Equilíbrio > A ideia de nunca desistir é fascista, diz psicanalista Voltar
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O importante é cada um ter uma consciência clara das circunstâncias naquele espaço - tempo, avaliar o momento e nunca dar soco em ponta de faca. Saber desistir é um sinal de maturidade e compreensão do universo , da humanidade e de ser capaz do desapego. O Ego do fanático de qualquer lado é sim fascista .
É lendo os comentários que a gente se torna mais triste. Talvez seja melhor desistir dos comentários.
O advogado Mike Godwin formulou em 1990 a chamada Lei de Godwin, que critica a banalização de analogias nazistas, uma espécie de preguiça intelectual de quem compara o opositor ao "Führer": "Conforme uma discussão online se prolonga, a probabilidade de uma comparação envolvendo nazistas ou Hitler se aproxima de um". "Mutatis mutandis", o mesmo raciocÃnio se aplica ao psicanalista em questão. Pobreza de argumentação. Deveras simplista.
Clayton, você observou na leitura do meu texto que usei a expressão latina "Mutatis mutandis"? Procure se informar e entenderá que não cabe nenhuma retificação ao referido texto na comparação. Entendedores entenderão.
O psicanalista em questão falou em fascismo, não em nazismo. Não são sinônimos. Todo nazista é fascista, mas o contrário não necessariamente se verifica.
A mim parece q as teorias misóginas de Winnicot eram mais fascistas do q a idéia de nunca desistir.
Pirlin, tem algum argumento para embasar seu comentário, ou é só mais achismo? Eu considero misoginia e fascismo como fenômenos aparentados, não é por acaso q governos fascistas sempre foram opressivos e desrespeitosos em relação æs mulheres, vide Bozo. As teorias de Winnicott sobre problemas da infância são contÃnuas culpabilizações de mulheres, sem qquer base cientÃfica. Soa como preconceito e misoginia?
Psicanalistas pertencem à história da pseudo-ciência, junto com a homeopatia e a frenologia.
Leitura bem enviesada a sua.
A teoria de Winnicot, já refutada em vários aspectos, nunca foi mais do q um achismo q causou mal a muitos. A partir de sua teoria, concluiu q autismo era originado por mães q não eram boas o suficiente. Autismo é neurológico e inato, não é causado pelas mães, mas imagine o sofrimento de alguém q é acusado de destruir a saúde do filho! Winnicot tbém dizia q mães amorosas e dedicadas prejudicavam os filhos, sem qquer evidência empÃrica. Charlatão.
Lyra, só agora vi sua mensagem. Sobre Winnicot e sobre autismo ser biológico/neurológico, vc pode começar com os artigos aqui da Folha mesmo. Busque “O autismo, o hiperfoco e a lua de queijo” do médico e neurocientista Luciano Magalhães Melo e “Réplica: Estereótipos sobre autismo mencionados por Pondé não fazem sentido” dos médicos e pesquisadores da USP Bruno Andraus Filardi e José Gallucci Neto. O resto vc acha no Google Scholar, com facilidade. Tem muita coisa!
Ricardo, estou muito interessado nas referências bibliográficas e publicações que comprovam que as ideias de Winnicott foram refutadas. Pode informar por aqui, por favor?
Ricardo, vou seguir a grande dica de hoje: desisto. Forte abraço.
Ricardo, é a segunda vez que você não consegue entender o que está sendo escrito.
Tambëm não é ciência, FabrÃcio, é submissão intelectual acrÃtica.
Com certeza, Ricardo, não é nenhum cientificismo fechado em si mesmo.
Qual é a sua ciência, FabrÃcio? É uma q diz q autismo não é neurológico e inato?
Essa sua ciência é que gera dúvidas.
FabrÃcio, minha única inferência é de q Winnicott era um charlatão, pois se dizia cientista, sem seguir qquer método cientÃfico. O resto são fatos comprovados pela ciência. Talvez vc tbém seja um defensor da teoria da mãe geladeira, cujo suposto ódio mal disfarçado pelos filhos produziria autismo, mas essa teoria abjeta e ofensiva já foi há muito refutada por cientistas.
Essas são as suas inferências?
É um tema que vale a reflexão. Vivemos numa cultura que ensina a persistir em coisas absurdas (padrões de beleza, ideais de sucesso, etc). Mas fazer a apologia à desistêcia em si mesma é algo perigoso. É preciso analisar cada situação. Dependendo, resisitir e tentar de novo é nossa única opção.
Não sei de onde o autor achou que desistir é fascista. Nós temos uma dificuldade de desistir quando nós já investimos tempo, dinheiro e muito esforço. O peso desse investimento nos impede de concluir que talvez o custo de continuar algo que está dando errado seja maior do que o de desistir. Neste sentido, podemos dizer que o ato de não desistir estaria mais associado aos comunistas que insistem em uma ideologia que só trouxe pobreza e opressão.
