Lygia Maria > Opressões imaginárias Voltar
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Todos precisam aprender que tem muito mi mi mi em muitas das queixas contra nossos semelhantes.
Lygia, li seu artigo e concluà que você é uma pessoa ressentida.
Ora, ora! Parece que temos uma especialista aqui!
Vivemos numa sociedade que reproduz e perpetua preconceitos concretos, geralmente vinculados à s classes sociais e reforçados por visões de mundo e ambientes culturais, a maioria herdada do colonialismo, da escravidão e das oligarquias. O combate a esses preconceitos arraigados (e quase sempre disfarçados) exige militância radicalizada, que tende a generalizar e criminalizar na denunciação. Parte da atenção em disputa (mÃdia e instituições) valoriza mais a vitimização do que a atuação afirmativa.
"Lugar de fala" é mais uma perola da expressão do ativismo ignorante dos nossos tempos. Lugar de fala, cancela a solidariedade ao próximo, a união por uma causa. Esse mesmos que estimulam isso não falam nada sobre o salário no brasil que é o pior da América Latina, sobre pobreza que é pior que escola ruim. No Brasil tudo no fim se resume a voto de quatro em quatro anos, sempre gerando antagonismos eleitoreiros.
Lugar de fala não cancela; lugar de fala amplia o pensamento obtuso e a visão mÃope.
Às vezes as inspeções nos aeroportos parecem tão arbitrárias que atiçam nossa paranóia. Na minha mais recente viagem na ponte aérea o funcionário disse que eu tinha sido selecionado por uma critério aleatório. Depois de tirar sapatos e ter a mochila esvaziada (o raio X estava quebrado?) fui liberado. Se fosse negro seria tentador para mim achar que houve racismo.
"A Infraero diz que não houve revista no cabelo" tem o mesmo amparo legal de "A PM de TarcÃsio diz que a câmera corporal apresentou defeito no momento da morte dos jovens negros". A Folha precisa maneirar na contratação de bolsominions de Twitter, essa nova leva pós-eleição está bem deprimente, um assinante de jornal não pode viver de clickbait. Cada novo texto dessa nova Catarina RochaMoro recircula com elogios por perfis bolsonaristas. Até o cara que fez o filme do Olavo já a idolatra.
É muito fácil pra uma mulher branca, com boa condição social como a colunista, se arvorar a querer definir se, de fato alguém foi ou não vitima de racismo ou preconceito. Todos sabemos que pessoas negras são sempre as mais visadas em qualquer situação e mesmo que câmeras possam ter provado que o cabelo de uma delas nao foi revistado, com certeza ela foi intimidada e constrangida. Esta colunista nao acerta uma, coluna após coluna mostra-se uma total sem nocao.
Gabriel , meu comentário inicial: "É muito fácil.......se arvorar a querer definir se, de fato alguém foi ou não vitima de racismo ou preconceito"... Se vc acha que, pelo fato de eu nao estar lá, minha opinião não é válida, o mesmo se aplica à colunista, afinal ela também nao estava ,ou seja ela acerta no que diz mas eu não, conforme vc demonstra em seu comentário, ou estou errado novamente?
Carlos, seu texto poderia ter sido menor se você apontasse onde está a falta de lógica ou de veracidade no meu comentário.
Gabriel, se você soubesse ler direito e mais ainda, interpretar textos, veria que seu comentário é desprovido de lógica e veracidade. Procure se informar melhor antes de expor raciocÃnios sem noção, afinal só devemos discutir assuntos dos quais tenhamos conhecimento e não simplesmente comentar algo apenas pra marcar presença. O tolo calado passa por sábio, sabia?
Não precisamos mais de investigadores! O Carlos Campos tem certeza de que a moça foi intimidada e constrangida! Carlos, você poderia trabalhar comprovando a autoria de outros crimes também, ja que seu intelecto superior permite acusar “com certeza” que alguém fez algo.
Não assinarei mais a folha porque não aceito que atentem contra a minha liberdade de opinião.
E fato Lyginha, como a chamamos aqui em casa, estamos vivenciando uma sociedade de ódio e de medo, as pessoas estão ficando com receio de emitir sua opinião, qualquer que seja!
