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  1. José Cardoso

    'O sociodispositivo eletrônico é uma matriz que incide esteticamente sobre o espaço-tempo físico, reconfigurando hábitos e formas de vida.' Todo esse parágrafo onde o autor tenta acoplar o conto de Wilde com o mundo das redes sociais é extraordinariamente confuso. Espaço-tempo físico é um termo da teoria geral da relatividade que trata da gravidade. A influência dos computadores sobre o campo gravitacional terrestre é totalmente desprezível. E o que é uma matriz que incide esteticamente??

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  2. Nilton Silva

    O paralelo da dependência ao mundo digital com a adolescência veio bem a calhar.

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  3. Marcos Benassi

    Sêo Muniz, sei lá porque é que o K, a "droga zumbi", virou notícia, em havendo tóchico baratim, disponível e entregue aos dedos com facilidade, que alucina e conforma comportamentos os mais bizarros. Exemplo? Nessa Ágora mesmo, há defensores do "absurdo do golpe" de 08janeiro; bobeou, eles tem cópias de mensagens Bozo-originadas em seus dispositivos - de todo modo, há perícias publicadas. Os milicos, padrão-ôro de cônfio-honestidade, já deduraram o Bozo. E sujeito o crê e a si próprio, democrata

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  4. jose antonio spadao marcatto

    Divino!

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  5. Bruno Sebastião Neto

    Simplesmente sublime !

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  6. Gustavo Adolfs

    Interessante notar que o enrijecimento da polarização se dá justamente quando a verdade está em crise, na era da pós-verdade. Fatos que confirmam o erro de uma ideia, ou uma pauta, rapidamente, nas redes, tornam-se objeto de especulações enviesadas e teorias conspiratórias. Os campos opostos da enrijecida divisão política brasileira não aceitam os fatos como eles acontecem, há sempre justificativas. Direta e Esquerda, pelos seus defensores, nunca erram, autojustificam-se.

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    1. Marcos Benassi

      Gustavo, talvez porque eu não fume nada mais forte do que cocaína ou não injete drogas mais potentes do que marofa, não percebo "a esquerda" fazendo isso: mantenho-me saudavelmente distante das redes. Chego, no máximo, ao Pervitin desta Ágora da folha, onde o que rola é uma derecha tosqueira e negacionista, felizmente em minoria evidente. (Aliás, desculpe-me o "Pervitin", coisa "do meu tempo". Não lembrei do nome de nenhum opiáceo da moda)

    2. Hernandez Piras

      Exatamente! A teoria não corresponde aos fatos, mude-se os fatos!

  7. maria camila machado almeida

    pois então, leitores, leitoras, meu medo é que meus educandos não tenham, dentro de alguns anos, a capacidade de "ler letrinhas pretas ( impressas ) paradinhas, quietinhas lá nas páginas" dos livros ou do que eu escrevo no quadro branco.

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    1. Guilherme Guimaraes

      Com a IA, infelizmente, esse cenário é bem provável.

  8. Enir Antonio Carradore

    Minha esperança é que esteja ocorrendo o inverso do que se passa no clássico de Oscar Wilde, ou seja, que as pessoas adeptas publicamente da monstruosidade moral calcificada tenham, secretamente, simpatia pelos valores sociais reinaugurados em janeiro deste ano no Brasil.

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    1. Marcos Benassi

      Gente otimista é uma bênção, né não? Eu acho.

  9. JOS LEANDRO

    Muniz Sodré, meu editor da Folha de São Paulo preferido. E pq ele é o meu colunista preferido? Também não sei direito. E como iria eu saber se nunca tomei um chopp com ele num boteco fulera ouvindo Orlando Dias, Nubia Lafayette ou Nora Ney! Acho que o elegi o jornalista da FSP pela cara dele. Pela fotografia dele. Ficou com jeito de ser gente boa!

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    1. Marcos Benassi

      Orra, Mano, houve nalguma matéria desta folha uma foto do sêo Muniz ereto, firme, com uma cara ótema, que tava uma beleza. Com oitentanos, melhor do que eu, que tou trinta atrás. Ah, num boteco fuleira, a trilha sonora não há de ser essa proposta, de jeito maneira: tenta ver se tem um boteco no Mis! Hahahah!

  10. Fabrício Schweitzer

    Eis a estética do simulacro. Se não chega a pirar, deprime.

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    1. Marcos Benassi

      Só deprime aqueles que a vêem de fora, meu caro. Quem tá ali no meio, tá eufórico, que a droga é forte.