Priscilla Bacalhau > A educação que se quer Voltar
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Enquanto o MEC continuar sendo cooptado por Lehmanns e afins, cujo objetivo é transformar garotos em cabeça de planilha (mão de obra barata c alguma qualificação), este governo não irá pra frente, lamentável isso. Só não me arrependo do meio voto pois do outro lado era um genocida cor rupto, mas o PT tá rezando na cartilha neoliberal mais uma vez (até presÃdios estão privatizando, coisa q bem temer e bozo fizeram).
Me desculpem a sinceridade, mas não consegui ler uma única informação concreta ou algum detalhe objetivo acerca do plano. Eu li uma sequência de elogios ao processo de construção de um plano, e uma manifestação de receio, tanto sobre a possibilidade desse plano não ser adotado, quanto ao desempenho de que vai executá-lo. Sensação de perda de tempo é o que sinto agora.
povo não quer Educação e sim Carnaval.
Menos burocracia inventando e reformulando currÃculo, portaria,... Mais professor comprometido e preparado, que será demitido se a turma não performar. Quer ser valorizado? Se de valor. Precisa aumentar salário? Não faz diferença se o professor seguir achando que é a famÃlia que tem de educar, que a criança não aprende pq tem problema, que disciplina se aprende tomando uma surra em casa e que a melhor coisa do mundo foi ficar em casa na pandemia.
Eu acho que se fala muito, mas nada vai mudar. O paÃs é imenso e populoso. Alguns estados, alguns municÃpios, por obra e graça de pessoas dedicadas terão bons resultados como já acontece. A maioria chafurdará na mediocridade. E estamos acompanhados por nosso vizinhos na mesmo lama: Argentina, Colômbia e México.
Eita, Priscilla, mas já tá tudo resolvido, as bancadas do AgroOgro, da Bala e Evangélica têm a solução: joga fora esse treco inútil do Conae, primeira coisa; depois, entope a molecada de soja, muito bom pro célebro. Aqueles que insistirem em se tornar bandidos ao invés de "gente de bem", dá um pipoco. E, se encher mais ainda o saco, com reincidências, crucifica. Pronto, é o Brasil avançando no terceiro milênio.
Criança sem creche, segundo grau sem reforma, professor sem salário e escola sem laboratório., nada disso importa para sessenta entidades. O importante é a equidade "racial" como se houvesse uma polÃtica de desigualdade racial nas escolas. Uma sugestão: uma cota de 30 para professoras negras em todas as escolas. Em vez de dar dinheiro para aluno frequentar aulas que se aumente os salários dos professores com dedicação exclusiva
A equidade racial foi um destaque dado pela colunista. Um ponto dentre inúmeros levantados neste processo. Longo e trabalhoso. Aliás, pouco abordado por este jornal.
A maioria dos futuros professores se forma em faculdades EaD. Como vamos melhorar nosso nÃvel educacional assim? Os melhores alunos fogem da área docenteÂ… Desse jeito não dá!
Complementando o comentário, creio que o tÃtulo é irreal. Primeiro porque algo tão sério, discutido tão amplamente, se tiver sucesso vai chegar ao melhor destino possÃvel, que é um consenso pela média. Em outras palavras, o sucesso seria chegar a uma educação possÃvel, nunca à quela "que se quer". Duvido que alguém saiba dizer objetivamente qual a educação que deseja para as novas gerações.
A educação que se quer é a q permita ao aluno solucionar criativamente problemas da sua vida, desenvolvendo suas habilidades, extraindo todos os potenciais e talentos desse ser humano.
A educação possÃvel que você deseja é um nome mais bonitinho para o fracasso educacional que é nosso paÃs. Enquanto não houver neste paÃs uma educação de melhor qualidade semelhante aos paÃses nórdicos, o povo ainda vai pedir intervenção militar, se recusar a tomar vacina, escrever errado, achar que Jesus nasceu em Belém do Pará e dar dinheiro para pastor comprar um carro e ir dirigindo até Jerusalém.
A articulista tem formação sólida, inteligência evidente, escreve bem. Porém, neste artigo em particular, ela não abriu mão da retórica tradicional que envolve a questão educacional no Brasil. Para mim, vindo de alguém como a qualificada inicialmente, compromete a ideia de que haverá inovação. Por enquanto, isso justificaria o fato de eu ser o único a comentar, até agora, um artigo que trata de um tema tão crucial para o paÃs. Até agora nada indica que esse debate vá evoluir além do ideológico.
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