Como eu gostaria de Lygia Maria, colunista da FolhaSP, usasse pelo menos um olho para olhar este tipo de assunto escolhido por Camila Rocha. Mas, como dizia Fernando Pessôa, há pessoas com alma pequena que jamais vai enxergar mazelas como a do garimpo ilegal e destruidor do meio ambiente.
Semana passada cheguei a um aeroporto no sul dos EUA. Sim, lá, onde os negros sofreram com o racismo que foi muito mais degradante do que aqui. Fui orientado (aos gritos) por uma funcionária negra, obesa, a retirar os sapatos. Fui revistado agressivamente por um rapaz negro e, provavelmente, homossexual (sem problema!), pois o detector de metais soava insistentemente, apesar de eu ter retirado todos os acessórios. Sempre obedeci e respondi polidamente, em inglês, sem criar polêmicas.
Ricardo, pelamordedeus, existem homossexuais que não dão bandeira, como Randolph Scott, e existe uma maioria de homossexuais que basta abrir a boca para que sua orientação sexual seja revelada. Em inglês existe até a expressao "gay detector".
Luis, eu tbém acho supertivertido e já me diverti muito com seu comentário. Para dizer a verdade, comentários sérios e inteligentes às vezes são enfadonhos e óbvios. O divertido é ver os assinantes preconceituosos e sem-noção envergonhando a si próprio com asneiras q escrevem. O Cesinha cansou de escrever bobagens, talvez vc queira tomar o seu lugar. Acho q vc leva jeito!
Por favor, continuem discutindo, está superdivertido. Mas já já aparece um desmancha festa que fala algo racional. AÃ, acabou com a minha diversão.
Cesinha, lembrando do q vc escreveu em outro comentário "Eu, homem, branco (nem tanto, rs!), heterossexual, católico..." . TaÃ, mas informações de q vc se declara branco e heterossexual, além de católico, o q pela tradição traz um viés homofóbico. Mas vai explicar pq achou q o rapaz q te revistou era homossexual ou não? Sera q não foi só preconceito seu mesmo?
Cesinha, lógica não é mesmo seu forte. Vc se esqueceu q classificou a si próprio como "um branco"? E disse q os funcionários negros, obesos e homossexuais também tratavam mal "um branco", ou seja, alguém q não era como eles? A questão nunca foi sobre ser imune à lei, mas se ela é seguida sem discriminar pessoas, como exige a Constituição, o q vc parece não entender. Sobre o rapaz ser gay, foi só preconceito seu ou vc tem alguma evidência empÃrica?
Cesinha, lógica não é mesmo seu forte. Vc se esqueceu q classificou a si próprio como "um branco"? E q os funcionários classificados por vc negros, obesos e homossexuai também tratavam mal "um branco", ou seja, alguém q não era como eles? A questão nunca foi sobre ser imune à lei, mas se ela é seguida sem discriminar pessoas, como exige a Constituição, mas acho q isso já é demais para sua capacidade cognitiva. Sobre o rapaz ser gay, foi só preconceito seu ou vc tem alguma evidência empÃrica?
Ora Ricardinho, o que lhe faz supor que eu seja ou não seja um branco, gordo e homossexual? E se for? E se não for? O que muda, na sua cabecinha? O fato é que ser uma coisa ou outra não me confere imunidade perante a lei.
Como vc calculou a probabilidade do rapaz ser homossexual? Quais evidências o levam a dizer isso? Ele, por exemplo, acariciou seus genitais, deu um cheirinho no seu pescoço ou passou a mão na sua bun da? Deu uma cantada? Selinho, houve?Aguardo suas observações empÃricas e análises cientÃficas sobre o tema. Até lá, me parece mais provável q vc seja racista e homofóbico. Mas parece estrutural, por isso vc nem percebe!
Vc precisa melhorar a lógica para fingir q não é racista, homofóbico e gordofóbico. Vc diz classificar os funcionários como negros, obesos e homossexuais para mostrar q podem tratar mal "um branco". Como é óbvio, "um branco" pode ser obeso ou homossexual. Não faz sentido comparar as categorias "obeso" e "homossexual" com "branco", não são excludentes. Sua comparação é, de facto, entre os q vc considera "Inferiores" (negros, obesos e homosexuais) e "Superiores" (vc e com quem vc se identifica).
