Edison de Oliveira. Eu não devia te dar atenção. Mas vou ceder e te mostrar algumas coisas. Saiba que esse carro está usando lítio, cobalto, níquel, cobre, manganês, alumínio e grafite. E os custos dos processos de mineração são altíssimos e predatórios. Não digo mais nada. Acredite se quiser.

A complexa questão dos carros elétricos. De onde vira a energia? Já convivemos com apagões iminentes, imagina mais energia pra carregar carro. A questão da extração dos metais Lítio e Cobalto que requerem água em abundância, além de sua extração poluir e intoxicar. O desemprego dos funcionários das montadoras de carro a combustão, de venda de peças inclusive. Provavelmente se entrarmos nessa, o faremos tupiniquinhamente, pensa o desastre!

Será mesmo que o agronegócio sabe se transformar? Com tantos empresários rurais ignorantes, sem formação adequada, sem visão global de economia (a grande maioria nunca visitou outros países, como China), atrelado a ideologia extremista-direita, será mesmo que o agronegócio sabe se transformar? Pode ser a curtíssimo prazo, surfando na onda atual. Curtissimo prazo, viu?

Mas o povo do PT ainda chama motorista de chofer e volante de guidon! Nada a estranhar!

Cada vez menos gente vai querer ter um carro na garagem (e isso sim pode ser uma boa notícia). Aplicativos de transporte e aluguéis por poucas horas são uma tendência irreversível. Até quem faz questão de ter um carro, vai rodar menos e trocar em intervalos de tempo maiores.

Gaspari sabia que o carro a álcool polui o mesmo que o carro elétrico e um terço do carro a gasolina? Deveríamos aproveitar e incentivar o que temos de melhor.

O problema do capitalismo já foi definido pelo Fernand Braudel: "No segundo andar é onde os donos do dinheiro encontram com os donos do poder". As empresas ocidentais só se preocupam com a margem de lucro, enquanto as empresas chinesas tentam aumentar a produção para atingir escala e ter preços melhores. Não é à toa que a China é o país com maior poder de compra, aumento real nos salários, com baixos impostos e produtos cada ve mais baratos e melhores.

Esse jornalista está por fora de tudo sobre o carro elétrico. Será um problema maior. Os problemas do carro elétrico já estão divulgados largamente. São coisas graves. É só procurar.

Economia moderna é a da inteligência artificiam e a do desenho e produção de chips. Fabricar carros, com qualquer tipo de propulsor, não é o futuro é o passado.

A tecnologia avança, mas o poder de compra da maioria não. Prefiro que tenhamos ônibus elétricos para condução e deixemos de nos sacrificar para ter um carro com impostos gananciosos, pois só ganha a elite que recebe fortunas no serviço público, pois dispõe de condição. O Brasil acabou depois de 2018 pra cá.

Imposto sobre renda e patrimônio progressivos é muito mais importante que este assunto. Nunca vi o articulista com chilique em relação a este assunto. A pergunta que faço é só uma: quando faltar energia elétrica limpa, eles vão queimar carvão ou vai de gasolina mesmo? ah, óleo disel... Não, etanol! Cuidado, carro elétrico não é panaceia.

Na linha do artigo seremos exportadores de produtos primários, o que já deu ruim várias vezes, basta cair a demanda do produto e a economia afunda. Ah comida não cai, o agro não exporta bem comida né. É mais pra gado.

Parece que não entenderam mesmo o alerts

Energias Renováveis, complementares ao petróleo, são uma realidade indiscutível.

Nao entendi a reclamacao do sr Gaspari. Contra quem ele reclama agora? Segundo consta o gov federal estabeleceu que havera incentivos fiscais para o projeto e producao de carros eletricos no Brasil. Em contrapartida, havera imposto de importacao salgado para quem quizer apenas comprar carro eletrico la fora e traze-lo. Me parece justo. Ou sera que o sr Gaspari defende livre importacao de tudo que se refere a EV, para que montadoras chinesas tragam ate parafusos produzidos na China?

Sr. Élio, a matéria é muito boa mas faltou dar nomes aos bois. Mas antes de continuar, peço que deixemos a ideologia política de lado. Vamos começar por Cassemiro Montenegro Filho, militar, criador do ITA que dizia que antes de produzirmos aviões deveríamos formar engenheiros. Um dos engenheiros do ITA, o militar Ozires Silva, fundou a EMBRAER. Tudo isto ocorreu no Governo Costa e Silva. O cientista jurídico e social, José Irineu Cabral, criou durante o Governo Médice a EMBRAPA.

