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Michael Faraday, o fÃsico, era a arte em estado de força da natureza. Sem trocadilho. Outro Michael, o Polanyi, descreveu ramificações do inconsciente onde é mais provável ocultar-se a loucura, um substrato coletivo que, de instante a instante, como um leão diante da manada de zebras, ou como a manada de zebras diante do leão, vai fazer mais uma presa, ou rifar mais um dos seus para ser apresado. Um artista é um domador de furacões.
Fica a questão de Freud: "Porque um sujeito perde o desejo de viver e subjuga o poderoso instinto da vida, e em um ato de desilusão, decepção, desamparo, desespero e mata-se?" E a pulsão de vida? diria Lacan.
Mais um clássico exemplo de, infelizmente não se quer ver, lucidez chamada de loucura.
Que a poesia parece esteja a salvo do poder psiquiátrico. Contém ironia.
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