André Roncaglia > Histeria anti-indústria revela o atraso de economistas liberais Voltar

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  1. SIMONS SILVA

    Excelente análise!

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  2. ALEXANDRO DA REIS

    Parabéns André. Excelente artigo!

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  3. Fernando Camilher Almeida

    Parabéns André, ótimo artigo, com boas referências mostrando a quem quer ver que o processo de melhoria de vida da população passa por ciência e tecnologia aplicadas à industria. Os países desenvolvidos sempre ajudaram e continuam ajudando suas industrias, o nosso agro só é o que é pelo apoio que recebe do estado via tecnologia e subsídios. Nossa dependência de petróleo só aconteceu por pesquisa de ponta aplicada pela Petrobrás, novamente o estado ajudando. Quem não for cego pode ver.

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  4. Vanderlei Nogueira

    Fim da Era Vargas, com a queda do Muro de Berlim e URSS, consequentemente 2ª guerra, quando tivemos eleições para Presidente, retornam as oligarquias tradicionais (Agro) em detrimento da burguesia industrial. Supressão do Estado de SP e a intensificação do totalitarismo.

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  5. Milton Cohen

    Pior, afirmar ‘impacto fiscal ínfimo’ é desconhecimento de contabilidade básica. O endividamento do BNDES - que pertence 100% à União - reflete sim no endividamento público, de acordo com os critérios do próprio FMI.

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  6. Milton Cohen

    André Roncaglia em mais um momento terraplanista econômico, incapaz de aprender com a história e portanto, fadado a repeti-la. O que mais me assusta é que você dá aulas de economia - felizmente é apenas na UFABC, centro sem relevãncia.

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  7. Rafael Pimenta

    A maioria dos neoliberalóides sabe de tudo isso, mas se travestem de pseudocientistas por dinheiro mesmo, mau-caratismo, são financiados pela elite q é, e sempre foi, serviçal dos imperialistas.

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    1. Milton Cohen

      Já pensou em estudar um pouco antes de sair falando asneiras pela internet?

  8. maria camila machado almeida

    Eba, muito obrigada por fomentar um debate de classe, argumentos bem embasados e boa discussão, caro André. Aguardamos novos capítulos de diálogos que educam, profe camila.

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  9. MARIA CHRISTINA DE ALMEIDA

    André, tenha paciência e incorpore a função de educador ao seu currículo. Eduque(cito alguns) os analistas econômicos da Folha, da Faria Lima, e os do ultradireitistas assentados no Estadão. Também eduque os analistas da Globo dependurados na gangorra do morde e assopra. Dê uma aula de economia ao Gaspari que precisa atualizar, já, todo o repertório memorialístico. Seu arquivo não tem servido para iluminar e contribuir à escolha das melhores alternativas de solução as questões do presente.

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  10. José Cardoso

    ...missões transversais...novos ecossistemas produtivos...alavancagem de novas atividades...inclusão produtiva e resiliência econômica. É só embromação de gente do ar condicionado, justificando seus altos salários e aposentadorias futuras. Enquanto distribuem nosso dinheiro a empresários selecionados em reuniões e coquetéis.

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  11. Pipo Falda

    O final em farialimês me arrancou uma gostosa risada. Muito bom!

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  12. CARLOS Alves da Cunha Filho

    Impecável, como sempre!

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  13. Agemir Bavaresco

    "...revela o atraso de economistas liberais brasileiros; na sanha de perpetuar o atual modelo extrativo-agrofinanceiro, prendem-se a ideias obsoletas." Isso é bem posto: explicitar a contradição de modelos e interesses a serviço do colonialismo etc.

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  14. Jorge Rodrigues

    O articulista é pândego ou extremamente desinformado. Ele "desconhece" que as intervenções do estado na economia quase sempre fracassam. No Brasil isso é uma regra. Será que o articulista desconhece a famigerada lei de informática dos governos militares, os "campeões nacionais" do Lula, os recursivos fracassos das políticas de estímulo à indústria naval e antros de corrupção como o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a refinaria Abreu e Lima?

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    1. Maria Isabel Martinez Pons

      Tô achando que o pândego é vc...

    2. Nestor Bercovich

      Temos que arriscar e aperfeiçoar as políticas públicas, porque o mercado sem intervenção estatal fracassa sempre em trazer inovação e crescimento com inclusão social.

