Mercado > Garçom do TST descobre durante palestra que foi escravizado por 14 anos Voltar

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  1. Mario Hector Ferreira

    Lamento a história de escravidão mas me chamou a tensão do nosso dinheiro indo para o ralo. Qual a necessidade de um garçom no TST? Tomara que não seja um ingresso através de concurso.

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    1. Gianitalo Germani

      Chamou-me a atenção que você, além do típico "mas" racista e elitista (ou seja, bolsonarista), não sabe escrever "atenção".

  2. Mauricio Rodrigues

    Se existe escravo aqui no Brasil , imagina na China. Que atire a primeira pedra aqui quem nunca comprou nada da shopee , Aliexpress etc. A indignação aqui é seletiva e política .

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    1. Vivian Fiori

      Um erro não justifica o outro

  3. Dinea Paradella Valverde

    Ele trabalha no TST, espero que o TST tome alguma atitude perante esse relato.

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  4. André Antonio Santos

    Ele precisa de uma assistência jurídica para buscar alguma reparação financeira pela escravidão sofrida. Essa história não pode terminar assim!

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  5. Silverio Torres Correia

    Ainda existe escravidão do Oiapoque ao Chuí. Como o Maurício, não têm a quem pedir socorro. Chamou-me a atenção o nome em homenagem a um radialista (Mauricio Rabelo, creio) e o fazendeiro religioso (eu te escravizo em nome de Jesus).

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  6. FABIO ARAUJO

    É um relato muito triste. Entretanto, fiquei curioso em saber como ele se livrou de toda essa chaga e como entrou no TST. A reportagem pecou em não dar um "final feliz" digno à narrativa. Este depoimento só mostra e corrobora que a escravidão não acabou. Ela simplesmente mudou a roupagem. A chibata não deixou de existir, apenas trocou de mãos e de modo como é utilizada. Povo que não tem memória está condenado a repetir sua história.

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  7. Mariana Barini

    Recentemente fui à uma loja conceito de chocolates que explica ao consumidor os diferenciais da marca. Me chamou a atenção q um desses diferenciais é garantir que o cacau usado por eles não tenha sido produzido por mão de obra escrava ou infantil. É louvavel a preocupação. Ganharam uma freguesa. Contudo, assusta constatar q a notícia da existência de trabalho escravo está cada vez mais frequente e isso não gera impacto q a gravidade do fato merece. Está ficando natural ou nunca deixou de ser?

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    1. MARLUCE MARTINS DE AGUIAR

      O que seria desnecessário, por absurdo de se imaginar tal situação, precisa ser ressaltado e servir de marketing para venda!

  8. Vicente Ferrer Monteiro Costa Filho

    Pelo relato da vítima, pode ser percebida a solução do problema: distribuição de renda e educação. Não essa educação que não inclui a Constituição, mas uma educação que ensine á população seus direitos, entre os quais a dignidade humana. Como conciliar isso com um país que acha normal cobrar 4% de juros por mês (cheque especial 8%) +impostos que são confisco. Se o servidor público e a classe média aceitam, imagine a parcela da sociedade totalmente desamparada ?

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  9. Angelica Francesca Maris

    Constança, eis a chance de ir além. Fazer um jornalismo investigativo.

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  10. Eduardo Freitas

    A imprensa se esqueceu de publicar como ocorreu a liberdade do rapaz e como foi que conseguiu o cargo público no TST. História estranha, muito forçada.

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    1. Gianitalo Germani

      Você deve ser daqueles que acham que racismo não existe e que os relatos de escravidão são forçados. Um típico racista e elitista, ou seja, bolsonarista.

    2. Arnobio Miranda jr

      Muito triste. No meio de uma notícia de escravidão, tortura, maus tratos, você está preocupado em como ele se tornou garçom. É desumano.

    3. Silverio Torres Correia

      Em regra o cargo de garçom é terceirizado.

