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  1. Berenice Gaspar de Gouveia

    O problema não é o Congresso, mas esses representantes egressos de uma eleição sequestrada por uma pauta moral, entronizando parlamentares sem compromisso político, meramente de interesses. A esperança é corrigir em futura legislatura

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  2. José Ricardo Braga

    Para se acabar com a monarquia não basta retirar o rei. O rei está lá porque deu títulos a condes, duques, barões, etc, que dominam áreas de seu reinado. Esta parte da superação da monarquia no Brasil foi a que menos avançou. Os personagens no Congresso não são 'representantes', fingem isso mas estão lá pelo domínio que têm sobre a população de sua região. O Presidente da Câmara é exemplo cristalino desta côrte que ainda vigora no Congresso.

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  3. ROBERTO CEZAR BIANCHINI

    "Congresso é bode expiatório para a corrupção, imobilismo, irresponsabilidade fiscal etc." Corrupção está no DNA do Brasil, não é só o congresso, mas imobilismo, irresponsabilidade fiscal e todos os "etc.", congresso não é bode, é ator principal da série.

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  4. Eduardo Freitas

    Os ladrões do PT preocupados com responsabilidade fiscal? Jamais.

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  5. Denise Soares

    Falácia! No sistema de governo nacional, vigora o patrimonialismo, e as coalizões são necessárias para os presidentes conseguirem executar seus projetos e isso só se dá na base do afago ao Centrão. Para que mensalão se o Jair pôde usar o orçamento secreto para o clientelismo congressual? Nem mesmo o PT seria ingênuo de acabar com esse orçamento, pois é um dos meios institucionalizados para cooptação do legislativo. No Brasil, cientistas políticos criaram a falácia do presidencialismo imperial.

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  6. Marcos Benassi

    Ôôô, meu caro, quanta delicadeza: "bode expiatório para a corrupção, imobilismo, irresponsabilidade fiscal"? O congresso é *agente* de tais mazelas, assim como exerceu franca agência (bancária) na corrupção petista d'antanho. Quanto ao poder do Lira, este transcende ao cargo, embora as atribuições sejam idênticas: no contexto corrente, seu poder *pessoal* decorre da capacidade de manobra de um conjunto legislabóstico umbilical e peculiarmente anti-republicano, de poderes auto-ampliados.

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    1. paulo werner

      Benassi!!! Notei q vc anda com fusio tbm. Aparece sempre na alta madrugada do relógio brasiliense. Eu estou com três fusios (até terça). Diria q vc anda com fuso mais adiantado. Uns 4.

  7. JOS LEANDRO

    pq a figura de um presidente do brasil se já existem os governadores dos respectivos estados?

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    1. Ricardo Arantes Martins

      a figura presidencial é primitiva e relembra a do Rei. toda nação que atingiu Bem Estar Social (europa ocidental) tem "Democracia Consolidada" e Parlamentarismo. Passaram séculos dominando o mundo mas o povo vivia mal. agora que sairam do centro de decisões do planeta entenderam chegaram a essa evolução social. de que adianta os EUA terem tanta grana se grande parte do povo vive mal, educação, sem saúde gratuita e segurança pífia. temos de parar de nos mirar nos EUA e apostar no que deu certo.

    2. Joaquim Rocha

      Se sao tantos estados, logicamente precisam de um orgao superior para gerencia-los. É assim em todo o mundo.

  8. André Silva de Oliveira

    O colunista chama a atenção para o fato de que o governo decidiu peitar o Pacheco porque, mesmo perdendo, tem ganhos olíticos É a teoria dos jogos: enviar é a estratégia dominante. Outro ponto foi a, digamos, fluidez malandra do Renan que mudou radicalmente de posição no passado. Coluna lúcida com alto poder explicativo, excelente para leitores mais atentos e para gente que detém poder em... Brasília!

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    1. José Ricardo Braga

      Se o governo fez isso, foi uma boa jogada política, né Andre? Agora, o que você achou do título da coluna? Tem alguma coisa a ver com o texto? O cenário que Mercus Melo mostrou é exatamente o contrário do que diz o título...

  9. rodrigo aguiar

    O cara estaria melhor fazendo fofoca de bbb do que comentando sobre algo sério. A coluna é uma piada.

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    1. André Silva de Oliveira

      A coluna é ótima, explica que o governo resolveu peitar o Pacheco porque, mesmo perdendo, tem algum ganho político. Pena que você não entendeu, Aguiar.

  10. Alberto A Neto

    Há três alternativas que o Bruxo da Aldeia Campista apresentaria à defesa das desonerações: 1)"A imparcialidade só merece a nossa gargalhada". 2)"Ás vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos". 3)"Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar". Nelson Rodrigues também diria que todas são verdadeiras.

