Não há traição na arte eis que livre. Somente num caso existe a tal traição, no caso do sertanejo. Um sertanejo cadim mais raiz evita essa coisa chatíssima que tem hoje, principalmente o tal sertanejo unversitário.

Dar bola para esta gente é uma bobagem, falta assunto , mas já que estamos falando de gente boba e para ser educado e não chamar de boçais, desculpe não resisti, vale lembrar do Flávio Cavalcante quebrando um disco do Adoniran Barbosa

Orra, Mano Castro, essas acusações são um bagúio tão dispensável, são não? Como se o músico desse conta de ficar igualzim ao que sempre foi, por conta de nosso desejo de ouvi-lo daquele jeito. O Miles elétrico é um T, empolgante pacarái - exemplo prototípico: basta ouvir o "Jack Johnson", Jesus da Goiabeira, é um murro no estômago. Dá pra dizer tranquilamente "gosto mais dessa fase", mas exigir que artista pare no tempo? É muito egocentrismo de fã, né não? Ah, sai fora.

Jimi Hendrix também foi acusado de traição por formar uma banda com músicos brancos, o Jimi Hendrix Experience.

Toca Raul!

morava eu ao lado do bar opinião em porto alegre qd nele o Bob dylan se apresentou. não fui! agora, talvez nunca mais eu veja o bob dylan.

Quem tem raiz são as plantas as arvores, que não saem do lugar. Nós temos mais é que variar sempre q puder. Prefiro. Vc tbm poderia ter citado aquele lance dos 60, da marcha contra as guitarras.

Ruy e um repertório cultural brilhante. Saravá!

Natural, isso... Pablo Picasso dizia: "Copiar os outros é normal; copiar a si próprio é terrível!". Há artistas como Salvador Dalí que encontraram um filão e viveram disso a vida toda, sempre se auto-repetindo. Mudando para a música daqui, Roberto Carlos é outro que se repete há décadas. Consegue ser chato por décadas a fio...

Muito bom! Hoje em dia, eles seriam cancelados nas redes sociais, pelo que ouço dizer.

Catulo da Paixão Cearense, um "batedor de carteiras" que aproveitava melodias pré-existentes, colocava letras e não dava crédito aos parceiros... João Pernambuco, autor da melodia de "Luar do Sertão", morreu amargurado por ser sempre esquecido quando se falava desse clássico da música brasileira.

O mainstream sempre quer rotular o trabalho artístico, então a pessoa só pode pertencer a um nicho específico, quem mistura, confunde. À propósito, e sem ter nada a ver, nunca tinha reparado que Mania de Você é um bolero, por sinal primoroso. Saudações rubro-negras Mestre Ruy!

O mainstream sempre quer rotular o trabalho artístico, então a pessoa só pode pertencer a um nicho específico, quem mistura, confunde. À propósito, e sem ter nada a ver, nunca tinha reparado que Mania de Você é um bolero, por sinal primoroso. Saudações rubro-negras Mestre Ruy!

Talentosos e deliciosos traidores... também tive uma namorada assim.... rsrs

Interessante partir de uma reflexão sobre a prática musical , contudo convém não levar em conta uma metodologia à priori. Os estilos musicais não são imutáveis; o rock de hoje e o rock do passado divergem. A adoção da guitarra elétrica trouxe uma evolução, não uma traição. Uma epistemologia social da música é bem-vinda.

E Piazzolla "traicionou" o tango...

Vistas com a ótica de hoje as referidas traições foram uma festa para os ouvidos. Viva a boa traição!