Mario Sergio Conti > Pacaembu agora abriga o admirável mundo novo das mercadorias Voltar
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O mesmo se dá com o parque Villa Lobos, entregue única e exclusivamente aos interessados privados. Está um horror!
É um cana lha
Este fulano deve comprar vinhos e outras bebidas caras con cartão corporativo lá nesta empresa, achando que tem direito, depois escreve isto para os militantes
Mario Conti precisa se aposentar. Deve estar com demência. O cara não conhece e nem tem noção das abobrinhas que escreve. E no programa da TV é ainda mais constrangedor.
Quanta bobeira nessa coluna. As coisas EVOLUEM! As coisas MUDAM! Quem não sabe entender o NOVO, ver beleza nas coisas novas, tendem a ficar presas no passado como velhotes gagás. Segundo o nobre colunista, o legal é só comprar em loja fÃsica, sentar em arquibancadas de concreto duro e, pelo jeito, voltar a falar tupi. Acorde! Evolua!
Conhecido como Pacaembu, o estádio se chama Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, como pode ser verificado por quem passar pela sua frente e fica na frente da praça Charles Miller. Agradeça o colunista que a partir de agora o ignorado nome tupi ficará a vista de todos seus visitantes.
Um absurdo atrás do outro. O estádio do Pacaembu era um construção linda, com um nome simbólico. Agora acabou.
Foi certamente um grande negócio. Para a empresa que ganhou a concessão, é claro! A Prefeitura estimou que entre receitas e despesas, a operação geraria uns R$ 656 milhões para o municÃpio. Apenas no contrato com o Mercado Livre a concessionária vai faturar R$ 1 bi, fora a exploração propriamente dita da "arena". Coisa de gente visionária (de uma lado, pois do outro...). Vamos aguardar a "criatividade" do mercado para as demais concessões.
Isso sem contar com as outras tentativas de tungadas, como tempo adicional de concessão e inclusão da Praça porque atrasaram as obras...
Era o melhor estádio para assistir a partidas de futebol. Triste
Eu tinha um colega, chefe de manutenção na empresa, que brincava que peão reclama de tudo, até de dinheiro novo. É o caso do colunista, que não é peão mas faz o mesmo. Está reclamando que o estádio está sendo cuidado por uma empresa argentina (cucaracha em sua visão preconceituosa)? Só concordo que a mania de chamar gramados de arena é uma ignorância.
Tonto
Emocionante. O artigo, não a horrorosa transmutação nominalesca do estádio, que virou arena. Gratificante o artigo, lamentável a operação comercial.
Ainda que saibamos dos muitos efeitos colaterais do capitalismo, não vejo um só crÃtico renunciar as benesses que ele proporciona. Ou imaginam que onde moram, como andam, o que comem é da mesma realidade de um regime comunista? Paguem o preço e deem o testemunho do desapego, aà acreditarei nessa retórica desgastada. Entendo em parte o valor nostálgico das coisas, como Conti, mas vivemos no novo normal, sem volta. Precisa de ajustes, que as futuras gerações deverão fazer.
Com esse entreguismo, Renato, nada a fazer mesmo. E o que sobrará para as futuras gerações?
Com esse entreguismo, Renato, nada a fazer mesmo.
Conti mais comunista q nunca .. atrasado50 anos .
Atraso mesmo é em pleno séc XXI ainda pensar isto de quem pensa diferente. Doeu a ferida?
Mmmmm... Gaiato, vá lá, desinformado não é necessário: 5O anos atrás, o comunismo tava a toda. Na próxima, diga 3O.
CarÃssimo MS Conti, limpe os cantos da boca, pois hoje inoculou um venenasso na mão invisÃvel do mercado. Assim como o veneno da Jararaca que pode matar e também salvar quem sabe você conseguiu abrir o olho de meia dúzia de pa ti fes que ainda acreditam nessa bobajaiada de naming right e parceria público privada (de banheiro). A torcida do palestra é zoada noite e dia pois não consegue chamar o estádio de seu por conta da mão, aquela que com um mão aperta e com a outra bate carteira.
