Vinícius Torres Freire > Onda do carro elétrico leva balde d'água fria, mas avança, e Brasil fica para trás Voltar
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O mercado de automóveis, como um todo, tende a diminuir daqui para frente. Quase ninguém usa o carro próprio por mais de 5% do tempo que fica acordado e muita gente percebeu que alugar ou usar serviços de transporte individual de qualidade é uma alternativa válida. Claro que mais e mais carros elétricos serão produzidos nos próximos anos, porém, a quantidade nunca vai se comparar ao que tem sido consumido até hoje.
Ao invés de comemorar que governo lança um plano industrial baseado em transição verde, incentivando carros elétricos e hÃbridos, o colunista desconhece que o Brasil populoso tem um mercado interno para absorver esta transição, antes de exportar temos que fazer as fábricas e exportar o excedente. A BYD não iria investir aqui se não fosse viável, elementar eu caro. Sua visão de Harvard deve estar com saudades do Guedes e do governo anterior que queria destruir o meio ambiente e passar a boiada
A boiada está passando e você não está percebendo bobinho.
Carros elétricos, com as tecnologias atuais, sem chance. O quanto de energia elétrica precisarÃamos produzir a mais para suprir o equivalente a cinqüenta por cento dos carros atuais? E de infraestrutura para transporte dessa energia? Aja cobre!
O combustÃvel fóssil está infiltrado nos mais diversos setores e as resoluções para Inglês ver continuam acontecendo. Veja, estou num empreendimento francês na Bahia. Os carrinhos que transitam são elétricos e todo o sistema de aquecimento de água, inclusive das piscinas, usa combustÃvel fóssil da pior qualidade, com emissão de fumaça preta e poluição intensa do ar. Me engana que eu não gosto
O carro elétrico é uma boa opção .No entanto, é preciso cautela. Pois, não se pode atribuir a este veÃculo como uma "panacéia" para solução dos graves problemas que possuÃmos. Analisemos primeiramente , que ele continua sendo um veÃculo de transporte iindividual .Por que não se investe melhor no tte coletivo? Por que permanecemos com ferroviárias com malha um pouco maior que no tempo do império? Por que, enquanto o elétrico sem autonomia, o etanol , tecnologia nossa ,não tem apoio?
Dá para ver a mediocridade de VTF pela quantidade de gente inculta a favor do que ele diz. Mais uma afirmação errada desse pu lha. O Brasil está fazendo tudo para não ficar para trás. A situação é dificÃlima para um paÃs que tem boa parte de sua industrialização baseada na velha indústria automobilÃstica. Mesmo assim, é incrÃvel como os primeiros passos para evitar o desmonte do velho modelo tem sido dado por um governo que é, em tudo, mil vezes mais inteligente do que analistas da laia de VTF.
Brasil em ficar para trás nisto é bom, paÃs do fracasso.
Carro elétrico veio pra ficar o que não significa o fim do motor fóssil que no Brasil persistirá por muito tempo. Conforme dito num dos comentários, o Brasil tem todas condições favoráveis. Em pouco tempo poderá ser triplicada a capacidade de produção de energia solar, hoje mais de 30 GW. Com 92 GW supre toda frota nacional se fosse elétrica. Hoje ainda inviável pelo alto custo do CE. Se pudesse compraria um mesmo que fosse só pra "olhar". É só o começo!!
O carro a álcool polui o mesmo que um carro a bateria, sendo ainda favorável no descarte, VinÃcius poderia propor, inteligentemente, fomentar o uso do carro a álcool, favorecendo o que já temos instalado, o clima e o Brasil. O problema é a força das grandes usinas e seus jagunços no congresso, não querem a Petrobras entrando no espaço deles de álcool, também a BR distribuidora, melhor canal de distribuição, que foi entregue pelo monstro por preço de bananas e joias.
Indústria brasileira é protegida por impostos para importados e colunistas? Que tal fabricar elétrico aqui como a BYD e outras. Os milhares de empregos diretos e indiretos também são protegidos, isso deveria ser importante para VinÃcius. Coluna fraca e direcionada, deve ser o mesmo Lobby da recente coluna do Gaspari, idêntico enfoque, liberar as montadoras estrangeiras no Brasil, para importar carros elétricos e competir com a BYD e outras que investem para montar elétricos carros no Brasil.
Colunistas como este são contra o PAC, não querem que o paÃs se desenvolva e gere mais empregos para diminuir as desigualdades. tal qual o BC dominado por rentistas. A cada novo programa do governo veremos a mÃdia herdada, com "especialistas" deste tipo, doutrinados no exterior e criticando qq programa que possa favorecer a população, é só esperar e ler.
