Djamila Ribeiro > Morte de Julieta Hernández é lembrança dolorosa da falta de liberdade da mulher Voltar
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Jesus! Conforte as famÃlia dela!
Rendemo-nos a musicalidade em homenagem a Julieta Hernández e a vida. É algo que nos afeta profundamente e há sempre o que dizer, talvez pela inconformação dessa prática recorrente. Judith Butler, Ilustre Djamila escreveu que a vida fica mais fácil de respirar quando as categorias se abrem. Tangencial mente, somos uma sociedade vulnerabilizada pelos rituais da barbárie. ImpossÃvel se silenciar. Nossas vozes são legÃtimas e ecoam por reparação.
O dito cujo governador e as realidades do silêncio dizem muito. Os requintes de crueldades, ora exposto dolorosamente na morte de Julieta Hernández, ora relembrando as pessoas que morreram sem oxigênio em Manaus. Certamente, o Estado é detentor da violência fÃsica e simbólica, aliás, é na máquina pública que encontramos a objeção de consciência em estabelecer polÃticas de proteção/prevenção, efetivas, à s tragédias que sangram a cada dia, impossÃveis de cicatrizar.
Qualquer tipo de violência, não importa o gênero, espécie, comove muito. É cruel demais. Espero que haja punição.
Gente, que história triste! Eu não tinha escutado nada sobre ela ainda. Para mim é algo incompreensÃvel, essa vontade doente e descontrolada de alguns homens de ter sexo com violência. Essa objetificação da mulher, que começa dentro de casa, nas propagandas de cerveja em horário nobre, que colocam a mulher como algo (não alguém, mas algo) a ser obtido. É lamentável que essa cultura machista persista e insista, estimulada, repito, dentro de casa, por homens e mulheres que assim educam seus filhos
Quero chegar ao meu destino sem temer a vida no caminho. Julieta presente.
Teve também aquela atleta inglesa que se propôs a atravessar o rio Amazonas de canoa, enfrentou os maiores desafios da natureza com grande expertise e coragem, até ser assassinada covardemente por homens brasileiros no Estado do Amazonas. A PolÃcia Federal conseguiu prender os assassinos, que tinham certeza da impunidade. Mulheres são condenadas à morte e ao estupro por viajarem sozinhas em sociedades que não civilizadas que naturalizam feminicÃdios coletivos.
O governador, como tantos outros de vários estados, ou de todos, não tem polÃtica para a mulher, só para os homens. Não se preocupam com o crescimento brutal dos feminicÃdios, jogam, como alguns leitores, na categoria de crime comum, como assalto na rua, não sabem entende o tempo atual, são machistas ou misóginos. O secretariado é todo de homens, muitas vezes até o de polÃticas femininas, o cúmulo do desprezo pelas mulheres. Eles não têm mães, irmãs, filhas, primas, amigas? Nem humanidade?
Você parece ter pulado um 'pequeno' detalhe do abjeto crime cometido contra Julieta: quem a torturou e matou foi um casal formado por um homem e uma mulher.
O número baixo de comentários é emblemático.
É nojento, abominável e exaustivo a contÃnua violência sexual contra as mulheres.
Podem bater sem dó na minha fala, mas parem pra pensar um pouco.
Os assassinos eram caboclos? Pardos ? Se eram, como fica a questao do racismo penal ?
O casal (evidentemente negro de acordo com os padrões raciais impostos pelos identitários) logo entrará nas estatÃsticas do ''encarceramento em massa'' da população negra invocadas por aqueles mesmos identitários.
O que uma coisa tem a ver com a outra? Como fica a situação de querer lacrar a qualquer custo?
55 mil homicidios por ano! E dona djamila politiza e feminiliza esse crime hediondo. Vamos apoiar penas mais duras
Sem falar na outra que compara a situação das mulheres no Brasil com a das que vivem no Irã. Um tapa na cara das iranianas. Vergonhoso.
Fatima Marinho parece ter pulado um 'pequeno' detalhe do abjeto crime cometido contra Julieta: quem a torturou e matou foi um casal formado por um homem e uma mulher. Mas o que esperar de quem já comentou nesta Folha que no Brasil ocorrem 'quatrocentas mortes de mulheres por semana por crime de ódio', ou seja, mais de vinte mil por ano, segundo essas contas fantasiosas?
Quem perpetra a violência contra as mulheres são homens, representantes do patriarcado. Violência contra mulher ocorre em todas as classes sociais, nas favelas e nas mansões. Vide o caso do Thiago Brennan.
Por que "dona" Djamila, tem alguma razão machista, "seu" leitor?
Seria bom respeitar a mulher que escreveu e todas as outras. Por que "dona", qual é a razão, "seu"? A questão do feminicÃdio é real, diária, mas você não sabe, certo? Os homens matam namoradas, mulheres, ex-mulheres todo dia e você joga isso na lista criminalidade comum, do roubo, assalto? Vive em qual década? A mulher, aqui, na Ãndia, no Irã, na China, em quase todo o mundo sofre a opressão masculina, não é exagero, é a verdade que alguns homens fazem de tudo para negar. TerrÃvel.
Muito triste! O bicho homem continua a ser a maior ameaça a vida das mulheres.
Vivemos sob o regime da lei "do mais forte ", como tem sido através dos séculos. As mulheres continuam a ser prisioneiras de sua biologia.
Disse tudo! É um mundo extremamente cruel para com as mulheres. Gostei, principalmente, da parte em que chama a responsabilidade das autoridades. Não adianta ficar fingindo que nada está acontecendo. Todos estamos vendo. Chega de impunidade e indiferença!
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