O preço do carro novo acaba com a indústria automotivo antes do híbrido... E não adianta subsídio... a indústria se apodera da diferença antes do preço baixar ao consumidor. Coitados dos trabalhadores da área... as concessionárias estão às moscas (em janeiro, que é pico de vendas). Não sei onde vai arder... mas desconfio!!!

O Brasil tem uma indústria cega e políticos que não enxergam um palmo à frente do nariz, começando pelo atual. Presidente da República.

O Brasil não perdeu o bonde, pois nunca o teve, a indústria não existe, e n~unca existiu há mais de 130 anos, aqui é o país do agro-negócio, se não fosse-o o país estaria quebrado , é o que salva, até quando eu não sei, tudo tem um ciclo, como já tivemos diverssos quanto o carro elétrico , combustível barato, mas como transitar se não háá estradas com o atual preço da gasolina , é um engarrafamento só, sabe quando farão novas estradas , nunca

Precisa estudar o conceito de Plutocracia de Francis Fukuyama. Uma minoria controla as instituições. Não há democracia. Padrão ocidental disfarçado de "democracia liberal". Governos competentes como Singapura e China fazem bom planejamento para os empresários não serem pegos de surpresa com alterações macroeconômicas (câmbio e juro) que inviabilizam o negócio.

Desde quando a indústria automobilística instalada no Brasil é brasileira?

"O otimista é, antes de tudo, um mal-informado". (Paulo Francis)

Ao meu ver, a solução para pequenos deslocamentos nas cidades será o carro eletrico por assinatura, combinados a um bom transporte publico em massa. Para viagens, transporte aéreo ou ferroviário de alta velocidade; para lugares remotos e grandes cargas, híbridos movidos a biocombustível como etanol. O único problema é a conhecida eficiencia do governo para viabilizar isto.

No Brasil, do ponto de vista do consumidor, faz mais sentido um desses híbridos de menor preço, que vem sendo anunciados, que um 100% elétrico. Abastece-se com etanol (zero efeito estufa no ciclo de produção), que aciona um alternador que alimenta uma bateria. O resultado é um carro flex com a metade do consumo atual. Alguém, a não ser por puro modismo, compraria esses chineses elétricos com capô de plástico por 100 mil?

A reserva de mercado dos eletrônicos colocou o Brasil na liderança mundial do setor. Um exemplo é a inovassão da urna eletrônica, o único sistema digital com 100% de segurança cibernética.

Nosso atraso sempre foi culpa dos interesses do baronato, basta ler livros de História para entender isso. Mauá faliu por culpa do governo? Sim, mas pq o governo deu ouvidos aos barões do café, que defendiam que riqueza era a que vinha da terra, não a produzida por máquinas. É sempre o interesse de uma elite, em detrimento do interesse geral, nunca mudou e não mudará tão cedo.

O que há é uma conecção de interesses políticos e espúrios entre Anfavea e este governo. Da mesma forma que ocorreu nos governos petistas anteriores.

É incompreensível o fato do Etanol ser completamente ignorado nesses debates. Fala-se tanto em mudança energética mas ninguém lembra do biocombustível já presente em nossa realidade, com zero emissão de carbono (o que é emitido na queima é o mesmo que a cana puxou da atmosfera para crescer). Será que é porque ele não é cool? Não chama a atenção em marketing verde?

né uma nem outra. se a energia for gerada a carvão pros carros, é problema ecológico. nas vias poluídas das grandes cidades, melhora o ar. no balanço global, álcool ainda me parece melhor, fecha o ciclo de carbono sem alguns dos problemas da cadeia produtiva de baterias.

Parece-me natural que esses momentos de perda do bonde da história ocorram. Não há, ao longo do tempo, uma elite empresarial, sindical, politica, que se preocupe em discutir e definir o que o país quer ser no futuro. Não há um plano de longo prazo. Há, apenas, remendos momentâneos para se resolver os problemas imediatos. Portanto nada de anormal. Lideranças fracas fazendo sua gente fraca.

Seu Elio, tenho uma sugestão. Como tudo não são flores na vida o senhor devia fazer um estudo sobre o lado nefasto do agronegócio, que suponho que deva existir. Como por exemplo investimentos estatais milionarios (plano safra, pró agro), alíquotas de impostos super generosas tanto para importação de insumos como para exportação de grãos, desmatamento, concentração de poder, contrabando e descarte ilegal de agrotóxicos. Enfim, fica a sugestão.

Anete, ainda bem q a presidenta estocou muito vento. Estamos salvos

Foram tantas cegueiras, que acabaram produzindo essa cegueira maior: Temer, Moro, Dallagnol, Guedes, inelegível, militares, elite capitalista….

