Colunista inverteu a lógica do conceito. Não é só o ambiente que afeta a pobreza (neste caso a questão é meramente estatística, de faro). Mas o racismo ambiental mostra que a pobreza afeta estruturalmente o ambiente. No Brasil, essa causa e efeito tem relação direta com o abandono das pessoas negras e indígenas, desde a colonização e mesmo no processo de abolição. Então é sim um reflexo marcante nas sociedade racistas e desiguais pelo mundo.

Tudo culpa do Lula, pra agradar a militância ele fica colocando essas fábricas de memes para serem Ministros de Estado e depois a gente quê aguenta!!! Essa ministra é a mesma ministra que trouxe uma assessora pra SP para ofender a população "pauliste"? Puro desperdício de dinheiro público!!!!

Depois do racismo astronômico do buraco negro, mais essa. Também sou de esquerda, estou mais para Sakamoto do que para Joel, mas este texto é pertinente. As enchentes do RJ são fruto da combinação de chuvas intensas com a ocupação irracional do solo. O negro que mora em Ipanema será menos afetado que o branco que mora em Caxias. A esquerda precisa aprofundar a discussão dos problemas que afligem o Brasil porque o racismo é um dos maiores, mas não é o único problema que assola este país.

Lição de branquitude sem noção no texto e nos comentários. O racismo está na base de todas as tragédias que evidenciam as desigualdades crônicas de nosso país. Todas. É tão difícil de entender isso meus brancos?

O conceito de racismo ambiental tem sido usado há muitos anos, quando cai nessa vala comum dos sem conhecimento vira isso que estamos vendo, gente criticando sem saber o que é. Típico de gente ignorante. Vão ler e depois venham debater, isso vale para esse colonista que nada sabe do tema.

Muito bom o texto! Sou de esquerda e posso dizer: uma parte considerável da esquerda é ridícula. Algumas pessoas relevantes da esquerda têm um discurso com um nível de simplicidade (pra não dizer burrice) que chega a ser vergonhoso. Tudo se resume a racismo! E assim se invisibilizam milhares de pessoas pobres e brancas, mas que têm quase os mesmos problemas que pessoas pobres e negras.

O racismo ambiental é um conceito reconhecido em todo o mundo, e mostra que muitos problemas ambientais no mundo, especialmente subdesenvolvido, se originam de populações largadas à margem da cidadania, e não o contrário. O problema ambiental não é preexistente. A causa e efeito, portanto, é o contrário do que defende o articulista. Ademais, a ministra não ignorou a causa física do problema. Apenas apontou (também) o viés social-racial, que é afeto à sua pasta. Esse deve mesmo ser o foco dela.

Leitura obrigatória para todos os “comentaristas” e, também, para a ministra: The Identity Trap, A Story of Ideas and Power in Our Times, by Yasha Mounk.

Os brancos racistas sairam de suas tocas para se doer com a fala da ministra. Queria que fosse obrigado colocar a foto na área de comentários para vermos a cor da pele de todos que apareceram aqui para elogiar o texto. O autor nem precisa falar, pois se não fosse filho do pai que tem, não teria destaque ou relevância.

Como mais negros morreram de covid, temos o racismo viral. Na logica ilogica da ministra

A ministra só defende o seu. Quer conquistar poder. Quer continuar subdividindo a sociedade, como eh o objetivo da pauta identitária. Trabalhar para resolver ninguém quer.

As mais de 40 pessoas que faleceram no RS sofreram qual tipo de racismo por parte das chuvas? Pq lógico, foi ela quem fez o que fez. Daqui a pouco os tornados e furacões são seletivos e acertam só determinada etinia. Como diz o autor, solução de problema e a constatação que não é simples fazer não gera likes. Vamos chamar tudo de racismo e assim o real problema fica pra próxima gestão... Não é a invasão de área de preservação, declive irregular e tantos outros motivos que causam tragédias...

Pois é, virou cacoete. Tem o racismo espacial. Mais brancos foram ao espaço que negros. E que tal o racismo musical? A música negra tem mais influência no Brasil. E assim por diante.

Joel, na sua ânsia de combater a esquerda, escreve um texto pueril (i.e. infantil). So mesmo sendo desonesto, ou muito ingênuo, para supor que a ministra teria dito que a causa da enchente é o racismo. Na verdade, Joel so tem emprego na Folha porque tem um publico faminto por artigos desse tipo. O que a ministra disse é que a pobreza tem ligação com o racismo, sobretudo, o racismo estrutural, e que por isso a maioria das vitimas das enchentes nas favelas são negros. é simples e evidente.

O texto é tão superficial que me fez suspeitar de preguiça ou desonestidade por parte do autor. Ademais, a análise é tão tacanha que promove um engajamento oposto ao pretendido pelo mesmo; assim, estou, agora, convicto do quão adequada foi a explanação da ministra.