Vc precisa melhorar a lógica para fingir q não é racista, homofóbico e gordofóbico. Vc diz classificar os funcionários como negros, obesos e homossexuais para mostrar q eles podem tratar mal "um branco". Como é óbvio, "um branco" pode ser obeso ou homossexual. Não faz sentido comparar as categorias "obeso" e "homossexual" com "branco", não são excludentes. Sua comparação é, de facto, entre os q vc considera "Inferiores" (negros, obesos e homosexuais) e "Superiores" (bravc entres eles).
Estudar é sempre bom, César. Aliás, é a única possibilidade de não obedecer ao opressor. Aproveito e corrijo a regência do verbo obedecer (comentário anterior).
Pois é FabrÃcio, sou tão inocente e sem consciência de minha condição de latino-americano colonizado pelos Ianques que nem me dei conta que estava sendo discriminado xenofobicamente ... Preciso estudar um pouquinho mais, como Lula e Bolsonaro.
Quanto horror: "provavelmente homossexual"; relativizando o racismo; não se dá conta que possivelmente foi vÃtima de xenofobia; obedeceu o opressor; denunciar preconceitos é criar polêmicas. Não, não é essa a postura dos que lutam contra as opressões.
Por que fiz questão de enfatizar que eram negros, obesos, homosexuais? Pelo fato de que essas pessoas também podem tratar um branco mal. E a� Temos que avançar no debate. Ninguém deve ser mal tratado. No caso, esses funcionários trabalham em empresa privada, ganham mal, estão cansados, mas cumprem a lei. Não é por isso que vou ficar postando videozinhos em redes sociais me queixando de "racismo estrutural" e pedindo uma indenização.
Aplausos ao texto. A falsa vitimização leva à distorção do debate sério. O ator - no caso, inebriado pela fama recente - buscou mais holofotes.
Prezado, sabe-se, ou não se sabe, que o preconceito não está exatamente numa ação (revista aeroportuária), mas nos olhares, nas abordagens e falas. E essa semiótica é determinante para o lugar de fala, compreendeu? Então, o texto da Folha, ao tratar a questão de forma superficial, distorce o debate e prejudica a luta contra o preconceito, todos.
Excelente.
Prezada Cida, curiosidade: o que é excelente? para quem é excelente?
Finalmente uma colunista que não chama tudo que acontece de racismo, machismo, etc. Pelo contrário, ela critica quem se coloca de vÃtima onde na verdade não aconteceu racismo ou machismo nenhum. Ou seja, fazem falsas acusações, o que deveria até ser crime
Ricardo, vc não imagina como eu fico triste em ver um homem inteligente como vc abraçando de forma consistente as causas erradas. Esses paÃses que vc chama de civilizados costumam ter uma patrulha "woke" que cerceia a liberdade de expressão mesmo de coisas que são obviamente verdadeiras. Em alguns lugares, dizer que mulher é uma coisa e mulher trans é outra coisa(óbvio) acarreta cancelamento e acusações de transfobia. É isso o que você deseja para o mundo todo?
Vc gostou da "coragem" da colunista, né?. De fato, é a primeira vez q vejo uma pessoa com a (lamentável) coragem de igualar o sentimento das vÃtimas de racismo com o ressentimento nitzscheriano, q é o ressentimento dos fracos quando "justamente" oprimidos pelos fortes. A tese é precursora do racismo nazista, q defendia o direito dos "arianos" à dominação ou eliminação daqueles q consideravam fracos. Em muitos paÃses civilizados, o texto da colunista seria um escândalo. Aqui? Aplausos...
As diferenças de tratamento na sociedade brasileira dependem do fenótipo de cada um.
Parabéns à autora! Abriu a tampa do bueiro, basta ler o que as pessoas se sentem autorizadas a dizer nos comentários. Está fazendo estágio em bolsonarismo, a arte suprema de trazer o esgoto à tona. Texto nojento.
Inacreditável, não, Lúcia? Quase não acredito no que li. É total desrespeito com as lutas históricas. Desse jeito, a coisa só piora.
Tudo o que não agrada à manada do patrulhamento ideológico é rotulado de "bolsonarismo". É uma justifica tão rasa pela dificuldade de compreender que nem todos são reféns do populismo jeca, seja lulopetista, seja o dos que seguem o charlatão da cloroquina.