    3. ADONAY ANTHONY EVANS

      Lamento, mas acho que o senhor não entendeu o Plano. O Estado não está interferindo na Economia, mas apenas criando linhas de crédito para que empresas privadas apresentem projetos que possam tornar a indústria competitiva em custos e qualidade, e a Sociedade protegida de falta de insumos em pandemia, barreiras de desastres climáticos ou geopolíticos. EUA, China e vários outros estão fazendo a mesma coisa.E o sucesso do nosso Agro é prova disso. Ou o senhor prefere consumir chiclete importado?

  15. EMANOEL TAVARES COSTA

    Este fundamentado artigo, muito bom, deveria ser lido e estudado pela cúpula da Folha responsável pelos editoriais, nos quais o jornal sistematicamente reprisa conceitos econômicos e sociais da era Reagan and Thatcher. Acorda,Folha.

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  16. Antônio João da da Silva

    Literalmente o agro envenenou os campos brasileiros, não é mais possivel beber água a muitos quilômetros das lavouras. Há um imenso capital público disponibilizado a esse setor: plano safra, universidades e institutos de pesquisas, empresas de fomentos e pesquisas, além de extensa elisão fiscal - tudo financiado pelo estado - é preciso medir esse custo benefício social, pois o volume de emprego é bastante reduzido em proporção aos recursos públicos envolvidos.

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  17. GERONIMO APARECIDO DALPERIO

    Temos visto na impressa e de liberais, ha tempo, acredito para atender desejo da oligarquia econômica, crítica sistemática se não direta ao governo, o fazem no que vem do governo como forma de provocar o descrédito das políticas públicas. Foi o que fizeram com o bom e recente plano industrial. Fazer oposição com críticas construtivas são importantes e aceitáveis. O contrário provoca a revolta popular criando o ambiente propício para o surgimento e ascensão de figuras reacionárias e extremistas.

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  18. Marcos Benassi

    Os nossos liberais são absolutamente mais restritivos do que os liberais "dos outros", caro André. E nosso agro, fominha e ogro: em represália ao avanço governamental rumo à industrialização, boicotam e buscam inviabilizar a conferência nacional de educação, instrumento essencial de discussão e planejamento para a próxima década. Até parece que plantam papoula e não soja: querem um país narcotizado, com o ópio de seu atraso mental. Não há mindset, apenas buttset.

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  19. Luis Gomes

    Na minha visão de leigo, não acho saudável o volume de recursos jorrado ao agro e baixíssimo investimentos no desenvolvimento tecnológico.

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  20. José Bernardo

    O artigo é evidência de vida inteligente nesta Folha que não pensa. E prova de sua qualidade é o debate de alto nível que provocou aqui na seção de comentários.

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    1. Marcos Benassi

      De fato, muitíssimo melhor do que a média! Mas demos sorte, José: outros bons textos passaram batido. Esse, não só pegou na veia como também veio em momento preciso. Salve Roncaglia!

  21. Vito Algirdas Sukys

    Minha amiga Paula, engenheira, super-inteligente, e ex-aluna, trabalha na Embraer construindo aviões brasileiros nas cadeias globais de valor. O Brasil quer construir navios novamente e evitar os equívocos das políticas públicas do passado. A BYD e a Tesla brigam pelo carro elétrico. O Brasil poderia criar a CEB (Carro Elétrico Brasileiro), e entrar em cadeias globais de valor com baterias de nióbio da companhia brasileira que explora esse minério e evitar a histeria anti-indústria brasileira.

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    1. Marcos Benassi

      Poi Zé, caríssimo Vito, já acabamos com a Gurgel, em tempos mais obscuros. Agora, esse povinho quer que fiquemos imóveis, prantando soja e milho? Exportando bicho morto em pedaços? Ah, tenha dó.

  22. roberta melissa oliveira sales

    Concordo com tudo o que você disse. Acrescento que, no quesito "Mobilidade Urbana" o assunto está restrito a carros, caminhões e ônibus elétricos. Discordo. Há que se ampliar o assunto rumo a superação se uma malha exclusiva das rodovias e avenidas para uma malha de trilhos tanto nas cidades quanto no transporte de passageiros interestadual. Se não superarmos isto continuaremos no atraso. Simples assim.

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  23. mauricio silva

    Que bom que estamos discutindo temas reais e nao coisas aburdas, como golden shower, boicote as vacinas, etc... ufaaaa... por pouco...

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    1. Matheus Lourenço

      Nossa, já não era sem tempo mesmo. Que diferença...

