Gustavo Alonso > Entre abortistas e antiabortistas, há meio-termo que seja possível? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
A ideia é até ironicamente boa, não fosse tão cruel com os bebês e com as mulheres. Elas, por serem obrigadas a levar ao fim uma gestação que não desejam ou que não é possÃvel. Os bebês, pelo risco de serem abandonados após o parto por esses pais. Não fosse isso, o ideal mesmo seria obrigar algum pró vida a criar, sustentar e dar todo amor que dizem possuir a essas crianças. Os abrigos estão cheios delas e os pró vida preferem passar o tempo atormentando grávidas a cuidá-las!
Por que o colunista não propõe essa regra para os tantos homens que abandonaram os filhos? Eu tenho uma bem mais simples: os religiosos ou que por qq outra razão sejam contra, que não o façam. Tão simples. Já as mulheres que não querem filhos que não os tenham. O colunista esquece que um grande número dos abortos é de mulheres casadas com filhos e que não podem criá-los. Argumentação furadissima.
Missivista, você está equivocado. A discussão se dá entre quem acha que pode decidir e quem acha que não pode sobre o corpo de outra pessoa. A religião deve opinar somente entre seus adeptos e não sobre toda a sociedade.
Um plebiscito com as seguintes opções: (a) Quem comete aborto a qualquer tempo comete crime e deve ser preso(a), salvo as exceções do CP. (b) Quem comete aborto até 12 semanas não comete crime. (c) Quem comete aborto a qualquer tempo não comete crime.
Deve haver uma opção racional. A mulher rica faz aborto no exterior com toda segurança. A mulher pobre faz aborto de qualquer maneira, joga o feto no mato e vai morrer de hemorragia.
Entre os romanos, o pai tinha o direito de vida e morte sobre os filhos. Acho que deverÃamos caminhar para uma legislação em que a gestante tenha direito de vida e morte sobre o filho em formação, independente da vontade do pai. Uma das dificuldades da mudança de nossa lei é o debate bizantino sobre quando um conjunto de células se torna um ser humano. O melhor é descriminalizar totalmente o procedimento.
Festival do lugar-comum esse texto.
Muito melhor quando fala de música sertaneja!
Complicado demais Alonso! Não tem alternativa a não ser a da autonomia para a mulher decidir, mesmo que isso demande luta continua e longa contra a falsidade dos malafaias. O Brasil não é a Suécia, nas aqui também vivem seres humanos.
Os mesmos que são contra o aborto alegando serem pró-vida, batem palmas quando outro ser humano é morto em ação policial.
Você não falou da hipótese de o pai não ser nem encontrado (realidade muito comum nas ações de invest de paternidade), ou de não ser encontrado em prazo curto (realidade tb bem comum a demora da procura).
Legalizar o aborto até 12 semanas, esse é o meio termo. Os cinicos contra o aborto, que são contra a colocação de um DIU, não tem racionalidade para o debate, somente dogmas. Matar adolescentes pobres são a favor, planejamento familiar são contra, DIU eh abortivo e bla bla bla .
Sim! O meio termo é a Lei.
Não é muito isenta uma coluna com esse tÃtuloÂ….
Uma pessoa viva não pode ter os aparelhos desligados se o cérebro não mais reagir? No aborto poderia ser o mesmo, fazer o aborto até o limite da consciência do feto. Fora disso é fazer com a criança violência como a própria mãe sofreu.
Morrem aproximadamente duas mulheres por dia no Brasil por aborto clandestino. Essa é uma questão de saúde pública ou não ? Muito razoável seria mesmo deixar a mulher decidir sobre o que carrega dentro de si, ou os pais, e ninguém mais!
É muita ignorância chamar de pró-vida pessoas como o abominável Silas Malafaia que recentemente defendeu que uma criança de 11 anos, abusada sexualmente e traumatizada, com complicações de saúde, fosse obrigada a parir e ainda chamou o médico responsável pela interrupção de assassino, além de defender a castração do estuprador, o trabalho infantil é ser contrário às vacinas e ao fechamento dos templos durante a pandemia. Isso não é ser pró-vida, é ser pró-selvageria.
Ninguém em sã consciência se diz abortista, ou decide por um aborto como quem vai à uma festa. Ao se encontrar diante de um dilema, de uma resolução singular, muito embora tenha se tornado um tema publico, onde todos se veem no direito de opinar, de ser terminantemente contra por ferir os preceitos religiosos, a mulher se vê no mesmo patamar de conjunto de células, desprovido de cérebro e outros órgãos vitais.
Assassinato significa tirar a vida. Se considerarmos que a vida termina pela cessão das ondas mentais então nada mais justo que considerar que a vida começa com esse mesmo quesito. E o feto só tem atividade cerebral a partir de 12 semanas, aproximadamente. Então antes disso é apenas um punhado de células e sim, a mãe deveria ter a opção de fazer o aborto até essa época.
Os que são contra o aborto só se importam com o feto enquanto este está na barriga da mãe porque depois que este nasce, viram as costas e deixam-o à própria sorte. Bando de hipócritas...
um aspecto básico é não tentar fazer os demais seguirem nossas convicções. é totalmente equivocado que um diga que outra será obrigada a abortar por não ter condições mÃnimas de arcar com as consequências dum filho. assim como outros obrigarem uma a arcar com as consequências de ter um filho devido aos próprios dogmas. veja que a simetria das condições, privilegia a liberdade de ação, e não a supressão do direito. direito a vida? se há uma entidade suprema, só nos deu a certeza da morte.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Gustavo Alonso > Entre abortistas e antiabortistas, há meio-termo que seja possível? Voltar
Comente este texto