Educação > Desistir da faculdade é decisão delicada, mas pode ser libertadora Voltar
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Melhor um bom técnico do que uma má formação em faculdade.
Se fizer "faculdade" que demite professor, se professor reprova quem merece, ou "curso de engenharia" em que o cálculo é quase matemática de segundo grau, difÃcil mesmo arrumar emprego na área! Hoje há "um novo modelo" de aulas remotas para 300 alunos e provas unificadas presenciais, que não é o professor que corrige. Há de se sentir insegurança ao contratar esse egresso. FSP com três exemplos suplérfluos...Porque não discute o mercado avassalador da educação paga? Harvard aqui é difÃcil.
Em Portugal e Italia, um bom pedreiro-trolha, encanador-picheleiro, cuidador de idosos e afins tem emprego facil e ganham bem. Mais que um engenheiro!!
Calma...não exagera também não. Ter tem, mas depende da engenharia, da qualidade do curso, da dedicação do aluno, ..
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Comentei na aba da página em representantes errada. A FSP podia permitir alteração né
No caso do professor, a decisão foi acertada. Quem pode sair da educação pública, saia.
Só tenho Ensino Médio, mas resolvi ser autodidata, aprendo o que preciso pela internet. Não fiquei rico, mas dá pra viver Fico impressionado como há pessoas habilidosas, sem formação e isso não é levado em conta, em disputa por emprego. E já vi gente com 3 faculdades dirigindo Uber, que foi o que sobrou.
O tal "ser alguém na vida"... Já nascemos sendo alguém na vida. Não precisamos de mais credenciais para existir. Enfrentar tarefas técnicas e desafios intelectuais e materiais requer habilidades e ferramentas que o fazer produz. O problema é que, para o fazer produzir geralmente a maioria pede uma credencial (diploma universitário de confirmação da existência do ser), o que acho pouco frente a uma série de itens que uma vida profissional séria requer. Penso que esse corte é um desperdÃcio.
Onde está a matéria "mulheres deixam maquiagem ...." ?
Péssima escolha: desistir da Matemática para virar milico sanguessuga.
Pois é, quem precisa de bombeiros né, afinal incêndios se apagam com um sopro, pessoas se afogando são salvas por golfinhos...
O grande problema é entender a formação superior como sinônimo de melhor renda. É ver a educação de forma instrumental, reducionista, utilitarista. A formação superior é em sua origem uma forma de melhor as pessoas, de ampliar a compreensão do mundo e do homem. Assim o ter é uma consequência do ser. Se a intenção é ganhar dinheiro apenas, o melhor é fazer um curso profissionalizante ou técnico. Não há demérito. Um diploma superior é um sÃmbolo de esforço e superação.
Já vi muita gente por aà com ensino fundamental trabalhando e recebendo muito mais do que gente com pós graduação. Nessa sociedade que preza o dinheiro, até que é alguma coisa.
Entao, cotas, construção de novas universidades serão medidas estéreis no combate à s desigualdades intelectuais? Permanecerá a falta da meritocracia, tão defendida, enciclopedecamente, por gestores que querem manter uma massa ignara e sem formação adequada. Deixaremos de ter meritocracia para continuarmos sempre medÃocres, ao gosto de gestores perversos?
Deixei a faculdade de economia ao verificar que a realidade era muito diferente do que ensinavam. Aprendi uma profissão e dei-me bem. A pergunta que me fizeram foi: sabe fazer. Resposta: sim! Nunca pediram-me diploma.
Texto pouco analÃtico, um exemplo aqui outro ali, poderia facilmente dizer tudo ao contrário tirando o não e colocando o sim. Deus salve a universidade, pelo menos nos salva das crendices, bobagens e senso comum.
A matéria aborda de forma superficial um assunto tão complexo e vital, que vai ter consequências até o fim da vida das pessoas.
É uma reportagem, que pelo menos traz reflexão e debate. Não o é um tratado ou tese de mestrado. Relaxa.