Os chineses chegaram VinÃcius, ou as antigas multinacionais no Brasil melhoram ou baixam preços. Tecnologia elas tem lá fora, só investir e parar de usar lucro pra inflar comprando ações e pagar bonus absurdos na matriz. Todo paÃs tem que proteger o trabalho.
Essa insistência de proteger setores da concorrência externa nos leva à baixa produtividade e, consequentemente, a estagnação econômica. De 1996 a 2022 a indústria brasileira teve uma queda acumulada de -9,21% na produtividade do trabalho ($/h trab.), dados da FGV IBRE. Se o paÃs desce mais prioridade à setores onde tem vantagens comparativas, seriamos mais produtivos e competitivos, o PIB cresceria muito mais e o padrão de vida ficaria melhor.
O argumento é sempre assim: justificar a permanência do protecionismo e dos subsÃdios da indústria automotiva, que já estão aà a mais de 70 anos, com "geração" de empregos. Regras de conteúdo local que só contribuem para aumentar o preço dos carros pois não há a mesma expertise em produzir componentes de carros aqui, resultado: componentes de má qualidade e caros. Falta de competição contra players externos e impedi-la de importar insumos de fora é a razão de termos uma indústria capenga.
Carro elétrico é a mesma logica do smartphone. Três, quatro anos, vira sucata. Pode ter um segundo dono, mas com depreciação excessiva. Baterias caras, e não vejo razão para o preço cair tanto assim a ponto de custar um motor a combustão em torno de sete mil. Motores 3 cilindros 1.0 ou 1. qualquer coisa, a mesma lógica, não dão retifica, são frágeis. Tudo por conta de um tal Proconve que só tem aqui no Brasil. Sou a favor da despoluição, mas o atraso, pobreza e economia no Brasil, estraga tudo.
Era pra ser um veÃculo mais barato, mas aqui ta saÃndo mais caro... Então não compensa...
No ano passado, ouvi uma palestra de um especialista em novas tecnologias na área de veÃculos em um congresso internacional. Ele disse que a propulsão exclusivamente elétrica não é viável para veÃculos de passageiros por causa das baterias. Ele indicou que é uma tecnologia viável para transporte público (precisa rodar uma quantidade elevada de quilômetros para valer a pena). Ele clamou que a solução é regional. Assim, ainda aposto no etanol.
Chama a atenção como o autor cita o Sr. Musk e sua explicação para a baixa da demanda, 'os juros'. Absolutamente irrelevante o que ele diz, americanos estavam recebendo enormes subsÃdios e 8k dólares para compra de elétrico, as pessoas que compraram cedo mantiveram um carro a combustão. São muitos poréns para o sucesso desses modelos, está longe de ser uma certeza que dominarão o mercado. Acho que fazemos bem em ir com cautela, esse ôba ôba vai custar caro.
Vai custar caro a nossa indústria automotiva do milenio passado, que não aprende. Insiste em viver de subsidios e os governos a darem, em troca de que todos sabemos. Não é a toa que não temos industria de ponta, tudo começou com o fechamento do mercado para importação de computadores, lá atras. Igual ocorre com os carros elétricos atualmente: governos atrasados criam altos impostos de importação, a industria assenta em cima desse subsidio e ficamos para trás.
A folha, insiste em não publicar meu comentário, o filtro não convence, estou impressionado tamanha desfaçatez.
Quem sabe , algum dia , alguém invente uma forma de transformar parte da lataria dos veÃculos ( capô, porta mala , teto ) em placas de energia solar para recarregar as baterias .
Uma placa de 2 x 1m gera num dia inteiro de sol cerca de 2 kwh. Dá para rodar apenas alguns minutos com um carro de digamos 100Kw de potência.
Já pensei nisso também.
E qual será o destino das milhões de baterias quando as mesmas chegarem ao fim de sua vida útil ? Serão descartadas de que forma ?
A indústria de carros elétricos está de ressaca, os donos, com uma enorme dor de cabeça, sobretudo no Brasil, onde a infraestrutura de recarga é precária. Nos paÃses pioneiros, acabou o oba-oba inicial, o mercado está em França retração. Que bom que o Brasil está atrasado, talvez esta não seja, de fato, a melhor alternativa. Vide Toyota, por exemplo, que não embarcou nessa canoa furada.
* franca! O corretor me levou para a Europa, sem que eu quisesse!
Como bem disse o colunista, o carro elétrico custa muito caro. E custa muito caro porque esses veÃculos utilizam baterias de alto custo de produção e baixa durabilidade. Dá para pensar que a substituição do motor a combustão pelo motor elétrico vise a reduzir o número de carros nas ruas, já que só os mais endinheirados podem fazer essa troca. Resta saber quais serão as consequências dessa redução para a sociedade como um todo.
