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  1. Carlos Alberto de Paiva Carvalho

    O Joel foi muito claro no seu artigo: rotular como racismo um problema de planejamento urbano não ajuda em nada à solução deste problema. Racismo se combate com ações antirracismo, enchentes e deslizamentos se tratam com obras e regras de ocupação do solo. Misturar estes conceitos só atende ao discurso identitário, que vê racismo até na própria sombra. Afinal, sombras são negras, na maioria das vezes são projetadas no solo e são pisadas por todos.

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  2. João Carlos Machado Júnior

    Uma pena que no seu afã de criticar o Joel, Reinaldo tenha pulado o principal: a utilidade do conceito para a solução dos desafios enfrentados pelos mais frágeis. O artigo do Joel foi corajoso e muito bem escrito. A réplica do Reinaldo foi simplesmente desnecessária.

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  3. Augusto Guilherme de Araújo

    Excelente Reinaldo! O Joel é muito fraco.

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  4. José Eduardo de Oliveira

    joel, como um cara das humanas é tão desumano e escreve um trem desses? "hoje a academia —especialmente de humanas— é que precisa provar sua relevância?" devemos fechar essas irrelevâncias? ai tu nem teria existido se tivesse acontecido isso, e muita gente quer mesmo que isso aconteça. apesar que lá nas humanas existe racismo intelectual ou não?

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  5. PAULO FERNANDO GRASSI REALI

    Obrigado Reinaldo! Achei que só eu tinha reparado.

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  6. Pedro Guimaraes

    Aos Joéis: o que é um conceito nas ciências sociais? é uma síntese das descrições de certos fenômenos sociais. O que é o conceito de racismo ambiental? Uma síntese descritiva dos efeitos das mudanças ambientais por segmentos sociais. Ele descreve, assim, que um grupo (pretos) são mais propensos aos efeitos deletérios das mundanças clímáticas que outro grupo (brancos). O conceito, em ciências sociais, não é uma causa, nem a representação de uma totalidade.

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    1. Alexandre Pereira

      Pobres são mais sujeitos aos efeitos climáticos! Pobres. Dividir pobres pela cor é desumano. Ciencias sociais, hoje em dia, é um paradoxo.

  7. Pedro Guimaraes

    Um conselho gandalfiano sempre vai bem para um Saruman - aquele que se vendeu pro Mordor da Faria Lima.

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  8. Gregorio Amarante

    Falou o que todo mundo sempre soube. Fiquei curioso pra saber onde o autor mora. Aposto que não é no morro.

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  9. Paulo Jr

    O texto me causou um impacto que eu nunca tinha sentido. O tempo todo, oscila entre o óbvio e o imponderável, dando uma sensação de que o pequeno Reinaldo não se preocupou em pedir uma opinião a alguém fora de sua tribo ideológica.

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  10. Carla C Oliveira

    Perfeito! Explicou muito bem.

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  11. Wilson Junior

    O fato é que os desastres ambientais atingem principalmente as populações pobres que é formada principalmente por pessoas pretas e pardas. É preciso dar a estas populações condições de estudo e trabalho para que elas possam acessar moradias sem risco de serem atingidas. De nada adianta dar bolsa miséria se forem mantidas as condições de pobreza.

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  12. Giovani Ferreira Vargas

    Papinho de petistinha...

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    1. aecio castro

      Ser sensato é sinônimo de petistinha (com aspas). Penso que isso é um elogio e não o que você tentou escrever (talvez até sem saber o real significado!).

    2. aecio castro

      Ser sensato é sinônimo de petistinha (com aspas). Penso que isso é um elogio e não o que você tentou escrever (talvez até sem saber o real significado!).

  13. Luciano Ferreira Gabriel

    1.6. Este jornal abriga um sem-número de terraplanistas científicos e jornalistas militantes, os quais fazem afago ao clérigo do tribalismo identitário, em que pululam terminologias esdrúxulas. Ele possui autores que representam o nível mais baixo dos quatro jornais que acompanho, pois certos escribas, gostam de militar pelas causas da suas principais Igrejas, reproduzindo de forma arrogante o evangelho que seguem.

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    1. Alexandre Pereira

      Ótimos textos!

