Deirdre Nansen McCloskey > O protesto dos agricultores franceses Voltar
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Acho que o medo dos governos é do aumento do preço dos alimentos. Porque aà a grita será geral. Os agricultores apenas jogam com essa ameaça, daà seu poder. Subsidiando a agricultura, as pessoas pagam preços mais altos de toda maneira, mas indiretamente através de impostos. É mais um exemplo da série: 'me engana que eu gosto'.
Como os agricultores são pobres que trabalham duro e estão sujeitos às incertezas do clima e às exigências da burocracia européia, acho que não faz mal deixá-los passar à frente dos outros pobres.
Esse pessoal do agro querem que governos os protejam da concorrência externa ,mais não fazem nada(com preços baixos) para ás economias locais ?
... os agricultores ricos poderosos ( landlords) têm as cópias das chaves das portas dos cofres públicos!!!...
No nosso caso local, Cleomar, sim; lá, creio que não: embora estejam muito longe da pobreza, há uma agricultura fragmentada, em que o latifundiário, como os temos aqui, não é uma figura presente. Têm poder econômico como grupo, são muitos.
Análise sempre rasa e abstrata. Nunca desce ao caso concreto. A situação dis pequenos e médios produtores europeus vem se degradando há anos. A distribuição é altamente concentrada, assim como os fornecedores de energia, fertilizantes, máquinas, etc. Eles são o elo mais fraco e tem apanhado pra burro. Disso, a "libertária" não fala. Quer mesmo que a polÃcia "emborrache" os trabalhadores. É o que ela entende por liberalismo!
Dados mencionados nesta semana mostram que a renda média do trabalhador francês no campo é muito menor que na cidade. E a pobreza no campo também é sensivelmente maior . O setor da distribuição, extremamente concentrado, impõe preços baixÃssimos aos pequenos e médios produtores e fica com margens altÃssimas. O livre mercado nem sempre funciona e este é um caso.
Fora a regulamentação, que é muito estrita, né? Há uma quantidade de euro-obrigações que dói - e custa.
Nem no poço, Tia Auntie: abrindo a portinhola do fundo, encontra-se mais chatice. Eu, hein? Passei aqui só pra falar oi e ver se chove. Ademã!
A crÃtica pode até ser procedente, mas faltou lembrar de um "detalhe" importante: todas as pessoas, em todos os lugares do mundo, todos os dias, querem almoçar e jantar. E isso depende, fundamentalmente, do trabalho dos agricultores. Ele não merecem nenhuma consideração? Ou só o capital importa?
Existem vários motivos para se proteger a agricultura familiar, ao invés de somente se guiar pelas regras do mercado. Soberania alimentar é uma delas. Depender somente de importações pode ser problemático. Se o Ocidente quiser, condena o Oriente a passar fome, especialmente os prolificos paÃses árabes. Agricultura sustentável também pressupõe necessidade de produtores e consumidores estarem próximos.
E, orra, caro Daniel, é a maior agricultura da UE. Só a tia Auntie pra tratar como se fôra o sÃtio da vovó. Né não.
Ok, vc venceu, vamos desregulamentar tudo e desproteger todos os setores nacionais mal acostumados com o paternalismo estatal para que alcancem finalmente as maravilhas do libertarianismo adulto e auto suficiente. Mas a Argentina primeiro, blz?
Orra, justo os hermanos, Sebastião? Vamo pelo menos sugerir o Uruguai, que tem um direitista melhorzinho que o (tele-psico)guiado por cães... Hahahahah!
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