Opinião > Reforma inevitável Voltar
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Para a extrema direita representada pela Folha, o estado é o dono da teta que os sustenta, e o servidor público é apenas um desqualificado que tenta regrar ou atrapalhar a ordenha. Rejeitam ainda o péssimo hábito desse pessoal de revistar bagagens, aplicar bafometros e cobrar impostos. Até concordam com os impostos, mas adoram uma desoneração. E o teto de gastos, que preseva a teta.
Sobre as mamatas dos milicos, o editorial silencia. Desserviço!!!
Existe um consenso de que limitar o número de carreiras e ampliar a flexibilidade da gestão de pessoas é essencial. Eu não sei de onde vcs tiraram esse consenso? Não fosse a estabilidade do servidor a turma do Jair tinha matado o dobro na pandemia e destruÃdo todos os biomas brasileiros. Servidor nenhum ia querer aplicar vacina com medo de represália da chefia imediata.
Mais CORTINA DE FUMAÇA na FOLHA! A despesa de pessoal do Poder Executivo Federal atingiu 18,9% da Receita Corrente LÃquida (RCL) em 2022, de 2,9 pontos percentuais em relação a 2021, quando foi de 21,8% da RCL. O limite PRUDENCIAL máximo previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para esse tipo de despesa é de 37,9% da RCL, que atingiu R$ 1,253 trilhão no perÃodo analisado. Os dados, bem como comparações de anos anteriores, estão no Relatório de Gestão Fiscal em Foco da União. Tst tst ts
Fim da estabilidade = interferência e perseguição polÃtica; diminuição de salários = nivelar o paÃs por baixo e diminuir as compras no comércio, nas viagens, dispensa de empregadas domésticas; contratação sem concurso = paternalismo e nepotismo.; diminuir servidores públicos = diminuir a assistência aos mais pobres (os que não precisam, não importam).
Desespero do capital financeiro, que já captura metade da receita do orçamento da União, coloca seus porta vozes para acossar os servidores públicos, o que querem é reduzir os salários, precarizar contratações e fragilizar a organização dos trabalhadores, dizer que isso vai melhorar os serviços é piada que só engana incautos !
Os tais ''marajás'' continuam existindo, principalmente no Judiciário, mas é preciso preservar bons profissionais nas áreas técnicas, na Educação, Saúde e Tecnologia. Ah! As contas públicas também agradecem se a Constituição for cumprida, terminando com as desonerações, e os pastores voltarem a pagar impostos. Afinal de contas, só os privilégios dos outros precisam ser cortados?
Retiram a "estabilidade". Vão pagar FGTS ?
O capitalismo está falido
Uma reforma de verdade do funcionalismo público deveria aumentar o salário de professores do ensino médio e fundamental, além de diminuir as horas de trabalho dentro de classe. As distorções ocorrem em setores muito bem conhecidos. Judiciário, tribunais de conta, PF, Receita. É aà que está o nó da questão. Ganham muito acima do que a sociedade precisaria pagar para ter o mesmo tipo de serviço (ou melhor). Avaliação é bom, desde que seja bem desenhada. Senão, dá poder a quem não presta.
Reforma nas forças armadas: desvio de função, aposentadoria integral, pensão vitalÃcia para filhas altÃssimos proventos, privilégios, regalias e benefÃcios.
Prece que temos , pelos comentários até aqui, uma bem articulada defesa das cooporações dos funcionários públicos. Notável é o comentário de que para entrar no setor público os concursos são difÃceis, como se a dificuldade em entrar justificasse o nÃvel salarial. Mas tudo isto não muda os fatos: juizes et caterva ganham muito, mesmo quando comparados com paÃses como Alemanha e Austrália, 1,2% absurdos do PIB vão para o Judiciário e os serviços prestados pela Justiça são ... o que são.
O judiciário não está incluÃdo na reforma. A lógica é a mesma da reforma da previdência, fale sobre as exceções, mas atue sobre a normalidade. Na reforma da previdência os prejudicados estão entre os que ganham entre 1 e 3 salários mÃnimos. O topo não foi atingido. O objetivo não é esse.
Os funcionários estaduais e municipais
Você está falando de altos cargos, dos chefões. Existe a raia miúda: professores, médicos, enfermeiros e auxiliares administrativos, hospitalar etc
A abordagem da imprensa brasileira e do Congresso sobre o funcionalismo federal brasileiro é bastante simplória, para não ser deselegante. No âmbito do G20 o Brasil fica na parte de baixo em gastos com a folha salarial e em número de servidores. O problema do funcionalismo federal, incluindo os militares, é de qualificação e produtividade. Há sérios problemas é com o funcionalismo das prefeitura, excessivo e sem qualificação, mas principalmente com os exagerados gastos previdenciários.
Pergunto: com essa reforma, que inclui redução da estabilidade e dos salários, será que a carreira pública continuará exercendo algum atrativo? Porque me parece que a proposta gira em torno de diminuir gastos com o pessoal, sem sequer pensar em melhorar a estrutura - decaÃda em muitos lugares - do Estado. Então o sujeito terá a estabilidade mitigada, ganhará menos e ainda trabalhará em lugares sucateados? Interessante.
A FSP sempre disparando contra o servidor público. A realidade mostra algo bem diferente: carreiras desvalorizadas, restrição de direitos e diminuição sequencial de conquistas. A cada dia que passa, há mais pontos negativos sobre ser servidor público. Salário inicial alto? Certamente não conhecem a dificuldade dos certames a que se sujeitam os Promotores, JuÃzes, Advogados Públicos, entre outros. A intenção maior é sucatear o serviço público e levar mão de obra barata para o mercado.
Mais uma vez a Folha volta sua artilharia contra o servidor público, encarado somente como gasto, sem ponderar o serviço que presta. Carreiras e vencimentos aviltados são uma janela aberta para a corrupção, a politicagem e perda da qualidade do serviço, já que os trabalhadores mais qualificados passam para a iniciativa privada, sucateando o serviço público. Quem paga o pato é o cidadão,
Ataque ao funcionalismo público é tÃpico da extrema direita.
Inevitável era o fim da desoneração da folha de pagamentos dos 17 setores, nos quais a folha está incluÃda, mas o movimento foi contrário. Da mesma forma, nunca houve qualquer comprovação de que a medida tomada em caráter excepcional, tivesse trazido qualquer benefÃcio aos trabalhadores, ou à economia do paÃs. Ao contrário disso, a folha exige transparência e aferição sistemática de produtividade dos funcionários públicos. O investidor tem que ter estabilidade, mas o trabalhador não. Fascismo.
Na mosca!!
Apesar da resistência da elite capitalista, uma reforma no sistema tributário se impõe. Iniciando pelas isenções indevidas e injustas, fruto do poder, constrangimento e chantagem, passando pela falta de proporcionalidade na cobrança dos impostos. Os que podem sonegam, já o restante da população não possui outro recurso que não seja arcar com tributos pesados, indevidos, sem ter como trapacear.
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