FabrÃcio, parece q tem tbém um outro leitor pouco promissor, q só faz questões insinuando crÃticas, mas sem capacidade ou coragem intelectuais de explicita-las. Identificou?
O psicanalista, segundo a matéria, afirma que " a ideia de nunca desistir é fascista". Acho que temos dois leitores, digamos, não muito promissores.
Vc até q começou o comentário de modo promissor. Aà derrapou na curva, capotou tres vezes e terminou com o carro explodindo no fundo do abismo. Vc alguma vez pensou em estudar lógica?
Hein?
Desistir ou não desistir?
O cara pega um tema universal e aplica a contingências politicas? É isso mesmo, produção?
Agora tudo tem a ver com polÃtica. Entendi a ideia, mas levar para esse campo, para mim, é uma tentativa de polemizar para chamar atenção para a obra, ou seja, vender para convertidos e para pessoas que desistwm fácil dos seus sonhos.
Será que entendeu mesmo?
O tÃtulo é escolha infeliz. Um livro-estudo, ensaistico, demanda uma resenha digna. Mesmo assim associei a resenha ao desistir de Trump, perdedor, velho, reacionário, pré-fascista. Lula tb nunca desistiu, mesmo diante das chicanas e perseguições dos sujos-lavajatistas.
Entendi que ele se refere a aceitação de situações abusivas em nome de um suposto bem maior, como manter um relacionamento violento, empregos que exploram, e tantos sacrifÃcios que podem não valer a pena o risco, pois no fim das contas podem gerar apenas dor e cansaço. Mas o exemplo do sono não concordo porque é algo fisiológico, não uma escolha (e está mais para nocaute).
Cara Milene, entendo seu ponto quanto à fisiologia do sono. Mas, acho que o autor se refere ao fato de usar o sono como um momento de descanso contra o desgaste emocional, no limite e sem solução imediata.
Muito interessante! A matéria me motivou a querer conhecer o livro do psicanalista… a argumentação me lembrou muito a ideia defendida pelo filósofo Byung-Chul Han de «fechar os olhos», de encontrar conclusões numa sociedade que nos entrega fragmentações. Me chamou a atenção o trecho em que o Adam nos fala sobre «desistências saudáveis», como dormir, por exemplo. Livro instigante!
Chamou a minha atenção também, Thiago. E logo pensei na insônia - não desistimos.
Algumas pessoas não conseguem discutir qualquer tema/assunto sem colocar ideoligias no meio... pensem fora da caixa, criaturas...
Desista da ideia de que existe neutralidade, pense fora da caixa, criatura.
Essa é a sua ideologia?
Esse pensamento é de certa forma alentador....
....é cada uma!.....que dá azia em papo de urubu.....
Nunca desistir é fascista? Genérico demais para algo tão subjetivo. Perigoso gatilho? Desistir também é genérico. Há várias questões, entre elas, o imponderável. Massagem cerebral de psicanalistas. Freud era assim no aspecto social?
Faltou revisão ou é vontade de sensacionalismo? É injusto com o autor jogar uma afirmação dessas no tÃtulo do artigo sem uma argumentação que a sustente no corpo do texto. Fica parecendo que o entrevistado não sabe argumentar.
Acho que a insistência/persistência cega pode se tornar autoritária/fascista. Temos o exemplo do inelegÃvel em relação a sua tentativa de se manter no poder - fez absurdos.
Um comportamento é adquirido ao ser reforçado. Caso deixe de receber reforço tende a se extinguir com o tempo. Mas um esquema de reforço intermitente pode prolongá-lo bastante. Um caso tÃpico é o jogador de cassino, que de vez em quando ganha algo. Isso basta para que continue com o hábito persistente (e caro) de jogar.
Pensando aqui: não estaria o psicanalista em oposição ao Skinner?
Muito interessante o equilÃbrio que devemos ter entre persistência e desistência.
Para muitos, que votaram no Lula/PT (os que votaram em branco também), foi um ato de resistência. Não de desistência. Às vezes é bom desistir diante do impossÃvel.
A premissa do livro por si só já é um espantalho. O brasileiro, por exemplo, já aceitou faz tempo que desistiu de ter um paÃs decente e igual ao eleger o PT para o governo reiteradas vezes, e hoje isso é muito elogiado pela mÃdia e pela academia.
É preciso saber seu voto para contextualizar sua afirmação.
Luiz, "eleger o PT" pode significar resistir ao bolsonarismo, à crueldade, ao mau-caratismo, à ignorância, à tragédia!
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