A capacidade de concluir uma graduação hoje está na visualização que o jovem possui. Quando esse jovem percebe que essa graduação não o ajudará, ele ou ela vai largar sem dó. E não estão errados, são mais perceptivos que a geração anterior que se formava com vendas nos olhos para depois tentar. Enquanto o paÃs não oferecer meios reais para os recém formados terem como trabalhar assim que terminam a faculdade, haverá muitas desistências pois os mais novos já sabem se informar sobre isso.
Será? Será que os mais novos sabem que o mercado vai mudar muitas vezes ao longo da vida que eles viveram pouco, e que uma graduação é um capital que ela nunca vai perder, e pode servir para muito mais profissões do que essas formações de whatsapp e youtube?
A Folha tem mania de tratar o ensino superior como um monolito. Depende! Qual curso? Qual é a universidade? Ex: em SP, uma faxineira diarista faz mais dinheiro do que um formado em comércio exterior, numa dessas UNIqualquercoisaEAD.
E pode ser uma atitude covarde também !
O curso de matemática é desafiador. Entra quarenta, menos de uma dezena conclui. Na licenciatura. Bacharelado é pior. Enquanto isso, continuamos a importar chips dos paÃses asiáticos, onde o ensino de exatas é uma obsessão.
Oxe!! Ele largou a faculdade de Matemática, se tornou bombeiro e é PROFESSOR?!!! Só se for um "pro fes sor desqualificado" para ensinar. Deve concluir já para uma licenciatura!
Olha o defensor da reserva de mercado.
Comentário maldoso e ridÃculo, Ana.
Agora a FSP induz à aceitação, à internalização da ideia "Eu sou a favor precarização do trabalho e da existência e tudo bem."
A pessoa pode se atuar no mercado de trabalho sem um curso superior, obviamente. Aliás não há rigorosamente nenhuma novidade nisso. Inclusive para uma certa pessoa chamada P. Guedes, quem vive de vender paçocas em sinal de trânsito está no mercado de trabalho. Resta perguntar sobre a qualidade do trabalho, a remuneração, as condições do trabalho, o futuro que essas pessoas têm. O investimento na IDEIA DE "Tà TUDO BEM EM EXISTIR PRECARIAMENTE" é bem conveniente para certas pessoas e grupos.
Após ler esta matéria veio- e uma sugestão de pauta para uma próxima coluna: cruzar os dados de renda com os dados de nÃvel de ensino. Largar (ou não buscar) uma faculdade pode ser libertador, mas garante renda? Garante conforto num regime capitalista? Ou condena o jovem a uma vida cheia de perrengues e privações (feliz?)??
Desistir é ficar sempre para trás.
Pelos comentários, quem lê a Folha, não sabe dos perrengues da mocidade.
Desistir da faculdade liberta quem escolheu o curso errado. Os jovens de hoje precisam aprender a fazer uma auto- análise para identificar sua vocação e ter sabedoria para escolher o curso. Precisam ter, antes de tudo, um Projeto de Vida... Se completarem o Ensino Médio e ainda não terem nada definido, vale a pena esperar um pouco antes de ingressar num curso superior, mas desistir de estudar, jamais.
Exatamente, Rita! Os pais têm que ajudar nisso e não tornar mandatório "emendar" o ensino médio, nos tenros e "inocentes" 17/18 anos com o ensino superior. As vezes, "perder" uns 2 ou 3 anos dessa "caminhada", parando o ensino "regular", e nesse interregno, fazer alguns cursos técnicos de curta duração, ou mesmo, ingressar em uma (boa) empresa, mesmo que em um cargo inferior, para conhecer um pouco do tal "mundo corporativo", pode sim, ajudar a escolher melhor a profissão "definitiva".
A jovem (e portanto sem qualquer experiência de vida) que escreveu esse artiguinho, fez faculdade! Da série : vamos Emburrecer e apequenar o Brasil!
Falta de dinheiro, dificuldades da vida que não tem outra solução... São justificativas aceitáveis. Mas acho imaturidade uma pessoa deixar o curso depois de fazer vários semestres. Eu sempre penso na oportunidade que se está perdendo. Quando poderá cursar novamente? E achar que não precisa de uma faculdade pra fazer o que deseja é ignorância. Aqueles que estudam sabem que quanto mais se aprende, mais se tem a aprender. E que o conhecimento muda completamente a nossa visão.
