Rodrigo Zeidan > Nosso capitalismo de compadres é o oposto do capitalismo comunista chinês Voltar
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Economistas que simplesmente ditam como deveria ser o mundo no lugar de como mudar dadas as condições existentes são tão úteis como o capitão retrospectiva. A China matou literalmente os donos do poder que poderiam pedir ajuda ao estado durante a revolução cultural. Todo o nepotismo foi cortado com sangue. O que se veio daà foi uma nova gama de oportunidades, livres de sobrenomes etc. Os compadres que vão a BrasÃlia tem sempre um sobrenome parecido de algum dos deputados ou estudaram juntos
O colunista cita apenas a China e silencia sobre Alemanha, EUA e outros q fazem o mesmo q o "capitalismo de compadres" do Lula quer fazer e, pior, desconsidera o papel dos lobbies no congresso, principalmente nos partidos de direita tipo PP, PL, republicanos e a turma do centrão pra manter as benesses. Já li textos seus bem melhores.
Concordo com você Zeidan. Economia de mercado com lastro estatal. O Luis Inácio deveria ter aprendido: quem não tem competência não se estabelece.
Interessante, dá e tira, estica e afrouxa, assopra e morde; parece que natureza das coisas funciona melhor assim. Então não é capitalismo nem comunismo, o que importa é a medida das coisas. Saber e ter coragem para levar onde se faz necessário. No passado, antes de 1990, se tivessem liberado os preços após o congelamento de seis meses; terÃamos acabado com a inflação, não fizemos, alguém ganhou e o Brasil perdeu. Aprendemos??
Nosso capitalismo de compadres? Nosso quem? Nosso resgate dos bancos nos USA e Europa em 2008? Nosso resgate da GM nos USA? Nosso resgate da Lufthansa na Alemanha? O colunista tem uma posição de princìpios, imutável, ou é só blábláblá oportunista, q se altera segundo as circunstâncias? Ou é só complexo de vira-latas, q vê compadrismo aqui, mas não o vê lá?
Roberto, ao contrário de vc, eu não compartilho da ideologia do colunista, a qual vc acha que detém a verdade absoluta. Há de fato exemplos de incentivos governamentais q funcionaram, vide Coréia o Sul ou a Airbus, q cresceu plena de subsÃdios. Não há nada de cientÃfico na teoria fantasmagórica da mão invisÃvel, economistas comportamentais como Kahneman e Thaler já desancaram o mito. Só convertidos como vcs crêem nos preceitos da seita. Que é, de fato, numerosa.
Roberto, não deveria responder uma pergunta de má fé, mas costumo errar em situações assim, então, lá vai. Eu sequer citei o PT, pouco me importa quem está no poder. Cansei de ultraliberais vaticinando suas ideologias como solução para tudo e enaltecendo paÃses que supostamente agem assim, qdo na verdade há dois pesos e duas medidas. Faça o q digo, mas não faça o que faço, é a regra. Protecionismo? Nunca! Mas só me explique pq a Europa não fecha o acordo com o Mercosul. E o compadrismo é nosso?
Por que ele não criticou as outras nações, que fazem o mesmo que o Brasil, tudo o que ele escreveu deixa de ser verdade, ou é só porque ele usou PT no texto?
Perfeita a análise da realidade brasileira.
Legal, a gente foca na exportação e depois gasta as dividas na importação....artigo tão profundo quanto tampinha de refrigerante...
O articulista deveria ter vergonha de, só fazendo isso na vida, escrever um artigo tão raso e dogmático, com um credo cego e demonstravelmente contraproducente de "só a competição salva" sem qualquer qualificação ou matiz. O modelo chinês é muito mais sofisticado que essa análise bovina de guru dos anos 80 quer fazer crer.
Capitalismo comunista é phoDa, né! Não seria comunismo capitalista? Ou seja, qdo vem o prejuÃzo, esse será distribuÃdo comunitariamente aos credores! Lindo, né?
Um tema polÃtico clássico é monarca x nobres. O conceito leninista de partido único, centralizado na figura de um chefe, continua valendo na China, mesmo após o abandono da utopia socialista. Os bilionários e os milionários não tem ainda (suponho) tanta influência assim no aparato polÃtico. Aqui, através do congresso e dos tribunais, essa nobreza plutocrática sempre teve muito mais poder.
O tÃtulo do artigo está errado. O capitalismo é sempre o capitalismo de compadres. O sociólogo e historiador Fernand Braudel definiu o capitalismo: No capitalismo existe dois andares. No segundo andar é onde os donos do dinheiro encontram os donos do poder. A China é comunista e não permite lobby que é oficializar esse tipo de negociação. A China trabalha nos interesses do paÃs e do povo e não das grandes empresas e dos 1% mais ricos.