Há anos ouvi de um arquiteto idoso, aposentado da FAU, que era da época que os apartamentos eram anunciados com x dormitórios e mudara para x garagens. O veículo individual seguiu a lógica das carruagens para a elite, até o motor medido em cavalos. Tecnologias novas em mentes arcaicas. Aqui, a elite predatória e inculta de sempre não abre mão de seus antolhos. Nem de seus privilégios.

O foco deve ser no transporte público de qualidade. Nisso também a China deixa o Brasil longe, muito longe.

Nenhum governo, principalmente de esquerda, fará qualquer coisa que reduza o consumo de combustíveis fósseis, reduzindo o faturamento da Petrobras.

De fato, mas o carro elétrico por enquanto não é solução, tendo em vista tanto impacto ambiental de sua produção qto da geração elétrica. No Brasil, o etanol e as tecnologias flex parecem justamente ser mais lógicas (e dentro da inovação nacional). O fato, porém, como apontado por outros leitores aqui, é que o transporte individual é parte de uma concepção de mundo que vai ficando para trás. A busca de soluções coletivas é que está na vanguarda.

Acho que o problema não é o carro a combustão ou o carro eletrico. O maior problema, que ninguem consegue ver ou não quer ver, é a quantidade de carros em nossas cidades. Um absurdo! Além de uma serie de modificações nas cidades, tem que colocar mais ferrovias e tirar carros e caminhões das rodovias.

É uma tendência irreversível. Mas há dúvidas se reduzirá a poluição. Por um lado reduz centenas de auto peças a dezenas e sua movimentação não emite carbono. Mas a produção de bilhões de baterias será intensiva em mineração. E seu descarte cobrará um preço alto. Por falar em preço, duvido que atrairá a classe média e baixa nacional a trocar pelo a combustão.

1- carro elétrico não é a solução. Não há tanto lítio para tantas baterias; carregar baterias com energia suja não é solução. Carros movidos a células de hidrogênio verde são opções melhores, mas a melhor solução é o transporte público mais abrangente utilizando energia realmente limpa; 2- o agro brasileiro, embora eficiente, é insustentável ambiental e socialmente. Precisa evoluir muito

O Elio perdeu o brilho antigo, o automóvel, há muito ficou datado, a gasolina, diesel, álcool ou, agora elétrico perdeu seu papel de protagonista no contexto moderno da mobilidade urbana. A indústria automobilista nunca se preocupou em ser vanguarda, em termos tecnologicos, na diminuição do consumo de combustível. Além disso tem a questão do espaço físico. A questão urbanista não tem mais como ficar sob o entulho que o automóvel provoca na mobilidade urbana. Toda a supremacia é datada.

Muito bem resumido!

O carro elétrico é melhor que os outros, mas não é solução. Solução é melhor transporte público

Mas a indústria brasileira vai criar novas tecnologias, ou vai montar carros projetados lá fora, como sempre fez? Se for a segunda opção, será só uma indústria prosperando artificialmente, a um custo que faria qualquer outra prosperar. Quem não é tolo sabe que a coluna é só uma desculpa para elogiar os "presidentes visionários" e apelar para a criação de mais uma boquinha estatal para a categoria que Élio trata como deuses.

Enquanto estes políicos sejam de esquerda e direita estiverem em concluio com a velhaca empresarial, o país não sai do lugar ou pior, caminha para trás com meia dúzia ganhando o dinheiro e aplicando no exterior, que produz tecnologia!

Análise precisa. E há outros tantos exemplos históricos desta miopia.

Concientização. De onde vem a Energia Elétrica? O Brasil fechou 22com mais de24%da Rede com base em carbono. A) física básica, sempre que transformamos energia térmica em elétrica dissipa-se grande parte no processo ou seja queimamos mais fósseis. B) grande parte da Energia na Rede se dissipa. C) aumentará a conta de luz aos mais pobres, inflação. Sempre que acendemos uma lampada consumimos fósseis. é um enorme erro.

Trocando seis por meia dúzia.

Acho que esse pode ser um mau exemplo hein, não eh tão certo assim não que a eletrificação de carros veio pra ficar, há muitas barreiras a serem transpostas e esse boom pode encolher e definhar como um fogo de palha. Nem eh também uma solução ambiental se não conseguirmos gerar eletricidade limpa no mundo, além de descarno kzar a produção desses carros e baterias.

Nada, a nossa indústria enxerga longe e não só a nossa indústria automobilística, mas também o pessoal das usinas de álcool, pra quem o atraso dá lucro.