Ótimo artigo. A forma mais quantitativa do que qualitativa para medir esta ”Excelência” científica pode ser um fator que contribui para amplificar esta distorção. Se tivéssemos foco em indicadores mais qualitativos para a valorização acadêmica, não só reduziríamos esta distorção, como os resultados alcançados com o investimento científico seriam mais favoráveis ao progresso científico e à sociedade.

Sou pesquisadora e tenho muitas amigas e colegas que também são. Todo mundo passa por isso, parece que em algum momento da sua carreira você precisa escolher entre: continuar publicando e ter filhos. Conheço várias mulheres que decidiram não ter, por esse machismo da academia e por medo de afetar as suas carreiras. Outras decidiram ter e foram impactadas por uma não promoção na carreira p. ex. A luta continua contra esse sistema, que no final do dia só prejudica a ciência no Brasil como um todo.

Como lembra bem o Reinaldo, cuidar de crianças pequenas é um tremendo trabalho. Ou seja, por mais brilhante academicamente que seja uma mulher, ela poderá ter seus anos de trabalhadora. É como se o físico Leonard Susskind tivesse que continuar com sua profissão original de encanador, enquanto estudava buracos negros.

Ótimo artigo, coloca bens os pingos nos is. Sugiro que os cientistas machos dediquem mais tempo ao cuidado dos filhos e vejam do que estão falando cientificamente, ou seja, experimentando.

Incrível a paixão incondicional (disfarçada de repulsa) que as pessoas ainda sentem pelo ex presidente, mesmo passado mais de ano do término do mandato dele. Acho que até acordam achando que estão com ele ao seu lado