Aprendi mais sobre racismo ambiental com a explanação didática do conceito pela ministra Anielle Franco do que neste texto do Joel. Considero que não enxergar o racismo ambiental é o mesmo que acreditar que os palestinos são favoráveis à ação militar israelense contra a Faixa de Gaza.

A ministra deu uma boa contribuição para melhorar o país: sua fala sobre "racismo ambiental" gerou muitos memes engraçados.

Caramba! Finalmente um colunista razoável nesse mar de identitários malas que criaram o bolsonarismo e ainda não aprenderam com seus erros. Não, não existe racismo climático, óbvio. Estão vulgarizando o racismo e perdendo apoio no individuo médio com isso. Vide a votação nada desprezível do desprezível “Minto” entre milhões… E a esquerda não sabe fazer o mea culpa dela na criação desse monstro

A pobreza contém pretos e brancos. Racismo como, se o ser humano é uma raça só? A cor da pele não muda a raça do indivíduo humano. É humano e ponto final. Mais ainda, alguém diria com muita propriedade: somos todos filhos de Deus!

O racismo se projeta de diversas formas ,uma delas é o esquecimento proposital (Não esquecendo que a maioria da população é negra ) Racismo sim !!!

O racismo se projeta de diversas formas ,uma delas é o esquecimento proposital (Não esquecendo que a maioria da população é negra ) Racismo sim !!!

Obrigado pelo seu texto, me fez pensar bastante. Remeteu me a um passado que há muitos anos não visitava. Me trouxe muita tristeza por reações que eu tive e por ignorância própria. Percebi que as coisas se confundem, renda versus cor, deficiência, idade, sexo seja lá o que for. Não cabe a resposta exata, não é dicotômico, mas analógico. As interações são mais complexas, com ênfase, sem dúvida, à renda.

É notório que o articulista não entendeu o conceito ou melhor talvez fingiu não entender. E seus argumentos acabaram por servir de munição aos brancos que acreditam que qualquer discussão sobre racismo é puro mi mi mi. Enfim, vai ser usado como referência para essa turma. Triste fim!

Acho que a Ministra errou ao colocar um termo acadêmico numa fala política (de governo) sem explicar, sem contextualizar, e assim sem deixar claro qual seria o papel do seu ministério no problema.Mas Joel também está errado, ele não cita o estado da arte do termo "racismo ambiental", não cita nenhuma obra, não aborda em que contexto esse termo surge e a que ele serve e já conclui que ele não serve para nada. E ainda, vai de senso comum para dizer "as universidades precisam provar seu valor".

Colega uspiniano precisa estudar gramática, pois a colocação "fruto também dos efeitos do racismo ambiental e climático" da ministra tem o advérbio inclusivo "também"; e efeitos diversos no plural incluindo o climático. O resto é falta de cultura e preconceito aos mais pobres; ah e racismo à ministra.

Colega uspiniano precisa estudar gramática, pois a colocação "fruto também dos efeitos do racismo ambiental e climático" da ministra tem o advérbio inclusivo "também"; e efeitos diversos no plural incluindo o climático. O resto é falta de cultura e preconceito aos mais pobres; ah e racismo à ministra.

Foste ao ponto: discutir saneamento básico nas redes sociais não gera engajamento nem angaria curtidas.

Joel, admito que a maioria das suas colunas não me agradam. Os motivos são diversos. Pelo contrário, neste caso, você conseguiu encapsular o famoso bordão qualquer aluno de estatística I sabe (correlação não implica causalidade) e também a maior ponto de interrogação que me assombra quando leio publicações como a da ministra Franco (e ai? So what? Se é racismo ambiental, o que isso muda?) em um texto claro e conciso. Parabéns.

Para isso temos uma solução, vamos prender as enchestes por racismo então. Será que tem vaga na cadeia? Esta sra. é ridícula.

Estas pessoas estão atrás de 15 minutos de fama,como dizia Andy Warhol. Logo teremos o racismo gourmet,racismo orgânico,racismo fitness.

Artigo maravilhoso!

Por que nenhum político de esquerda ainda não buscou ativamente uma política pública para criação de uma robusta classe média negra, tal qual nos EUA?

Texto brilhante. O racismo é coisa séria. Mas atribuir ao racismo todas as nossas malezas.apenas criamos obstáculos para a solução só problema. O exemplo do colunista é muito didático.

É piada relacionar "racismo estrutural" e sua supressão com o fim do capitalismo, os defensores do "racismo estrutural" buscam inserção privilegiada no capitalismo, não está na perspectiva identitária a supressão sistêmica, se assim fosse não receberiam apoio da Rede Globo, Folha ou Fundação Ford. A inspiração identitária deve ser buscada nos intelectuais pós modernos, só assim é possível a ginástica de colocar estrutura na super estrutura!

Vai ganhar da direita como. Parece piada. Essa gente acha que vai resolver os problemas aumentando o vocabulário.