É comovente o esforço do colunista em edulcorar a realidade. Não tem nada de novo nesse plano, e não é porque não está explicito que não vai ser igualzinho ao que se fazia no tempo dos Doutores Carlos Lessa e Luciano Coutinho: favores aos eleitos pelos donos do poder, alocação ineficiente de recursos, sociedade subsidiando privilégios de poucos

E eu acreditei …

Uma crítica honesta não rejeita de pronto uma proposta de indução do desenvolvimento industrial . Nesse sentido o artigo é bastante positivo, pois trás argumentos necessariamente críticos ao projeto sem negar sua importância.

Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta. Lembram? A fome e desnutrição dos Yanomamis mais a Dengue, mais a Segurança vão ser a Covid desse governo medíocre.

Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta. Lembram? A fome e desnutrição dos Yanomamis mais a Dengue, mais a Segurança vão ser a Covid desse governo medíocre.

Não devemos insistir em erros. Só melhora com desenvolvimento de tecnologias, melhor formação técnica e menos impostos. Enquanto IVA na China é de 12% , no Brasil será 25%. Nenhum setor fica competitivo.

Como é bom ter um governo com planejamento e projetos, que sempre podem ser melhorados e acompanhados em sua execução, que não negligencia o papel do Estado na economia, ao contrário dos bovinos neoliberais do laissez-faire que só oferecem pauta de costumes, retirada de direitos e destruição do Estado. Curioso é que que invariavelmente estes últimos contam com os votos do empresariado deste país. Não está na hora de votar preocupados com o que realmente importa?

Não da pra todo mundo dirigir uber ou fazer delivery, eh preciso devolver os sonhos aos mais jovens, um trabalho com valor agregado. A alternativa para conseguir rendas eh o crime narcotráfico, a resposta é a violência, milícias, armas, balas perdidas. Precisamos da indústria, um sentimento de realização dentro de um contexto atualizado e digital. Temos gente, então temos cérebros que podem ser incluídos para formar uma nação digna.

A ideia do governo federal é colocar todo potencial do Brasil em funcionamento, temos matéria prima, energia, capital humano, um parque industrial pronto. O que faltava é boa vontade política é um plano claro e coordenado, o trio Alckmin, Tebet e Haddad estão entrosados e com vontade de fazer boa política. É isso que o Brasil precisa para dar um salto e se livrar desse ranço neoliberal de benefícios para meia dúzia de especuladores.

É inacreditável como tudo que o governo faz só se escuta poucos aplausos (Tá fazendo tudo certo)

Ao invés de fazer isso,controle o gasto público, principalmente esse fundo partidário ridículo,corte as mamatas do supersalario. Mas isso ele não vai fazer.

Não lembro de um artigo conter nada parecido a a frase " este jornalista não conhece quem seja capaz de avaliar o conjunto de tantas providências relativas a aspectos diversos dos setores público e privado". Então, ele confessa que ele próprio não é capaz de avaliar o tema da matéria, nem sabe a quem perguntar? Dito isso, boa parte do desenvolvimento tecnológico dos EUA são oriundos de compras governamentais, que sabidamente aprovam projetos que fracassam, mas geram novas tecnologias.

Falar de reindustrialização sem incluir as ferrovias para transporte de pessoas, nas cidades, entre cidades, e inter estaduais, é não falar de indústria. Pois TODOS os países que se industrializaram de fato, vivenciaram isso. Ou eles estão errados, ou nós iremos descobrir a fórmula mágica de se industrializar, pulando essa etapa, ou os governos são o já sabemos deles: falastrões demais, atrasados demais, cegos demais e incompetentes demais.

O JN de hoje foi enigmático sobre o NIB. Tem muitas novidades interessantes, não compromete o orçamento, o Brasil precisa mesmo apoiar sua indústria como todos os países o fazem, MAAAAS, precisa acompanhar pra ver se vão dar certo, e não adianta só esse governo, tem de ser uma política pra atravessar vários governos. Balanço geral, quem apoia continua apoiando, quem não crê continua incrédulo. FIESP feliz, e os odientos também! Pau 1/2 dado no governo. E vida que segue!

Sempre tive a impressão que no Brasil, quando o agro vai mal, lá entra a carteira do estado absorvendo o prejuízo. Quando vai bem, lá entra a carteira do estado engordando o bolso do latifundiário (e a ostentação do filho do patrão). Se o Brasil investisse nos outros setores de forma proporcional, voava pra terceira economia do mundo, facinho.

Boa análise. Economizamos a leitura do projeto de salvação industrial. A propósito, fabricantes de componentes para máquinas agrícolas estão demitindo por falta de encomendas, e as safras 2024 não prometem muito.

Achei VTF extremamente bonzinho com o governo neste artigo. As boas notícias que ele apresenta são: 1) que a dotação orçamentária para distorções é menor do que em Lula 2 e Dilma 1 e 2) medidas que não tem a ver com a acepção usual de política industria heterodoxa, como melhorar a administração pública e regulação. Ao mesmo tempo, o artigo trouxe uma apuração relevante das informações, como o autor costuma fazer.

Coluna esta excelente! Contudo, para a nova politica industrial funcionar, juros da selic tem que cair drasticamente e rapido. Caso contrario, vai ter muito empresario espertalhao, pegando emprestimo a juros subsidiados, apenas aplicar em contas remuneradas pela selic. Importante tambem que investimentos sejam aplicados em projetos que pavimentem o futuro, tipo carros eletricos, armazenagem de energia, hidrogenio verde, bio-engenharia de produtos Amazonicos. Investir em tecnologias obsoletas nao

Até que enfim uma coluna com uma séria e aprofundada análise, sem platitudes. Acredito temos sim que investir em tratores, a demanda nacional é gigante, pode usar a mesma indústria já existente de suporte às montadoras, uma ótima oportunidade de geração de empregos e exportação, uma Embraer de tratores. Não pode ter corrupção, claro, começar por denunciar os dois terços do congresso com seus lobbyes, papel da imprensa, muito mal cumprido.