A colunista usa, abusa e se lambuza de retórica rasteira para mascarar seu preconceito "intrÃnseco". Ela denuncia uma suposta falácia mas não mostra as provas. Ela menospreza o sentimento dos ofendidos. Quanto rancor!
Eu, homem, branco (nem tanto, rs!), heterossexual, católico, que não estou nem aà para redes sociais, que estudei em universidade pública (e escola privada) e, segundo o IBGE, pertencente a um grupo minoritário (não sou mulher, não sou negro), sinto-me representado por essa brilhante coluna. As leis tem que ser aplicada a todos e hoje em dia tem muita gente querendo tirar vantagem delas distorcendo a hermenêutica para se dar bem.
Essa é a sua honestidade intelectual? Há sempre uma disputa por sentido, devo reconhecer. Mas a intelectualidade passou longe, Prezado.
Que absurdo! A autora do artigo acha então que tem alguma coisa estranha em quem foi escravizado, torturado e morto, e ainda é, ter ressentimento? Vai falar em vitimismo e revanchismo? Seria só um equÃvoco se não fosse um crime.
Lucia minha querida, você não tem idade para conhecer alguém que tenha sido escravizado e certamente não conheceu nenhum morto, ressentido ou não.
O que você propõe? Que pessoas negras sejam excluÃdas das revistas aleatorias (previstas em protocolo) nos embarques?
Como eu gostaria que vc fosse imaginária. Mas não, é só opressora....
Eu preferia que nem imaginaria ela fosse. Que asco!
Perfeito, Regina! Real e concreta.
Excelente artigo, Lygia.
Sobre ressentimento, se há 4, 5 gerações atrás pessoas da minha famÃlia estivessem sendo mantidas em cativeiro sob tortura e eu enxergasse no mundo um mesmo padrão de exclusão só que com uma violência mais sofisticada, eu teria muito mais que ressentimento: sentiria ódio mortal.
O texto fala sobre revistas em aeroportos e cita a consequência de algumas reações injustificadas, ou melhor, justificada na cor. Sou branco e já passei até por detector de drogas. Desde que me tratem com educação, não me incomodo. Minha mulher tem protese nos dois joelhos, a revista é manual. Normal. Minha irmã colrando de Cancún passaram um carimbo na não dela, e ela é branquela. Mas ai, o cara lá acha ruim de tirar os sapatos. De fato, criancice assim, emfraquece a luta contra o racismo.
Fabricio, meu querido, o "até" foi porque não é comum alguém - negro, branco ou cor de laranja - ser submetido a teste para detecção de drogas. Você precisa ler com mais atenção.
Sobre suas intenções, nada sei. Sei, linguÃstica e semanticamente, o que você declarou. Sei, também, que o Brasil é extremamente preconceituoso, no seu mais amplo sentido, e qualquer tentativa de negar essa horrorosa e inadmissÃvel situação é, no mÃnimo, desinformação e cinismo.
Gente como Fabrizio adora fazer uso de desonestidade intelectual para distorcer o debate. Não aceita "peder" no debate das ideias. Parabéns pelo seu comentário, Paulo!
Faz isso não FabrÃcio! Você sabe que não foi com essa intenção que eu falei. Assim você deteriorara o debate. Portanto não vou te dar satisfação alguma.
"Sou branco e já passei até por detector de drogas", por que até? Você quer dizer que detector de drogas é só para negros/as. Esse é o sentido da sua frase.
Concordo em partes com o texto, mas vou te contar uma coisa, Lygia: depois que a gente sequestra e escraviza milhões de pessoas condenando seus descendentes à miséria, não pega bem a gente continuar dizendo como essas pessoas devem agir.
Leonardo, a escravidão foi ruim para os escravizados mas muito boa para os seus descendentes, que tiveram a oportunidade de condições vida, no Brasil ou nos Estados Unidos, muito melhores do que teriam na Ãfrica. Como disse a negra americana Candace Owens: "Nunca, em nenhum lugar ou época, tantos negros viveram tão bem como hoje nos Estados Unidos".
Excelente ponto! A revolta dos que não assumem sua responsabilidade histórica com frases infantis como "eu não escravizei ninguém" nos comentários mostra que o buraco é mais embaixo.
"A gente" quem?
