Mirian Goldenberg > 'Gentileza gera gentileza', assim pregou o profeta Voltar
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Realizar nossos objetivos exige mais do que apenas desejar. É preciso se lançar ao desconhecido, enfrentar desafios e ousar ir além do confortável. Sair da zona de conforto pode ser assustador, exigindo que surfemos num mar de incertezas sem GPS. Mas é nesse contexto estranho e efêmero que cultivamos nossa força e habilidade, expandindo esse continente chamado 'conhecido' a partir de propósitos desafiadores que nos levam a correr riscos com base na nossa presença mental, coragem e liberdade.
Nossa mente se sente tão vulnerável que fabricamos muros para protegê-la. Daà ser preciso algum trabalho interno frequente até mesmo para reconhecê-los, junto com uma abordagem gentil e compassiva para derrubar cada um deles a seu tempo. Mas sempre mantendo nossos corações abertos mesmo diante de circunstâncias desagradáveis e incertas que nos desafiam cotidianamente.
Na meditação andando que fiz pela manhã surgiu o seguinte: 'Persistir na incerteza é como aprendemos a relaxar no meio do caos, pois buscamos permanecer tranquilos quando o chão abaixo de nós de repente desaparece. À medida que a vida avança, aproveitamos cada desafio para desenvolver a habilidade de encontrar o nosso ponto de equilÃbrio quantas vezes for, simplesmente exercitando a nossa disposição de surfar na incerteza'.
Além do viés da ilusão de controle que vem embutido na mente humana, vivemos numa cultura que agrava esse viés. Contudo, nesta vida a incerteza é regra e a certeza exceção. No livro Aonde Quer Que Você Vá, É Você Que Está Lá, Jon Kabat-Zinn fala sobre um pôster onde Swami Satchidananda, com a barba branca e a túnica ao vento, está numa prancha, surfando as ondas de uma praia no HavaÃ, cuja legenda diz: “Você não pode parar as ondas, mas pode aprender a surfar.”
DifÃcil surfar na incerteza
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No Budismo, há uma narrativa que diz que os peixes nadam num mar caótico que não podem controlar. Eles não têm a ilusão de que controlam as correntes marÃtimas, outros seres marinhos ou se vão ter o que comer. Eles nem mesmo tentam controlar onde vão parar – apenas avançam, seja acompanhando o fluxo ou lidando com o fluxo conforme é. Eles nadam, comem, se protegem e acasalam, mas não tentam controlar nada. Mas, diferente dos peixes, a mente de algumas pessoas cria a ilusão de controle, por que?
O paradoxo do controle é que quanto mais tentamos controlar tudo, mais acabamos por perdê-lo. A verdade é que muitas coisas na vida estão além do nosso controle. Não podemos controlar o clima, as ações dos outros ou mesmo o que eles nos dirão. Daà incorrermos na ilusão de controle, pois acreditamos que temos maior controle sobre os eventos do que realmente temos. Mesmo quando algo é uma questão de acaso, muitas vezes humanos sentem que este pode ser influenciado de alguma forma.
Aleatoriedade é apenas desconhecimento. O mundo é opaco e as aparências enganam. Nossa cegueira em relação à aleatoriedade é frequente. Daà o cérebro humano à s vezes inverter a seta da causalidade, já que não distingue facilmente as nuances probabilÃsticas (ele recorre ao supersimplificador “tudo ou nada”).
Infelizmente, não somos fabricados para compreender questões abstratas — precisamos de contexto. Aleatoriedade e incerteza são abstrações. Respeitamos o que aconteceu, ignorando o que poderia ter acontecido. Em outras palavras, somos naturalmente rasos e superficiais — e não sabemos disso—, ingenuamente satisfeitos com a nossa pressa para apontar uma ou duas causas para um dada situação.
Cara Dra Mirian, estou com a senhora. Sigamos em frente. Gentileza sempre gera gentileza. Um beijo.
