Alvaro Machado Dias > Volta de Trump representaria derrocada da atual ordem mundial Voltar
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Vamos nos preparar pra derrocada, pois Trump já venceu.
Ótimo texto. Os comentários pró e contra comprovam e enriquecem os debates.. Nos presenteie com mais textos como este.
Na minha opinião estão dando ao Trump mais importância que a que ele realmente tem. Se o fim da ordem mundial depende de uma única pessoa... estamos mal, hem? O fim de certa ordem mundial é um processo histórico de declÃnio e nascimento de novos atores/potências. Isso não depende de uma pessoa, mesmo que o presidente seja muito importante no sistema polÃtico americano. A ordem mundial está mudando e mudará, inexoravelmente, com ou sem Trump.
Prepara a Vasilina...
A volta de um corrupto condenado ao poder representaria derrocada da moralidade do Judiciário brasileiro, da vergonha do cidadão em ser governado, como diria o Alckmin, por alguém que voltou à cena do crime. O que o colunista tem a dizer quanto a isso enquanto preocupa-se com o Trump? Será que não enxerga o que acontece no quintal de casa ou sua omissão é apenas resultado de um cinismo oportunista e falso como o atual governo?
Eu enxergo Trump e outros aspectos sociais, culturais e polÃticos como expressão da derrocada do próprio sistema econômico. A ondas longas de Kondratief ajudam a compreender os ciclos do sistema capitalista: cerca de vinte anos de prosperidade, seguidos de vinte ou trinta anos de recessão e depressão pra depois retomar a época das vacas gordas. Parece fatalista, mas se encaixa tanto no que eu conheço na história, que eu compreendo a atualidade como uma depressão longa em vários âmbitos.
Paloma, poderias citar algum ciclo de prosperidade de regimes de esquerda seja agora ou no passado? Por muita coincidência, nos paÃses onde hoje existe esse sistema polÃtico retrógrado, só vemos miséria, opressão, atraso, supressão de garantias individuais e manipulação descarada na alternância do poder, tudo isso sempre temperado com o enriquecimento da classe polÃtica dirigente enquanto o restante vive com restrições e pobreza. Estou curioso em identificar esses ciclos fora do capitalismo.
Bom ele é um louco bilionário? Os ditadores são loucos... Putin, Kin, etc Vai pro tudo ou nada????
Ordem mundial é só uma expressão vazia já faz muito tempo. E quem sabe o que é melhor para si é o eleitor americano.
Pode ser, mas a cada dia que passa um desfecho de ruptura no ocidente me parece mais inevitável. Seja com Trump ou qq outro um pouco mais a frente. Nós tivemos alternancia de poder recentemente tanto nos EUA quanto aqui e a despeito dos dicursos de campanha não houve tentativa de conciliação nacional. Aqui, principalmente, o PT se afunda cada vez mais nos mesmo erros. Os dois lados parecem cada vez mais distantes e com menos em comum
Prezado Ãlvaro, excelente artigo. O Trumpismo, ao meu ver, representa um aspecto particular da polÃtica econômica dos EUA. Seria como algo o antÃtese da polÃtica interna, motivado pela classe média americana sem ensino superior, cuja empregabilidade foi afetada pela globalização, a exemplo do Vale da Ferrugem (Michigan, Detroit e outras cidades do Nordeste) que deram a vitória eleitoral a Trump. Como a economia americana é importante em escala global, suas decisões impactam o mundo inteiro.
Artigo absolutamente excepcional, me deixou aqui pensando sobre como seria ou será essa nova dinâmica de poder. Primeira vez que dois adversários e parceiros ao mesmo tempo chegam a um estado desses.
O Brasil não está aproveitando a oportunidade do nearshoring, devido à sua proximidade geográfica e cultural relativas, no que tange aos EUA e UE. Há uma integração econômica entre Brasil e China, mas culturalmente persiste um isolamento (por exemplo, que autores da literatura clássica chinesa foram traduzidos para o português?). E por fim, há uma ascensão econômica da China, mas qual o conjunto de valores morais que os chineses contrapõe ao iluminismo e liberalismo?
