Mercado > Garçom do TST descobre durante palestra que foi escravizado por 14 anos Voltar
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Lamento a história de escravidão mas me chamou a tensão do nosso dinheiro indo para o ralo. Qual a necessidade de um garçom no TST? Tomara que não seja um ingresso através de concurso.
Chamou-me a atenção que você, além do tÃpico "mas" racista e elitista (ou seja, bolsonarista), não sabe escrever "atenção".
Se existe escravo aqui no Brasil , imagina na China. Que atire a primeira pedra aqui quem nunca comprou nada da shopee , Aliexpress etc. A indignação aqui é seletiva e polÃtica .
Um erro não justifica o outro
Ele trabalha no TST, espero que o TST tome alguma atitude perante esse relato.
Ele precisa de uma assistência jurÃdica para buscar alguma reparação financeira pela escravidão sofrida. Essa história não pode terminar assim!
Ainda existe escravidão do Oiapoque ao ChuÃ. Como o MaurÃcio, não têm a quem pedir socorro. Chamou-me a atenção o nome em homenagem a um radialista (Mauricio Rabelo, creio) e o fazendeiro religioso (eu te escravizo em nome de Jesus).
É um relato muito triste. Entretanto, fiquei curioso em saber como ele se livrou de toda essa chaga e como entrou no TST. A reportagem pecou em não dar um "final feliz" digno à narrativa. Este depoimento só mostra e corrobora que a escravidão não acabou. Ela simplesmente mudou a roupagem. A chibata não deixou de existir, apenas trocou de mãos e de modo como é utilizada. Povo que não tem memória está condenado a repetir sua história.
Recentemente fui à uma loja conceito de chocolates que explica ao consumidor os diferenciais da marca. Me chamou a atenção q um desses diferenciais é garantir que o cacau usado por eles não tenha sido produzido por mão de obra escrava ou infantil. É louvavel a preocupação. Ganharam uma freguesa. Contudo, assusta constatar q a notÃcia da existência de trabalho escravo está cada vez mais frequente e isso não gera impacto q a gravidade do fato merece. Está ficando natural ou nunca deixou de ser?
O que seria desnecessário, por absurdo de se imaginar tal situação, precisa ser ressaltado e servir de marketing para venda!
Pelo relato da vÃtima, pode ser percebida a solução do problema: distribuição de renda e educação. Não essa educação que não inclui a Constituição, mas uma educação que ensine á população seus direitos, entre os quais a dignidade humana. Como conciliar isso com um paÃs que acha normal cobrar 4% de juros por mês (cheque especial 8%) +impostos que são confisco. Se o servidor público e a classe média aceitam, imagine a parcela da sociedade totalmente desamparada ?
Constança, eis a chance de ir além. Fazer um jornalismo investigativo.
A imprensa se esqueceu de publicar como ocorreu a liberdade do rapaz e como foi que conseguiu o cargo público no TST. História estranha, muito forçada.
Você deve ser daqueles que acham que racismo não existe e que os relatos de escravidão são forçados. Um tÃpico racista e elitista, ou seja, bolsonarista.
Muito triste. No meio de uma notÃcia de escravidão, tortura, maus tratos, você está preocupado em como ele se tornou garçom. É desumano.
Em regra o cargo de garçom é terceirizado.
Depois de relatar todo sofrimento degradante e humilhante, fora do que se entende por tratar uma vida. Concluem dizendo que o empregador é multado, só? Não há justiça nisso! Só o brasil com “b” minúsculo mesmo. Triste um paÃs composto por tantas cores e culturas, rico e totalmente capaz, ser vÃtima de uma lei capenga, manipulada e ministrada cuidadosamente como se tivesse algum valor. Qual valor? Há morte e corrupção todos os dias, há racismo e indiferença todos os diasÂ…mas o agro é tudo!
Recomendo Machado de Assis, Memorias postumas de Bras-Cubas. Brasil e Cuba, maiores escravagistas.
O Senhorio, coronelzão, na varanda do segundo andar da Casa Grande, açoite ao lado, lá embaixo chegando da labuta pesada seus escravos, cansados, famintos, torturados, alguns sendo separados para o corretivo exemplar por suposta indisciplina. Açoite chicoteando o lombo desses coitados que após um banho de salmoura vão para o calabouço e os demais para senzala. Cruel realidade daquela época. O relato do garçom mostra que a escravidão ainda persiste no Brasil, talvez modernizou o açoite.