Sempre Rui
É natural termos dificuldade em identificar os fatores que determinam uma situação, incorrendo em interpretações precipitadas, emotivas e equivocadas ainda mais quando alguns deles são aleatórios. A evolução do cérebro humano o tornou muito eficiente no reconhecimento de padrões, mas mal adaptado para lidar com situações que envolvem incerteza ou acaso. (1/2)
Dada uma certa situação, não serÃamos apenas um entre os muitos fatores que a determinariam?! Afinal, as causas dessa situação não são tão óbvias e visÃveis, ficando ocultas como as raÃzes de uma árvore, o que nos levaria a questionar: Quão relativo é o nosso grau de influência na produção de um resultado? Ou sempre somos um fator determinante? (2/2)
Mirian, concordo com você que está faltando gentileza e educação em nosso meio, mas discordo que isso tenha começado ou piorado na pandemia. Essa divisão do "nós" versus "os outros" começou ainda nos governos de esquerda, e foi brutalmente acentuado quando a extrema direita assumiu o poder com suas pautas 'bbb - bala, boi e bÃblia". É muita gente sem noção de civilidade falando bobagens de todo tipo. Haja paciência. Melhor ficar longe.
Mas piorou muito agora
Muito triste. Excesso de redes sociais e ansiedade andam de mãos dadas e geram pessoas violentas e intolerantes.
Muito triste
Triste
Infelizmente vou discordar do profeta gentileza! Nos dias de hoje, gentileza gera exploração. Fora as vendedoras de lojas, que são treinadas para conquistar clientes, só encontramos brucutus nas ruas. Um gentil hoje, é como uma ovelha com a perna quebrada para o lobo. Eu por exemplo, se a pessoa é gentil comigo, sou gentil também porém se é estupida, sou estupido na mesma medida. Dependendo da hora, não sei como me classificar...
Infelizmente vou discordar do profeta gentileza! Nos dias de hoje, gentileza gera exploração. Fora as vendedoras de lojas que são treinadas para conquistar clientes, só encontramos brucutus nas ruas. Um gentil hoje, é como uma ovelha com a perna quebrada para o lobo. Eu por exemplo, se a pessoa é gentil comigo, sou gentil também porém se é estupida, sou estupido na mesma medida. Dependendo da hora, não sei como me classificar...
Sair do Rio: melhor opção. A qualidade de vida da cidade despencou faz tempo e foi fortemente impactada pela cultura da violência e a corrupção. A segurança pública no Rio só existe no papel, de que adianta criar Segurança Presente nos bairros se os agentes sofrem do mal da tela - vivem com a cara nos celulares. As condutas violentas foram normalizadas pois impera a ideologia de que todo cidadão tem que ter arma. A cultura da violência é reforçada pelos meios de comunicação...
Quando chega sexta-feira vou para um sÃtio onde mergulho nos meus livros, cuido das plantas e da horta, escuto música e faço minhas meditações...Lá pouco uso a Internet, caminho bastante e aproveito a natureza...No Rio, curto cinema e shows mas bem menos do que fazia antes, sou muito caseiro...
No Rio de Janeiro, a cultura da violência marca forte presença na maneira de pensar, na linguagem e na ações cotidianas, basta ver a incidência de preconceitos, conflitos e mal-entendidos. Os cariocas são estimulados por diferentes fontes tóxicas (mÃdias, interações sociais, alimentação etc.) a serem reativos, deixando de lado o espaço para o diálogo e assim não existe a boa argumentação nem a 'negociação' que beneficia a todos.
Esqueci de escrever, aqui é nova Venécia, nova Veneza, virou nova Venécia, terra de do jogador da seleção brasileira,Richarlison, inclusive temos vários idosos acima de noventa anos trabalhando, com muita saúde.
Adorei
Venha morar no interior do ES, aqui temos praias belÃssimas, o povo é educado, cordial, hospitaleiro, cooperativista e todos se ajudam mutuamente, a criminalidade é baixa, a polÃcia é rápida, você trabalha home Office e vai adorar, setenta porcento da população são descendentes de italiano e alemão, povo super trabalhador. Abraços.
Muito obrigada pelo gentil convite
Muitos pensavam que a pandemia nos deixaria mais civilizado, mas não. O que me anima é ainda ter gente por perto, como temos a professora Mirian aqui.
Está cada vez pior, Filipe
Infelizmente excesso de gentileza não gera gentileza. As pessoas ignoram ou acham que é coisa de velhos.