Paulo, sugiro rever a gramática portuguesa, particularmente o conceito de sujeito indefinido. Qdo se diz "a gente"' deixa-se o sujeito como indefinido, o q não significa "todo mundo". Não precisa muita inteligência, no entanto, para perceber q o "a gente", neste caso, significa a sociedade brasileira (mas não todos, OK?). Vale ainda lembrar q o mundo não gira em torno de vc, nem tudo q se diz aqui se refere a vc, OK! (Usei uns OKs pra ver se vc entende melhor).
A gente, nós brancos. O branco racializa todo mundo mas não se enxerga em um grupo racial. Nós brancos precisamos limpar a sujeira dos nossos avós, sim. Não é sobre ser culpado, é sobre não ser igual a eles, é sobre quebrar cÃrculos viciosos. A matéria usa o exemplo da revista, mas não se atém apenas a isso pois julga o macro. Bora aprender a interpretar texto e contexto.
Quando sequestra os antepassados dá licença para fazer tudo o que quiser no futuro?
A gente quem Leonardo? Eu não to nessa. Não escravizei ninguem e não voto nem em maluco nem em frouxo para presidente. Então me tira dessa. Blz?
Essa coluna é um desserviço. Me intriga que a FSP a siga publicando
Vejo, caro César, que você tem sido enfático em seus comentários. Talvez lhe acometa o mesmo ressentimento expressado pela articulista, que parece incomodada com o reconhecimento das opressões que estruturam a sociedade brasileira. O medo em face do reconhecimento de direitos alheios costuma ter uma causa: o medo de perder privilégios. Acredite, não enxergar o racismo é um privilégio branco. Não enxergar o machismo é um privilégio masculino. Vitimismo é a dor do outro que não dói na gente.
Perfeito!!!
Essa coluna me representa. Aceite que menos doerá. Chega de vitimismo.
Ooh cara pálida Lygia Maria! E quem decide o que é ou não ressentimento, é o mesmo que provoca o ressentimento????? Tribunal morista onde quem investiga, acusa e julga é o opressor!? Ser colunista da FSP, pode lhe dar o direito, mas não lhe dá legitimidade e conhecimento, para falar sobre o que não vive e não sente.
O que eu vejo são as minorias lutando, não para serem tratados como iguais, mas para terem tratamento melhor, eu sou branco e já fui revistado em aeroporto tendo de retirar os sapatos.
Como o Racismo Reverso, negado pela maioria dos movimentos anti racistas, também há o intriscico inconformismo dos pobres, gays e genéricos em serem o que são, isso é sim as origens dessas denúncias imaginárias e que acabam, com a divulgação pela mÃdia volúvel, a prejuÃzos pessoais enormes a pessoas comuns.
Comentário vergonhoso ....meu Deus!
Comentário tÃpico de quem perdeu privilégios.
IntrÃnseco, será isso que você não conseguiu dizer? "Inconformismo dos pobres, gays e genéricos em serem o que são", que frase horrorosa, preconceituosa e ignorante.
Não conheço os casos descritos, mas pelo texto intuo que os dois personagens que foram revistados são negros. Se este é o caso, é muita audácia, para não dizer outra coisa, uma autora branca escrever um texto desses. No mÃnimo ela teria que colocar alguns dos muitos exemplos de brancos que dizem sofrer racismo (o racismo reverso que bolsonaristas tentaram criar, sem sucesso) para que seu argumento pudesse ser ao menos equilibrado.
O que enfraquece a luta racista é pinçar um exemplo em que não se há certeza de que ouve racismo para desqualificar as denúncias como vitimismo. Os brancos racistas correram concordar com o artigo, porque se sentem ameaçados em perderem o privilégio de cor.
Fazer um texto respeitoso que aponta erros não é audácia. Relatos falacioso enfraquecem e desmerecer a luta antiracista. Associar a tese da autora à cor de sua pele é primário, a luta antiracista é de todos que buscam uma sociedade mais justa.
Entendi. O ressentimento nitzschiano, q o "fisólofo" atribuÃa aos fracos por defenderem uma sociedade solidária, é o principal problema do racismo hoje. Nitzsche atribuÃa essa "fraqueza" ao cristianismo e à s suas origens judáicas. Terminou no Holocausto. Mas Nitzsche não teve culpa! Qdo disse q as águias tinham o direito de predar as ovelhas, não se teferia aos ditos arianos matando judeus, ciganos, gays e pessoas com deficiência. Era só uma história de bichinhos para criancinhas!
