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Denise Souza
Ligar o feminismo radical à direita é mais uma forma de silenciar as mulheres. O movimento existe e é de esquerda, e resiste apesar das tentativas dos indivíduos de sexo masculino tentarem minimiza-lo. O sexo biológico é uma realidade e se impõe determinando nossa opressão via socialização e exploração de nossa capacidade reprodutiva. Precisamos de políticas para proteger mulheres. Mas somos constantemente obrigadas a maternar machos, que agora julgam que podem até dizer o que é ser mulher.
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Alexandre Fonseca Junior Matos
Desculpe Sra. Denise, mas não tem nenhum homem dizendo aqui, ou no texto, o que é ser ou não mulher. A autora parece estar chamando a atenção da negação dos direitos e uma identidade a um grupo de indivíduos. Essas pessoas que assim se auto identificam merecem também ser respeitadas, como a todas as outras pessoas. É preciso reler o texto, eu preciso reler o texto.
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José Eduardo de Oliveira
O problema de gênero, minha cara, Butler, é o gênero humano. Só para ficar nesse exemplo, as lésbicas abominam as bissexuais....
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Antonio Julio Menezes Neto
Este comentário da Judith é parecido com aqueles que dizem que a análise do PSTU é parecida com o bolsonarismo porque ambos são críticos ao Lula. Nada a ver.
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Antonio Julio Menezes Neto
Erick, certamente a análise critica do PSTU não é a mesma do bolsonarismo. E a análise crítica do Vaticano sobre mulheres trans não é a mesma das feministas radicais. Estas comparações costumam ser oportunismo. É só isso que eu quis dizer.
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Erick Santos
Licença, meu caro, mas nada a ver foi essa sua associação. Pelo visto, você não entendeu o texto. O feminismo, em essência, é ou devia ser, uma demanda por liberdade, ampla e irrestrita. Contudo, esta demanda parece encontrar seus limites na visão de mundo de cada ser humano, por ora, associado a determinadas causas que julgamos ser totalizantes (que pensam "igual"). Ledo engano, não se encontra em qualquer grupo humano marcado por determinadas identidades comuns (continuo...)
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Erick Santos
...(de classe, gênero, sexual, religiosa etc.), uma ideia, uma narrativa muito comum. Há contradições, umas mais gritantes do que outras, mas sempre há. Os próprios indivíduos que compõem os grupos são contraditórios em si mesmo. O que dirá intragrupo. Ma a luta política, intelectual e prática, busca justamente isto: identificar as contradições, buscar equacioná-las, equilibrar as tensões de algumas forma e em alguma medida. Em certos casos e níveis é possível sim. Enfim...papo longo...abs
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Marisa Coan
Com toda a certeza se um homem definido assim ao nascer se identifica como mulher ao longo da vida e precisa ser mulher para ser feliz, tudo bem. Que faça a mudanças necessárias e que seja feliz. Mas a autora e muitos de vcs não entendem que ao se assumir como mulher esta pessoa carrega no seu corpo material um homem, que mesmo com todos os tratamentos, ainda será um homem. Desta maneira, por exemplo, se ele for um atleta terá sobre as mulheres vantagens que elas não conseguem acompanhar.
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Antonio Julio Menezes Neto
Sem querer debater valores, vemos que a pós-modernidade, com seus subjetivivismos, pluralidade, mistura do real e imaginário, pós -estrutural ismo, ceticismo, negação das grandes narrativas, fragmentos, grupos etc, venceu o embate que se instaurou desde os anos 1990 contra a modernidade.
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Erick Santos
Eu complementaria, contra a modernidade e contra a luta entre as classes sociais antagônicas dentro do sistema econômico.
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Joel Domingos
Não há nenhum elemento objetivo que indique ou informe que alguém pertença a determinado gênero, exceto uma eventual peça do vestuário ou trejeito do corpo ou maneirismo. E isso também não é regra como elemento definidor de gênero. O fenótipo se modifica, o genótipo é o mesmo. Ele pode ter todas atividades, inclusive os atributos externos, mas se alguém tirar uma célula do corpo dele [homossexual] e tiver o mínimo de informação científica, verá que ele continua sendo homem.
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Joel Domingos
É possível a mudança do fenótipo (grosso modo, a aparência física), mas o genótipo (o genoma, isto é, o código genético), que fica registrado em cada uma das células do corpo humano, é impossível mudar. Estima-se que o corpo humano contenha 37,2 trilhões de células. Você acha possível fazer uma cirurgia para modificar um a um os cromossomos de cada célula? Alguém já disse: "Ordem é a feição natural das coisas do universo."
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