É bem isso Galdino. Seja gentil, principalmente com um jovem. Ele pensará que você quer algo dele, ou é mais um bocó saudando e reconhecendo o "mais bem preparado". Afinal ele é tão bom que merece ser reverenciado, e não se dá nem o luxo de agradecer.
Isso mesmo
Mirian, boa noite! vou sugerir a você e a quem se interessar umas dicas de quem já passou dos 70; para não passar por situações difÃceis como essas que você citou no artigo adoto os seguintes princÃpios:- cheguei em um lugar onde há pessoas barraqueiras, viro as costas e sigo pra outras bandas; cheguei em um lugar cheio de gente que podem me aborrecer, idem, saio fora; em fim evito estar com pessoas maledicentes, mau caráter, mau humoradas e afins, mesmo que seja uma irmã! E vida que segue!
Vida que segue
Neoliberalismo n é só economia, mas modo de reprodução da vida. 40 anos reforçando a tendência natural capitalista de fomentar a individualização (em todas as dimensões humanas). Parte do msm processo, a globalização uniformizou sociedades e mandou à s favas a transmissão de ensinamentos antes preciosos pelas gerações. Os netos não formam o msm povo que os avós. A cereja é a virtualização da vida e sua capacidade de desintegrar em tribos todo social já deteriorado. Tudo isso num paÃs violentoÂ….
Foi reconfortante ler o desabafo da Miriam;pensei que fosse a única a sentir-me desrespeitada quase o tempo todo por indivÃduos rudes, narcisistas e arrogantes que transitam pela cidade sem se importar o quanto de seus comportamentos colocam a integridade fÃsica de outros em risco. Talvez uma campanha educacional nacional sobre cidadania e civilidade possa ajudar que estas pessoas aprendam o que não aprenderam na vida: o seu direito termina onde começa o do outro.
Está cada vez pior infelizmente
Cada um de nós tem “botões” – áreas onde somos sensÃveis. Quando nossos botões são pressionados, perdemos o controle, culpando alguém por nos perturbar. Mas ficar chateado é um processo que surge de forma dependente. Nós contribuÃmos com os botões e a outra pessoa pressiona. Nossos botões são nossa responsabilidade. Enquanto os tivermos, alguém irá empurrá-los, especialmente porque são grandes, vermelhos e piscantes.
Infelizmente, sempre tem alguém para empurrar
'Haters' buscam desenvolver a habilidade de identificar os botões mais sensÃveis em cada pessoa, assim criam conflitos que causam a divisão de opiniões. Eles geralmente não atacam sozinhos, há aqueles que entram nos grupos atacados por eles para fortalecer um subgrupo e atacar outros subgrupos...
Professora, sou adepto do lema "me trate bem, e te tratarei ainda melhor. me trate mal, e te tratarei ainda pior". Fosse comigo o episódio dos óculos, a galerinha fina, sincera e elegante teria que se cotizar e me dar um par novo. Nem que fosse na porrada. Não gostaria que fosse assim, mas não há como ser diferente.
Marcus, eu ainda estou no exercÃcio diário de gentileza gera gentileza
Creio que os brasileiros sempre foram violentos, mas enrustidos, depois das Redes Sociais, a violência se estabeleceu publicamente, além da polarização polÃtica.
Verdade
Cara Mirian texto perfeito sobre os novos tempos, onde a civilidade já foi chutada pro espaço é um paÃs onde a velhice é considerada uma doença, e 90 % dos cariocas não tem a mÃnima ideia de quem foi o senhor Gentileza.
Infelizmente, Tadeu. Cada vez pior
Quem vive em grandes cidades tem que ter em mente quando sai de casa que encontrará um monte de gente louca, doente e sem noção pela frente. Previna-se portanto e nunca espere nada de bom dessa gente!
Muito triste e cada vez pior
A Pandemia virou tudo de cabeça para baixo e expos quem é quem na terrinha, os que cultuam a Corrupção e sempre foram vingativos e recalcados e os que são absolutamente contra, por enquanto os primeiros venceram, fraudulentamente mas venceram, o caos do governo medÃocre atual vai deixar todos, eles e nós, trancados dentro de nossas Casas pois a Corrupção e o Crime estão a espreita.
