Blogs Cozinha Bruta > São Paulo, 470 anos, é uma velha que fez harmonização facial Voltar
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O texto sobre como SP envelhece mal é muito bom, à altura deste aqui, que é ótimo. O autor do Cozinha Bruta é um dos poucos jornalistas desta Folha nos quais se reconhece um estilo e ele é bom!
São Paulo reflete o que acontece com muita gente de 40-60 anos: faz um lifting aqui, uma plástica ali, e acha que voltou a ter 25 anos e que o mundo também acha. Saber envelhecer é uma arte, para poucos.
O pior de tudo, acho, são telas de tv nos salões, insistindo em acabar com a intimidade e a socialização das mesas. Nesse aspecto foi a precursora do celular.
Gostei da analogia. E concordo com a indiferença paulistana em relação a história. As melhorias acabam modificando o que era tradição. E nem melhoram tanto assim. Só alteram e muitas vezes, para pior… como a “demonização”.
Não só restaurantes, em São Paulo nada resiste a mudanças geracionais. Os balcões de madeira e mármore das antigas padarias foram substituÃdos pelos de fórmica que agora foram substituÃdos por resina e aço. Mas, até aà td bem. O problema é que junto à modernização constante, os produtos perdem qualidade e os novos consumidores nem têm percepção disso.
Pizza rodizio..com latas de azeite na porta... bons tempos..
Não compro essa nostalgia de drops dulcora e sinca chambord. Importa que o restaurante tenha comida honesta, barata (menos de cem reais para um casal), chopp gelado e banheiro decente. Mas concordo que boa parte dos que fazer essas reformas estilosas não passam no segundo item.
O problema é que quase sempre a comida é desonesta e cara.
Como dizia minha vó, tem gosto prá tudo, inclusive o seu.
dos que fazem...
A Castelões é muito boa, ia sempre desde os anos 70, porém nas ultimas vezes que fui o garçon de lá, um dos mais velhos da casa, estava numa falta de higiene total. Unhas grandes e sujas, jaleco imundo. Não voltei mais, infelizmente.
Texto genial como sempre, mas cabe lembrar que Caetano já disse tudo isso, com suas palavras, em Sampa.
É exatamente este o meu temor: destruir coisas belas para tudo ficar igualzinho, sem espÃrito, sem graça. Saudades dos garçons profissionais. Agora ou são subservientes ou grosseiros. (Esses odeiam ser confundidos com profissionais!) Em contraposição à furia destrutiva paulistana, encontrei no Rio restaurantes com 50/60 anos de idade e garçons legÃtimos. Vi clientes idosos almoçando mais cedo, na maior elegância, e,mais tarde, chegarem a geração dos 45/55 anos com seus filhos. Que bom!
Ótimo texto.
Comparação tosca.
Excelente texto. Eu chamo harmonizção facial de "demonização fácil", porque além de ficar ridÃculo e evidente que a cara foi mexida, ainda ficam todos com a cara parecida, horrÃveis. E transplantado esse conceito para a arquitetura, eu chamo de estilo "Brego Goiano". Facetas do Jequistão em que vivemos.
Boa Sr. Fernando! À altura do texto.
Saber envelhecer é uma arte. Mas não é para qualquer um. A maioria apenas fica velho. Apenas uns poucos ficam com mais idade, porém, com a mesma essência. Infelizmente, esse não é o caso de São Paulo, uma cidade sem personalidade porque não pensa duas vezes para apagar sua história no afã de escrever algo novo.
Não sei se é publicidade positiva ou negativa. Gosto muito de pizzas feitas em casa, em restaurantes ou mesmo delivery, com bom vinho e boa companhia.
Caro Marcos N. seu texto é excelente,me lembrou o grande Cazuza,são caboclos querendo parecer Ingleses, nem sempre ou raramente dinheiro casa com bom gosto e apreço a cultura.
No Rio temos vários no centro da cidade. Mas na zona. Zona. Zona. Sul não. Tem q vir pra zona Norte. Mas com certeza com um cria. Né segredo.
Faça o q vc quiser bonitão
Quer dizer que agora teremos que nos especializar em gÃria da zona norte do Rio?
É q vc não conhece gÃria. Cria é quem é local. Né segredo é uma coisa q todo mundo sabe. Entendeu ?
Não entendi, especialmente as frases finais.
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