Ruy Castro > Rita Lee, a romântica de Cuba Voltar
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Românticos de Cuba: lá na antiguidade de minha vida, queria conhecer Cuba por causa do conjunto. Conheci no inÃcio dos anos dois mil...! Não voltaria nem se fosse obrigada. Lá descobri que toda ditadura é igual. E, talvez não tenha gostado, também, porque antevi o futuro naquele passado recente: os Românticos de Cuba não eram cubanos.
Parabéns Ruy, a verdade é que se Românticos de Cuba, fossem mesmo de Cuba, com certeza não existiriam!
Não entendi nada: a música cubana sempre esteve repleta de romantismo. Se está querendo fazer uma provocação polÃtica, continua a não fazer sentido: havia romantismo antes e continuou a haver depois da mudança de regime. Até porque a música, a arte enfim, transcende seitas religiosas, polÃticas, ideológicas, etcetera - felizmente!
Elementos como melodia, harmonia, ritmo e timbre Rita dominava como nunca. Por isso polÃtica não dar samba. Não existe harmonia entre poderes, o ritmo é lento e atravessa e timbre é dos extremo, que dar a cor do som.
Hahahahah, ótema! Muito descritivo.
Não ouso contestar o mestre Ruy. Pelo contrário, só para trazer à tona a impressão de alguém que sabe bem pouco - eu - digo que a única das canções que julgava fosse bolero é "são dois pra lá, dois pra cá ". Essa sim, me parece um bolerão autêntico.
[Viva nossa música, viva Eumir e Ivan! Agora, pra lidar com a sençura, viva o cataflan (e o ópio): justa que latiu, que saco, achou o que na mensagem abaixo - que, sei, será liberada e estará aqui embaixo em algumas horas. Mas faz sentido, Jesus? Joga uma goiaba podre na fuça dos inzecuitivo da phôia, faz favor.]
Eita, Ruy, que lista, putz! É mêmo, "começar de novo" me pegou no contrapé. É interessante porque , engraçado, eu vejo o Ivan Lins como um músico de jazz, brazuquÃssimo, mas de jazz - e compositor e tocador de *canções*, coisa que nosso jazz, muito do instrumental, não tem muito. Um peixe fora d'água. E, boa, o seu Eumir, maravilha, botando baião göela abaixo de gringo, delÃcia. Nossa música é mêmo um espanto, um colosso. Viva sorvete bem tomado!
Hora dessas, explique pra gente o Bim-Bom. É baião? Cadê o baião? Às vezes, eu acho que é só o tic tictac tictac tictic... tic tictac tictac tictic... tic tictac tictac tictic do fundo. Um baião mais que inacabado: incomeçado, que desandou numa confissão de fracasso em ritmo de bossa dizendo que ficou tudo por isso mesmo e que está tudo certo, tudo bem. Será? Nunca bato o martelo... Essa música é um mistério.
Ainda assim, o tema de 2001 soa futurÃstico.
Rita Lee se rendeu ao ritmo "se vende e dá lucro a gente compõe e grava".
Meu caro Vitor vc me denunciou pq sugeri que vc estava precisando transar? Isso não é um ótimo conselho? O trem não é bom meu caro ?
Vitor, prezado, eu acho que ela se rendeu ao amor pelo Roberto de Carvalho. Menos roqueiro, instrumentista (e de ouvido) mais versátil, tenho a impressão de que muita coisa recebeu a influência dele e desse amor - porque, p ex, "Mania de você" é um hino lânguido e apaixonado d um tamanho... Muito diferente de uma musiqueta de amor expelida por "um qualquer" pelaÃ, e que toca pacaramba numas "rádios" quaisquer. Tia Rita e seu Roberto não são, decididamente, "quaisquer"...
Flávio Camilo e Sérgio Souza: nota zero em educação e cultura.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
O bolero está presente na música mas as vezes não percebemos. Várias músicas dos Beatles podem ser classificadas como bolero. And I Love ver é um exemplo. Till there was you outro. E por aà vai.
Rita era transcendental.
Mais uma excelente coluna, que enquanto nos entretém, nos ensina muuuito!
Boas músicas transcendem o ritmo e até a época. Esta coluna me fez entender porque gosto da música chamada caipira e não de sertanejo e sofrência
Que “Mania de Voce”, “Caso Serio” e “Baila Comigo” não são rock qualquer sambista sabe. Aliás, rainha do rock é mera invenção da mÃdia e marqueteiros, assim como rei do ie ie ie, que virou só rei.