Hoje estava me lembrando que quando jovem ia ao Maracanã e por falta de grana, ingreeso para a famosa Geral. Ali se misturava todos flamenguistas, vascainos, tricolores, botafogueneses e a boa rolava. PouquÃssimas brigas aconteciam ,coisa rara mesma. Hoje, mortes, pancadarias, e outras violências inimagináveis. O que está havendo? O Rio está cada dia perdendo o seu charme de povo amigo, parceiro, maneiro...hoje é só medo e dsconfiança.
Verdade.. fiquei impressionado qdo vi um video no canal Brasil mostrando a geral do Maraca em um dia de chuva.. todos com aqueles guarda-chuvas grandes com ponta de metal Â…
Nada diferente de sampa. Megalópole. Tem q estar sempre atento e forte.
Coragem e gentileza
Mestra. Q a Sra me desculpe. Gentileza. Tem q pesquisar mais sobre esse personagem. Em segundo Rio não é São Paulo. Essa semana recebi uma amiga do interior do Brasil. Capital com menos de um milhão de habitantes e a primeira coisa q falei. Não saia de casa sem mim. Fomos à praia. Andando na beira da água. Veio uma dessas bolas. Coloquei a mão na frente e impedi q acontecesse com ela o q aconteceu com a Sra. Ela com cara de espanto me perguntou. Como vc percebeu ? Aq no Rio vc tem q estar ligado
Muito ligado
Acho que as pessoas estão com zero paciência com o próximo, quando somos educados, gentis, parece que ficam chateadas, é um peso! No trânsito houve uma piora impressionante! Não respeitam as leis de trânsito, ocupam 2 pistas como se fossem única, dão fechadas perigosas, não sinalizam pra onde estão indo ou ao mudar de pista, por isso, o número de mortes está pior que em 2015. "Número de mortes no trânsito da cidade de SP é o maior desde 2015 Em 2023 quase mil óbitos foram registrados";
Cada vez pior
Mirian, sempre ótima! Sentimentos afloram quando lemos teus textos. Tamanho realismo em tuas descrições. Já aguardo a próxima…valeu Mirian.
Que lindo, Sergio. Já estou escrevendo a próxima
olá Professora Mirian Goldenberg! Espero a sua coluna na FSP com a mesma expectativa da canção cantada pela Silvia Telles "Sábado em Copacabana!
Adorei Leandro
Volte São Paulo, é um conselho antes tarde do que nunca acredito que você demorou a ver a real essência do povo carioca.
Não vou voltar para São Paulo, não
Podemos usar uma ferramenta para o bem ou para o mal e o mesmo ocorre com a Internet. Há pessoas que usam as redes sociais para propósitos nocivos, entram em grupos e disseminam discursos violentos e que geram desarmonia pois assim elas tiram várias vantagens com isso. Para elas é uma habilidade como outra qualquer: violência gera violência. Em ano de eleições, muitas são contratadas para fazer isso, visando a manipulação das opiniões.
Essa lógica budista é um incentivo a quem já é mau continuar assim. Ele dirá: Buda aprova!
Fora a situação acima dos 'haters' de ocasião ou dos contratados pra isso. A gentileza pode vir disfarçada de indiferença, antipatia, censura, irritação e xingamento e a tendência é não reagirmos bem nesses casos. Na visão budista, quem nos trata mal é muito gentil conosco, pois nos oferece a oportunidade de aprimorar as boas qualidades que temos no coração: bondade/gentileza, compaixão, regozijo, paciência, empatia, escuta atenta, fala amorosa etc.
Verdade, ódio gera ódio
Nossa sociedade está atrapalhada com o que é ser gentil... Uns confundem gentileza com adulação (uma colega me disse "puxa o saco deles que tudo melhora"). Outros acham que ser educado é sinal de fraqueza (conheço homens que jamais dizem "por favor" nem "obrigado"). Denise Fraga rimou firmeza com gentileza... Gosto de pensar que o ser gentil é a evolução do ser humano.
É uma escolha diária e trabalhosa em tempos de tanta violência
É a mais pura verdade sua reflexão. Não creio que tenha sido a pandemia, mas a tecnologia/redes sociais/celulares tem potencializado e amplificado a ignorância, a estupidez e a truculência das pessoas, que estão se tornando a cada dia mais zumbis sem sentimento.
Uma das consequências é que adoecemos.