Hoje ele ganha dezenove mil reais por mês como garçon, com direito a 3 meses de férias por ano e excelente plano de saúde.
Tinha que ser você, né idiota.
Nenhum salário ou vantagem que ele receba, compensa os danos psÃquicos e fisicos sofridos!
Como assim?! Tem certeza disso?! Prove.
Em que mundo vc vive, meu senhor?! Garçons no Judiciário são empregados terceirizados, têm um mes de férias por ano e suas empresas não oferecem plano de saúde. De onde nasce tanto ódio?!
Esse relato é o retrato de um paÃs escravista e racista. E pensar que tem gente que apoia e promove este tipo de comportamento até os dias atuais...
Qual o trabalho feito para confirmar e circunstanciar o relato ? Publicaram o relato individual de memória , pura e simplesmente ? Eh realmente emocionante , mas adotar como prática jornalÃstica publicar relatos pessoais Â… houve confirmação ? Conversaram com mais alguém ?
Em momento algum me pareceu que aa Sra Marcela duvid9u do que disse o hije garcon do TST. O que entendi ser seu ponto, com o qual compartilho é a penúria e indigencia de nosso jonalismo que não busca outros depoimentos que embasem e sedimentem a informacao do entrevistado com pesqisas que esmiucem e substanciem aquilo que foi dito.
Certamente vc acha que esse relato é uma ficção... Também acredita que a terra é plana e as pessoas que tomam vacina se transformam em jacarés??
Você não pode tá falando sério. O nome disso é apuração jornalÃstica. Os seus questionamentos a reportagem ou a necessidade de averiguação da verdade por parte do entrevistado são no mÃnimo estranhos para não dizer outra coisa.
O texto fala que comumente se coloca em dúvida ou.minimiza o relato das vÃtimas. É justamente o que você está fazendo achando necessário encontrar o cara que o escravizou para perguntar se foi assim mesmo. Percebeu?
Ninguém esquece, ninguém esqueceria tamanhos maus-tratos. E o depoente não esqueceu.
Vergonha para uma pais de uma Constituição, intitulada cidadã, no final século XX, e ainda neste, ter casos assim. Nada tira as marcas de um passando tão cruel.
Mais esclarecimento e conscientização são necessários
O MP do Trabalho deve intensificar a fiscalização e o oferecimento de denúncias contra os empregadores criminosos. O Governo Lula também deve ter postura mais incisiva. Falta campanha de esclarecimento ao público.
Fsp publica Receita de Bolo (fofocas) pra esconder quase guerra civil nos EUA.
Empatia seletiva. =/
Maria, me perdoe querida. Não atentei para o fato. Só publiquei em vários muitos até sem ler pra que a imprensa toque no assunto. Eua a beira de uma guerra civil e nossa mÃdia esconde. Perdão mesmo. Milhares de caminhoneiros estão saindo de todos os Eua para a fronteira do Texas. Ufa. Até que em fim a água vai mover.
Comentário ofensivo. Muito.
Maria da Graça, a resposta é simples: este Frankklim não tem nenhum traço de integridade moral.
Como ousas se referir a tamanha tortura de fofoca? - uma desgraça não anula outra!
Não ocorreu ao repórter que quem lê gostaria de saber como o MaurÃcio acabou sendo garçom do TST?
Acho um absurdo Garçom no TST ou qualquer outro tipo de entidade publica.
Provavelmente fez concurso para garçom.
Admirável é também a sua integridade moral depois de tantos anos de sofrimento.
É interessante saber o que os parlamentares das bancadas do agronegócio e da bala acham de casos como esse e o que propõem para evitá-los.
O que eles acham não e' relevante, o que deve existir e' fiscalização forte nesse tipo de atividade protegendo trabalhadorr rural!
Acham normal. Certa vez Ronaldo Caiado afirmou que a relaçao entre fazendeiro e empregado de fazenda era de camaradagem. Certamente um bate e o outro gosta de apanhar.
O que fazer? Punir seriamente as pessoas conhecidamente perversas em suas comunidades, nas quais todo mundo sabe quem são e o que fazem de forma ilegal, imoral e desumana! O judiciário convive com esta realidade diariamente! Nos resta a modernização do sistema judiciário e investimentos na psiquiatria forense, para eliminar do convÃvio social os poderosos que agridem, discriminam, desrespeitam e ferem outros seres humanos! A história do rapaz, como tantas outras, nos faz chorar e revoltar!