Exato. E a nossa indústria automobilÃsta, que vive de subsÃdeos, não passa de montadora de peças importadas.
Coluna oportuna que mostra como o atual governo ostenta uma agenda verde em dissonância com os avanços tecnológicos.
Oi?
Ãlcool, galera. Bio diesel. Massa verde. Temos essas alternativas de reciclagem de carbono muito mais imediatamente ao nosso alcance. Eh preciso q se abra mão de jogar na atmosfera o carbono fossilizado nas nossa jazidas, o q é economicamente doloroso tanto quanto pra Shell ou a Noruega, que canta de galo mas inunda o mundo de petróleo. Pelo menos, começou-se a discutir.
Acho que o álcool funciona muito bem para carros no Brasil.
Pois é, Wladmir. A solução limpa, barata, óbvia, está à testa dos brasileiros! Mas... não enriquece grandes industriais, então... nem é considerada...
Quem embarcou na onda do carro elétrico nos EUA e Canadá se deu mal. No inverno bravo não funcionam direito e encontram filas enormes para reabastecer, quem quer voltar ao carro convencional tem dificuldades para se desfazer do elétrico, ninguém quer comprar.
Carro caro, problemático para recarregar a autonomia, baixo valor de venda, autonomia pequena, problemas em temperaturas abaixo de zero. As pessoas estão percebendo a furada que é !!
Perfeito Sr. Dalton.
O preço cai, paulatinamente, a não ser que se tribute para proteger os de sempre. Problemas acontecem e são resolúveis. A automomia, para uso urbano, é excelente, pois já ultrapassa 300km. No Brasil, temperatura inferior a 5 graus é rarÃssima, restrita a pouquÃssimas regiões e não ocorre para além de algumas horas/ano. As pessoas têm comprado, mais e mais, carros elétricos. E isso tudo são fatos.
A retração ocidental pensando esfriar o avanço de carros elétricos é o mesmo que abrir as portas para os asiáticos. Que estão avançando mundo a fora. O processo de transformação energética só está começando. Ao contrário, Brasil não está ficando pra trás e sim se preparando para os desafios. O proalcool, patinou, evoluiu e deu certo. Guarde a imagem Brasil hoje e compara-a daqui cinco anos. Pessimista enxergarão o pior, como sempre. Infelizmente.
Penso que a autonomia e locais para recarga são os maiores problemas para os carros elétricos no Brasil. E os preços.
É cilada Bino! Carro elétrico é uma furada. Desde os tempos do Gurgel Itaipú. Não temos energia elétrica barata para tudo isso.
A Civilização Brasileira - como sempre - não deixa de perder seus hábitos e costumes.
Prezado Vinicius, qual seria sua sugestão? Acredito que essa informação incrementaria seu texto. Só uma sugestão para os próximos. Obg. Bom domingo
Carros elétricos com energia renovável têm muito mais eficiência energética do que carros a combustão a energia fóssil. Quando você adiciona autonomia de dirigibilidade por inteligência artificial, esta diferença passa a ser abissal. O segredo em dar um passo ao futuro está na redução de preço na cadeia produtiva dos elétricos e de conectividade. Quem ficar ficou.
Caro movido a alcool gera a mesma poluição do carro elétrico, a plantação consome CO2, também tem toda a cadeia já pronta no Brasil e não possui o problema do descarte das baterias. Esta não é uma solução para Europa e China, mas tem validade por muito tempo ainda para o Brasil, talvez até o hidrogênio se desenvolver e ser eficiente energeticamente.
Urge o Brasil desatolar o pé do atraso.
Prezado Vinicius Torres Freire: Embora concorde com a quase totalidade de seus argumentos, gostaria de fazer uma ressalva. A agrande disrupção na eletrificação veicular começa agora com adoção da estratégia de recarregar as baterias através do "swapping" das mesmas ou seja os automóveis adentram os postos de recarga e trocam as baterias descarregadas por outras retirando ônus da espera das costas do consumidor. Já existem mais de 1200 "postos" eletrificados desta forma na China .
A agenda do carro elétrico não é ambiental, mas sim estratégia das montadoras para vender mais, levando pessoas a trocarem seus carros por um produto que a imensa maioria não precisa. No Brasil, carro etanol ou flex faz muito mais sentido economica e ambientalmente. A agenda real do progresso é a mobilidade coletiva, não o carro individual.
