Ronaldo Lemos > Beber menos ou nada está na moda Voltar
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O álcool não faz nenhuma falta. Esteve ali sempre pra preencher o vazioÂ… mas quando se deixa de ter medo desse vazio, o álcool deixa de interessar. Ainda acontece (cada vez menos) de me sentir excluÃda de situações sociais por não beber mais. Mas prefiro imensamente isso a continuar encenando estar me divertindo.
Cerveja sem álcool não é cerveja. Vinho sem álcool não é vinho. Hamburger de soja com gosto de carne e bacon não é hambúrguer.
Sóbrio curioso é bem melhor que o termo em inglês. Deixemos o complexo de vira lata de lado. E como diria meu caro amigo Chico Buarque, sem a cachaça ninguém segura esse rojão.
Excelente notÃcia! E não custa sonhar que, um dia, a propaganda do álcool será proibida. Com o cigarro parecia impossÃvel, mas aconteceu.
Essa "geração saúde" - uns jovens que vivem deprimidos, não querem trabalhar e tem como meta virar influencer, entende que se privar de hábitos como o de beber socialmente garantirá mais anos de vida. Nada mais longe da verdade. Ademais, ninguém é imortal.
Pra aguentar tanta pressão, imposto, insegurança, corrupção, etc... só tomando uma de vez em quando. Isso pra não ir pro Rivotril.
Regra geral, o mundo e as pessoas ficam mais interessantes com um pouco de álcool. A humanidade consome álcool há milhares de anos e assim vai continuar. Essas modas são passageiras. Como fazer uma festa sem álcool e música?
A romantização do consumo de álcool nesses comentários tá uma loucura
Muita piada, Beatriz, mas romantização, não... Há inúmeras observações muito sérias.
Hahahah, depois do cartum do Montanaro, minha segunda gargalhada do dia (a dele, na verdade, foi ainda na madruga): essa coluna é rebelde! Hahahahah! Pô, deu o maior Ibope, muito mais do que tecnologia e sociedade. Desde a pandemia, eu já busco botar o biritismo sob controle, até com medicamento, pelas razões que você aponta, Ronaldo. Mas inglês, em pub, não pedir birita... Rapá, em Brighton, depois das dez, mindava até meda da horda de estudante bêubo que era posto pra fora dos pubs. Milagre!
Faz mal.. mas o governo ganha muito com impostos.
Não sei se gastar menos é um fator; os drinks não-alcoólicos com xarope de gengibre e açúcar orgânico, a cerveja zero e mesmo a água mineral da fonte com pH 6.9 deixam qualquer conta salgada..
Aderi a essa moda e fiquei metade do ano passado sem beber: bebia dia sim, dia não!
Kkkkkk.
Essa idéia é excelente, merece até acento agudo: a gente diminui o tranco da birita no organismo e não sente tanta falta. Agora esculhambei de novo, mas já adotei. Meio ano sem beber! Gostei muitÃssimo foi da retórica! Hahahahah!
será? o brasil tem uma cultura perniciosa de beberrões. em áreas residenciais há um punhado de bares em cada esquina - o que, deveria de ser proÃbido por lei. enfim, nesses barzinhos, como dizem, a homarada, sobretudo, bebe, bebe, grita alto, solta rojões etc. é um verdadeiro inferno.
Primeiro tomo um drink, depois o drink toma um drink, por fim o drink me toma, Fitzgerald. Entrei em acordo com seu drink e acho que já consegui reduzir pelo menos metade da nossa dose. Vale a pena, acordo mais disposto, fico menos gripado, menos irritado com a Folha, mas tenho que me esforçar mais ainda, pra chegar no quase zero o meu dÃzimo ao Lemann.
Hahahahah, *terceira gargalhada* do dia: dÃzimo ao lazalento! Hahahahah!
Conheço várias pessoas que não bebem durante toda a quaresma.
Tá nada. Na última confra da galera da faculdade, quando disse que não ia beber, fui massacrada. Do meu lado, uma colega lamentando porque o casamento acabou em função do marido haver se tornado alcoólatra. No grupo do zap, todo fim de semana aparecem copos e latas com o famigerado "sextou". E tem um que manda é todo dia, com a desculpa de que vinho faz bem.
Ôôô Paula, mas vinho é alimento... E cerveja, pão lÃquido! Hahaha!
Tomara que essas pesquisas estejam certas ,vejam o caso de sucesso na diminuição do cigarro ,grande exemplo á ser seguido !
Eu aderi ao janeiro seco, mas meu fevereiro vai ser molhado.
No Brasil um gde número não bebe álcool durante a quaresma, é uma tendência que vem aumentando, mesmo aqueles que não são católicos.
