Ou seja, não são jornalistas.

Separando as coisas. Esse comportamento é resultado da falta de ética que tem invadido nossos tempos. O esporte futebol, é obviamente apenas um esporte, mas se levarmos em conta tudo que está a sua volta, com suas ações e resultados como, cartolas, clubes, imprensa, jogador e sistema, com o torcedor lá na ponta, contribuindo com tudo, futebol é algo anacrônico, atrasado e alienante. Primitivo, principalmente no Brasil sem menos nos outros lugares.

Aqui no Brasil jogam tudo na conta da tal "liberdade de expressão"... Até o STF acatou essa tese esdrúxula pra acabar com a exigência de diploma de jornalista pra exercer a profissão.

Em meus tempos de faculdade de jornalismo lembro do comentário de um professor: "A originalidade é um mito da burguesia". Chacrinha já dizia, nada se cria tudo se cópia... Enfim, a imparcialidade é uma meta a ser perseguida pelos jornalistas sérios, mas acredito inalcançável em sua totalidade pois somos humanos. Nossa profissão está desregulamentada em todos os cantos do planeta. Qualquer um se diz jornalista e sai por aí com celular, câmera e outros acessórios para realizar "coberturas".

A cobertura feita pela maioria dos jornalistas esportivos brasileiros em jogos da seleção nacional é irritante. Não chega a ter os escrachos relatados na matéria mas está muito longe da imparcialidade. E ainda perseguem aqueles que tentam atuar de forma imparcial, como comentaristas ou narradores. E o mesmo vale para os jogos dos clubes, aí de forma um pouco mais sutil.

Há anos , ocorreu algo lamentável em uma Copa América , em Salvador, quando um jornalista , insatisfeito com o fato de um jogador local não ter sido escalado para um jogo da seleção brasileira, criou um clima altamente desfavorável , gerando revolta na torcida de forma tal, que nosso time foi ostensivamente vaiado durante o jogo todo. Que nome dar a isso?

Em maior ou menor grau no mundo todo é assim. Ponto.