  24. João Vergílio Gallerani Cuter

    Como leitor, deixo aqui minha sugestão para que a discussão avance. O André Roncaglia sinaliza que talvez haja mesmo problema na definição mais precisa de metas, incentivos e sanções (uma das principais críticas vindas do outro lado). Nós, que estamos assistindo ao jogo, precisamos saber que metas são essas, como elas estão definidas nesse plano e como deveriam ser definidas. Com algum detalhe, citando páginas do plano, dando alternativas. Aí, teremos uma ideia mais clara do que está em jogo.

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    1. João Galvão

      Muito bom, João Vergílio! Concordo exatamente com você. Sem a objetividade de verdadeiros projetos, nada de bom acontece. Pois, o que acontecer, virá com defeito.

    2. Vinícius Freire

      Excelente comentário, João.

  25. Bruno Sebastião Neto

    Só não se pode dizer que é perfeito porque é humano ,mais é um plano perfeito , não onera o tesouro ,é um plano verde ,incentiva a indústria de tecnologia e muito mais ...mais aplausos para o governo !

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  26. Bruno Sebastião Neto

    Só não se pode dizer que é perfeito porque é humano ,mais é um plano perfeito , não onera o tesouro ,é um plano verde ,incentiva a indústria de tecnologia e muito mais ...mais aplausos para o governo !

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  27. Valdir Teixeira da Silva

    Os liberais do Brasil não gostam de indústria, eles gostam é de juro alto, assim vivem de renda e não precisam trabalhar.

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  28. BRAULIO S ALVES FERNAN

    Não adianta, Roncaglia; os jornalistas da Folha, pau-mandados dos editores (historicamente sectários provincianos do rentismo), nunca quererão algum projeto de país que implique desenvolvimento real. Eles acreditam mesmo na paralisia ante às desigualdades e ao atraso social (contanto que eles, provincianos que são, se sintam a elite desse atraso, como bem disse Jessé Sousa) e na subserviência às economias centrais. Eles são arrogantes bur ros, roncaglia.

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  29. paulo werner

    O plano é bom, mas é tímido. Muito dinheiro pra renovação do parque industrial instalado (produtividade cresce) e pouco pra inovação e produção de soluções tecnológicas (o ITA no Ceará foi um golaço, mas caberia algo como uma embrapa da engenharia de inovação).

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    1. João Vergílio Gallerani Cuter

      É desse tipo de argumento que o leitor precisa para formar opinião. Pena que pessoas como o Paulo Werner tenham um espaço tão curto para desenvolver seus pontos de vista.

  30. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Os tais liberais parecem querer interditar o debate ao invés de promove-lo tecendo críticas pertinentes e construtivas. Tem se limitado à cantilena de que o governo pretende repetir o que já deu errado. O próprio Vinicius Torres Freire, colunista crítico contumaz do governo petista, reconheceu que a reação não foi adequada e que a maioria dos críticos sequer leu o projeto apresentado. As críticas devem sim ser formuladas e discutidas, o que seria salutar, mas não é o que temos visto.

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  31. JORGE CESAR BRUNO

    E salutar a opinião divergente do colunista, em relação à imprensa brasileira, que sob efeito manada, demonizou a iniciativa de incentivar a indústria nacional!! Causa me estranheza que os subsídios do Agronegócio não tenha sofrido a mesma crítica, que por óbvio, precisa de um tratamento especial! Enfim, o governo federal está trabalhando, e isso é positivo, em busca de um PIB maior, e se possível, um déficit zero!

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  32. Antonio Catigero Oliveira

    Antes, e mesmo nos tempos do autoritarismo/64, os livros de ensino básico e médio já constatavam o consenso de todos os economistas de que o desenvolvimento passa pela industrialização. Inclusive, a maioria destes ''liberais anacrônicos'' nasceram e cresceram estudando a evolução econômica brasileira, tendo até o lema de JK: 50 anos em 5. Devemos levar em conta de que há ideologia e muito lucro$$ com as 'ideias obsoletas' de quem aposta no atraso com o modelo 'extrativo-agrofinanceiro'...

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  33. Dalton Matzenbacher Chicon

    O problema não é o plano. A teoria é perfeita e, sem dúvida alguma, louvável. O problema é a quem será dado esse aporte de incentivo e o que será efetivamente feito com isso. 'Os Campeões Nacionais' enriqueceram mais do que já eram, o retorno à nação simplesmente não ocorreu, e ficou por isso. A ver.