A época em que eu mais bebi foi até começar a dirigir (faz tempo). Quase tive um acidente porque cochilei no volante após ter tomado três doses. Como não quis parar de dirigir quando saia à noite, eu nunca mais bebi mais de uma dose, e com o tempo, nem isso. Tive sorte.
A embriaguez, de certo modo é prazerosa... não gosto de ir num bar para tomar refrigerante, mas num restaurante até que dá.
Para suporta a falta de perspectiva criada pelo capital financeizado, a falta da de criatividade criada pelo capitalismo de plataforma somente muitas d. A realidade é outra, o álcool pode até ter diminuÃdo, não creio, mas as k vem crescendo em ritmo acelerado. Nossos jovens são verdadeiros atoleimados. Sem cultura e rebeldia.
Você deve ser uma pessoa bem triste. Sua vida não precisa ser assim, acredite. Busque informações distantes de economia e polÃtica. Pesquise sobre biologia, fÃsica informática, matemática, etc. Algum assunto menos angustiante vai despertar teu interesse, e sua vida ficará mais feliz, mesmo sem consumir álcool.
O problema da pesquisa é que não dá para confiar em bêbado dizendo que está bebendo menos!!!
Tomara que tenha sido por escrito, e na base da múltipla escolha: imagina entrevistar os bêudo? Hahaah!
Nos últimos anos houve uma redução de quarenta por cento no número de pubs londrinos. Várias razões explicam a diminuição. O menor consumo de álcool, a gentrificação, o aumento dos impostos, os problemas de acústica, a redução dos gastos com lazer, os casos de cirrose e problemas no fÃgado. Alguns pubs com dezenas de anos foram fechados. Um primo que mora no sul da Inglaterra me disse que prefere beber em casa para reduzir custos. Era frequentador assÃduo dos pubs ingleses.
Ah, idéia luminosa e com acento agudo, caro Vito! Home-shoring ficou elegante paca. Em português, ainda tem a vantagem de que, em caso de mamação excessiva e inconveniente, faz-se um home-chore e evita-se a vergonha da choradeira pública... Hahahahaha!
CarÃssimo Marcos, meu primo trabalha montando telhados, inclusive de pubs; trabalho pesado, depois do trabalho tomava a birita favorita no pub preferido. Com o Brexit, a Inglaterra entrou em declÃnio econômico, offshoring deu lugar ao seu contrário, near-shoring; os preços subiram, a solução foi beber em home-shoring, nova palavra inglesa.
Vito, tal como comentei na última coluna do Marcão, do cozinha bruta: eu estou com pouquÃssima paciência pra enfrentar a humanidade em botecos. Em paralelo, bebo melhor e mais barato em casa. Tô com seu primo e não abro...
Fumar é prazeroso. Não fumar é muito mais. Beber também. Mas vai ser duro abandonar a cervejinha do final de semana.
Zuzo bem, zuzo bem....
Parei há 20 anos. A melhor coisa da vida.
O articulista deveria citar dados, fontes, para respaldar seu achismo. Mesmo a citação da KAM é superficial.
Ah tá. Coluna rebelde...
Na Inglaterra pode ser, mas aqui no Brasil a realidade é outra, o que está em alta hoje é o famoso copão.
Vale muito a pena parar de beber.
Não creio q no Brasil está se bebendo menos. As Mulheres, principalmente estão bebendo mais, em geral as jovens. Isso é preocupante.
Q bela materia! Parabens ronaldo.
Estranho, minha percepção não é essa; vejo bares lotados, cada vez mais lojas de bebidas, e gente nos supermercados comprando muita cerveja. Mas tomara que isso seja mesmo verdade, porque o álcool é a droga lÃcita que mais mata.
Tudo com moderação é salutar. O problema do consumo da bebida alcoólica é que geralmente não é com moderação. Até água em excesso não faz bem.
Não sei, pelo menos por enquanto, não vejo essa tendência no Brasil. Mas sinceramente eu vou gostar muito quando chegar, porque acho cansativo ter sempre que me desculpar por não gostar de beber. Apenas acho que beber não me dá nenhum prazer especial, além de expor minha saúde a riscos desnecessários. Mas é apenas uma decisão individual.
Muito boa a reportagem. Só faltou incluir pessoas, como eu, que pararam o consumo de álcool por causa de doença estomacal. Eu bebia meia garrafa de vinho de segunda a sexta feira. Sábado uma garrafa e domingo duas. Fui proibido por médico. Tive que parar. A gente só para quando tem consciência do mal que a bebida alcoólica faz ao organismo.
Se não beber está na moda e a moda é passageira, então devemos presumir que essa moda passará? Essa discussão é mais velha do que a Idade do Bronze, mas tem sempre um pretensioso que alardeia isso como uma nova tendência e nos apresenta a um museu de grandes novidades. No século III d.C. Santo Agostinho já dizia que para alguns a abstinência total é mais fácil do que a moderação perfeita, mas para quem não conhece a história isso é uma novidade ou uma “moda”, como pensa o autor.