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  11. José Ricardo Braga

    Falando em 'título', o título da coluna contradiz seu conteúdo...

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Pois é, o importante é pintar Lula como a origem de tudo que está errado. A coerência do que se diz vale pouco.

    2. Marcos Benassi

      Boa observação, não tinha reparado. É, tantas vezes, o pobrema da retórica.

  12. José Cardoso

    Até um ano atrás essa desoneração era um consenso na imprensa e TV. Só se via locutores afirmando de sua necessidade para a manutenção de empregos. Só recentemente, apareceram analistas (Samuel, Marcos Mendes entre outros) questionando sua eficácia. Isso ainda não sensibilizou o congresso, que parece imobilizado no consenso anterior.

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  13. Fernando Alves

    O lixão defende medidas danosas para o país por pura questão política. Nenhum deles acha ruim o Lira estragando a economia por interesses próprios, desde que cause desconforto político para Lula. Aliás, nenhum deles achou ruim quando o Bozo destruiu o orçamento do ano seguinte tentando comprar a eleição.

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  14. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    A desoneração está umbilicalmente ligada as aposentadorias q deverão ser pagas daqui a trinta anos. Se liga

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  15. Alberto Melis Bianconi

    O antipetismo do colunista vai ao ponto de afirmar que o compromisso fiscal do governo é apenas uma disputa de aparências com os comandos do Congresso. Torce pelo pior. Oras, a reoneração é imperativa, a desoneração no passado foi um erro do PT, que não implicou a manutenção do emprego pelas empresas beneficiadas, e que agora fazem lobby no Congresso para manter as benesses que receberam. O Congresso precisa começar a compartilhar a responsabilidade pelo equilíbrio fiscal.

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Não tem nada disso de teoria dos jogos André. Lula e Haddad estão de fato brigando pelo equilíbrio fiscal, sabem que sem isso não há chance de o atual governo ser bem sucedido. Mas isso incomoda o colunista porque, ao perseguir o equilíbrio fiscal, Lula destrói a imagem de irresponsável que ele quer fixar no governo. Esse colunista é artigo na Folha, e o antipetismo é uma de suas principais motivações.

    2. Marcos Benassi

      Dedo no'zóio!

    3. José Bueno

      Obrigado. Alberto pela precisão e vcareza da análise!

    4. André Silva de Oliveira

      Não há antipetismo, o colunista chama a atenção para o fato de que o governo resolveu enfrentar o Pacheco porque, mesmo perdendo, obtém algum ganho político. Se trata da aplicação da teoria dos jogos, ou seja, enviar é a estratégia dominante.

  16. Ricardo Arantes Martins

    Perfeita a análise. Numa democracia moderna ninguém é eleito tirano por 4anos. O poder é tripartite e em última análise o Congresso é Soberano, não mais o Rei ou Presidente. Cabe ao Presidente pois fazer maioria, dialogar projetos e deixar as claras quais partidos e projetos. Quem colocou em qual empresa, ministério e quais as metas. No Brasil nunca houve essa clareza, nunca houve o cumprimento desse dever do Presidente para com o povo. Temos o direito de saber.

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    1. Ricardo Arantes Martins

      oi anete. não falei de Lula, mas antes de como funciona as coisas no Brasil

    2. Anete Araujo Guedes

      Lula é um democrata. Nunca cogitou em dar golpes. Nem promoveu quebradeira na sede dos três poderes. Nem tentou ganhar eleições por intermédio de trapaças. Já governou o país, está no seu terceiro mandato.

    3. Anete Araujo Guedes

      No Brasil o regime de governo é presidencialista. O congresso ganhou essa força no governo Temer, em agradecimento ao apoio. O inelegível dobrou a aposta, entregou o orçamento secreto e a presidência a Lira, para não ser afastado. Os congressistas querem o bônus, mas não o ônus. Impedem Lula de cumprir seu programa de governo. Se não houver avanços, a culpa será do presidente.

    4. Rodrigo Cabral

      Perfeito comentário

  17. MATILVANI MOREIRA

    O que explica esta medida audaciosa? Uma hipótese é que se trata de uma estratégia de sinalização de seu comprometimento com a responsabilidade fiscal. Esse Lulad é demais! É o cara! Passa o pano, passa! Só esqueceu de fazer o L!

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    1. Alberto Melis Bianconi

      Não existe sinalização de nada, é diretamente o compromisso com a responsabilidade fiscal. O colunista está inventando intenções espúrias, para bater no governo: o governo sinaliza, porque não quer de fato. É o colunista torcendo pelo pior, e se não percebi errado sua intenção sr. Moreira, o sr. deveria estar concordando com o colunista.