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    1. Dalton Matzenbacher Chicon

      Caro José Padilha ! Li, duas vezes, a íntegra do texto. Há muitas margens abertas e nenhuma previsão de controles e estabelecimentos de exigências quanto às efetividades almejadas. Alheio a isso, não tenho ingerência administrativa pública federal. Não me cabe sequer sugerir. E por fim, não é crível, sob hipótese alguma, que o interesse político eleitoral foi afastado da dinâmica executiva do plano. Esse altruísmo ninguém deles tem. Respeito a sua fé, mas prezo pela minha razão.

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Melhor ler o texto do projeto antes. Depois senta a lenha no que for anacrônico e comprovadamente ineficaz, apresentando também ideias sobre como aperfeiçoar os mecanismos de controle de metas e resultados. Afinal, quem não quer que o país se reindustrialize? Fé cega na antiga globalização também não é anacrônico?

  34. ADONAY ANTHONY EVANS

    O autor do texto pontua bem. Assistimos a um debate que deveria ter ocorrido há 50 anos; não hoje, isto é Capital Produtivo x Capital Financeiro ou Especulativo. . Especialistas erraram todas suas projeções para o primeiro ano desse governo. Todas . O Brasil, exceção ao Agro se tornou uma nação de rentistas, importando chicletes. Universidades e Senai formam motoristas de aplicativos.

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  35. Marta Vainchenker

    Parabéns pela análise equilibrada, coisa que o fundamentalismo de mercado à M. Friedman ou F. Hayek não pode alcançar, e o oportunismo barato de nossa elite econômica não quer. A questão das metas e contrapartidas precisas para os incentivos, bem como métodos transparentes de prestação de contas como os já usados por agências de fomento nacional à pesquisa, são cruciais, e devem estar à frente e ao centro desse plano.

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  36. Adalto Fonseca Júnior

    Faltam projetos de médio e longo prazo. Falta explicar e criar soluções para Educação, formação e qualificação profissional a partir de projetos de médio e longo prazo. O problema é que a classe política não muda e não quer que o brasileiro conquiste seu papel de cidadão pleno. Se conquistar será um cidadão crítico e mais exigente e capaz de se mobilizar contra a mediocridade que reina por décadas. Pareceu simples na matéria mas os problemas estruturais merecem uma abordagem mais completa.

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  37. Eduardo Elói

    Bom texto. Verdade. Gente atrasada não vê a indústria porque não quer ou porque trabalha para gente que não produz. O financismo não enche barriga. Ninguém come 'papéis'.

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  38. Dagmar Zibas

    Ótimo texto. Quem sabe os colunistas, que aqui representam os interesses rentistas, se disponham a ler.

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  39. Sérgio Silva

    Por que não investem em plataformas cíclicas e de base ambinéstrica?

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  40. Ricardo Knudsen

    Uau, enfim um texto inteligente e argumentado sobre o tema, o q já me parecia impossível ocorrer na Folha. Quase todos os textos no jornal são do tipo "Ai q meda, não deu certo antes!" ou "Esse bando de imbe... Nunca aprende? ". O texto mais inteligente publicado antes deste artigo dizia "Não funciona, não funciona, não funciona. Se funcionar, eu não brinco mais!" . Bom, quem sabe a partir deste artigo comecemos um debate sério sobre políticas industriais.

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    1. Ricardo Knudsen

      A propósito, o suposto artigo q dizia "Não funciona, não funciona etc" se refere alegóricamente ao obtuso editorial da Folha intitulado "Política da Industria". Suspeito q o termo "histeria" usado por Roncaglia neste artigo tenha sido inspirado naquele "brilhante" texto. Se aquilo é o q a Folha pensa, então não pensa!

  41. JOSE DONIZETE FRAGA

    Sobre a gritaria de economistas e jornalistas, ambos amestrados pela canga do financismo rentista, contra o plano de incentivo à indústria, parafraseio Nélson Rodrigues: os idiotas pensam que vão dominar o mundo, pois são muitos!

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  42. Adalto Fonseca Júnior

    Faltam projetos de médio e longo prazo. Falta explicar e criar soluções para Educação, formação e qualificação profissional a partir de projetos de médio e longo prazo. O problema é que a classe política não muda e não quer que o brasileiro conquiste seu papel de cidadão pleno. Se conquistar será um cidadão crítico e mais exigente e capaz de se mobilizar contra a mediocridade que reina por décadas. Pateceu simples na matéria mas os problemas estruturais merecem uma abordagem mais completa.