Acho que essa onda fitness tem muita relação com essa tendência. Mas, infelizmente, para a população mais pobre a cachaça é um dos poucos meio de diversão.
Ao contrario do que afirma a matéria, excelente, por sinal, muitas pessoas aderem ao janeiro seco justamente em razão do Carnaval. Dar uma secadinha na gordura, economizar ou moderar para poder ficar a vontade na folia de rua.
Graças a Deus ! Não vejo a menor graça na galera que bebia até quase cair e saia "dirigindo" . Eu bebo vinho , no jantar, em casa , às 6ª f e sábados . fora de casa, apenas água mineral ou soda limonada ou guaraná Antarctica . Também não bebo aquele veneno escuro da terra do tio sam . .
Beber vinho diariamente é bom e saudável.
Já foi a mesma coisa com o cigarro, agora com o álcool. Até que enfim as pessoas estão deixando de permitir que os descontrolados os nivelem por baixo.
Tomara que seja real. Eu viveria muito bem sem. Quantas mortes a menos. O SUS agradeceria. Mais ainda com cigarro. Impostos não cobrem 1/3 do custo do SUS.
Sou o único alcoólatra da famÃlia. É o que dizem. O álcool é uma droga pesada. Trouxe-me muita infelicidade. Leio com muita satisfação a coluna "Vida de Alcoólatra, uma preciosidade nesses tempos cÃnicos. E vejo com muita alegria meu sobrinho aos 21 anos trabalhando num grande banco na Faria Lima, um menino que aguentou meus discursos sobre Marx, Leonardo Boff, Lima Barreto. Para minha felicidade, Eric gosta muito da literatura latino-americana e alemã (especialmente Hesse). Humanismo na veia.
Birita é Soda, caro Cristiano. Eu, que tendo a tomar cerveja todo dia - nem é muita, 3ou4 latas/garrafinhas - me considero alcoólatra, porque me faz falta. E é um saco, porque demanda: além da grana, tem de providenciar, já basta o tabagismo. Birita, por mais piada que façamos, tem de ser levada muito a sério. A garotada que se cuide, com álcool e os "vapes" - estes, aliás, na berlinda hoje nesta folha, com o artigo do Gonzalo Vecina.
Parei de beber em bares e restaurantes. O custo é muito alto. Por aqui (Palmas/TO), a cerveja está R$20,00 e o cover artÃstico R$10,00. Pronto, acabou o dinheiro.
A vida sem álcool é muito melhor. Os bêbados são uns chatos que contam a mesma piada todas as noites.
Após minha conversão ao Islã parei terminantemente do consumo de bebidas alcoólicas. Até porque a abordagem holÃstica do Islã para a saúde e bem-estar significa que qualquer coisa prejudicial ou predominantemente prejudicial, é proibida. Portanto, o Islã assume uma posição inflexÃvel em relação ao álcool e proÃbe seu consumo em quantidades pequenas ou grandes. O álcool é sem dúvida prejudicial e afeta a mente e o corpo de forma negativa. Allahu Akbar
Falar de carne de porco para um muçulmano é o cúmulo da grosseria. Além disso, o sujeito fala que se converteu ao Islã e o outro diz que ele não sabe o que está perdendo. A ignorância....
Não sabe o que está perdendo. Com uma carne de porco então...
Um fenômeno similar ao que aconteceu na década de 1990 com aquela desgraça que foi o hábito de fumar, hoje restrito apenas a pessoas viciadas ou pessoas com nÃvel cultural baixo, que ainda não identificaram os malefÃcios e foram incentivados a deixar o hábito nocivo. Que a bebida alcoólica está em declÃnio, é inegável, não precisa de pesquisa inglesa para perceber isso.
A partir de uma pesquisa na Inglaterra feita por uma empresa, KAM, da qual não temos nenhum detalhe quanto à qualidade, o autor generaliza vendo uma tendência mundial. Bem à maneira de redes sociais. Tá mais pra tia do zap do que jornalismo.
Também achei bem eurocêntrica a matéria.
Ta de ressaca, Felicio? CalmaÂ…um brinde!
Menos álcool e mais barbitúricos. E seguimos ignorando o patente fracasso do capitalismo. É uma máquina de moer gente. Não faz sentido trabalhar 40h por semana. Não faz sentido consumir tanto. A hecatombe climática avança a passos largos. E os utópicos somos nós, que questionamos esta merda. O "mercado" segue sendo uma entidade que dita nosso destino como se isso fosse o natural. É mais fácil imaginar o fim do mundo que o fim do capitalismo...
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