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Alberto A Neto
A cruzada equatoriana é inglória. Vejam-se Colômbia e México; ex-presidentes de pelo menos três partidos já foram eleitos com recursos oriundos dos Cartéis. A dívida externa colombiana dos anos 80 foi paga pelos Cartéis de Cali e Medellin em troca de "no extradiciónes" e "anistias patrimoniales de dineros calientes". A narco-economia no Brasil já é igual ao PIB do Ceará, Maranhão e Piauí somados. A "liberação geral" não é a panaceia e até pode piorar. Porém é inevitável. É a economia, doutora!
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João Vergílio Gallerani Cuter
6. Quando um médico participa desse debate, está desde o início numa armadilha. Como médico, vai se sentir forçado a dar centralidade a questões como a da dependência, da saúde pública, etc. Não estando aparelhado para levar a discussão no nível político, policial e sociológico, o médico tende a se refugiar no discurso do seu gueto. É natural. Mas é necessário que, de fora, mostremos esse viés, pois ele é desastroso para o debate público.
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João Vergílio Gallerani Cuter
5. Finalmente, o tour de force... Ah, o argumento de que, enquanto houver miséria, não há nada a ser feito! Não poderia faltar! Eu entendo isso como um convite para um chope. "Vamos parar de quebrar a cabeça. Melhor tomar um chopinho e jogar conversa fora." Vamos combinar uma coisa. Quando acabarmos com a miséria, tudo será diferente. Mas isso talvez leve mais de um mês para ser conseguido e, enquanto isso, nossos países vão continuar derretendo. Chega...
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João Vergílio Gallerani Cuter
4. "Por que não liberar, então, a mineração ilegal?" Liberar a mineração, tipo abrir a porteira, não dá mesmo. Mas, será essa a única alternativa? A política "dura", de proibir e pronto, cria um negócio ilegal e milionário no meio de uma comunidade miserável (Roraima, p.ex.) cercada de ouro e terras indígenas por todos os lados. Não dá certo há 50 anos, mas o proibicionismo acredita que, com mais dinheiro para a polícia, exército na selva, etc. a coisa se resolve. Basta "vontade política". Sei..
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João Vergílio Gallerani Cuter
3. Depois vem esse primor de lógica e perspicácia: o argumento da substituição de atividades. Não adianta proibir as drogas. Os criminosos vão se dedicar a outra atividade. A "teoria" tem como pressuposto a existência de um estoque fixo de criminosos em cada país. Muda apenas a alocação. Não, dra. Muda outra coisa. Para de existir uma fonte inesgotável de financiamento baseada num negócio milionário e ilegal cravado no meio de comunidades miseráveis. O dinheiro para de entrar, percebe?
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João Vergílio Gallerani Cuter
2. Sei que os que concordam com a senhora vão me recomendar que leia a respeito do Fentanil, o último fantasma criado para justificar a guerra às drogas que assola países como o Equador e o Brasil. Dispenso. Já li, sei do que se trata. Jovens desajustados morrendo de overdose, o que é triste. Não enviarei as fotos das prisões brasileiras, dos tiroteios nas favelas no Brasil, no México, no Equador. Sei que já viu. O problema é que não adianta. A sra acha que um dia dará certo. Bukele, quem sabe?
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João Vergílio Gallerani Cuter
1. Descriminalizar só a cannabis não resolve mesmo, dra. Irene. Pelo menos nisso, concordamos. Quanto aos sérios problemas de saúde pública, com jovens se viciando em Fentanil, o problema não me parece maior que o do cigarro ou da bebida. Pode ser tratado com campanhas de esclarecimento e distribuição controlada. Mas concedamos que houvesse um grande problema de saúde pública. Olhe em volta e compare a situação real do Equador hoje com essa situação imaginária. Tenha bom senso...
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Franco Oliveira
Faltam fatos & dados e sobra opinião. Publicações nessa seção precisam de números, estatísticas e correlações. Onde estão os números do Paraguai e da Holanda e de outros países que liberaram a maconha por exemplo?
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Giovani Ferreira Vargas
Petezada ligada ao comércio da coisa ruim...
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Jose Roberto de Souza
Você tem problemas mentais?
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José Cardoso
O artigo é um balde de água fria. De modo geral concordo que a descriminalização das drogas não é essa panaceia toda. Mas continuo achando que o comércio da maconha não devia ser criminalizado. Ajuda um pouco.
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Valter Luiz Peluque
A violência explodiu no Equador, segundo minha percepção distante, mais pela situação política implementada após a saída de Rafael Correa da presidência. O neoliberalismo destroçou a sociedade e o narcotráfico se esbaldou. A articulista está absolutamente equivocada quanto ao Uruguai e sobre a legalização das drogas.
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Vanderlei Vazelesk Ribeiro
Quando se discutia eleições diretas no Brasil havia quem dissesse que o povo nnão estava preparado para votar. Os escravocratas ao tempo da abolição diziam que a escravaria não estava pronta prá liberdade. Nem sempre é possível preparar para a mudança. É necessário mudar para que haja adequações. Não discuto o Ecuador em específico, mas aqui precisamo começar.
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Fatima Marinho
Legalizar deve seguir uma estratégia, começar com drogas mais leves. Necessário ter um plano de médio e longo prazo. Não vejo outra solução, são décadas de guerra as drogas que não resolveu nada, aumentou a violência e o poder do tráfico.
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Paulo Oliveira
A época dos gangsters, nos Estados Unidos, foi durante a Lei Seca.
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