Embora eu me declare pardo, minha pele é branca e jamais me senti discriminado. Isso não me dá o direito de dizer que o racismo estrutural não existe e que as manifestações dos que se sentem discriminados em razão de cor ou raça são imaginárias. Elas são reais e o medo de ser agredido, ofendido e até morto acompanha essas pessoas todos os dias. Basta ver as estatÃsticas de mortes violentas no Brasil e separar por cor de pele. Precisamos acabar com isso e esse artigo não ajuda nessa missão.
Muito bom comentário. A colunista perdeu qquer autoridade moral ao citar o ressentimento nitzschiano, teoria precursora do racismo nazista. Um artigo a ser esquecido, principalmente pela colunista, para q não sinta vergonha de si mesma no futuro.
A renda média dos negros eh menor que a dos brancos, razão pela qual estão mais presentes em bairros ou comunidades em que os os alugueis são mais baixos e a criminalidade mais alta, donde a maior chance de serem vÃtimas de morte violenta. Quando isso.acontece, na maioria das vezes responsável pela morte também eh negro(dados dos Estados Unidos).
Leia o texto até o fim, Eduardo.
O artigo tem abordagem hialinamente alheia ao seu comentário. Aliás, é o oposto do que interpreta.
Interessante a métrica desse texto, mas, infelizmente, marcadamente unilateral. Num paÃs que teve 5 milhos de escravos, nada é mamão com açúcar.
Chicon, é unilateral por ser racista, particularmente por citar o ressentimento nitzschiano, endossando argumentos q ajudaram a popularizar o nazismo.
Unilateral por ser verdadeiro ?
Muito, mas muito bem vindo o seu texto. O desepero por likes por comoção nas redes sociais é doentio, não sabemos mais o que é dolo e o que é fantasia. Estão tirando o foco das pessoas realmente oprimidas e que precisam de ajuda para cair em papinho de gente que quer atenção por carência. E para piorar, a pessoa que deveria estar direcionando todo o aparato de uma pasta ministerial sobre este tema, quer proibir o buraco negro e acusar São Pedro de racismo ambiental. Pra acabar!
Tipo, ver antissemitismo nas crÃticas a Israel?
Vejam as colunas recentes da sra. Lygia sobre o conflito em Gaza.
A censura da Folha é cansativa e tola.
CrÃticas a Isr ael em quase sua totalidade não tem antissemitismo, logo também é uma situação imaginária criada pelos colunistas em busca de cliques.
Não. Tipo, simular situação inexistente.
Esse texto não contribui em absolutamente nada.
D'acordo, e é vergonhoso por trazer argumentos q incitaram ao nazismo na Alemanha.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Embora vc trate com sarcasmo, é fato, deveria haver mais solidariedade e apoio a canhotos. Já vc fazer graça e desdenhar de racismo e d o uso de teorias precursora s do racismo nazista (Nitzsche, OK?) é menos divertido. Vc pode ser canhoto, mas suas preferências polÃticas vão aparentemente para o extremo lado oposto.
Boa
Muito boa!
Todos temos direito a ter nossa opinião respeitada mas, se fossemos nos basear só pela cor da pele, esta opinião da Dra Lygia já estaria sumariamente desqualificada.
Não é opinião. É constatação.
Sem defesa especial 24 horas por dia para negócios, trabalho e relacionamentos nenhum branco conseguirá viver no Brasil
Tadinho de vc! É perseguido por ser branco, é isso? Vc deve ser vÃtima de preconceito estrutural, oriundo da escravidão de europeus brancos e seus descendentes no Brasil, que só acabou no fim do século dezenove. E sem qquer compensação ou apoio para aquela gente, q por força de séculos de escravidão era analfabeta, miserável, traumatizada e discriminada. Não tiveram nem mesmo um subsÃdio para o protetor solar! Acho q é isso, né? Ou será q eu confundi alguma coisa?
Que fantasia! Sou branco, pobre e tô vivinho!
A saber, quantas vezes a colunista já foi revistada no aeroporto? quantas vezes já foi seguida pelos seguranças de lojas? imaginário é seu mundo e real é o pacto narcÃsico entre os integrantes do grupo a qual você pertence.
