Rodrigo Tavares > ESG morreu Voltar
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Se pensarmos em ESG como uma composição integrada de aspectos, de modo que haja interface entre os termos do acrônimo, podemos conceber uma eficácia mais profunda. O ESG, quando não implica greenswashing ou interesses promocionais, possui seu valor estratégico ao contribuir com um posicionamento junto às questões climáticas, por exemplo. Considero que o fato de o ESG ser incorporado ou absorvido pela estrutura gerencial pré existente, por si só denota seu valor.
Tudo mudou, mas nada mudou. As grandes corporações sobrevivem sobre a exploração do trabalhador, a destruição do meio ambiente e pela manutenção das desigualdades sociais. ESG que dê certo gera falência da empresa, portanto trata-se apenas de um espetáculo de contenção de danos, manobra bastante comum hoje em dia.
É claro que toda empresa precisa ter respeito com o meio ambiente, ter interesse real pelas aspectos sociais e observar sua governança por razões óbvias. Mas juntar tudo isso numa salada mista e dar a ela essa sigla ESG não passa de mais um modismo corporativo que logo será esquecido como tantos outros que o antecederam.
Ótima visão amparada pela realidade nas empresas. Milito na área de ensino relacionada à Gestão de Riscos e há bastante tempo comento que Gestão de Riscos é simplesmente Gestão, não há como separar. As práticas ESG nada mais são que a gestão de riscos especÃficos. Daà a não necessidade de rotulação para os gestores mais maduros e conscientes. Uma pena, concordando com o autor, que o Brasil está ainda atrasado nessa visão, por outro lado, haverá uma sobrevida dos cursos (e professores) de ESG.
Acho que deve ser revisitado o próprio conceito de sustentabilidade. Significaria uma pegada de carbono ao menos nula? Mas como considerar as situações de ambientes que poderiam estar retendo (solos e oceanos) carbono e hoje encontram-se degradados. Uma palavra que necessita ser mais bem desenvolvida deve ser regeneração: dos solos e oceanos, com regeneração acreditada em créditos de carbono, os quais seriam adquiridos pelos agora no máximo sustentáveis.
Uma boa perspectiva. Dialoga um pouco com um livro que escrevi, "Empresas com Propósito" (Alta Books). Convido-o e ao seu público para uma leitura.
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