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  1. André Antônio Beltrami

    Enquanto o campo "progressista" vai-se fragmentando cada vez mais, com pautas e micropautas, a direita segue lépida e faceira e a estrutura, inabalada. Parece que esses posicionamentos sejam fruto de engenharia social, engendrada na superestrutura, para manter o seu poder. Leiam o artigo do professor Wilson Gomes "Para os brasileiros pobres, continua um bom negócio votar na esquerda? "

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  2. José Ricardo Braga

    Em uma seção Tendências-Debates, o formato parece estar sendo ultrapassado. Lá no prof. Wilson pegou fogo. O mesmo assunto e dezenas de manifestações, acaloradas. É que ele vem insistindo nesse assunto, 'quer' conversar. Lá há debate sobre esta tendência... Neste texto um trecho explique a diferença de appeal - "nós seguiremos reafirmando que, enquanto..." Quem segue reafirmando é alguém difícil de conversar, trocar idéias, debater...

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    1. José Ricardo Braga

      Conversar com os autores.

    2. José Ricardo Braga

      Ainda analisando o setor Tendências-Debates, achei muito bom, por exemplo, o texto do Luciano. São três parágrafos, bem organizados, numerados. Houve trabalho ali, ele quer debater em alto nível. Quem sabe neste setor inove-se com um formato mais amigável para estes comentários. Estou certo de que traria appeal...

  3. José Ricardo Braga

    Em uma seção Tendências-Debates, o formato parece estar sendo ultrapassado. No último parágrafo do texto há um trecho que evidencia o descuido - 'nós seguiremos reafirmando que, enquanto...'. Quem segue reafirmando é alguém difícil de conversar, trocar idéias, debater... Enquanto isso, lá no prof. Wilson Gomes pegou fogo, o mesmo assunto e centenas de manifestações, acaloradas. Ele vem insistindo nesse assunto, 'quer' conversar. Lá houve debate sobre esta tendência...

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    1. Ana Claudia Sanches Baptista

      Olá, José. Enquanto houverem dados como do IPEA citado, precisarei seguir reafirmando. Dados da FioCruz- no CIDACS me ajudam a seguir nessa afirmação! Podes dar um google para localizar a pesquisa ou podes me pedir por aqui. Por hora, deixo esse artigo recém lançado obre as ondas de calor: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0295766

  4. Felipe Vasconcelos

    Nos Estados Unidos há lógicas de segregação espacial, isto é, bairros só de negros. Tal situação não ocorre aqui no Brasil, por isso o conceito importado é inapropriado ao contexto.

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    1. Ana Claudia Sanches Baptista

      Olá Felipe! Existem sim porcentagens altas , mas não exclusivas de espaços no Brasil. Basta olhar bairros com 95% de brancos como Moema, em São Paulo. Há um mito de igualdade racial no Brasil que é falacioso, acham que segregação é apenas uma placa "proibido pessoas de cor preta". Racismo é muito mais que isso. Há muitas complexidades para serem analisadas na desigualdade territorial e nas possibilidades de resiliência das diferentes populações quando impactadas por eventos climáticos extremos.

  5. Thiago Cury Ribeiro da Silva

    Texto vazio, sem objetividade em apontar por que só os negors/nativos que moram em áreas de risco são prejudicados, e não toda a população independente da cor/etnia.

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    1. Ana Claudia Sanches Baptista

      Não foi escrito que somente negros pobres e povos originários são prejudicados em eventos extremos, mas que são os mais prejudicados se comparado à população branca e mais rica. O apontamento é para refletirmos que não é apenas uma questão de classe. Acesse os estudos citados no artigo que entenderá!

  6. Marcos Benassi

    Tô torcendo pra que o fogo que pegou no artigo do seu Wilson Gomes, pegue aqui. Mas parece que não ocorrerá...

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    1. José Ricardo Braga

      P.S: Usei seu 'pegou fogo'... Obg

    2. José Ricardo Braga

      Benassi, obrigado pela indicação do artigo. Acabei sendo 'malvado' com as meninas, no entanto... kk

  7. Luciano Ferreira Gabriel

    1.3. Bem, estou na pausa para o café e posso me dar ao luxo de ler a análise (sic). Esse artigo possui uma série de obtusidades. As autoras acham que o que é científico depende da declaração de cor ou raça de quem anuncia determinado conhecimento. É a picaretagem do lugar de fala aplicado à ciência.

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  8. Luciano Ferreira Gabriel

    2.3. Apresentam o termo como se advinda de uma espécie de teologia, partindo-se de autoridades revelada (com ênfase na falsa dicotomia entre oprimidos-opressores, i.e., branco-negros) onde se emprega o pertencimento (racial) de quem fala como o elemento de determinação epistemológico, invocando (implicitamente) cancelando/linchando virtualmente de quem discorda. Ora, discordar, não significa negar a existência do outro (quem quer que seja).