  11. Patrick Oliveira

    Depois de relatar todo sofrimento degradante e humilhante, fora do que se entende por tratar uma vida. Concluem dizendo que o empregador é multado, só? Não há justiça nisso! Só o brasil com “b” minúsculo mesmo. Triste um país composto por tantas cores e culturas, rico e totalmente capaz, ser vítima de uma lei capenga, manipulada e ministrada cuidadosamente como se tivesse algum valor. Qual valor? Há morte e corrupção todos os dias, há racismo e indiferença todos os dias…mas o agro é tudo!

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  12. Robério Antunes Simionato

    Recomendo Machado de Assis, Memorias postumas de Bras-Cubas. Brasil e Cuba, maiores escravagistas.

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  13. GERONIMO APARECIDO DALPERIO

    O Senhorio, coronelzão, na varanda do segundo andar da Casa Grande, açoite ao lado, lá embaixo chegando da labuta pesada seus escravos, cansados, famintos, torturados, alguns sendo separados para o corretivo exemplar por suposta indisciplina. Açoite chicoteando o lombo desses coitados que após um banho de salmoura vão para o calabouço e os demais para senzala. Cruel realidade daquela época. O relato do garçom mostra que a escravidão ainda persiste no Brasil, talvez modernizou o açoite.

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  14. COLOMBO MELO

    Hoje ele ganha dezenove mil reais por mês como garçon, com direito a 3 meses de férias por ano e excelente plano de saúde.

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    1. Geraldo Carvalhares

      Tinha que ser você, né idiota.

    2. MARLUCE MARTINS DE AGUIAR

      Nenhum salário ou vantagem que ele receba, compensa os danos psíquicos e fisicos sofridos!

    3. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

      Como assim?! Tem certeza disso?! Prove.

    4. André Antonio Santos

      Em que mundo vc vive, meu senhor?! Garçons no Judiciário são empregados terceirizados, têm um mes de férias por ano e suas empresas não oferecem plano de saúde. De onde nasce tanto ódio?!

  15. CAMILO DE MELLO

    Esse relato é o retrato de um país escravista e racista. E pensar que tem gente que apoia e promove este tipo de comportamento até os dias atuais...

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  16. marcela h t pereira

    Qual o trabalho feito para confirmar e circunstanciar o relato ? Publicaram o relato individual de memória , pura e simplesmente ? Eh realmente emocionante , mas adotar como prática jornalística publicar relatos pessoais … houve confirmação ? Conversaram com mais alguém ?

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    1. Franklin Borges Barboza

      Em momento algum me pareceu que aa Sra Marcela duvid9u do que disse o hije garcon do TST. O que entendi ser seu ponto, com o qual compartilho é a penúria e indigencia de nosso jonalismo que não busca outros depoimentos que embasem e sedimentem a informacao do entrevistado com pesqisas que esmiucem e substanciem aquilo que foi dito.

    2. CAMILO DE MELLO

      Certamente vc acha que esse relato é uma ficção... Também acredita que a terra é plana e as pessoas que tomam vacina se transformam em jacarés??

    3. Alex Viana de Brito

      Você não pode tá falando sério. O nome disso é apuração jornalística. Os seus questionamentos a reportagem ou a necessidade de averiguação da verdade por parte do entrevistado são no mínimo estranhos para não dizer outra coisa.

    4. Ana Maria Gonçalves

      O texto fala que comumente se coloca em dúvida ou.minimiza o relato das vítimas. É justamente o que você está fazendo achando necessário encontrar o cara que o escravizou para perguntar se foi assim mesmo. Percebeu?

    5. José Fernando Marques

      Ninguém esquece, ninguém esqueceria tamanhos maus-tratos. E o depoente não esqueceu.

  17. Gislene Maria Bicalho

    Vergonha para uma pais de uma Constituição, intitulada cidadã, no final século XX, e ainda neste, ter casos assim. Nada tira as marcas de um passando tão cruel.

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  18. marcela h t pereira

    Mais esclarecimento e conscientização são necessários

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  19. JOSE RODRIGUES MOREIRA

    O MP do Trabalho deve intensificar a fiscalização e o oferecimento de denúncias contra os empregadores criminosos. O Governo Lula também deve ter postura mais incisiva. Falta campanha de esclarecimento ao público.

