Ruy Castro > O real verde irreal Voltar
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No brasileiro Floradas na Serra, da saudosa Vera Cruz, tambem foram colocadas centenas de flores em arvores para ajudar a natureza de Campos do Jordao.
Caro Ruy, seus artigos me proporcionam as pequenas epifanias que fazem valer a pena estar vivo. Muito obrigado!
Cinema, tudo ali é falso. Até as narrativas ditas baseadas em fatos verÃdicos. VerÃdicos, mas do tipo falsificado. Una verguenza!
Tive a felicidade de assistir a quase todos os filmes citados (a única exceção é o do Jacques Tati) quando foram lançados. Mas, lamento, hoje, não ter tido, na época, essas informações do Ruy. Teria visto com um deleite adicional.
CarÃssimo Ruy: Grato por estas belas informações. Penso que foi através de um de seus artigos que soube que Marlon Brando gastou uma fortuna, quando dirigiu o mar em A Face Oculta.
Descobri filme mudo recentemente, cerca de uns dois anos. Até então nunca havia visto e achava bobinho. Pelas não técnicas , muito mais artÃstico do que os filmes atuais. E os mencionados na crônica demonstram a genialidade dos cineastas.
Gratidão, irei.
Neli: procure no youtube por The Railrodder, de Buster Keaton: boa diversão!
Roy Andersson, diretor sueco, também manda construir cenários para cada cena de seus filmes ou publicidade. Tudo para dar efeito mais-que-real, e consegue cenas incrÃveis. Alguns estão disponÃveis na internet.
Ruy, fantástico esses resgates cinematográficos, os recursos, as improvisações, enfim, a genialidade do diretor.
O que seria do cinema sem essas astúcias?
Suas histórias sempre um tempero pra nosso dia a dia. Mas Ruy, há muito tempo quero lhe cobrar : cadê Saudades do Século 20 parte 2 , 3 ...
Muito bem lembrado! Ele deve tirar de letra as partes 2, 3, 4, 5, etc.
Agora com efeitos especiais tudo é possÃvel, não tem porque pintar a grama.
Entre artefatos e artimanhas o cinema prossegue. No Pão de Açucar o fio balança e o mocinho atira o vilão pela janela do bondinho.
haja hipocrisia, outro dia o cara estava defendendo jogar as cinzas de um ex compositor na lagoa rodrigo de freitas, soh uma urna de cinzas vai poluir pouco, será que todos que quiserem vão poder jogar suas cinzas lá?. Certamente muitos já estão jogando por lá me as cinzas dos amados e outros vão achar a idéia boa. A garota de ipanema era paulista, coitada vai pro tietê. O mundo do para meus amigos as bananas. Já são sete horas, vai beber.
Pra segunda feira tá muito bom.
Ruy Castro, quando arrisca sair das biografias, escreve umas coisas que que não servem nem para redação de enem. Eu, hein?
Não, Marluce! Se chama amor e respeito pela boa literatura, bom jornalismo e pelo bom gosto. Os textos de Ruy Castro na Folha quase fizeram com que eu esquecesse de algumas biografias razoáveis que ele escreveu. No Brasil há inúmeros cronistas e biógrafos com qualidade superior ao Ruy Castro. Ah! Por favor, não me pergunte porque eu ainda leio, eu respondo: porque sou assistente da Folha e leio tudo que posso. Só comento o que li. Ótima semana bem humorada!
O pior da ignorância e de ser ridÃculo é que o sujeito nunca se reconhece como tal. Já o invejoso é aquele q precisa desqualificar o outro para aparecer ser melhor. Julio, exemplo de definição de inveja em Tomás de Aquino.
Sr. Julio, neste comentário, é bom exemplo de definição de inveja por S.Tomás de Aquino.
Isto se chama mau humor de segunda?
O cinema tem o seu próprio mundo
E tem também o mar de Fellini em "E la nave va", que era de grandes folhas de plástico, que o pessoal da equipe acionava pra dar a impressão do movimento das ondas. Pra Fellini, o mar de verdade não servia.
Conta-se que a chuva da principal sequência de "Cantando na Chuva" não era só água pois ela mal apareceria na cena e misturou-se leite para que se destacasse mais na tela. Outra das muitas histórias desse clássico diz que Gene Kelly estava terrivelmente gripado quando essa cena foi rodada. Se for verdade, deve ter saÃdo direto para o hospital, tal e qual aconteceu com Donald O'Connor que ficou três dias acamado, tamanhas foram as luxações depois de seu número inesquecÃvel.
Para falar da realidade sempre utilizamos um pacote de teorias. Por exemplo, a realidade da grama do meu pequeno jardim; ele é feito de grama esmeralda mas os pássaros trouxeram grama São Carlos; agora com o calor abrasivo a cor era amarelo-palha. Se o filme "Anatomia de uma Queda" de Justine Triet, fosse feito no meu jardim; onde um homem tomba morto e seu sangue fica na alva neve, não seria necessário pintar a grama de verde. O amarelo-palha representa a realidade, sem referência à grama verde
Que texto agradável! De fantasia também se vive. A última cena de Casablanca não teria ficado tão icônica sem aquela névoa. E que bom que o cinema vai se recuperando, com bons lançamentos de diversos paÃses : Anatomia de Uma Queda, Sociedade da Neve, Monster, Segredos de Um Escândalo, Folhas de Outono, Vidas Passadas. Além dos nacionais Pedágio e Carvão. Já a era de ouro das séries parece que está dando uma desbotada.
Hj de madrugada choveu depois de quinze dias. Passe por lá hj. Tudo lindo. Garanto q esses diretores nunca conheceram Burle.
Como diz Tati: tout communique!
A foto ilustrando a matéria deveria retratar a grama (do filme Blow Up), e não o fotógrafo.
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