A reportagem é simplista e rasa. Não agregou nada.
Leia um livro
As duas faces da China, comunista lá dentro e capitalista aqui fora, goleando o mundo capitalista que adora promover guerras mundo a fora.
Não vejo como maléfico o Estado participar como indutor da economia por meio de incentivos fiscais e financiamentos com juros diferenciados por segmentos. O gargalo está no fato do que é provisório de curto se estende pra longo prazo quando não se eterniza. É o que o CN tem feito renovando as desonerações e outras, mesmo contra ao executivo, cedendo a força do lobby e de suas bases eleitorais. Liberalismo só como doutrina, na prática é "manco" balançou agarra no estado.
O autor sugere induzindo, resolver nossos problemas copiando a China, acabar com o congresso que nos obriga permitir tais apoios empresariais?? Essa decorrente de eleitores das classes média e menores não entenderem a divisão social aos objetivos entre esquerda proletária e direita empresarial.
O autor sugere induzindo, resolver nossos problemas copiando a China, acabar com o congresso que nos obriga permitir tais apoios empresariais?? Essa decorrente de eleitores das classes médias e menores não entenderem a divisão social em objetivos entre esquerda proletária e direita empresarial.
Rodrigo, prezado, não dá para apontar para o executivo do luloverno SIM deixar um dedinho voltado ao congresso. Nosso tenebroso legislabóstico tem, coletivamente, uma bocarra descomunal, que não admite mudanças em sua dieta. Aliás, só a amplia, deglutindo quem se meter a reduzir aquilo que por ela entra...
"SIM"? Em maiúsculas? Maledetto descorretor ortofrônico, é simplesmente "sem", em minúsculas mesmo.
Rodrigo, tenho curiosidade de como se dá a representatividade na China. Sei que é partido único, mas até pelas dimensões e demandas diversas do paÃs, é inviável que não haja alguma democracia meritocrática dentro dele - aquele que não consegue 'representar' uma região cai fora. Na Coreia do Norte é mais fácil o soberano Jong Il proteger algum aliado, lá parece mesmo ser uma 'mono'arquia, parente comum da ditadura. Na China não parece ser assim, parece ser incomum...
O jornalista não leu o projeto do governo e nem como a China desenvolveu sua indústria, misturou tudo e comparou alhos com bugalhos
Prezados...nosso capitalismo é bem simples: eles ficam com os lucros bônus e dividendos...nós pagamos a conta quando da quebradeira...Alguém ai já teve multas perdoadas?
E o câmbio artificialmente desvalorizado? Governo também não tem nada com isso? Tô meio perdido aqui...
Estatais lucrativas foram extintas, privatizadas, e temos a situação atual. Tivemos a tal destruição criativa com efeitos extremamente negativos, e a imprensa brasileira, com todas as atuais limitações já publicou artigos que contestam o que está sendo publicado nesse artigo. Não sei qual o objetivo do autor, só mais um artigo de crÃtica ao governo, já está na hora de virar o disco.
Parte da conclusão pra tentar analisar as premissas. E é sempre assim com liberais: tudo que deu certo é explicado retroativamente com lentes do livre mercado. Doutorado pra usar o WeChat (tencent) como exemplo de não intervencionismo? A gente está no mesmo universo?
Substituição de importações foi a regra na China e Coreia do Sul (televisões copiadas dos japoneses e melhoradas). Após o alcance tecnológico competitivo, retiram isenções e protecionismos. Mas o Dr. economista achou por bem comparar uma indústria madura com moribunda indústria brasileira. Ele sabe q o sucesso chinês depõe contra cada palavra do seu argumento?
Outro que parece que teve preguiça de ler o projeto do governo. Tem razão na questão dos subsÃdios mas o governo promete fiscalizar o cumprimento de metas e punir os que não as atingirem. A ver.
O mito de que estatais são ineficientes e acabam perdendo para as privadas não se aplica ao Brasil. Temos muitas estatais eficientes e outras que foram privatizadas para atender aos interesses do capital, não porque estavam perdendo para as privadas. Vide Embraer, Vale, Telebras, elétricas, siderúrgicas e tantas outras. E olha que o estado se meteu em tudo o que é setor. Se tivesse se mantido apenas nas estratégicas só existiriam estatais nesses setores pois a iniciativa privada foi um fiasco!
"Não aprenderam nada e não esqueceram nada". Talleyrand a respeito dos Bourbons da França.
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