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  20. JOSE RODRIGUES MOREIRA

    O MP do Trabalho deve intensificar a fiscalização e o oferecimento de denúncias contra os empregadores criminosos. O Governo Lula também deve ter postura mais incisiva. Falta campanha de esclarecimento ao público.

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  21. frankklim alencar figueiredo

    Fsp publica Receita de Bolo (fofocas) pra esconder quase guerra civil nos EUA.

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    1. Cintia Klein

      Empatia seletiva. =/

    2. frankklim alencar figueiredo

      Maria, me perdoe querida. Não atentei para o fato. Só publiquei em vários muitos até sem ler pra que a imprensa toque no assunto. Eua a beira de uma guerra civil e nossa mídia esconde. Perdão mesmo. Milhares de caminhoneiros estão saindo de todos os Eua para a fronteira do Texas. Ufa. Até que em fim a água vai mover.

    3. DANIELA Krause

      Comentário ofensivo. Muito.

    4. Eloisa Giancoli Tironi

      Maria da Graça, a resposta é simples: este Frankklim não tem nenhum traço de integridade moral.

    5. Maria da Graça Pimentel

      Como ousas se referir a tamanha tortura de fofoca? - uma desgraça não anula outra!

  22. Vania Alves

    Não ocorreu ao repórter que quem lê gostaria de saber como o Maurício acabou sendo garçom do TST?

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    1. Mario Hector Ferreira

      Acho um absurdo Garçom no TST ou qualquer outro tipo de entidade publica.

    2. Alex Viana de Brito

      Provavelmente fez concurso para garçom.

    3. Eloisa Giancoli Tironi

      Admirável é também a sua integridade moral depois de tantos anos de sofrimento.

  23. José Fernando Marques

    É interessante saber o que os parlamentares das bancadas do agronegócio e da bala acham de casos como esse e o que propõem para evitá-los.

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    1. ARY OLIVEIRA

      O que eles acham não e' relevante, o que deve existir e' fiscalização forte nesse tipo de atividade protegendo trabalhadorr rural!

    2. Hamilton Magalhaes

      Acham normal. Certa vez Ronaldo Caiado afirmou que a relaçao entre fazendeiro e empregado de fazenda era de camaradagem. Certamente um bate e o outro gosta de apanhar.

  24. Valquiria Carvalho Pinto

    O que fazer? Punir seriamente as pessoas conhecidamente perversas em suas comunidades, nas quais todo mundo sabe quem são e o que fazem de forma ilegal, imoral e desumana! O judiciário convive com esta realidade diariamente! Nos resta a modernização do sistema judiciário e investimentos na psiquiatria forense, para eliminar do convívio social os poderosos que agridem, discriminam, desrespeitam e ferem outros seres humanos! A história do rapaz, como tantas outras, nos faz chorar e revoltar!

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  25. José Felipe Ledur

    A perversidade dos humanóides não tem limite. A escravização do Maurício também é ofensiva ao país, às pessoas que nele vivem, à sociedade em geral. Por isso, como já dito em outros comentários, independente de ação individual, o MP tem obrigação de agir.

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  26. Eduardo Freitas

    Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.

    1. Anna Rodrigues

      É serio isso? A intenção foi fazer as pessoas terem ânsia de vômito ao ler o comentário? Que tal ser pago pelo trabalho realizado?

    2. ciro lauschner

      Gente de "bem" como você são os que deixaram um Bolsonaro ser presidente do Brasil.

    3. José Fernando Marques

      Você é um im be cil.

    4. Rogério Lima

      Tendo uma vida menos opressiva em que não normalize a dor e sofrimento por te menos recursos.

  27. RAULAND BORBA BATISTA

    Um trabalha chinês escravo ganha 4X mais que um trabalhador livre brasileiro , a escravidão continua , a senzala é as ruas e a fome.

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  28. Alberto A Neto

    Se o MP/PA calar tamanha denúncia pública, sem promover oitiva por intermédio do Ministério Público em Brasília. O Procurador-Geral da República, recém nomeado, não se pode omitir, sob pena de malferir os protocolos procedimentais dos Tratados Internacionais. O novo PGR deve determinar as diligências preliminares para conferir, nas zonas rurais mencionadas, a saga de Francisco. Não ouvir Maurício - o serviçal do cafezinho à alta magistratura trabalhista -, é implica repetir o modo escravagista!