Causa ou consequência? Está cada vez pior
Eu reconheço o valor de um boa dia ou boa tarde, mas frequentemente me esqueço disso. Recentemente perguntei 'na lata' a um vendedor num quiosque na praia: - O latão é sete? (era o que tinha no bolso). Ele me olhou como se não entendesse, e depois de eu repetir, me deu um boa tarde. Só aà me toquei que tinha omitido a saudação protocolar.
É um exercÃcio diário
Procuro nunca esquecer
Bom dia. Mirian. Um prazer ler sua coluna. Tenho 56 anos e seus textos tem colaborado com minhas perspectivas sobre a idade e a suas experiências. Esta semana dei um basta em uma relação familiar tóxica pós pandemia e resolvi voltar para o grupo familiar de WhatsApp. Alguns membros não mudaram o comportamento e são negacionistas de carteirinha e postam coisas horrÃveis e mal educadas. Não discuto, só vejo até o momento de sair de vez do grupo. Ali, todos amam os que pensam igual. Um horror!!
A intolerância é o mal do século
Falta de empatia, delicadeza e generosidade. Nossa, cada vez pior
Na verdade, se examinarmos diferentes momentos do nosso cotidiano, lá encontraremos alguma gentileza alheia. Quantas pessoas foram gentis conosco até hoje, tem os nossos parentes, mas outras pessoas direta/indiretamente também nos ensinaram a andar, a cuidar da higiene pessoal, a falar e ouvir, a ler e escrever, a tomar remédios quando doentes, a dizer 'obrigado', 'perdão e 'desculpe', enfim, a lista é interminável. Ouso dizer que não estarÃamos vivos sem a gentileza cotidiana que nos cerca.
Não chegamos ao fim de cada dia sem ter recebido alguma gentileza, seja ela humana ou de um outro animal. Alguém nos cedeu a vez, nos desejou 'bom dia', nos serviu um lanche maravilhoso, nos recebeu bem numa loja, desejou uma boa semana no ZAP, nos criticou quando precisávamos, nos deu uma mordidinha carinhosa, disse aquele palavra forte na hora certa, nos fez ser paciente/compassivo/empático...Procure e você sempre vai achar gentileza à sua volta !!
Acho que gentileza tem muita relação com generosidade. Vivemos tempos egoÃstas
A gentileza é como um vÃrus benigno que se multiplica à medida que infecta aqueles que não lhe oferecem resistência, os mais receptivos não o transmitem apenas com palavras e ações gentis, mas também o fazem com palavras e ações compassivas e de regozijo. No Budismo, a gentileza é a base das qualidades do coração (bondade amorosa, compaixão, regozijo etc.), daà budistas a reconhecerem e cultivarem regularmente em suas meditações.
Cada vez mais rara
Cara Mirian, que relatos dolorosos seus últimos artigos. Não naturalizar essas violências é um exercÃcio diário. Somos potencialmente vulnerabilizadas por comportamentos hostis que sempre se reinventam. O alcance de suas palavras atinge um comum compartilhado. Coragem para viver. Gratidão.
Coragem e gentileza, Carlos
Oi querida Mirian. Na minha percepção as pessoas já foram mais gentis. De uns anos para cá, polÃticos brigam e dizem palavras de baixo nÃvel no congresso e câmaras estaduais e municipais Brasil a fora. Isso se alastra pelas redes sociais que é terra de ninguém, TVs e todos os meios de comunicação. As pessoas liberam a censura e passam a fazer a mesma coisa. É um efeito espelho. Se alguém reclamar, a defesa é a tal liberdade de expressão, que fundiu-se com liberdade de agressão, literalmente!
Como podemos mudar essa triste realidade?
Liberdade para ser gentil
Quem é do Rio e circulava pelo centro sabe que Gentileza era perseguidor das mulheres .Se elas tivessem de minissaia era um verdadeiro inferno.Pergunte a Heloisa Seixas
Isso vem de muito tempo. Bem antes da pandemia. Está cada ano pior. As calçadas viraram pista de colisão proposital entre pedestres. E espaço livre para bikes, skates e até motos.
Cada vez mais difÃcil ser gentil
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Mirian Goldenberg > 'Gentileza gera gentileza', assim pregou o profeta Voltar
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