Sugiro Hubner ler a coluna em Painel, Transparência recebeu US$ 3 milhões da Siemens após corrupção. Esta Ong também recebe doações do governo americano, será que o Conrado Hubner não sabia de tudo o que ela fez durante a lava jato? Do contato com Deltan, da foto da dirigente da ong em Berlim com o bonequinho do Lula de presidiário, bem antes do julgamento? Será Conrado é uma pessoa tão mal informada assim?

Elegante, preciso e, principalmente, verdadeiro. O colunista foi e ainda é meu motivo para assinar um jornal paulista. Parabéns.

Esses senhores ministros da Suprema Corte estão trazendo o passado de volta. Lançam décadas de conquistas de proteção aos direitos sociais no lixo. Eh estarrecedor tomar conhecimento dos seus longos e empedernidos votos para dizer que não existe vínculo de emprego. Estamos à beira do caos e do retrocesso.

Essa turma não tem vida corpórea eterna, mas a base que dirige o monumento carnal,na esfera terrena, chama-se espírito; não morre, porém terá que prestar contas pelas escolhas danosas ao tribunal penal da vida eterna, principalmente nas ações cuja classe trabalhadora foi enormemente prejudicada.

Quem acha que é fácil ter o estado como sócio, que abra uma empresa e vá ver como funciona a coisa. É tanto direito que o país fica patinando, não prospera, poucos são os que querem investir no Brasil, vão pesquisar como funciona o direito dos trabalhadores em outros países e vocês veram que eles tem menos direitos, porém mais salários e bem estar social, aqui é bem ao contrário, é o país do faz de conta.

Conrado disse tudo. Parabéns. Por outro lado, surpreende quem diz que a CLT reflete o contexto de 100 anos atrás. Saibam que naquela época já se pensava em limite de jornada (quem acha saudável trabalhar mais que 8h-10h/dia?), em previdência (boyzinhos esquecem que envelhecerão) e outras garantias. A quem acha melhor ser empreendedor do que empregado com carteira assinada, sugiro a leitura de Byung-Chul Han: a sociedade do cansaço. E pare de repetir discurso raso do MBL.

Sem ilusões, o Estado é do capital!

Se existe uma coisa que os empresários desta terra de espalhafatos têm competência, é cooptar juízes e funcionários públicos de alto escalão. Por que não há indignação midiática sobre estes conflitos de interesses que massageiam o ego dos excelências e destroem direitos constitucionais adquiridos com muita luta pelos trabalhadores do século passado? Sobre artigo de 30\01- Wilson Gomes: Não é necessário muito esforço para perceber que a ''luta de classes'' ainda existe e começa no andar de cima.

Fossem os ministros convidados para participarem de congressos sindicais de trabalhadores, em galpões adaptados, com direito apenas a água mineral, será que comapreceriam?

E o pior é que ainda não definiram se há obrigatoriedade do patrão em instalar um banheiro exclusivo para pessoas trans no local de trabalho!

Por que não, então, terceirizar os cargos de ministro do stf? Mandar-se-iam os atuais para casa e seriam colocadas pessoas que conhecem a realidade do trabalhador brasileiro.

Conversar, tem que conversar mesmo, não podemos ter vestais nos tribunais superiores. Agora, fazer turismo com tudo pago, sob a desculpa esfarrapada de um colóquio jurídico qualquer, é coisa bem diferente.

É o Estado, através do Judiciário, servindo aos interesses da classe dominante. Alguma novidade nisso?!

E vivem fora da realidade. Os empregos estão sendo ocupados por venezuelanos precários e mulheres que aceitam o salário-mínimo como teto.

Afinal, os 98% são falsos? Qual o número verdadeiro?

Faltou dizer sobre os conflitos de interesse pela indicação, ou é normal indicar amigos, jantares, visitas em casa entre julgados e acusados? Só o fato do presidente poder indicar um ministro de governo ou advogado particular, já se vê que de impessoal não tem nada... Todos os que lá estão tem algo com alguém.

Meu caro Professor, são apenas reuniões inofensivas e sem qualquer interesse, como são também os convescotes em resorts all inclusive, pagos pelos bancos, para os nobres ministros do stj, sempre no melhor interesse do Brasil e de seu povo. São pessoas bem intencionadas ávidas para fazer o que é certo...

A despeito das notórias faltas de autorespeito e de respeito à sociedade pela maioria dos ministros do STF, deve mesmo ser reconhecido o fim desse anacrônico sistema trabalhista, como o próprio autor disse é um sistema pensado para a economia de um século atrás, ou seja, ultrapassado. Não tem milagre, quem gera empregos, e outras oportunidades de trabalho, ou seja, renda ao povo, fornece a arrecadação ao paquidermico, ineficiente e corrupto governo, é apenas uma fonte: a iniciativa privada.