  14. Luciano Ferreira Gabriel

    2.6 R. mistura dois conceitos distintos, quais sejam, o de causalidade e o de vulnerabilidade. O primeiro termo é utilizado em estatística, econometria,e.g.,para identificar precedência temporal em relação a um fenômeno o qual se busca suas causas principais.O segundo termo é mais genérico, podendo ser utilizado em um conjunto mais amplo de análises, desde como preás se reproduzem menos em dias mais secos a como pessoas com menos vitamina D possuem mais chances de contraírem determinada doença.

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  15. Luciano Ferreira Gabriel

    3.6 Portanto, sem buscar explicar uma causalidade específica, ambientes apropriados acabam sendo catalisadores de um fenômeno (ligado à reprodução e à imunidade, respectivamente). No primeiro caso, temos que a (não) causalidade (no sentido de Granger) pode ter precedência temporal e, após análise criteriosa de uma fundamentação teórica (a qual vincula hipóteses e mecanismos de ação já estudados), ser também a principal ligação.

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  16. Luciano Ferreira Gabriel

    4.6 Portanto, muitas das vezes alguns fenômenos que parecem causar outro, são meras correlações, as vulnerabilidades que Reinaldo chama a atenção. Isso é óbvio, porque sempre que ocorrem enchentes pretos e pardos são os mais atingidos em determinadas regiões. Entretanto, curiosamente (sic), quando o mesmo fenômeno (enchentes) ocorre no Sul (ou mesmo em áreas menos pobres), a proporção de brancos atingidos aumenta. Portanto, ele é independente da cor e mais dependente de outras variáveis.

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    1. Alexandre Pereira

      Pobres, eis a questão. Distinguir entre pobres com base na cor da pele é desumano.

    2. Luciano Ferreira Gabriel

      Pelo texto (e arrogância) fica evidente que o autor julga a terminologia/conceito racismo ambiental como a principal causa no aumento do risco de tragédia para os não brancos tanto no Brasil quanto em outros locais no mundo. Este conceito (sic) coloca, erroneamente, como principal vetor causal do sofrimento climático/ambiental o pertencimento racial, quando na verdade, controlando-se por nível de renda, pretos e pardos em Salvador, no Brox ou em Botswana, estão menos expostos a estes problemas.

    3. Rodrigo de Sousa

      O articulista fala da fala da Ministra. O contexto é a periferia do Rio de Janeiro. Ela não generalizou que todo desastre climático desvela o racismo ambiental. Mas ainda que assim seja, me parece que essas regiões pobres sejam afetadas de formas diferentes e que os "impactos" sejam sentidos de forma diferente em comunidades mais precarizadas e à margem como são as dos locais afetados pelas chuvas no Rio de Janeiro, onde a franca maioria da população é negra.

  17. Luciano Ferreira Gabriel

    5.6. Ergo, a origem de uma injustiça social (como essa) não tem como principal vetor o pertencimento racial, mas dadas as localidades dos moradores atingidos, as variáveis renda, zoneamento e planejamento urbano, possuem maior capacidade/poder explicativa. Observe que não está sendo dito que o racismo/preconceito não exista, mas que para os pretos e pardos em quartis superiores de renda ele é menos evidente.

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    1. Luciano Ferreira Gabriel

      *é menos evidente o fenômeno das enchentes os afetarem.

  18. Luciano Ferreira Gabriel

    6.6. Portanto, querem (militam), de forma proposital, misturar todas as desigualdades existentes entre coortes de cor/raça, gênero, orientações diversas, com apenas um único vetor causal. Por fim, não concordo com tudo com o que o Joel escreve, mas neste ponto, ele está corretíssimo. Sugiro ao autor se debruçar mais em biologia e arqueologia e ler menos ficção racialista.

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  19. José Cardoso

    A desculpa do racismo é como a desculpa da colonização ibérica. Não existe escravidão há quase 150 anos, assim como somos independentes há mais de 200. Mas culpar o colonizador pelo nosso subdesenvolvimento (Dino e o ouro de Minas por exemplo), assim como culpar os descendentes dos antigos senhores de cativos pela pobreza dos descendentes desses últimos, é tão cômodo como inútil.

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  20. Maira Martins da Silva

    É sempre um alento ler um texto baseado em evidências e que exalta a ciência. Já tava pensando em cancelar a minha assinatura da Folha (é difícil pagar para ler o Joel e a Dora). Mas textos assim me mantém leitora e assinante da Folha.

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  21. Joabe Souza

    Obrigado pela resposta, Reinaldo.

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  22. Florentino Fernandes Junior

    E continue abraçando a ciencia . Deixe o odio de classe pra tras. Esse comentario dos colegas foi mal

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  23. Florentino Fernandes Junior

    Reinaldo, obrigado pelo comentario e parabens pela historia de vida, isso se chama mérito.

