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  1. José Cardoso

    Recentemente estive na festa de um ano de uma sobrinha. Acho que não tem jeito, atrapalha mesmo e muito. A menina quer atenção o tempo todo é claro, e a mãe compreensivelmente é dominada pela sedução daquele anjinho de Rubens. Antigamente babás e amas de leite liberariam as mulheres para suas carreiras, mas hoje isso não é possível (e os filhos delas?)

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  2. roberta melissa oliveira sales

    Carreira acadêmica ainda está indisponível para muitos. Além da maternidade, o fato de ter que precisar trabalhar afasta muitos dessa realidade.

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  3. Julio Louzada

    Não discordo em nada de sua visão. Contudo, gostaria de pontuar que não se trata de fenômeno exclusivo da carreira acadêmica a exclusão das mulheres dos postos considerados mais elevados. Ocorre no direito, na carreira empresarial e por aí vai. Um fato que chama a atenção, estando inserido no ambiente acadêmico, é a quantidade de mulheres que atuam de maneira discriminatória relativamente as próprias mulheres que lutam pelo direito da maternidade compatível com a carreira acadêmica.

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  4. marcos fernando dauner

    A pergunta básica é ; vale a pena ? onze anos de ensino fundamental e médio, , cinco anos de graduação, dois de mestrado, cinco de doutorado, um de pos doc - vinte e quatro anos de estudo e depois ? ir embora do Brasil porque aqui não há emprego .

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  5. Ricardo Knudsen

    Os problemas da acadêmia são muitos. Valorizam-se números de artigos publicados e de citações, em vez de índices objetivos de qualidade científica. O psicólogo Baron-Cohen faz carreira considerada brilhante. Publicou mais de 700 artigos, vários deles repetindo erros metodológicos e afirmando sem base q mulheres típicas são incapazes em ciência e liderança. Muitas citações vem de artigos demonstrado seus erros. Apesar disso, continuam as homenagens, recentemente foi feito Sir na GB!

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    1. Ricardo Knudsen

      Se o conteúdo dos artigos fosse prioridade em vez da sua quantidade e citações, os intervalos de maternidade teriam pouco peso. Como quantidade vale mais, não publicar por um ano acaba com uma carreira. Não só para mulheres, mas tbém para pessoas com problemas de saúde, como depressão, que precisam esporádicamente reduzir o ritmo. O q vale uma nova teoria da relatividade depois de um ano sem publicar, comparada a uma fábrica de artigos misóginos pseudo-científicos com várias citações negativas?

  6. Roberto Gomes

    Esse parecer é uma verdadeira vergonha, tanto no conteúdo como na forma, considerando-se a quantidade de erros de digitação. Pior ainda é que um parecer desse deveria ser analisado antes de ser divulgado para a proponente. Se não foi analisado, deveria ter sido.

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