A perversidade dos humanóides não tem limite. A escravização do MaurÃcio também é ofensiva ao paÃs, à s pessoas que nele vivem, à sociedade em geral. Por isso, como já dito em outros comentários, independente de ação individual, o MP tem obrigação de agir.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
É serio isso? A intenção foi fazer as pessoas terem ânsia de vômito ao ler o comentário? Que tal ser pago pelo trabalho realizado?
Gente de "bem" como você são os que deixaram um Bolsonaro ser presidente do Brasil.
Você é um im be cil.
Tendo uma vida menos opressiva em que não normalize a dor e sofrimento por te menos recursos.
Um trabalha chinês escravo ganha 4X mais que um trabalhador livre brasileiro , a escravidão continua , a senzala é as ruas e a fome.
Se o MP/PA calar tamanha denúncia pública, sem promover oitiva por intermédio do Ministério Público em BrasÃlia. O Procurador-Geral da República, recém nomeado, não se pode omitir, sob pena de malferir os protocolos procedimentais dos Tratados Internacionais. O novo PGR deve determinar as diligências preliminares para conferir, nas zonas rurais mencionadas, a saga de Francisco. Não ouvir MaurÃcio - o serviçal do cafezinho à alta magistratura trabalhista -, é implica repetir o modo escravagista!
Quem escraviza outros deve pagar com seus bens o valor máximo que puder ser estabelecido, além de ficar preso por no minimo 20 anos, sem sursis. Escravizar alguém, principalmente criança, equivale, na minha visão, a estupro.
Esse caso merecia uma ação contra os donos dessas propriedades, mesmo os atuais, que devem ter herdado o resultado desses abusos. Seus bens não seriam os mesmos se não tivessem explorado seres humanos por várias décadas. Não importa se a vÃtima não quer denunciar, esse crime extrapola a decisão pessoal. Onde está o Ministério Público do Pará , que deve estar cheio de casos semelhantes, que não age no combate à escravidão moderna?!
A folha podia fazer uma materia de investigaçao nessas fazendas... porque nao acabou, tenho certeza.
Que gente desumanas.Essas pessoas devem ainda estar escravizando alguém nestas fazendas,ou seus herdeiros podem estar praticamente à escravidão lá no Pará.Espero que isso seja de fato investigado e essas pessoas punidas e deveriam pagar tudo o que devem para o rapaz.Fico pensando,como assim?Ficou sem documento,escola,só aos 18anos teve um registro.Onde será que estava o poder público para cuidar de uma criança sozinha .Acredito que o estado tem uma dÃvida com você,meu caro,MaurÃcio!
A meu ver o fazendeiro deveria perder a terra, e essa ser entregue aos trabalhadores. Não é aceitável convivermos com tamanha violência. Se continuarmos vamos seguir como um paÃs recordista de violências. Tudo tem consequências.
Também poderia ser "Pagadores de impostos descobriram que foram explorados pelas mordomias imorais dessa coisa que existe em banânia por 14 anos". Coisa do tipo justissa!
Pagadores de impostos somos todos, uns mais e outros menos. Normalmente os q mais se queixam sao os q menos pagam...
Pagadores de impostos? Como sabe que pagam ou sonegam impostos? Quem não paga salário, bate e humilha o trabalhador - esse começou a trabalhar com quatro anos de idade - não paga coisa nenhuma. Vê se fala coisa com coisa!
O mais triste é a naturalização e permanência dessa condição. A vÃtima é tão traumatizada com o ato que acaba "deixando pra lá". O agressor segue impune, provavelmente, mantendo a prática. Trágico! Se o crime é imprescritÃvel, o certo seria o criminoso pagar pelo crime. Essa impunidade acaba quando?
Constança (nome lindo), se os fiscais tivessem descoberto a ilicitude do fazendeiro do Pará, com certeza ele mandaria chamar o Antério Mânica!
Há domésticas que passam a vida todo no trabalho. Há casos hoje . Por que não vemos?