Não sei ela, mas para mim e minha esposa (que é ruiva) é bastante corriqueiro ter de tirar os calçados em aeroportos. Em lojas e supermercados, jamais entro de mochila. O grupo ao qual pertenço, se é que pode ser assim dito, há pessoas de todo matiz de pele. Nosso pacto é respeito e honestidade de conduta.
Sou branco, hetero e de classe média! Já fui revistado em aeroportos e tive que tirar sapatos, cinto e abrir minha bagagem de mão, além de ser revistado e ter que passar por sensor de metais manual. Esse mi mi mi está desqualificando as lutas legÃtimas contra o racismo.
Dora , lygia, poisé. Que vergonha fds.
Joelzinho Neoliberalzinho jamais poderia ficar de fora dessa lista!
O preconceito no Brasil eh estrutural, nega lo é como negar vacinas. Este é o mundo conservador, um mundo de privilégios e contra ações afirmativas e um Brasil menos desigual. Mas quem precisa disto? Certamente não os que passam com falácia altivez sem ser revistado em embarques ou aceleram suas caminhonetes contra o menino pobre e preto nas ruas. De que inferno saiu esta colunista?
Menos, Armando, menos. Aeroportos fazem revistas aleatórias a cada certo número de passageiros. Cabelos também são revistados. Se vc buscar no Google "hair security inspection airport" vai encontrar uma foto de mulher branca tendo o coque examinado por uma funcionária da segurança.
O preconceito no Brasil eh estrutural, nega lo é como negar vacinas. Este é o mundo conservador, um mundo de privilégios e contra ações afirmativas e um Brasil menos desigual. Mas quem precisa disto? Certamente não os que passam falácia altivez sem ser revestido em embarques ou aceleram suas caminhonetes contra o menino pobre e preto nas ruas. De que inferno saiu esta colunista?
Temos sempre visões parciais da realidade e o hábito de acharmos que nossos pontos de vista são os melhores e mais bem fundamentados. Antes de opinar eu só queria saber quantos negros (pessoas com peles escuras) e quantos brancos foram revistados em determinado perÃodo de tempo.
É inegável o racismo no Brasil. Também é inegável que esse racismo leva a tratamentos desrespeitosos e discriminatórios às pessoas com pele negra. A autora não nega isso. A autora alerta para evidentemente falsos relatos de eventos racistas, bem como alerta para o quanto isso prejudica a necessária luta contra o racismo. E é isso que diz o texto.
Na verdade o recorte precisa ser mais amplo. Tipo, de todas as pessoas negras que viajaram de avião, quantas foram abordadas. Porque a maioria, infelizmente, de passageiros de avião são brancos, e um recorte apenas pela quantidade de abordados (pretos ou brancos) pode demonstrar um equidade falaciosa.
A colunista branca está sempre muito preocupada em negar que o racismo existe pinçando exemplos para usar como argumento de que racismo não existe, só existe vitimismo. E a FSP acha lindo isso.
A calunista e seus calunistinhas amestrados fazendo o que melhor sabem, além de puxar o saco da Folhapan de SP
Ela não nega. O texto é o oposto daquilo que vc interpreta.
Se pinte de negra e vá para algum lugar onde só tem branco para voçê ver se é imaginário ?
Os casos especificamente apontados pela colunista não são imaginários. As ditas vÃtimas nada imaginaram, mas sim foram deliberadamente desonestas.
Se pinte de branco e vá para um lugar onde só tem acusadores de preconceito pra vc ver.
Se as câmeras do aeroporto indicaram que não houve a inspeção pessoal no cabelo da passageira, a coisa ficar assim, sem qualquer atitude do m.p.?
Mesmo se tivesse havido inspeção nos cabelos não haveria problema. A prática eh rotineira mundo agora. Busque no Google "hair security inspection airport" e vc verá a foto de uma mulher branca tendo o coque revistado por uma funcionária da segurança. Há um excesso de sensibilidade por parte de muita gente. Vc eh um exemplo disso.
Fique sentado esperando o MP dizer que uma denúncia de racismo é falsa...
'É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar...'. Se o 'cipó' era real, cincreto, a opressão não foi imaginária. A colunista se preocupa é com a 'volta', na forma de justiça e equidade. Pode preparando o 'lombo'.
Quem não deseja justiça e equidade?!
É por esse tipo de entendimento que a circunstância nociva não deixa de existir.
*concreto
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