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    1. Dagmar Zibas

      Qdo Jucelino incentivou a industria aitomobilistica nacional, as críticas eram.as mesmas: não temos recursos humanos suficientemente desenvolvidos, sequer temos estradas para automóveis etc O desenvolvimento industrial alavancou todas as estruturas subjacentes.

  43. Amauri Costa

    André Roncaglia é uma lufada de clarividência num jornal coalhado por colunistas submersos no mofo da mediocridade.

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  44. Dionisio DeBarros

    Midia Brasileira condicinou leitores a acreditar que projetos do governo, sao sinomino de gastanca e corrupcao. Persuadidos por colunistas financistas, muitos aqui se posicionam contra o estimulo crescimento ao crescimento da industria Brasileira, considerando um escandalo investir em capacidade tecnologica e industrial. Nosso melhor produto eh nosso povo. Ou investimos em nos agora, ou o Brasil jamais deixara de ser mero exportador de materias primas, membro eterno do 3o mundo.

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    1. Vinícius Freire

      Perdão, ali o correto seria: "...difícil encerrá-las como acontece aqui, ao contrário de países avançados".

    2. Vinícius Freire

      O economista Paulo Gala deixa bem claro os casos de sucesso e de fracasso de políticas industriais e seus detalhes. Eu não concordo muito com o ponto de vista dele em alguns campo da economia, mas ele é um excelente economista que explica muito bem em seu site sobre esse assunto.

    3. Vinícius Freire

      Dionísio. Não há nenhum problemas em fazer política industrial, mas foi o que eu disse ali no comentário em que direciono a você, logo abaixo. A Coreia do Sul foi excelente caso de sucesso desta política mas soube fazê-la muito bem conforme disse logo abaixo. O problema do nosso país é que não fazemos políticas públicas eficazes com base em evidências, como a política industrial, e se não der certo é difícil encerrá-las como acontece em países avançados.

  45. Geilson Silva

    “Eles ficam presos a ideias obsoletas na sanha de perpetuar o atual modelo extrativo-agrofinanceiro”. Taqueopareu, disse tudo!

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  46. Marcelo Magalhães

    Todas as iniciativas progressistas são rechaçadas rapidamente pela mídia corporativa, com alegações superficiais e insistindo que se trata de reedição de algum programa que deu errado. Não aceitam definitivamente que o governo já entrou em aceleração e dificilmente será contido. Os liberais tiveram a sua oportunidade, mas o resultado foi o pior possível, com a exacerbação da chaga do século XXI, que são as desigualdades. Assim, podem espernear que o Brasil progride a passos largos.

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  47. Vinícius Freire

    O problema não é fazer política industrial, e sim como fazê-la de tal modo a estudar e analisar tecnicamente a viabilidade desta política: qual pode ser seu impacto na sociedade, bom ou ruim ?, isso pode tirar empregos de setores mais produtivos ? quais são as metas e exigências (que o próprio colunista mencionou no último parágrafo) para este setor seguir ? Quais são os casos de sucesso ? podemos copiá-lo ? é viável esse modelo de sucesso no Brasil ?

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  48. Vinícius Freire

    Há um certo preconceito em achar que o nosso Agro é algo rudimentar e ultrapassado sendo que não é verdade. O Agro é o setor mais inovador e produtivo do país, cuja produtividade cresce a cada ano e a inovação no campo com tratamento eficiente de solo e cultivos mais adaptados aliado às tecnologias voltadas para o setor. A agroindústria, provindas de cooperativas do Agro, agrega muito valor ao que vem do campo. Vejo que o pessoal aqui não leva isso em consideração antes de dizerem mentiras.

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    1. Dionisio DeBarros

      Uma tonelada de soja eh vendida no mercado internacional por cerca de U$ trezentos e cinquenta. Medtronic vende uma caixa com dez sensores de diabetes, pesando duzentas gramas, também por U$ trezentos e cinquenta. Será que agora da para entender?

    2. Dionisio DeBarros

      População da Nova Zelândia cinco milhões e duzentos mil habitantes. População do Brasil, duzentos e vinte milhões. Vinícius tenta comparar bananas com tratores. Muito fácil uma população pequena ser sustentada pela agro. Impossível uma população enorme também o ser. Vinícius vc não tem mais argumentos.

