Marcus Melo > O debate sobre as eleições presidenciais americanas: da polarização à calcificação Voltar
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Interessante como essa coluna se sobrepõe a de Alvaro Machado. O estopim do fim da ordem mundial atual que tanto preocupa ele é justamente o identitarismo, que dividiu os EUA e de lá o mundo ocidental. A falta de conexão dele com a realidade é tamanha que a preocupação é com as emissões das guerras da Ucrania e Gaza. A ONU e outros organismos se perderam no progressismo e parasitismo burocratico
Querer comparar o eleitorado brasileiro com o dos EUA é imitação barata. Felizmente, nós brasileiros não levamos as coisas tão a sério. Nós latinos gostamos mesmo é de carnaval, futebol e sacanagem. Se bem que a polÃtica brasileira é uma grande sacanagem.
O caso é que o candidato mais votado no voto direto pode eventualmente perder no Colégio Eleitoral - aconteceu com Hillary Clinton quando perdeu a eleição para Trump e pode acontecer de novo neste ano. É por esta razão que Levitsky e Ziblatt pedem, no livro "Como salvar a democracia", o fim do Colégio Eleitoral com objetivo de impedir que uma minoria prevaleça sobre a maioria. Excelente coluna.
Tudo muito complicado. Eleições presidenciais, com redes sociais e fake news, vamos invariavelmente levar populistas a tomar conta das nações com democracia presidencialista. Parlamentarismo com cláusula de barreira e voto distrital poderia evitar essa avalanche populista.
O identitarismo tende a enfatizar a herança genética. Somos o que somos e é isso aÃ. A partir dessa constatação lutemos por nossa fatia de poder. É curioso que na psicologia atual, talvez pelos recursos de scaneamento do cérebro, tanto a psicanálise como o behaviorismo, com sua ênfase no ambiente social em torno da pessoa desde o nascimento, tenham caÃdo de moda. Nosso cérebro é um órgão como os demais, e muito determinado pelos nossos genes.
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