A URSS tinha o socialismo, mas e a China? Não há, por exemplo, uma continuidade histórica milenar, que eu saiba, no confucionismo, desde o seu surgimento até os dias atuais, com suas devidas atualizações históricas. Até agora a ascensão chinesa é mera autoafirmação de força e poder, mas não há uma visão de mundo emergente que a sustente e legitime. Em suma, há um vácuo ideológico!
Ninguém se preocupa com a manutenção de maduro, Ortega, Putin, chi, e outros ditadores né
Prezado Ãlvaro, sugiro que você arranje um revisor dos seus artigos antes de publicá-los. Por serem complexos, carecem de clarificação (simplificação de mais claros, você entende!) de conceitos e agrupamento de frases, que confunde o leitor (considerando que isto aqui é um jornal diário e não um tratado cientÃfico).
Precisei voltar duas ou três vezes em alguns parágrafos para conseguir entender. As ideias são muito bem fundamentadas, mas a leitura é bem difÃcil.
Mas, e a vida? Não é importante viver?
Há uma incrÃvel integração econômica entre EUA e China, em paralelo à crescente rivalidade. A Alpargatas recentemente comprou uma start-up em São Francisco que produz sapatos reciclando garrafas Pet's. Pois a fábrica deles é na China! Como essa integração vai evoluir? Eu não imagino jovens empresários brasileiros iniciando um negócio, e com contatos internacionais suficientes para fazer o mesmo. Nossa relação com os chineses é de comercializar o que cada um produz em seu paÃs.
Excelente ponto, José Cardoso; são economias totalmente interconectadas. Aliás, uma questão pouco discutida é que qualquer conflito entre as duas potências deve levar à explosão inflacionária nos Estados Unidos e em diversos outros paÃses.
Trump, bozzo, milei, orban et caterva só nos trazem distopia.
Bem, prezado Ãlvaro, existe uma terceira possibilidade, a alegria ideológica irrefletida - dando de barato que o conjunto desencontrado de semi-ideias ali contido possa ser chamado de "ideologia". Há não pouca gente que, engambeladamente, crê-se de fato representada nesse futuro possivelmente caótico. Sinceramente, fico tão feliz de estar distante da linha de montagem, muito mais próximo do ferro-velho...
Ôôô, Ãlvaro, seja muitÃssimo bem-vindo pra fazer o metacomentário, é uma alegria (esclarecida) essa prosa aqui na folha. Manter interlocução com gente como o Adonay, aqui embaixo, já foi motivo pra que eu voltasse a assinar o jornal. Uma prosa como essa de seus artigos é um refresco, mesmo que amargue. Vamos todos caminhando pro ferro-velho com categoria - se tiver disputa de espaço, Adonay, tentemos ficar no camarote. Hahahaha! Um abraço, meus caros!
Prezado Marcos, muito obrigado pelo seu comentário. Sou fã das coisas que você escreve (você que é uma espécie de metacolunista bem-humorado). Sempre que leio, fico pensando em comentar em cima, mas acabo desistindo pois julgo que pode não pegar bem. Adorei a sua 'alegria ideológica irrefletida', também conhecida como alienação. Abraços.
Prezado Marcão, O Ferro Velho pode ser um sonho de consumo. Só tenho medo que não vá dar prá todo mundo.
Os EUA estão em franca decadência, não importa se com Trump/ Biden...o capitalismo selvagem destruiu a natureza, criou inimizades e rompeu a ordem natural das coisas. Agora, durma-se com esse barulho.
Sob muitos pontos de vista, estão mesmo. Porém, fato é que a China está longe dos EUA em diversas frentes. Dito isso, não acredito que essa reestruturação global ocorra de maneira rápida, exceto por meio de guerras e outros fenômenos que, justamente, tendem a produzir resultados extremamente deletérios para o planeta inteiro.
