Oscar Vilhena Vieira > Exemplo do Equador mostra custo da omissão na segurança Voltar
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A geração nem nem (nem estudam e nem trabalham) tornou-se a nova classe operária para a indústria do tráfico de drogas. Marx chamava esses desempregados de lumpen proletariado, um subproduto do capitalismo. Jovens sem qualificação e oportunidade de trabalho mas agora com acesso a Internet para ambicionar os bens e a luxúria da modernidade. Essa desigualdade e desemprego cria um espaço ocupado pela violencia, criminalidade, tráfico e impunidade, sem chance para apenas politicas de segurança.
Não é verdade. Essa geração nem nem é assim por opção: são preguiçosos mesmo. Quem tem vontade de trabalhar vai até vender água mineral nos semáforos ou vender sanduÃche natural nas praias. Já vi gente alugar bicicleta no Bike Itaú e ir fazer entrega de aplicativo de restaurantes.
Tem jeito. Mas custa caro prós libertários. Educação. Fazer a criança entender q se estudar poderá alcançar degraus de melhores Ãndices econômicos. Mas tem q aumentar os mais vergonhosos salários do mundo. Leva uma geração. Mas dá certo. Professor ganhando salário de fome. Como pode dar certo ?
Carl Schmitt disse algo que nos esquecemos: o Estado existe para dar segurança aos cidadãos. Sem ele, vale a autodefesa, aquilo que Hobbes chamava de guerra de todos contra todos = estado de natureza. Sem segurança, o Estado se deslegitima, abandonando os mais fracos na mãos dos mais fortes. E não há contradição entre segurança e direitos humanos, muito pelo contrário, ela é uma exigência em relação a estes. Onde o Estado falha, abre espaços para milÃcias e criminalidade organizada.
Aqui está quase igual. Mais de70 mil pessoas morreram no Brasil até outubro do ano passado por insegurança pública. E o oportunista preocupado com o Oriente Médio e Equador, esquecendo que o Brasil inteiro,vive ao deus-dará. A atribuição é do Estado? Sim, mas,relembro que o Brasil não planta coca e nem cannabis. Vigiar as fronteiras é atribuição do governo federal.
Os governadores bolsonaristas estão em vias de implementar em seus estados as milÃcias como forças de segurança pública. Rio de Janeiro, berço da famÃlia Bolsonaro, está na vanguarda. O crime organizado agradece esse espaço "institucional".
O Articulista tem razão, o sistema ruidso e danoso aplicado no "combate" as milicias e traficantes no Rio de Janeiro é exemplo gritante da infeiciência de medidas midiaticas violentas , sem base cientifica. O Estudo tem que ser profundo, com investigações sérias procurando encontrar as verdadeiras ramificações das causas ,com identificações de lideranças e suas capilaridades, destruição completa, sistemática desses vasos comunicantes.
Infelizmente, a guerra contra o tráfico está perdida. Lewandovsky não tem noção do que seja estratégia de combate ao crime organizado.
Então logo adiante você estará criticando o governo que foi incompetente no combate ao tráfico. Aà vou te lembrar do que escreveu hoje
Quando ouço falar que parte da policia do Rio de Janeiro se transformou em milÃcias, eu perco a esperança de uma eficácia na segurança pública brasileira. Por medo a população do andar de baixo, tende a ser conivente com trafico e outros crimes, afim de salvar sua pele, o que nem sempre consegue. Em vez de ficar do lado justo, muita gente prefere ficar do lado mais forte, que hoje é representado por gente do mal...
Muito bom. Aliás, os pontos trazidos no texto desmontam qualquer ilusão ou falsa propaganda sobre a suposta superioridade da medieval direita-raiz brasileira no combate à violência. Muito pelo contrário, já que a gestão bolsonaro já entregou um panorama muito pior do que o encontrado nas gestões anteriores: armamentismo e, na prática, uma cultura de leniência e frouxidão com as milÃcias cariocas, que destruÃram o RJ - e cujo modelo tem infelizmente se proliferado pelo paÃs. Herança maldita.
Eita, seu Oscar, Poi Zé, daqui de São Paulo, a gente nota a modernidade em que nos enfiamos: Tarcizão da Chacina já mostrou que se encontra na vanguarda da barbárie policial, e tem apetite encarcerativo. Pois a puliça não prendeu manifestantes usando, toscamente, o arju-mento do risco institucional? Esse tipo de Quadrúpede, confrontado com seu arrazoado, vai lhe oferecer um "Bean bag", a versão milicofrênica do cartucho de sal. Com direito a uns tabefes do gualda, depois de caÃdo.
Com governadores? Imagine o ministro tentando articular uma polÃtica integrada com Cláudio Castro e e TarcÃsio Freitas?
Como se os Outros Estados fossem um ParaÃso em Segurança Pública.
Enquanto houver um mercado ilegal de drogas no paÃs, qualquer medida de desencarceramento apenas fortalecerá os grupos criminosos. A contraparte necessária da polÃtica proibicionista é a aposta (perdida, furada) numa repressão cada vez maior. Ou se dá o grande passo (descriminalização total, com distribuição controlada e campanhas gigantescas de esclarecimento), ou só daremos um passo em falso. Desencarcera, a criminalidade aumenta, o Bolsonaro da vez ganha a eleição. É jogo da velha. Batata.
Aqui está quase igual. Mais de 70 mil pessoas morreram no Brasil até outubro do ano passado por insegurança pública. E o oportunista polÃtico preocupado com a Palestina e Equador, esquecendo que o Brasil inteiro,vive ao deus-dará. A atribuição é do Estado? Sim, mas,relembro que o Brasil não planta coca e nem cannabis. Vigiar as fronteiras é atribuição do governo federal. Foi eleito , com meu voto, para cuidar do Brasil e não pitacar lá fora.
Abra o olho, Lula!
Ao não combater, desde que começaram a se formar-se e se organizar, os milicianos estão hoje infiltrados em quase todos os setores da sociedade, inclusive na polÃtica.
O crime está organizado e as instituições desordenadas, desorganizadas, desprovidas de conexões, de rumo, de inteligência operacional, de avanços tecnológicos, de boa vontade, de humanidade e de mudança de mentalidade dos policiais.
Estes últimos, aliás, suicidam-se como nunca antes nessa Terra Plana onde Zeus nasceu. E de onde vazou, pra lugar mais civilizado.
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