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  9. Luciano Ferreira Gabriel

    3.3. O fato das autoras pertencerem a qualquer agremiação acadêmica ou de que há mais de 40 anos o termo exista em certos departamentos/universidades, não torna o que anunciam como conhecimento ou verdade, no sentido de Popper, Kuhn ou Maki (e.g.). O principal vetor das injustiças climáticas e ambientais (no mundo contemporâneo), em qualquer análise honesta cientificamente, não tem como causa o racismo. Portanto, a terminologia usada é falaciosa e desonesta intelectualmente.

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    1. Ana Claudia Sanches Baptista

      Olá Luciano, não partimos da ótica de mundo e nem da mesma interpretação de dados e por isso não adiantará vc ler os estudos sobre degradação ambiental e relações étnico-raciais. Se quiser, pesquise mais sobre as produções de dados (além dos que citei no artigo) sobre eventos extremos e condições socioambientais e a intersecção com marcadores socias da desigualdade, vou deixar um recém lançado : https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0295766

  10. José Cardoso

    'Negar a prática do racismo ambiental e climático é negar uma estrutura e a intelectualidade negra'. Traduzindo: é não concordar com as posições das autoras do artigo, que provavelmente se consideram pertencentes à 'estrutura e intelectualidade negra'.

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  11. Marcos Benassi

    Bem, Senhoras, nem é preciso especular acerca do tipo de arju-mento com o qual se defrontarão no debate público: olhando abaixo, já está consubstanciado. A noção de que o mundo não é dado por Zeus, mas sim construído por homens (até mesmo em relação ao gênero), e que civilização é um bagulho que implica em cuidados recíprocos entre concidadãos - ao menos se quiser avanço - não parece ser intuitiva, né não? Pois lutemos pra que a razão ponderada se sobreponha ao ímpeto aaaccéfalo.

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    1. Paulo César de Oliveira

      Acho que vc não entendeu a minha posição, Marcos. O problema das habitações em locais sujeitos a enchentes afeta os mais pobres de maneira geral e não os cidadãos de uma determinada raça. Portanto, não há racismo. É claro que os mais frágeis devem receber assistência do governo poderem viver melhor. Os mais frágeis de qualquer raça.

  12. Paulo César de Oliveira

    Não existem nenhum racismo, minhas queridas. Não existe nenhuma força consciente dizendo que brancos devem morar num lugar e negros em outros. Desde que o mundo é mundo, quem tem mais dinheiro compra ou aluga as melhores habitações e quem tem menos aluga, quando pode alugar, as piores.

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    1. Marcos Benassi

      Paulo, Prezado, ocorre que, historicamente é confirmado o "fato" de que estes pobres são - e sempre serao6, se nada for mudado *de propósito* - pretos. Se a distribuição demográfica na quebrada pobre é completamente distinta das demais, isso sugere alguma causalidade. São essas causalidade que as teorias sócio-políticas exploram, ao indicar o quanto se relacionam a pretitude da pele com pobreza, educação precária, desemprego, empregos piores etc. Não é acaso, não vem de Zeus - é produto históric

    2. Paulo César de Oliveira

      Inteiramente de acordo, Marcos. É obrigação do Estado proteger os mais frágeis de qualquer raça. Ninguém gosta de ver pessoas com casas alagadas, sofrendo e perdendo tudo que conseguiram construir com enorme dificuldade.

    3. Marcos Benassi

      Uai, Paulo, é pra isso mesmo que existe o tal do Estado, os tais impostos e o conceito de cidadania- além de umas outras utopias pelaí: pra não deixar o mundo correr sozinho, por conta. Tal como a água que despenca do morro em cima das casas da pobretalha: mais civilizado contê-la do que usar os impostos pra enterrar mortos e desobstruir o trânsito impedido pela barreira. Ah, chora-se menos também, e as crianças continuam a ter pai e mãe.

  13. Florentino Fernandes Junior

    Ihhhh la vem as doutoras especialistas cheias de titulos

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    1. Ana Claudia Sanches Baptista

      Quando não se tem títulos, mas se tem vivências, reclamam que são despossuídos de conhecimento. Quando se tem título, apontam que há uma desconexão com a realidade do senso comum. Quando se tem títulos e vivências empíricas, desconsideram ambas. Talvez o problema seja a negação de qualquer saber que esteja em desacordo com uma crença já tão estruturada.

    2. Marcos Benassi

      É sempre bom poder contar com a reflexão qualificada, né não, meu caro? Bobagem, podemos nós mesmos falar por aqui, destitulados que somos. Ah, ali ninguém é dotô, ainda: estão em (boa) formação. Mas chegarão lá, certamente.