Essa pauta colocou dois economistas neoclássicos do mercado apoiando pela primeira vez o governo, Cecília e Samuel Pessoa. Talvez eles tenham retornado aos estudos e estejam se aprimorando, ou seus financiadores não estejam entre os beneficiados. Saberemos.

A imprensa faz uma verdadeira histeria para que o governo controle os gastos e ao mesmo tempo faz lobby para grandes empresas não percam seus descontos (se não fossem pessoas jurídicas, seriam chamados de "mamatas"). Ou seja, se cortar benefícios sociais, não tem problema. Se transferir a conta para os ricos, "vira caos".

Esse é um exemplo de como interesses particulares conseguem grandes maiorias no congresso. A ponto de derrubar um veto presidencial! Outro exemplo é a zona franca de Manaus. Os representantes da região, mesmo minoritários, conseguem convencer os colegas a prejudicar seus próprios estados, ao manter os privilégios da região.

Excelente texto, Cecília é uma das melhores. A questão hoje é mais política do que técnica, os tubarões não largam a teta, mesmo que prejudiquem o país como um todo, seus prepostos no legislativo fazem o trabalho, sujo para ter grana na eleição.

A colunista tem toda a razão. Essa narrativa de que desonerar a folha de pagamento estimula a criação de empregos é falaciosa: empresário contrata quando precisa de mão de obra, e não quando o governo quer baixar a taxa de desemprego.

Falta de planejamento

Cecília Machado, concordo. O risco do incentivo emergencial e a amostra grátis é se tornar efetivo. Junta-se o lobby e agentes políticos e vão renovando as benesses. Afinal, ninguém quer ficar com ônus negativo perante suas bases eleitorais. Mesmo sabendo da baixa eficácia. Governo acerta com a MP, reequilibrar orçamento será o mais importante.

Não acredito! Uma colunista que finalmente debate o mérito da questão e não solta fogos para "a derrota do governo imposta pelo São Lira?". A única coisa que tinha lido na FSP sobre o assunto foram colunistas "da direita responsável e pragmática" enaltecendo o poder do congresso.

Na verdade a única coisa que justifica o congresso querer renovar o programa é de fato o Lobby. Casos como esse deviam trazer a tona discussão sobre regulamentação do Lobby no país. Ele existe é mais fácil regulamentar.

Perfeita sua análise ,totalmente ineficaz ,mais o que acontece que tem setores que não querem larga o osso, acham que ainda tem carne ?

Ninguém quer pagar imposto mas querem serviços de qualidade.