"Os britânicos, por exemplo, davam mesadas generosas ao rei Husssein e a Ibn Saud, que as gastavam combatendo um ao outro." Uma chance para acertar de onde eles compravam as armas. O dinheiro britânico do mensalão árabe era dos contribuintes e iam para os fabricantes de armas. Ser humano nunca foi diferente.

Os turcos eram tão estrangeiros para os árabes quanto os europeus. A memória coletiva de um mundo árabe autônomo remete há uns mil anos, com os califados. Mas na época minorias religiosas viviam sob a dominação islâmica. Não vejo porque islâmicos na região da palestina não podem viver sob a hegemonia de seus primos abraâmicos.

Sugiro ao colunista e a quem se interessar entender melhor o conflito em questão, a leitura do livro “Dez mitos sobre Israel” de Illan Pappe, disponível gratuitamente no Kindle.

Quando pequeno todo descendente de árabe que conhecia o povo chamava de turco e posso lembrar com perfeição a resposta de meu pai a meu questionamento. Dizia ele que os primeiro a chegar no Brasil, em sua maioria nasceram no Império Turco, mormente Líbano ou Síria.

Sempre me pergunto para que tanta ganância? Isso, para animais, que dizem racionais. Se existir reencarnação, quero voltar mais anta ainda.

Muita sabedoria e humildade. Nós que lemos a coluna sabemos que vc entende perfeitamente e este ato de se dizer aprendendo é nobre.

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No mundo todo tá rolando essa onda de jornalistas e intelectuais com intervenções q evocam a longa duração (longue durée) na análise de conflitos do dia. Assim como no caso do historiador francês, parece haver intenção dissuasória: *olha, vai levar tempo, tá! Há muito q é assim e por muito tempo há de ser assim. Já viu o último filme do Di Caprio?

Uai, quem sabe? Acho até otimista, meu caro: esse povo explode tudo por lá, tornando as preocupações com emissões um diletantismo de freiras. Acrescente-se os Imperialismos russo e estadunidense, com a expressiva piora da matriz energética européia. Há enorme risco de uma generalização do conflito no Oriente Mérdio. Daqui a pouco, podemos cozinhar e/ou explodir todo o Mundo. Eu tinha a esperança de estar morto quando o peçoau desse conta de acabar com o planeta, mas acho que não vai dar tempo.

pra mim isso começa com uma guerra religiosa. 1ºo islã ataca o ocidente, toma a península ibérica e tenta passar os pirineus contidos por Carlos Magno. Anos após o Ocidente tenta a terra Santa. Mas como dissestes o Oriente Médio ficou sob o domínio dos Turcos até o fim da 1ªGuerra e eles estavam do lado alemão derrotado e perderam Síria, Líbano, Pá. lestina dentre outros territórios. Através de terrorismos explodiram o comando britânico na pá lestina que e logo o Estado de ex. rael foi fundado.

Em breve, com o abandono dos combustíveis fósseis, aquele areal voltará a ser o que sempre foi, um areal...! As tão disputada jazidas de petróleo, que deu azo ao retorno dos judeus àquela região, impulsionados pelo imperialismo britânico e depois pelo americano, que viam ali vantagem em se incrustarem visando dominar o ouro preto, logo deixarão de ter valor...! É aí talvez teremos nova diáspora judéia, provavelmente para as florestas do Brasil, que, trocando B por E, forma o anagrama Israel

Deve ter gasto umas horinhas pra ler o livro. Podia ter feito mais uns dois três parágrafos na sua articulação né. Chamam de articulista, deve ser articulação

O início de todos esses conflitos tem haver com os países colonizadores que desorganizaram sociedades milenares, e colocaram povos antagônicos juntos (Na maioria das vezes inimigos ) E o resultado não poderia ser outro ,guerra e suas consequências !

A Europa não demorou 1500 anos para se recuperar da Queda de Roma mesmo porque Roma sequer dominou toda a Europa. A Idade Média Europeia tinha outra lógica: ao lado da Cristandade Latina tínhamos vikings, eslavos, muçul manos, etc. Não é porque não havia Estados tão fortes como o Império Romano ou as monarquias nacionais que as pessoas deixaram de viver.

Ao contrário, é o talento excepcional do articulista para a concisão que nos permite a nós, que não temos tempo para ler o livro, termos uma idéia geral do quadro, inclusive com revelações novas, como a de diferentes áres do governo da Inglaterra apoiarem interesses conflitantes naquele teatro. Sobre a disputa entre Inglaterra e França na partilha dessa região pós queda do poder Otomano, recomendo "A line in the sand" por James Barr.

Tema complexo, enorme para caber num livro, imagine num artigo por isso muitas questões ficaram abertas. Impossível de se fazer sem pender p um lado

Poucas e curtas linhas de texto mais uma ilustração para escrever sobre um assunto histórico e complexo. Penso que o colunista está sem espaço para desenvolver melhor o tema.

Sim. Sabemos que a colonização praticada pelas potências europeias disseminou doenças sociais que seguem fazendo vítimas no presente. Então vamos tocar mais na ferida da colonização com conteúdos esclarecedores. A matéria carece de complementos. Mostra direções interessantes mas falta falar mais sobre o processo da colonização e suas consequências.

Se existe uma pessoa totalmente ignorante no assunto, sou eu. Primos brigando até a morte. Por causa de um Deus q não existe. Mas desculpem a minha pouca inteligência. Estou falando sério. Não entendo mesmo. Desculpem.

As promessas e divisões do oriente medio feita pelos grandes colonizadores Inglaterra e França comprovaram se desastrosas deixando graves problemas para populações locais.

Acredito ser importante que o Hélio esclareça se a conclusão - a espera de 1400 anos para que a região "se recupere" - é do Fromkin ou dele mesmo, até porque uma coisa não tem nada a ver com a outra... De qualquer forma, o que foi comentado mostra que o OM, assim como a África e várias outras partes do mundo, sofrem de situações herdadas dos países colonialistas, o que inclui a criação de Izrraeu. Aliás, este país desenvolve um colonialismo próprio, do tipo "essa terra é nossa: ou sai ou morre!"

Ao concluir a leitura, uma única coisa me veio à mente: quanto tempo o Brasil levará para se recuperar da bagunça colonial?