Artigo interessante. Eu por outro lado não sigo muito a linha apocalÃptica, pelos seguintes motivos : 1. As guerras em curso são temas que já existiam e não representam maiores perdas econômicas para a ordem mundial. 2. O capital ainda é mais forte do que a xenofobia, China e USA não irão romper tão cedo pois ambos ganham trilhões um com o outro 3. Trump late mas é incompetente politicamente, nunca seria capaz de liderar seu paÃs em conflitos, sejam internos ou externos, é uma criança na sala
Torço para que você esteja certo, mas não é essa a linha que vem se tornando hegemônica entre os principais analistas internacionais. Meu papel nas colunas é, invariavelmente, apontar tendências. A atual é destacar o 'combo' criado pela combinação de desglobalização (ou regionalização para ser mais preciso), ascensão da China como potência global, crise do 'globalismo' + xenofobia nas economias avançadas e ganho de força de blocos não-alinhados como os BRICS. Dá uma discussão, não acha? Abs.
Ascensão ao poder de indivÃduos iguais ao tramp e o boso deixa claro a corrosão de valores morais, éticos e humanitários das sociedades que os elegeram.
Acredito que você tenha razão, ainda que não seja meu papel tecer este tipo de julgamento (minha 'missão' é apontar tendências para o leitor da maneira mais isenta possÃvel). Abraços e bom domingo.
Menos! Menos!
Qual é o dever das nações? O que a globalização trouxe de bom para as nações em geral? Brasil perdeu fábricas. Atrasou tecnologia, falhou na educação e preparo das novas gerações para a vida. Estagnou na infraestrutura, aumentou a dÃvida. A violência urbana aumentou. Afinal a quem pertence o Brasil e seus recursos naturais?
Pertence à s classes polÃticas por melÃflua e reiterada doação praticada pelos eleitores nacionais. Por sua vez, o atraso do Brasil não tem origem na globalização, sem querer entrar em mérito ou demérito da globalização. A origem desse atraso está nos governos, um após o outro, desde o primeiro.
Houve império no Egito, na China, Otomano, inglês,e Romano dentre muitos. O dos EUA acabando porque o pessoal está usufruindo e kagango regra desde a segunda guerra que eles participaram, não tiveram guerra no seu quintal como a Rússia e Europa. Um império acaba por dentro e os Americanos estão até querendo separar a começar pelo Texas. O gagá est6em 3 guerras e o outro é risco a democracia? Acabou a globalização onde povos tralham para outros usufruÃrem, todos tem sonhos.
Excelente! Ler um artigo desta magnitude é um prazer. Meus parabéns!
Fiquei muito feliz em saber que você gostou. Trabalho semanas - e até meses - em cada artigo para isso.
Sendo bem honesto, a ordem liberal sob tutela dos EUA tem suas questões: no Brasil a direita liberal que deseja uma economia mais livre (com razão nisso) deu de ombros para um paÃs pacÃfico com maior igualdade social e oportunidades a todos, principalmente quando apoiou a selvageria bolsonarista que não poupou nem o meio ambiente e nem a ameaça de uma epidemia mortal. A ideologia da esquerda que se alinha com China e Rússia é mais civilizada que os “democratas” que apoiam Is ra el.
Eu não sei se mais civilizada (não sei mesmo - não se trata de recurso retórico), mas concordo sobre o apoio a Bolsonaro. Obrigado pelo comentário. Abraços e bom final de semana.
Além de muito bem escrito, este artigo traz informação, links, materiais importantes para nós leitores. Eu sinto que aprendo com você, prof. Alvaro. Por isso, agradeço.
Quadro Negro . Forças tecnológicas disruptivas se deslocam e se espraem mais rapidamente que as iluministas. Quando Trump rompeu o Acordo com o Irá, perdeu qualquer forma de contenção desse importante fator de instabilidade na área do Armagedom.. Putin aposta alto contra a banca.
Amigo até hoje quem jogou bomba em outro paÃs ?
Que nada.. vai por ordem nessa esquerda democratica!
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