    3. João Vergílio Gallerani Cuter

      Esse debate com o Vinícius é crucial para que o leitor consiga formar uma posição. O que nós, leitores comuns, não sabemos e gostaríamos de saber é: (1) Empresas que tomam dinheiro do BNDES não se comprometem com meta alguma, ou as metas são vagas, inadequadas, etc.? (2) Há um sistema operante, efetivo de fiscalização? Há sanções? Deve haver? De que tipo? (3) Como funcionou o sistema na Coreia, em Taiwan, etc.? Como era a fiscalização?

    4. Vinícius Freire

      A literatura econômica dos anos 90 para cá mostra que não há nenhuma evidência de que o desenvolvimento econômico dos países depende de um setor específico, mas sim da qualidade das instituições do país e dos ganhos de produtividade da economia, não importando qual setor for. Todos os setores podem ser produtivo e contribuir imensamente para o desenvolvimento, não só a indústria.

    5. Vinícius Freire

      Os dados são da Trade Economics sobre as exportações da Nova Zelândia. Segundo reportado pelo economista Edmar Bacha e outros, no livro "Para não esquecer", Noruega, Nova Zelândia e Austrália se desenvolveram exportando em sua grande maioria commodities. Até hoje a maior parte das exportações da Austrália e Noruega são commodities, em especial, combustíveis fósseis: carvão e petróleo, mas há outros bem relevantes.

    6. Vinícius Freire

      Esperamos que sim, Dagmar: sobre a metas e exigência do governo sobre a indústria beneficiada com o NIB. Sobre um país cuja maioria das exportações são produtos processados da agroindústria, a Nova Zelândia se destaca nisso: suas exportações são 24% referente a esses produtos, somando outros que fazem parte da categoria de commodities, o percentual vai para mais de 30% das exportações.

    7. Dagmar Zibas

      Não são mentiras. Cite um país de primeiro mundo que tenha como locomotiva apenas a agroindústria? O plano foi inaugurado apenas em suas linhas gerais, sendo alertado que as metas e outras exigencias seriam estabelecidas em seguida. O autor aponta corretamente as críticas histéricas, apenas ideológicas e políticas, ao programa

    8. Luiz Carlos D Oliveira

      Não vamos desprezar o agro, porém este, além de não agregar valor, tem baixa uso de mão de obra, sem emprego não há salário, compras, comércio, economia não roda

    9. Dionisio DeBarros

      Vinicius, em tese, medir a produtividade das empresas beneficiadas nao eh dificil. Basta comparar se qualidade aumentou, vendas cresceram, custos cairam, mao de obra qualificada foi contratada, etc. Por outro lado, acredito que o maior problema sera evitar que espertalhoes, tipo aqueles que saquearam as Americanas, recebam incentivos, mas por debaixo dos panos, maquiem os resultados e no final do processo fiquem extremamante ricos, mas jogando uma empresa falida no colo da sociedade.

    10. Vinícius Freire

      De fato, Dionísio. Mas há metas que a indústria deve cumprir para continuar recebendo os benefícios, como aumentar exportação e ter ganhos de produtividade ? No projeto da NIB fala que a indústria ganhará espaço na exportação com a medida, mas não fala quais são as metas exigidas e como farão para saber se elas ficarão mais produtivas, não há nenhuma fiscalização em cima disso. Na Coreia do Sul houve essas fiscalizações para saber se a indústria merece continuar com os benefícios.

    11. Dionisio DeBarros

      Colunista em momento algum disse que o agro eh rudimentar ou utrapassado. Disse apenas que o grosso das exportacoes Brasileiras constitui-se de produtos primarios, o que concordo, nao eh posicao honroza. Produtos primarios tem baixo valor agregado. Para comprar-se uma colhedeira agricola, eh preciso vender mais de mil toneladas de soja. Para aumentar produtividade do pais e fazer economia crescer, eh necessario investimento grosso em industria e tecnologia. Pacote industrial parece promover isso

  49. Márcio Marques Alves

    Não sou liberal (porque não posso me dar ao luxo de sê-lo), mas não é porque outros planos industriais deram errado 158 vezes que agora não dará certo. A histeria pode ser a compulsão por subsídios (como se fossem poucos: R$ 460 bilhões por ano), para fazermos o que sempre fizemos e nunca gerou resultados no PIB, nos índices de produtividade per capta e na competitividade da indústria nacional no mercado externo; perdemos a chance de fazer melhor e diferente; apenas isso.

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  50. Vital Romaneli Penha

    Gasto é vida.

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