Vai virar video war game.

Alguém disse: gastam milhares de dólares em sofisticar armamentos, mas não usam o mesmo dinheiro pra diminuir a fome no mundo. Os campos de refugiados estão aumentando e se espalhando pelo mundo; campos provisórios se tornam campos permamentes(Bauman). Armas altamente tecnológicas, fake news e outros da internet, agrotóxicos, poluição, tudo made in humanos, contribuem para abreviar a vida na Terra.

Há de chegar o tempo em que robôs sofisticados passarão a produzir robôs ainda mais complexos, num sistema absolutamente independente da intervenção humana. Talvez a humanidade seja somente uma ferramenta evolutiva para o desenvolvimento de inteligências ou mesmo formas de vida muito mais complexas e habilidosas do que ela mesma. Pelo que o cenário mundial atual indica, pessoas sao muito mais descartáveis do que as máquinas produzidas por elas.

Tudo surgiu na Alemanha Nazista com o desenvolvimento de bombas voadoras V1 e V2 fabricadas pela Luftwaffe, bombas que tinham grande poder de destruição, boa autonomia de voo e foi a vovó dos atuais mísseis intercontinentais de cruzeiro.

Sociedade doente. Permite-se a fome e a desigualdade, frente ao desenvolvimento de armas para a usurpação de territórios. Não mudamos nossa essência com todo o progresso da ciência. Há cura para a humanidade?

Skynet chegando. É isso.

Excelente artigo. Finalmente algo útil na Folha

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Ainda não sei se essa "guerra moderna" vai matar mais, ou menos que a fome. O que sei é que a fome continua firme e poderosa, sem que dirigentes destinem ao seu fim os bilhões que destinam aos armamentos.

Agora quando ocorrerem massacres de civis, vão colocar a culpa no algoritmo da IA e ninguém sera condenado.

Mal os robôs avançaram em tecnologia e as leis de Isaac Asimov foram abandonadas, em nome do senhor da guerra.

Tudo o que o ser humano produziu só serve prá ele próprio. Nada, absolutamente nada no planeta se beneficiou com a "racionalidade" humana. Se nós desaparecessemos hoje, nosso legado seria apenas destruicao. O planeta se recomporia aos poucos e ninguém se daria conta de que existimos.

Quando lutávamos, estupidamente (toda guerra é estúpida, mas compreende-se, já que a raça humana prima por ser estúpida sempre que pode), com espadas, ao menos havia a honradez do combate corpo a corpo. Agora matamos à distância, e quanto mais pobre e desarmado for o inimigo, melhor. Somos desprezíveis. Não passaremos do século XXII, uma vez que a sábia natureza sempre dá um jeito no desequilíbrio exagerado...

Mesmo que muitos não concordam, mas tá aí a Lei de Darwin, o mais forte (inteligência aí é força) sobrevive. Não é o fim mas a seleção natural se impondo

Só sobreviveremos sem guerra. Ou seja, não sobreviveremos.

A minha conclusão leva a uma grande expectativa, porém o medo caminha de mãos dadas com esse sentimento. Por um lado, acompanhar esse momento de inflexão na história da humanidade é extremamente excitante, mas caminhar com tantas possibilidades ruins como as que a AWS carrega consigo, deixa a luz de alerta acessa mais do que nunca antes. O avanço atual das tecnologias, com IA e tudo mais, torna cada vez mais indispensável a necessidade de regulamentação dessas frentes. Excelente leitura!

Não vejo contradição entre a promessa da China de não invasão a Taiwan e a declaração de que o futuro será a reunificação desse território. A aposta, portanto, é que isso seja um caminho natural, resolvido dentro da diplomacia política (o que não exclui pressões, mais ou menos legítimas, do lado mais forte). Porém, o interesse americano é de retardar a escalada chinesa, e sua própria decadência. Pra isso, usarão o que sabem fazer melhor: Guerra. De preferência não sendo ator direto no front.

Triste humanidade que caminha para o auto aniquilamento, ao invés de investir no arrefecimento do aquecimento global, amenizando o efeito das mudanças climáticas no planeta, produzimos mais calor e poluição na atmosfera terrestre explodindo artefatos que matam gentes, de crianças a mulheres e idosos, as guerras só servem para antecipar o fim da espécie humana através do sofrimento do povo; pois que ao final e ao cabo, restarão apenas pedras sobre o solo do antigo planeta azul.

Isso é muito Black Mirror...Talvez o começo do fim; a pá de cal sobreposta à tragédia que se abate sobre o planeta: mudanças climáticas, erosão da biodiversidade, fake news, agravamento da pobreza, etc. Futuro distópico.

Enquanto as pessoas não entenderem que nas guerras não existem bandidos e mocinhos (são todos bandidos), enquanto os povos do planeta não entenderem que é fundamental aprimorar as decisões das Nações Unidas, enquanto não entendermos de que as guerras têm múltiplos propósitos (inclusive eleitorais de outro país), ficaremos a ler artigos como este, no qual o autor (coitado) exprime toda a sua sapiência armanentista. Toda a guerra deveria ser rechaçada de plano pela Humanidade.

armas inspiradas no xerife ricochete, que atira e a bala tira de dentro dela uma marreta e acerta a cabeça do bandido.

A Rússia se dá bem porque não é atacada. Trata-se de uma invasão e a Ucrânia se defende em seu território apenas. Os russos mal tem população para ocupar o próprio território, que dirá o dos outros. Assim, será aquela ocupação que consumirá forças e recursos russa sem parar, marcada eternamente por atos "terroristas" contra o invasor. Será um peso permanente, como sentiram os Estados Unidos e a própria Rússia no Afeganistão. Disso surgirão novos grupos terroristas, como o do Bin Laden.

Quem será o nosso John Connor?

SKY@NET dando seus primeiros passos.

Isso é um absurdo. A comunidade internacional deveria se insurgir com ainda mais veemência contra essa hipótese do que feito com as armas atômicas. As Três Leis da Robótica de Asimov deveriam ser impostas, sob pena de esses robôs atacarem indiscriminadamente.

O ser humano não para de gerar maneiras de se auto-aniquilar. Como seria melhor se colocasse sua inteligência a serviço de buscar a paz.

É... parece que a Paz precisará virar uma mercadoria valiosíssima ao ponto de ser mais cobiçaba que a guerra.