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  29. Joao Quadros

    Quem escraviza outros deve pagar com seus bens o valor máximo que puder ser estabelecido, além de ficar preso por no minimo 20 anos, sem sursis. Escravizar alguém, principalmente criança, equivale, na minha visão, a estupro.

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  30. márcia corrêa

    Esse caso merecia uma ação contra os donos dessas propriedades, mesmo os atuais, que devem ter herdado o resultado desses abusos. Seus bens não seriam os mesmos se não tivessem explorado seres humanos por várias décadas. Não importa se a vítima não quer denunciar, esse crime extrapola a decisão pessoal. Onde está o Ministério Público do Pará , que deve estar cheio de casos semelhantes, que não age no combate à escravidão moderna?!

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    1. DANIELA Krause

      A folha podia fazer uma materia de investigaçao nessas fazendas... porque nao acabou, tenho certeza.

  31. Maria Aparecida Costa

    Que gente desumanas.Essas pessoas devem ainda estar escravizando alguém nestas fazendas,ou seus herdeiros podem estar praticamente à escravidão lá no Pará.Espero que isso seja de fato investigado e essas pessoas punidas e deveriam pagar tudo o que devem para o rapaz.Fico pensando,como assim?Ficou sem documento,escola,só aos 18anos teve um registro.Onde será que estava o poder público para cuidar de uma criança sozinha .Acredito que o estado tem uma dívida com você,meu caro,Maurício!

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  32. gabriela luna

    A meu ver o fazendeiro deveria perder a terra, e essa ser entregue aos trabalhadores. Não é aceitável convivermos com tamanha violência. Se continuarmos vamos seguir como um país recordista de violências. Tudo tem consequências.

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  33. José Filho

    Também poderia ser "Pagadores de impostos descobriram que foram explorados pelas mordomias imorais dessa coisa que existe em banânia por 14 anos". Coisa do tipo justissa!

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    1. DANIELA Krause

      Pagadores de impostos somos todos, uns mais e outros menos. Normalmente os q mais se queixam sao os q menos pagam...

    2. José Fernando Marques

      Pagadores de impostos? Como sabe que pagam ou sonegam impostos? Quem não paga salário, bate e humilha o trabalhador - esse começou a trabalhar com quatro anos de idade - não paga coisa nenhuma. Vê se fala coisa com coisa!

  34. Luana Costa

    O mais triste é a naturalização e permanência dessa condição. A vítima é tão traumatizada com o ato que acaba "deixando pra lá". O agressor segue impune, provavelmente, mantendo a prática. Trágico! Se o crime é imprescritível, o certo seria o criminoso pagar pelo crime. Essa impunidade acaba quando?

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  35. Helio Cardoso

    Constança (nome lindo), se os fiscais tivessem descoberto a ilicitude do fazendeiro do Pará, com certeza ele mandaria chamar o Antério Mânica!

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  36. paulo da silva

    Há domésticas que passam a vida todo no trabalho. Há casos hoje . Por que não vemos?

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  37. Anderson Costa

    Essa escravidão só é mais escrachada, mas não diferente das romatizadas das cidades. Conheço uma pessoa que deu abrigo para um conhecido e em troca ele tinha que fazer a faxina, fazer a comida e até servir eles. Sorte que ele percebeu que, se recebesse pelo serviço teria uma renda, alugaria um quartinho e teria a liberdade de decidir o que fazer da vida. E foi o que fez. Já a "boa samaritana" ficou irritada e o chamou de ingrato. Escravigista moderna.

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  38. MARCO AURELIO PINHEIRO LIMA

    Está mais do que na hora de resgatar todos que ainda possam existir em situações semelhantes. A dívida da escravidão está longe de ter sido paga. Não basta bolsa família. Não basta cotas para universidades. É preciso mais. O maior patrimônio de um país é seu povo. Mais de 50% dos brasileiros são pretos ou pardos.