Perfeita análise!

O comportamento deslumbrado de certos ministros, os flagrantes conflitos de interesse, atentam contra a dignidade que deveria ser norma nesses cargos. Amesquinham a função além de corrompê-la. A coluna fala o que temos vontade de dizer quando vemos esse vergonhoso comportamento e essas decisões. Exceção à saudosa ministra Rosa Weber. Sacrificam os trabalhadores para bajular poderosos.

Pegou leve professor Hubner. Esse relacionamento promíscuo não é nada. Os salários acima do teto da lua de todo o Judiciário são mais irritantes.

Esse não deveria ser o papel do Supremo de Lagosta.... deveria, dizem, supostamente, falar só nos autos!!

Como diria um teórico hoje em dia pouco lembrado, "o estado é uma comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa"...

Sempre interessante ler Hubner....

"A imparcialidade só merece a nossa gargalhada". (Nelson Rodrigues)

O STF atua com base na constituição ,que é igual a bíblia ,cada um tem sua interpretação ?

Verificado isso, aí se encontra o caldo onde se cozinha o apoio a extremistas. Ou se acha que os trabalhadores que lutam pela sua sobrevivência estão alheios das decisões da corte patronal, o STF?

Faltou citar a Conib que levou ministro para assear em Is rael. E foi logo metendo pedido de prisão para quem encontra o geno cidio. Tem toda razão o professor.

Mesmo que os ministros tenham motivos justos para dar ganho de causa às grandes empresas em alguns casos, que confiança você tem em um juiz que almoça na casa de uma das partes, com tudo pago?

Agindo também de forma inconstitucional(ele que é o guardião-mor da Constituição Federal), por exemplo no caso do ex-senador Delcídio do Amaral, preso no pleno exercício do seu mandato. Quem viu os autos da sua prisão em flagrante delito, ou quem por acaso leu alguma condenação contra ele?

O colunista pega o pior caso, sabendo do resultado certo do desfecho, para dizer depois que estava certo com certeza. Concordo com muita coisa dita, mas discordo com certeza da relação trabalhista de apps. A pessoa foi obrigada a trabalhar no modelo! Não foi. Ela não leu o contrato? Olha, que é um trabalho ruim eu não nego, mas entrar sabendo das condições apenas para meter um processo depois é coisa de gente sem caráter e que não cumpre o que assina. Se não está querendo tal condição, não entre

Outra coisa: muitas vezes o STF faz debique do TST

Muitas vezes o STF foge do seu verdadeiro objetivo precípuo, de que é quando for provocado, julgar a constitucionalidade do que se lhe apresenta

Excelente Análise.

Estes encontros de debate com a participação do STF, somente com uma das partes, é vergonhoso. Não só é vergonhoso, como também uma traição a classe trabalhista. Da estátua da justiça, Barroso só usou a espada.

Sem entrar no mérito, o servidor público, vitalício ou efetivo, não deve aceitar nem bom dia de munícipe, ainda mais de empresas.Ganha bem,tem estabilidade funcional, para bem cumprir a Norma Constitucional e derivadas. Nem Gratidão deve receber de alguém.Um bom juiz deve ter duas qualidades: bom senso e ingratidão. Juiz com cabedal jurídico ímpar, mas, sem bom senso,não será bom juiz. Deve ser grato a alguém quando se aposentar. E, externará a gratidão em forma de bênção ao passado.

Que tema complexo. É complicado julgar por dados estatísticos a legitimidade de ações trabalhistas. E o colunista já avisa que quando fazem o ritual do encontro o resultado é o aumento da precarização. Oh vida. Oh dor. Oh azar.

De fato, como se vê de muitas decisões de ministros do STF sobre direito trabalhista, a classe trabalhadora não conta com proteção nenhuma. Acham até que não se trata de trabalhadores, mas de "empreendedores" (!) sócios das empresas exploradoras da mão-de-obra. (Moderação para este comentário? A folha enlouqueceu.)

Se de fato se orientassem de acordo com os direitos fundamentais, os ministros fariam valer sua função central, que é a proteção de quem se encontra fragilizado diante do Estado e das forças econômicas e sociais de poder. Mas seria exercício de ingenuidade esperar isso dos "senhores" ministros.

Raríssimo ler um articulista e voz do direito com autonomia e coragem de apontar tais questões. Dá-lhe.

Um dos poucos colunistas com coragem. Temo pela sua duração neste jornal, a exemplo de Janio de Freitas e Reinaldo Azevedo.

Que isso, companheiro conrado?