Uma coisa não exclui a outra. André Rypl. O etanol também vai ser a solução para os locais onde ele possa ser produzido para ser levado até os eletropostos para o método de battery swapping. Os eletropostos serão alimentados por rede e/ ou solar ou mini eólicas e o preço do kwh será feito pelo dono do posto e não pelas petroleiras que poderão ou não terem eletropostos . As que não tiverem, vão ficar somente produzindo para os carros não eletrificados. Os Chineses sabem das coisas. E a Stellanti
O fato é que o ocidente está perdendo a competitividade na produção de carros elétricos, com isso, o ocidente passou a frear as vendas. Os carros elétricos chineses são melhores e mais baratos.
Perfeito Valdir Teixeira da Silva. E agora com o aparecimento dos Nanocars e sccoters elétricas todos voltados às mobilidade urbana e suburbana e com battery swapping os Chineses , Coreanos vão dominar o mercado. O que é bom porquê os gases efeito estufa não tem passaporte!
Depois que a BYD passou a ser a maior fabricante de carros elétricos do mundo o carro elétrico passou a não valer nada para a imprensa ocidental.
É vero Cabral, o lobby é muito forte, teve coluna do conhecidos Gaspari e VinÃcius, na mesma semana sobre a mesma coisa.
Bobagem. Ninguém disse isso.
A questão de querer ou não querer ,gostar ou não gostar, será totalmente aniquilada nós próximos anos, com o aumento da temperatura da terra, á questão será da sobrevivência da humanidade ,não é hora mais de ficar querendo ganhar dinheiro com o fim de todos !
Perfeito. Bruno Sebastião.
Governo incompetente, se mete em tudo e sempre com má fé (tributar ou criar boca para os amigos).
Para muitos Lula é um estadista, para mim ele é um mocorongo e um marmota.
É pros Joãos da vida que o VinÃcius escreve, pelo bilionário banqueiro dono da Folha. Joãos que pensam como banqueiro quer.
Pô, João ! Abrigue-se para dizer verdades. Do contrário, os babões irão afogar você na baba que produzem ao pensarem ou se referirem ao 'grande estadista'. E o pior é que vem baba de todo lado. Se elogiar algo que eventualmente esteja correto, vem a baba do outro lado da pastagem.
E foi esse estadista que levou o Brasil a um patamar nunca mais visto na história: sexta economia mundial, PIB multiplicado por três, reservas internacionais multiplicadas por dez, emprego pleno, aumento do salário-mÃnimo em dólar em três vezes e meia, dobrou a produção de veÃculos, valor da Petrobras multiplicado por sete, lucro da Petrobras multiplicado por seis, quatorze universidades e duzentas e quatorze escolas técnicas criadas.
Essa inveja do Lula faz João e Vinicius sofrerem tanto. Deixem essa inveja de lado e sejam felizes.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
E quem é você!
Tem gente que comenta e fala mais do que pobre na chuva e o pior tudo errado.
Vejo que mesmo o paÃs produzindo carro elétricos com a BYD aqui, ou mais algumas que possam chegar, os carros serão caros e de má qualidade se o governo continuar com essa polÃtica ultrapassada de sempre, atendendo também os interesses deste setor de manter esta polÃtica para sempre. No documento: A nova indústria Brasil, deveria ser corrigida para: A velha indústria Brasil, pois o documento pode ser novo mas a polÃtica é bem velha e ineficiente.
Falem à vontade. Desde que seja para falar mal.
Sobre o último parágrafo, a Austrália e a Nova Zelândia não produzem carros, apenas os importam. Reconhecem que não têm vantagens comparativas contra os grandes produtores e exportadores de carro, mas mesmo assim são bem produtivos e, portanto, ricos, e suas exportações são, em sua maioria, commodities. Porquê o Brasil ainda teima em proteger esta indústria capenga ? Porquê não podemos ter os melhores carro vindos de fora ?
Só porque gera muiiiiito emprego, direta e indiretamente. Não é porque tu vai comprar um carro mais barato que vai ser bom para ti no longo prazo.
Tu quer comparar a população de Austrália e Nova Zelândia com a do Brasil? Só com Agro não dá meu velho, cita um exemplo aÃ.
Fora todos os tributos presentes na importação, que já não são baixos, o Brasil impõe mais um , de 35%, altÃssimo. Enfim, um veÃculo no paÃs custa o dobro, se comparado à s outras nações. Deveria sofrer penalidades!!
A indústria automobilÃstica brasileira é uma máfia mancomunada na associação deles, tem muito dinheiro para pagar congressistas e colunistas.
Paulo, na Ãustria, por exemplo, vc paga 20% de IVA, mas outro imposto que chega a 40% do valor do carro - isso só como impostos de consumo, sem considerar impostos de produção. O fato é que as montadoras aqui pisam fundo nas margens, como o próprio presidente da Honda já admitiu no passado. Falar do imposto virou lugar-comum para justificar preços altos, mas a questão é bem mais complexa.
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