Aguardando os procedimentos cabíveis que a situação exigem. Apuração do caso, medida disciplinar para o médico, bem como para o hospital. Cobrança também em cima do Conselho de Medicina, ainda que este esteja tomado por ideias obscurantista. Que cada mulher que vive essa situação de ter seus direitos reprodutivos negados se sintam abraçadas e encorajadas por cada uma de nós.

Conselho Federal de Medicina com as cabeças obscurantistas que andam por lá, não ia adiantar! Hospitais públicos, ou que recebem verba do SUS, precisam prestar assistência médica conforme a orientação do Ministério da Saúde. Não cabem crenças e preceitos religiosos da instituição médica, nem do corpo clínico no atendimento público. Um país laico tem que fazer valer os preceitos constitucionais! Para receber a grana estão prontos, para cumprir a Constituição vão questionar?! Era só o que faltava!

O nome do médico deveria ser encaminhado ao Conselho Federal de Medicina para o devido processo. Condenado, o nome deveria ser divulgado. É inadmissível esse abuso contra uma mulher em qualquer circunstância, mas especialmente quando contra uma mulher fragilizada psicologicamente. A Folha precisa acompanhar esse caso, não deixar barato.

Agora é só acompanhar e constatar: não vai acontecer nada nem com a instituição nem com o médico que se recusou a cumprir a lei. Simples assim!

Basta! Chega de abusos. Mulheres, uni-vos.

As agressões, os abusos, os estupros, as violências e os feminicídios obtiveram um crescimento expressivo, devido à misoginia, machismo, retrocesso proporcionado por um extrema direita sem projetos e ideologias. Só lhes resta as pautas de costumes, como tábua de salvação.