O colunista está brilhante. E irritado com a poeira levantada pelo capitalismo vitorioso que passa a galope.
David, o capitalismo é vitorioso mas o caminho e a forma da vitória tem nome: Pirro.
Noooofa, seu Mario Sérgio, mas que enrrrabádegas! Aliás, nesse espÃrito, proponho uma correção. O grupeconômico não produz "xongas"; "picas",.produz, pô: esse texto desvela uma meia-dúzia, entregues e devidamente enterradas no torcedor, munÃcipe, indÃgenas e cidadões em gerau. Enfim, que aproveite a areia no'zóio quem tiver paciência, dinheiro e fÃgaro: eu, que não frequento, não vou *mesmo*. Tô convosco, não abro e me divirto mais maldizendo.
Como é gratificante ler seus comentários.
O Brasil não restaura, simplesmente apaga, triste.
A fila anda, seu Sérgio! O sr. teria alguma alternativa para o local menos...."capitalista"? CrÃticas sem pé nem cabeça como estas é que dão legitimidade aos tro glo ditas de dizer "vai pra Cuba!"
Que nada, João. Agora é vai para a Argentina.
Hahahahah, pô, João, crÃtica divertidÃssima! Essa, se lhe falta cabeça e pé, tem um membro do calibre de um tronco! Só não vai pra cuba porque, em riste, não cabe no avião! Hahahahaha!
As palavras, o tom, a fúria recheada de sátira, tudo enfim, perfeito.
O pior de tudo é que se fizermos as contas, 1 bilhão em 30 anos, vai dar uma merreca por mês.
Mmmmmmm, cara Ana Paula, eu nem tinha reparado na coisa. Depois, as más lÃnguas falam que moças não têm jeito com matemática, hein? Recebeu, ajeitou, deu um chapéu e fez gol!
Realmente, ganhar um Pacaembu pagando cerca de 3 milhões de reais mensais é como uma esmola. O quanto escrevi do porque o Corinthians em vez de entrar numa divida impagável não negociava com a Prefeitura o estádio. Tivesse feito isso, hoje não estaria num miserê desgraçado.
Se o Brasil fosse Paris, já estariam a fazer "branding" no Louvre.
Não somente, carÃssimo: brandindo tacapes, botavam abaixo anexos e jardins, pra fazer um motel de suÃngue, El Mercado Liberal. Combina, não? É uma Jutaria mêmo... Hahahahah!
Os eleitores da direita, via o ex psdb, deram passa-pé nos pobres, ao tirar um local de lazer público para transferir ganhos aos empresários ligados ao Pacaembu.
Caminhei lá por anos, em volta do estádio. Grátis. Amigos nadavam, crianças de escolhas públicas usavam a piscina. Dá vontade de chorar. Conti tem toda a razão. Assino embaixo.
Quanto drama, passo todo dia ao lado, as obras estão sendo feitas com canteiro aberto, sem grades e o conjunto está ficando lindo Usar a palavra cucaracha para uma empresa Latina, e que opera regularmente no Brasil é no mÃnimo de mau gosto Toda parte arquitetônica importante continua no mesmo lugar
Pois olhe pra cima e leia a contradita simples e direta de nossa colega. Cucaracha somos nós, sangue de barata.
Como dizia Ariano Suassuna, comentando o novo-riquismo chinfrim. O Senhor já foi à Disney?
Dói na alma ver tudo isso: a semi-destruição dessa joia arquitetônica... Um bem público que, preservado ou não pelo patrimônio público (acaba dando no mesmo) é deturpardo e entregue à sanha neo-liberal, com a velha desculpa de sempre: "incapacidade" do poder público em cuidar das suas coisas. "Deixem com a iniciativa privada, que sabemos como fazer e o estádio passará a dar lucro". Mas quem disse que um bem público necessariamente precisa "dar lucro"? Ele tem que atender sua população.
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