Eu fui nessa de não desistir da faculdade porque já tinha feito 3 anos (de 6) e só me ferrei. Perdi tempo.
Melhor desistir e fazer outra. Até achar a que mais lhe agrade, do que adianta fazer uma faculdade e usar o diploma para assoar o nariz.
Matéria totalmente irrelevante. Concordo que em casos onde adversidades obriguem a mudança de rumo que, eventualmente, tragam sucesso financeiro, seja uma consolação. Mas, até que ponto a falta de conhecimento e/ou formação, traga realização pessoal é verdadeira?
Se somarmos os anos de primário até o último ano do ensino médio, poderÃamos ter um excelente profissional na maioria dos cursos ditos superiores. No entanto, há vagas abertas e não há profissionais para preenche-las... Há algo errado..
A maioria deseja ganhos de capital rápido e fácil . Muitas vezes desistem de uma faculdade para serem “ influenciadores”, sabe-se lá de que , ou outros caminhos menos nobres ainda . Caso cheguem à terceira idade , será que não vai bater um arrependimento?
Desisti do curso de Direito da São Francisco, em 1978, após cursar apenas o primeiro semestre. Foi libertador? Claro! Era formado em Jornalismo, trabalhava como repórter na Folha e achei que não me faria falta. Mas o que a imaturidade dos 22 anos não previu a sapiência adulta constatou: como me arrependo de ter abandonado a maior escola jurÃdica do paÃs e não ter completado o curso em 1982, o que certamente representaria uma dinâmica diferente em minha vida pessoal e profissional.
Para ser jornalista não precisa de diploma de graduação. Basta saber ler e fazer as quatro operações.
A maioria dos professores, ao falar do ingresso na universidade aos alunos, sabe muito bem que não são todos que podem ou devem. Mas também sabem que a pior coisa que se fala pra um jovem (que nasce querendo desistir da vida) é que não é pra todo mundo. Todos deveriam tentar, nessa terra assolada pela ignorância, a educação superior é um caminho seguro. Mesmo que, no caminho, se mostre inviável para alguns. Esse artigo me pareceu um desserviço à educação.
Será que trabalhar como autônomo resolve o problema do dinheiro para sempre?
Uma realidade. Por aqui muitos profissionais saÃram da universidade estão autônomo. Tem profissional que chega a ganhar 15 mil/mês maquinando pessoas para à s festa ou outros profissionais que faruram 5 mil (livre) vendendo churrasquinho ou pão com creme de alho ( nas ruas, padarias e/ou bares). Tudo isso, sem tributação. É trabalhoso, mas resolve imediatamente uma tanto de problemas financeiros.
Uma coisa que o presidente poderia ressuscitar seria o projeto Rondon para formandos em ciências médicas e psicológicas, levando assistência e conhecimento ao interior do paÃs e contribuindo para a formação dos profissionais.
Escolha bem a faculdade e faça. Educação nunca é demais.
A educação brasileira é uma verdadeira tragédia. Uma verdadeira catástrofe, tratada como mercadoria por gestores, como inútil por boa parte dos polÃticos, como luxo por boa parte da sociedade que não consegue a ela ter pleno acesso. Me surpreendeu muito que o tema "rumos da educação brasileira em 2024" ou similar não tenha sido objeto das entrevistas de Tati Bernardi. Mas é compreensÃvel. A mÃdia tem pouco a dizer sobre algo tão importante, mas ao mesmo tempo tão complexo.
Eu mudaria isso. Há escolas entre as 100 melhores do mundo. O supermercado de faculdades aberto por Luiz Idoso é que trouxe o padrão de ensino para patamares baixos, cursos sem laboratórios, etc. Uma coisa que o presidente poderia ressuscitar seria o projeto Rondon para formandos em ciências médicas e psicológicas, levando assistência e conhecimento ao interior do paÃs e contribuindo para a formação dos profissionais.
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