Essa escravidão só é mais escrachada, mas não diferente das romatizadas das cidades. Conheço uma pessoa que deu abrigo para um conhecido e em troca ele tinha que fazer a faxina, fazer a comida e até servir eles. Sorte que ele percebeu que, se recebesse pelo serviço teria uma renda, alugaria um quartinho e teria a liberdade de decidir o que fazer da vida. E foi o que fez. Já a "boa samaritana" ficou irritada e o chamou de ingrato. Escravigista moderna.
Está mais do que na hora de resgatar todos que ainda possam existir em situações semelhantes. A dÃvida da escravidão está longe de ter sido paga. Não basta bolsa famÃlia. Não basta cotas para universidades. É preciso mais. O maior patrimônio de um paÃs é seu povo. Mais de 50% dos brasileiros são pretos ou pardos.
Que dor que sinto lendo essa história! Como isso é possÃvel?! Não há um pingo de humanidade em seres que sujeitam outro a tudo ao que MaurÃcio foi submetido. O importante é que eles não tenham que colocar a mão na massa para trabalhar. E não duvido que ainda se sentissem generosos por mantê-lo como escravo, tamanha é a deturpação da mente de gente assim. Isto é capitalismo na veia! Espero que MaurÃcio esteja bem hoje.
No meio desse relato comovente, surge também a indignação pelo fato de o TST manter garçons para servir os magistrados. Aquilo é um tribunal, e não um restaurante ou palácio
Garçom é um trabalho digno, com carteira assinada. É o Tribunal Superior, nao é a repartiçao da esquina. Estranho seria o ministro se levantar no meio da explanaçao do colega para pegar uma agua.
É bem diferente. Ele não está sendo obrigado, ele tem registro e terá aposentadoria.Se o emprego não servir ele terá a liberdade de procurar outro.Não tem nada de escravidão nisso.
Mas é um emprego digno, registrado e remunerado. Se ele estivesse sendo escravizado no TST, aà dava filme!
Sim, essa mordomia, presente em todos os órgãos públicos, é resquÃcio da escravização.
Noel Rosa: "Eu hoje estou pulando como sapo / Pra ver se escapo / Desta praga de urubu"
A crueldade dessa gente, e há tantas. Em Sao Paulo mesmo, é generalizado neste pais que ainda nao enfrentou a sombra coletiva pela escravidão. Agora MaurÃcio foi ouvido, mas quantos anos foram necessários para isso. Esses fazendeiros merecem um processo, para que nao repitam com outros.
Merecem prisão e expropriação dos bens para indenizá-lo. Devem estar vivos e ricos.
Que história! Sempre que vejo as pessoas devolvendo os seus salários miseráveis aos empresários, gastando tudo no comercio e nos mercados, penso que estamos mais próximos da escravidão do que da liberdade. Apenas uma melhor distribuição da renda, salários maiores, menor distância entre a riqueza e a pobreza poderá romper esse cÃrculo vicioso. Capitalismo com justiça social, sem acumulação predatória.
Não creio que capitalismo e justiça social caibam em uma mesma frase. Não creio na existência de capitalismo sem acumulação predatória
Os séculos de escravidão nos legaram essa infâmia de que o trabalho braçal e doméstico são portas de entrada para esse tipo de atrocidade. Mesmo nas cidades grandes esse trabalho é visto como desimportante. E não deveria. Pelo contrário. Todos os trabalhadores deveriam ter salários dignos, respeito, acesso a moradia, férias e todos os direitos que a lei exige. Precisamos mudar, conscientizar a população.
Que históriaÂ…. Deviam fazer um Memorial do trabalho escravo no TST. Deveria sim ingressar em juÃzo.
Constanza, minha cara, que bom que você pôde ouvir o MaurÃcio e nós trazer este relato. Pô, por quanto tempo ele esteve aà no Tribunal, trabalhando cotidianamente, e deve ter sido considerado um objeto? Isso é um treco abjetamente normal. Né hum dia servidos, finérrimos, deu um dedo de prosa com o sujeito, buscou ouvir, saber quem fosse. O que ele viveu antes, foi *crime*; aÃ, a mera indiferença cotidiana. Muito grato.
Uma vergonha arraigada no campo e na cidade também. Uma vez em Natal almocei na casa de umas pessoas, onde a garçonete era uma mocinha de uns 13 anos, casa de luxo. A dona da casa a tratava com desdém tÃpico da alta sociedade inculta e sem muito remorso. Uma vergonha!
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