Tratando-se de bolero, até a turma do Fab Four resolveu aderir. Gravaram (álbum Anthology 1) a composição de Consuelo Velázquez, Besame Mucho, com pitadas de rock. ¨ Cha-cha boom!¨
Na minha época se costumava atribuir a diferença entre o bolero e o tchá tchá tchá pelo andamento. Dois prá lá, Dois pra cá, mais lento, bolero. Mania de você, mais acelerado, tchá tchá tchá.
Lulu Santos também bebeu muito nessa fonte: De repente Califórnia, Como uma onda, Sereia... todas boleros.
Boa lembrança. O Lulu é ótemo de canções "emboleradas"...
Also Sprach Zarathustra c Deodato, bião? Ele viajou..., ou se apropriou p lacrar. É um groove funkeado, normal. Uma certa latinidade por conta das congas e só. Nadica de baião kkk
mano do céu, o cara gasta tempo p me responder aqui sem pesquisar, so no impulso da lacração e controvérsia. chatobragaray. eu falei q "ele", o deodato, viajou, prestenção. E a grosseria em dizer q só eu ouvi falar de groove funkeado em 73 mostra a ignorância de quem nunca leu sobre as brigas do james brown com sua banda sobre groove. o pai do funk. tempos difÃceis em q qquer um acha q é dono da verdade sem base.
Emerson, quem falou que botou baião no Also Sprach Zarathustra foi, segundo li, o próprio Eumir Deodato. O negócio então é falar com ele. E, em 1973, ninguém tinha ouvido falar em groove funkiado, só você.
Valeu Ruy. Especial para nosso fim de semana.
peça um picolé tutti frutti (todas as frutas) enfim viva a fusão e a mistura dos estilos. esta coisa de associar rock a rebeldia e bossa nova ao intelectualismo. num sei não. q foi legal o Fred Mercury sugerir colocar uma ópera no rock dele colou.
Essa do Severino é de tirar tudo ! O chapéu é pouco . Grande Ruy
Muito bom!
Seu Aguiar vc não leu ou não entendeu,falta de assunto este artigo do Ruy não é .Ruy e o livro sobre Tom?
As novas gerações sabem o que é bolero, baião, e outros ritmos? Claro, as novas gerações adoram mesmo ir frequentar inúmeras igrejas evangélicas, ver pastor blábláblá. Mas odeiam ir a escola (poucas, se comparadas as igrejas, ver Censo) e ouvir professor/a ensinar conteúdos difÃceis, escrever no quadro, aplicar exercÃcios, provas, pedir silêncio. Eis o futuro do brasileiros, fanatismo religioso e gosto musical duvidoso.
Jesus da Goiabeira, *não ôva* a pitonizada do Raymundo, PelamordeTupã (como sempre escreve uma colega leitora): meu caro Raymundo, esse augúrio é de Soder, hein? O pior é que não encontro argumentos contra. Mas Zeus há de cuidar. E salvar-nos!
É isso aÃ, Raymundo! O futuro do Brasil seria muito melhor se nas escolas os professores apresentassem conteúdos fáceis, não passassem exercÃcios e deixassem a garotada fazer a bagunça que quisessem. AÃ, a escola seria "divertida" o Santo Graal da corrente predominante na pedagogia brasileira.
É exatamente isso! Deus nos livre, mas a coisa indica pra isso!
Que falta de assunto!
Esse seu mau humor deve ser problema de cueca apertada...
Fernando, você não tem nada para fazer e vem trollar por aqui?
Este texto é crônica, de um cronista famoso. O senhor sabe o que é crônica? Então, pesquise aqui na internet, pra não comentar bobagem, e se passar por ridÃculo ignorante.
Que falta de assunto... embromação total... é o Ruy sendo Ruy...
Embromêixõn? RuyCastro? Eita, Homi, aprume-se! Pois é justamente porque seu texto anterior "deu assunto"...
Zé ninguém comentando como Zé ninguém
Que falta de sensibilidade... ignorância total... é o Fernando sendo ... ninguém.
Nestes tempos bicudos onde a ignorância, a intolerância e o radicalismo prosperam. Ler Rui Castro é um espetáculo, o homem é a soma da Barsa+Delta.
Gostaria de ler algo do Ruy sobre funk e sertanojo.
Acho (acho!) que ele repetiria a frase da Nana Caymi: "Meu ouvido não é pinico". Eu, quando escuto essas coisas aà que tu citou, sempre lembro dela.
Essas aulas musicais do Ruy são ótimas. Aguardo uma lista de composições estrangeiras, em outras lÃnguas, usando ritmos nossos como o samba ou baião. Somos apenas importadores ou também exportamos ritmos?
Ruy Castro sendo Imortal. Ai, que delÃcia!
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