Marcos de Vasconcellos > O cinismo corporativo e o caso da Boeing Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Não seria o caso de substituir logo as aeronaves 737 Max, enterrando de vez o projeto, antes que mais pessoas sejam enterradas por conta da teimosia corporativa?
Bem, xará, otimismo é, comprovadamente, bom para o fÃgado e a mente do sujeito otimista, então tá ótemo. Mas não muda o mundo, senão quando um ou outro bilhão de pessoas resolve sê-lo simultaneamente, por motivo obscuro - milagre, provavelmente. A Boeing, ou reconhece e age rápido, ou ninguém mais compra seus produtos - o Max foi um negócio horrÃvel e vergonhoso, último fruto de uma devastação de décadas na cultura corporativa. Braskem, Vale, Enel, Light etc mandam-nos Soda-Fe diariamente.
Accountability se come com colher ou com a boca?
CarÃssimo Paulo, Xábio Sinês Confúsio tem a lesposta: "Exa coija é que nem Cloloquina, né? Funchiona com rimites, e é plincipalmente plesclita plá enfiar no Labo!" O vetusto chinês pediu-me que fizesse sua resposta mais palatável, mas achei por bem ser tão direto quanto o Sábio. Hahahahah!
Aquilo foi filmado! Não faz sentido elogiar a empresa se não havia possibilidade de terceirização da culpa. Se no seu livro de cabeceira o mercado estimula o comportamento ético das empresas (*o valor da marca estaria na sua reputação* não é lindo? *O juÃzo do consumidor faz a profilaxia do mercado!*), continue caçando unicórnios pra não estragar a beleza da fábula.
"Calo leitol da fôlia: se é capaz de enfial dedo no'zólio axin, plá que pelgunta achima? Glato, Confúsio."
Se o incidente não tivesse ocorrido nos EUA ou outro paÃs desenvolvido, será que tb teriam assumido a culpa? Fica a dúvida.
Dizer que haverá transparência não é o mesmo que ter transparência.
Assumiram porque ninguém morreu. É o complemento do cinismo, assume a falha pequena e desconversa das grandes.
Foi uma falha imensa, prezado Cleber, a segunda de proporções galácticas, num mercado em que elas não são aceitas. Vai perder bilhões por conta disso. E a Airbus, ganhar.
Boeing é subsidiada pelo erário público estadunidense, via carÃssimos projetos militares.
Qual o erro que ela assumiu? O erro de projeto ou o erro de negar as evidências? O autor é muito generoso com as companhias atrabiliárias
Se não assumissem a culpa, iam culpar quem ? Gnomos ? Duendes ? Gremlins ?
Pô, Paulo, fôra aqui, a gente podia culpar o Bozo! Hahahahah! Ah, o Jjjeegues também era uma boa.
A Boeing assumiu a culpa porque ocorreu em um vôo nos EUA e sem vÃtimas. Quando morria gente na Ãfrica e na Ãsia, era "culpa dos subhumanos que não sabem pilotar um avião refinado do glorioso Estados Unidos" sic.
Dessa vez a falha parece ter sido grosseira demais. Parafusos soltos??
Na cabeça dos inzecuitivo da companhia, certamente.
O filme "Queda livre: a tragédia do caso Boeing" não trata esse assunto de forma tão condescendente quanto sugere este artigo. Não foi usada a expressão "felizmente não houve mortes" com desculpa esfarrapada dos dirigentes. O documentário mostra que foram catastrofes com centenas de mortes e o documentário sugere que a Boeing passou a priorizar o lucro em detrimento da segurança. A cultura de segurança era uma das marcas da empresa que foi abandonada por novos acionistas.
Agradeço pela menção estendida à questão da cultura da empresa: esse aspecto da Boeing, outrora motivo de orgulho, foi devastada pela ganância de seus "novos" controladores, anos atrás.
A Boeing assumiu o erro por que não houve mortos. Se houvesse, não iam querer ser réus confessos num caso em que perderiam muito dinheiro.
Boeing a estatal norte-americana, controlada pelos milicos, nas vestes de empresa privada, onde o presidente dos EUA é o grande "vendedor". Assumiram o erro porque foi nos EUA, esse é o motivo.
O Sr Vasconcelos esta comparando as acoes continuadas de algumas empresas com uma declaração bonita do CEO da Boeing, feita no dia seguite ao fato. Isso é desonesto.
A culpa é sempre das empresas e não do consumidor. Passar o pano não pode.
Não é por ai. A Boieng é reincidente e o produto dela foi improviso. Não há espaço mais para outra atitude que não seja essa.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcos de Vasconcellos > O cinismo corporativo e o caso da Boeing Voltar
Comente este texto