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  24. JOAO PAULO DE NARDI MACIEJEZACK

    A coluna é preconceituosa. Que tal dizer: As mudanças climáticas aumentam o risco de tragédias para as pessoas mais vulneráveis.

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    1. Martins Costa

      Procure saber por que elas são mais vulneráveis. Se não encontrar racismo, volte aqui e explique.

  25. weber tavares da junior

    Duas certezas. Tragedias ambientais atingem os pobres com mais força; em virtude do racismo a maior parte dos pobres são negros. Entretanto concordo com o Joel em sua crítica ao uso do termo “racismo ambiental” pois ele nos afasta do que realmente importa para resolver o problema ambiental, o que nao que dizer que antes disso nao precisemos nos preocupar com esta enorme chaga que o racismo representa

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    1. Martins Costa

      Esse termo nos ajuda a resolver sim. Tendo consciência de que não investimos na prevenção dessas tragédias porque a sua população é negligeciada desde a abolição, nos traz à luz o cerne da questão: não ligamos para vidas pretas. É o racismo de estado se manifestando: no caso o ambiental, mas existe ainda o social, policial, acadêmico etc.

    2. JOAO PAULO DE NARDI MACIEJEZACK

      No Brasil o racismo é econômico e não étnico. Se o indivíduo for abastado, será bajulado pela imensa maioria, pouco importando a origem do dinheiro. Essa é a verdade ou estou louco?

  26. Jorge Rodrigues

    Racismo ambiental é a nova pérola repetida ao extremo pelos "criativos" identitários. Essa mesma turba costuma afirmar que a matemática e o termo científico buraco negro são racistas. O lado positivo desse Febeapá (festival de besteiras que assola o país) é que ele nos faz rir um pouco.

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    1. Reinaldo José Lopes

      Uma "nova pérola" que é usada na literatura acadêmica sobre o tema desde os anos 1980...

    2. JOAO PAULO DE NARDI MACIEJEZACK

      Sensacional!!!! O senhor está certíssimo, a turba age de forma idêntica a mulher casada com um vaga bundo atribui as des graças familiares as amizades do marido....

  27. JOAO PAULO DE NARDI MACIEJEZACK

    Coluna rocambolesca!!! Afinal, por que permitem, ou melhor, incentivam (tem até asfalto) a ocupação de áreas de risco? Simples: Porque os moradores não são vistos como seres humanos, mas como eleitores, e essa é a razão pela qual, não interessa aos governantes tirá-los de lá, educando-os, inclusive, no que tange ao planejamento familiar. É patético falar em racismo ambiental, forma co varde de não admitir e enfrentar o problema social, a começar pela falta de saneamento básico.

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  28. Marcelo Fernandes

    O problema não é o conceito - que, sim, faz sentido. O problema é uma Ministra de Estado não ter clareza sobre o seu papel - que, certamente, não é promover debate acadêmico no meio de uma emergência. Imagine se a Ministra da Saúde resolvesse promover debate científico enquanto a população morre de dengue. Seria um absurdo da mesma categoria. Anielle vem colecionando gafes e erros primários. A conta de manter uma Ministra incompetente pode sair caro para o Lula III.

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  29. Joao Quadros

    O problema eh de pobreza, falta de empregos bem remunerados e ausencia total de planejamento urbano. "Racismo ambiental" eh mais uma dessas palavras do"novalingua" woke, que soh confunde e nada ajuda, exatamente como quer a elite.

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  30. lucio claudio

    A expressão 'racismo ambiental' dá a entender que o fato de que populações mais pobres ocupem, em geral, áreas ambientalmente mais degradadas, mais poluídas, ou sem saneamento é devido ao racismo. Mas qual a prova disso? Nenhuma. É uma premissa que não se sustenta em dados, mas a esquerda adora utilizar.

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    1. Alexandre Pereira

      Pobres, senhores. Distinguir entre pobres com base na cor da pele é desumano.

    2. Martins Costa

      É um efeito retro-alimentado: o pobre (em geral pretos e pardos) ocupa lugares mais desvalorizados e vulneráveis. Dessa realidade deriva que tais lugares recebem ainda menos atenção do poder público, pois o atingido por tragédias é preto e pobre (locais recebem menos cuidado e investimento). Ambos os efeitos têm como causa o racismo. Sua simbiose define o racismo ambiental. Não é simples, mas com boa vontade qualquer um entende.

