Muniz Sodre > Desinformação não é mais palavra-chave: o tempo é de pós-informação Voltar

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  1. José Cardoso

    Um exemplo de pós verdade é a absolvição dos condenados por corrupção, ganhando inclusive benefícios pecuniários, e a condenação dos promotores e juízes que os condenaram.

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    1. Fabricio L F Geraldini

      Sem dizer q muitos dos acusados são réus confessos. Poderia dizer que estes podem processar o governo?

  2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Me lembro de um diálogo que tive com uma senhorinha num banco: "47 municípios adotaram a cloroquina com zero mortes." Será que é verdade mesmo? Perguntei"Não acredita no tratamento precoce! BNão acredito!" Senhora: Não acredito em Deus, não acredito na pátria e não acredito na família!"Não acredita na família?" a senhora deu um pulo para trás em pânico. Eu acabava de estourar a bolha.

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Acabaram de liberar teu comentário. Matador de velhinhas foi ótimo.

    2. Marcos Benassi

      Seu sssaafado matador de velhotas: bolha nada, cê estourou o mundo inteiro da velhinha! Hahahahah!

    3. Marcos Benassi

      Pô, caríssimo, 'cabaram de soltar seu comentário lá do paw-de-arara. E botaram lá o meu, no qual respondia a você! Daqui um pouco, espia na minha mensagem que comentastes.

  3. Marcos Benassi

    Eita, sêo Muniz, o bagúio tá lôko, e os afetos são a cola que mantém juntos - e da aspecto de congruência - a fatos desconexos, quando não contrários. O sentido de grupo e pertença tem algo que ver com isso: ah, sabemos "disto que ninguém mais sabe". As redes de confiança recíproca estabelecem a cadeia de custódia do implausível que se torna fato. É verdade que o "fact checking" é, também ele, objeto de falseamento; e devem fazê-lo rindo, imaginando qual será o primeiro compadre/madre a recebê-l

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    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Marcão tentei contar uma história na Folha, mas acho que não gostaram porque disse não acreditar em Deus, na pátria e na família. Fui censurado.

  4. Miguel Ruiz

    Coisas bem distintas: as fake news e a pós-verdade. Não fica claro se o autor se refere a um ou a outro quando utiliza os termos desinformação (seria fake news?) e pós-informação (seria pós-verdade?). Pode parecer que são equivalentes, mas não são. A pós-verdade muda o entendimento do passado. Por exemplo: nunca houve ditadura no Brasil. As fake news corrompem a realidade atual. Por exemplo: A vacinação em massa dos brasileiros serve para que implantem chips que controlarão nossas vidas.

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    1. Marcos Benassi

      Uai, que coisa: nem percebi que minha mensagem pro Miguel havia sido sençurada. Que coisa. Espero que não matem.

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Então a pos-verdade é mais antiga: a escravidão no Brasil foi suave, a gente cresceu ouvindo esta lenda.

    3. Marcos Benassi

      Bom ponto, Miguel, prezado. Eu arriscaria um palpite, sem grande reflexão: a pós-verdade, a reconstrução a-histórica dos acontecimentos, prepara uma visão de mundo, o modelo cognitivo geral e "flexível". A partir dali, inventa-se qualquer bagulho, por desembestado que seja. Como os comunistas já haviam tentado dominar o Brasil, e a gente sabe como roubaram segredos da CIA - parte da tecnologia alienígena de nanochips, p ex - é "natural" que tentem dominar nossas mentes com a vacina chipada.

  5. Enir Antonio Carradore

    O dia a dia de todos acabou virando verdadeira história de ficção com o fenômeno da internet e das redes sociais. A representação de papéis, a farsa, parecem predominar; quem está na internet não é a pessoa, mas o seu avatar, e esse avatar está autorizado a mentir à vontade. A verdade cedeu à pós-verdade, a informação à pós-informação. Depois da pandemia a vida virtual passou a predominar também em vários setores do trabalho, e há verdadeiro faz de conta em alguns serviços públicos remotos.

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    1. Marcos Benassi

      O espantoso, meu caro Enir, é que essa persona digital se transfunde para o indivíduo concreto sem nenhum obstáculo. É cada vez mais comum ver a inflamação digital transformar-se em infecção do comportamento, video oito de fevereiro. Gente que, em esferas cotidianas de relacionamento, parece razoável, dá cada B.O. inimaginável quando se entra na seara da fantasia a-histórica alimentada pelas "redes" - fazendo-o de um modo tão natural que impressiona. E quando são cientistas? E ocorre, um espanto

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