Muniz Sodre > Violência tem espírito Voltar
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Que baita texto!
Não só a violência dos populistas de direita, mas os de esquerda também, quando não se assenhoram do dever de estabelecem um plano para diminuir a desigualdade social e ao mesmo tempo, no curto prazo, buscarem uma estratégia para melhorem as condições de convÃvio. Por exemplo, por que não"criarem" uma causa nacional que deveria ser a reforma da Educação no paÃs, desde o básico até o Ensino Médio, visando a unir a todos nesse objetivo ? O governo pode fazer isso já.
Ah, se os outros articulistas, os jornalistas e, principalmente, os editores da Folha lessem de fato Muniz Sodré (interpretando as cutucadas implÃcitas dadas ao próprio caráter espetaculoso e superficial do próprio jornal) e entendessem a grandeza de suas reflexões, não terÃamos um jornalismo tão barato e superficial como este que se apresenta no dia-a-dia desse jornaleco
Ah, se os editores e articulistas, os jornalistas e, principalmente, os editores da Folha lessem Muniz Sodré e entendessem a grandeza de suas reflexões, não terÃamos um jornalismo tão barato e superficial como este que se apresenta no dia-a-dia desse jornaleco.
Sobre violência urbana vale o que diz um personagem do filme Tróia sobre a guerra: os jovens morrem e os velhos falam. E acrescento: falam sem ter uma ideia clara de porque ela cresce em alguns lugares enquanto cai em outros, dependendo da época.
Nem vou criticar o artigo, mas a iniciativa da Folha de ilustrá-lo com uma foto que mostra um cartaz que mais parece montagem do que realidade. Para quê?
Mais uma vez o colunista usa da parcialidade polÃtica para analisar a realidade objetiva. O cara só tem um olho: o de militante esquerdista distópico. Vejamos. Se a extrema direita prega a violência como resolução para a defesa da vida, a extrema esquerda defende a sua aceitação e até o seu uso como instrumento ora de aceitação, ora de acomodação ora de transformação social. Está em seus compêndios e em suas práticas. Esconder isso é desonestidade intelectual e apequena o autor.
Acredito que o autor não está falando da revolução russa de 17, e sim do Brasil contemporâneo. Só não vê quem não quer quem estimula verdadeiramente a violência em nosso paÃs.
E esse Braulio abaixo é totalmente cego. Só fala besteira.
Daniel, é por causa de gente como você que o paÃs vive isso para o que o artigo de Sodré Alerta. Você está tão aquém do que disse o mestre, que só consegue replicar o mesmo velho reacionarismo protofascista de sua formação inculta.
Em terra de cegos, quem tem um olho é rei.
Carl Schmitt disse algo que nos esquecemos: o Estado existe para dar segurança aos cidadãos. Sem ele, vale a autodefesa, aquilo que Hobbes chamava de guerra de todos contra todos = estado de natureza. Sem segurança, o Estado se deslegitima, abandonando os mais fracos na mãos dos mais fortes. E não há contradição entre segurança e direitos humanos, muito pelo contrário, ela é uma exigência em relação a estes. Onde o Estado falha, abre espaços para milÃcias e criminalidade organizada.
A elite não se interessa pelos pobres, a dificuldade de subir na pirâmide social tem barreiras invisÃveis no racismo, na falta de renda, pois a troca do crescimento econômico e da renda por bolsa famÃlia aprisionou de vez o pobre na bebida, nos entorpecentes e jogo do bicho e das apostas esportivas, encurralado nas periferias das cidades servindo somente de massa de manobra eleitoral pra essa elite podre q se apropria do orçamento do estado brasileiro. Só prospera quem joga esse jogo, é a vdd
Historicamente.
O articulista está certo. Em um paÃs onde o consumidor de drogas é vÃtima, onde um movimento prestigiado pelo governo invade e queima áreas rurais e onde o futuro prefeito de SP é queimador de pneus e invasor de propriedades urbanas, tudo pode acontecer.
Sua tese é perfeita para defender o governo medÃocre atual, quando esse governo e seu judiciário pensa e fala em Democracia plena ele exerce na realidade a Democracia ditatorial a qual o lema é " aos amigos as benesses e aos inimigos a Lei" , não há com haver diálogo que resolva isso, ainda mais com a divisão da sociedade em duas partes desiguais, metade a favor da corrupção e metade contra.
Qual metade é contra? Aquela que defende o ex-presidente, que morou na Flórida?
O espÃrito da violência brasileira é o da apropriação indevida do vernáculo, ou seja, aos nobres agentes públicos, o glossário é de direitos; à população, em especial, aos pobres e suas intersecções, o glossário é o de criminalização e miséria. É imperativo dar um basta.
Assalto ao Brasil. Não, não estou falando do PCC, nem do Comando Vermelho, nem dos Irmãos do Norte. Muifo menos dos ladrões de celulares. Estou falando dos polÃticos que assaltam o Estado, Na União, na Unidade da Federação, no MunicÃpio, Mas também no Judiciário com penduricalhos a promotores e juÃzes, Venda de sentenças nos tribunais superiores, por desembargadores e até ministros. Para esses, o Brasil é um botim. Um saque permanente. Padre Vieira bem que avisou.
Sem falar no santo dos santos: as gloriosas ffaa.
O espÃrito da violência só é contido pela plenitude democrática. Parabéns Professor.
O cerne da questão estar correlacionado há um aumento explosivo da população pobre, que sem nenhuma perspectiva de melhora de vida ,parte para o crime ,parafraseando Milô Fernandes, ele dizia :"Ser pobre não é crime, mais ajuda chegar lá "
Exato. Como "conter o espÃrito de violência" se a cultura da sociedade banaliza a violência real e a ficcional? A Tv vive d divulgar a violência real, mesmo fingindo serem programas anti-bandidos ou pró-segurançal. Filmes-ficcionam a violência,e mesmo q bandidos sejam punidos ocupam-se mais tempo em ação-violenta do que a vitória do bem. Até stand ups optam p violência, é só "palavras", diz Gervais. Ninguém se preocupa em comparar paÃses com mais ou menos violência, e suas causas?
Perfeito. Existe uma cultura de violência e desconfio que não é acidental.
Caro prof. Muniz S. neste caso da insegurança pública a falta de piloto ou a notoria inabilidade do mesmo só tende a aumentar e conduzir o caos ao infinito.
O “governo pilotar o caos” parece ser nossa viagem interminável.
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