    3. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

      O ponto central: não confundir causalidade (chuvas aos montões) com vulnerabilidade (pobreza que afeta em maior grau negros nos lugares afetados com maior densidade pelas chuvas, favelas, por exemplo). O tema deve ser analisado pelo critério próprio do campo de pesquisa, que é a vulnerabilidade = o fato de as violações aos Direitos Humanos afetarem a determinados grupos sociais de forma mais acentuada em razão de uma condição individual/coletiva.

    4. Paulo Oliveira

      Leia The Bell Curve, Reinaldo. Aproveite e leia também Facing Reality: Two Truths About Race in America, de Charles Murray, um dos autores do primeiro.

    5. Reinaldo José Lopes

      O argumento está dado no texto: estatisticamente, as populações nas áreas mais degradadas são muito "menos brancas" que as das áreas privilegiadas. Seria interessante você me explicar o porquê disso, se não tiver ligação com o racismo.

  31. Paulo César de Oliveira

    Quem tem mais dinheiro mora nos melhores lugares; quem tem menos fica com o que sobrou. Sempre foi assim com qualquer coisa que possa ser comprada ou alugada(comida, roupas, meios de transporte, hoteis, etc). Chamar isso de racismo porque uma determinada raça está mais presente entre os pobres eh, para ser delicado, uma escolha infeliz.

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  32. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    Reinaldo pôs, de forma elegante, educada e equilibrada, o colunista comentado em seu devido lugar: um parlapatão que, rogando-se sabedor do que não conhece, vaticina a partir do desvirtuamento. O ponto central: não confundir causalidade (chuvas aos montões) com vulnerabilidade (pobreza que afeta em maior grau negros nos lugares afetados com maior densidade pelas chuvas, favelas, por exemplo). Wittgenstein disse: daquilo que não sabemos, devemos silenciar. Vale para colunista da Fo-i@...

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  33. Fauzi Palis Junior

    O problema, meu caro colunista, é o uso exagerado e inadequado do conceito de racismo, em prol de uma ideologia em vez da defesa de direitos.

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  34. Florentino Fernandes Junior

    O colunista bacana diz que atua pela ciencia, mas transpira ativismo partidario e identitario

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  35. Tersio Gorrasi

    Incrível o malabarismo que este colunista faz para passar o pano em cima de declarações estapafúrdias. O que espera ganhar com isso? Só falta dizer que no RS, PR ou SC, estados em que os brancos predominam, as vítimas das enchentes e ventanias foram somente as minorias negras. Faça-me um favor...

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    1. Alexandre Pereira

      Distinguir entre pobres pela cor da pele é desumano. A novalingua tenta a todo custo dividir pobres em tipos A, B e C, mesmo quando sujeitos às mesmas tragédias. Imbecilidade estrutural promove esse tipo de crueldade.

    2. Rodrigo de Sousa

      Texto sem contexto. É preciso considerar os locais a que a Ministra se referia. Periferia do Rio de Janeiro. Ela não generalizou que todos os locais onde ocorrem desastres naturais ocorre o racismo ambiental.

  36. Florentino Fernandes Junior

    O colunista bacana insiste nessa tese equivocada de racismo ambiental e climatico

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  37. Florentino Fernandes Junior

    O bacana do colunista é um bacana da zona norte ou um bacana da zona zul?

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    1. Reinaldo José Lopes

      O colunista é um capiau do interior de SP, da primeira geração da família com diploma universitário e espaço na grande imprensa, o que não podemos dizer de todos os colunistas por aí...

  38. Rodrigo de Sousa

    Ganhei o sábado. Ótima leitura que resume e simplifica conceito importante que ajuda a ler e compreender as complexas dinâmicas sociais. Mas é só uma mirada que, por ser da academia, estão aí para serem discutidas mesmo, mas sem ma-fé e lacração como fez o articulista daquele texto, que tem o título de mestre outorgado pela academia que crítica.

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  39. claudio conde fernandes

    Caro Reinaldo, concordo plenamente com a sua análise, ou quase, como não sou sábio, filio-me à ao conselho "adoniraniano" de "conversar sobre isso e aquilo, coisas que nóis não entende nada" (Torresmo à milanesa - Adoniram Barbosa e Carlinhos Vergueiro).

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  40. Alexandre Pereira

    Pobres, idiota! Pobres! Deixem de classificar pobres em tipo A, B e C!

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