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  39. Simone Rodrigues

    Que dor que sinto lendo essa história! Como isso é possível?! Não há um pingo de humanidade em seres que sujeitam outro a tudo ao que Maurício foi submetido. O importante é que eles não tenham que colocar a mão na massa para trabalhar. E não duvido que ainda se sentissem generosos por mantê-lo como escravo, tamanha é a deturpação da mente de gente assim. Isto é capitalismo na veia! Espero que Maurício esteja bem hoje.

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  40. Luiz Mario Vieira Souto Leitão da Cunha

    No meio desse relato comovente, surge também a indignação pelo fato de o TST manter garçons para servir os magistrados. Aquilo é um tribunal, e não um restaurante ou palácio

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    1. DANIELA Krause

      Garçom é um trabalho digno, com carteira assinada. É o Tribunal Superior, nao é a repartiçao da esquina. Estranho seria o ministro se levantar no meio da explanaçao do colega para pegar uma agua.

    2. ciro lauschner

      É bem diferente. Ele não está sendo obrigado, ele tem registro e terá aposentadoria.Se o emprego não servir ele terá a liberdade de procurar outro.Não tem nada de escravidão nisso.

    3. Helio Cardoso

      Mas é um emprego digno, registrado e remunerado. Se ele estivesse sendo escravizado no TST, aí dava filme!

    4. ELENY Corina Heller

      Sim, essa mordomia, presente em todos os órgãos públicos, é resquício da escravização.

  41. JOSE ROBERTO GOMES ROCHA

    Noel Rosa: "Eu hoje estou pulando como sapo / Pra ver se escapo / Desta praga de urubu"

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  42. Maria Lopes

    A crueldade dessa gente, e há tantas. Em Sao Paulo mesmo, é generalizado neste pais que ainda nao enfrentou a sombra coletiva pela escravidão. Agora Maurício foi ouvido, mas quantos anos foram necessários para isso. Esses fazendeiros merecem um processo, para que nao repitam com outros.

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    1. silvia ramos

      Merecem prisão e expropriação dos bens para indenizá-lo. Devem estar vivos e ricos.

  43. Enir Antonio Carradore

    Que história! Sempre que vejo as pessoas devolvendo os seus salários miseráveis aos empresários, gastando tudo no comercio e nos mercados, penso que estamos mais próximos da escravidão do que da liberdade. Apenas uma melhor distribuição da renda, salários maiores, menor distância entre a riqueza e a pobreza poderá romper esse círculo vicioso. Capitalismo com justiça social, sem acumulação predatória.

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    1. Oliveira Marinho Ventura

      Não creio que capitalismo e justiça social caibam em uma mesma frase. Não creio na existência de capitalismo sem acumulação predatória

  44. roberta melissa oliveira sales

    Os séculos de escravidão nos legaram essa infâmia de que o trabalho braçal e doméstico são portas de entrada para esse tipo de atrocidade. Mesmo nas cidades grandes esse trabalho é visto como desimportante. E não deveria. Pelo contrário. Todos os trabalhadores deveriam ter salários dignos, respeito, acesso a moradia, férias e todos os direitos que a lei exige. Precisamos mudar, conscientizar a população.

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  45. Fabiana Menezes

    Que história…. Deviam fazer um Memorial do trabalho escravo no TST. Deveria sim ingressar em juízo.

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  46. Marcos Benassi

    Constanza, minha cara, que bom que você pôde ouvir o Maurício e nós trazer este relato. Pô, por quanto tempo ele esteve aí no Tribunal, trabalhando cotidianamente, e deve ter sido considerado um objeto? Isso é um treco abjetamente normal. Né hum dia servidos, finérrimos, deu um dedo de prosa com o sujeito, buscou ouvir, saber quem fosse. O que ele viveu antes, foi *crime*; aí, a mera indiferença cotidiana. Muito grato.

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  47. Dalmo de Souza Amorim Junior

    Uma vergonha arraigada no campo e na cidade também. Uma vez em Natal almocei na casa de umas pessoas, onde a garçonete era uma mocinha de uns 13 anos, casa de luxo. A dona da casa a tratava com desdém típico da alta sociedade inculta e sem muito remorso. Uma vergonha!

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