Antonio Prata > Aproveita que passa rápido Voltar
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Hoje, 9/2, minha filha faz cinco anos. E me lembro de como brincávamos em casa chamando de "Tia Julia" a mãe do Dani e da Olivia, porque todos os dias assistÃamos ao Em Ponto, na época também apresentado pelo Burnier. Meia década atrás! Demorou pra passar, mas, quando passou, foi mesmo muito rápido. Feliz aniversário aos nossos pequenos!
O ano passado foi pesado: perdemos Seu José em março e Dona Ruth em setembro, com a ida do nosso tio Carlos entre os dois... É inacreditável, mas 56 anos passaram rápido demais.
Espera só eles fazerem 30, aà sim vc Vera o que são clichês…
Sua famÃlia sempre tira as melhores crônicas de você, são minhas preferidas.
A natureza nos dotou de uma memória fluida, que se altera ao sabor das emoções e das experiências, não é como a memória rÃgida e imodificável de um computador. Graças a isso somos capazes de sobreviver ao inferno da existência que, como bem disse o Buda, é apenas dor e sofrimento.
Faz tempo não lia um texto leve, irreverente e inteligente como este!
Que clichê, mas quanto sentido. Opa, mas esse é o tÃtulo? Busco aproveitar a mesma viagem, um dia assento do meio, outros lá na frente, à s vezes sem assento. A mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo. Isso sim, aproveitando ao máximo.
Faz algum tempo me perguntei “quando foi que comecei a mudar de direção”? Não cheguei à direita (ufa), mas já me afastei bastante da esquerda. E conclui que foi quando comecei a comprar o próprio pão.
Parabéns a vc e Júlia, e viva a Jamaica!!!!!!!
Imagine o "passa rápido" qdo se chega a quase 90. A nostalgia atrelada à crescente independência dos filhos passa a ser refresco qdo comparada ao paulatino distanciamento dos netos. Os insistentes pedidos "posso dormir na sua casa hoje" desaparecem e, depois do beijo rápido, a visita dominical é um grande silêncio de rostos mergulhados no celular.
E ainda agradecemos à ciência por prolongar o nosso sofrimento !
Passa rápido mesmo. Até eu me lembro de uma coluna sua aqui falando que você resolveu passear sozinho com o seu filho bebê "só os homens da casa hoje", ou algo assim.
Antônio, tenho passado justamente por isso: a nostalgia de filhos que estão crescendo, entrando na pré adolescência, e a irremediável sensação de que não aproveitamos o suficiente a sua infância. O tempo passa veloz diante de nossos olhos. Os clichês tem uma sabedoria popular longeva. A tradição oral reproduz os dilemas coletivos de passados que, como roupas, não nos servem mais... já diria aquele bigodudo nitchiano de Sobral.
Óóó, Pratafúrcio, Pratilênio, Pratusco! Se os anos passaram pra ti como um Pratabólido pra mim, foram leeeentos... Depois de uma década sonhando com dormir mais - literalmente: em fim de projeto, ansiava por oito horas de sono, sonhava com a coisa - agora durmo desbragadamente, maiomêno dono de meu nariz. Enquanto vocês pariam Gentes, eu tentava parir uma tese, em condições tão ruins quanto as corporativas. Depois, a Bozofrenia. Tudo leeeento como o Diabo ou uma crucificação. Sem sordades.
Marcão: sou o historiador menos nostálgico que conheço. Fico feliz que minha menina tenha 28 anos, more sozinha e pague as contas. Sensação feliz de missão cumprida. Eu e Nena demos um ser, acredito que bem formada, pro planeta. Agora quer adotar um gato. Não sou nada franciscano, mas sempre disse que quando ela morasse sozinha ela poderia. Agora ela mora sozinha e pode. Missão de pai cumprida.
Ah, tem mais: “vida que segue”. Nenão, caro Marcos?…
Muito abraço com cheiro de bolo pra vc e sua Dani. Continue aà sentindo cada gota (e compartilhando com a gente), no oceano da vida, é o que faz sentido.
Sobre ser "contra o sistema" costumo dizer: aos 20 eu era contra o sistema, aos 30 concluà que não havia sistema algum. Aos 40 percebi que de fato há um Sistema...e que preciso trabalhar para que ele funcione! Rs
Na condição de quem nasceu pobre e cego, entendi que minha Revolução era entrar no sistema, pois ele não queria nada comigo. Meti o pé na porta e estou dentro dele.
Ahhhh... Haverá - se Zeus assim o querer - o momento, prezado Paulo, que, em Prol do Medeiros, você poderá mandar à Herda tudo o que assim não esteja (não na Herda, digo, não esteja "em Prol do Medeiros", bem entendido). Assim, fará valer este seu poderoso nome. Torço pra que está etapa dure pacaramba, e em boa condição de saúde! Amém.
Que delÃcia de texto, Prata. Estou na mesma canoa com minha jovem adulta de 23 anos. O meu alento é tê-la tratado como pessoa desde sempre, e não como idealização, fruto dos meus anseios não alcançados. Os ventos da vida adulta levam, mas o fio do vÃnculo de amor e confiança permanece. Ótimo Domingo!
Eita, Silvia Zwi? Mãe da Julia? Coisa linda, que testemunho! Coisa horrorosa, se for você mesma: a Julia fez *vintetrês*? Céus, como eu tô velho! Aqui é o Bob.
Como sujeito. Boa prática!
Aproveita, pois passa rápido.
Pisquei e "o meu", fez 14. Abduziram meu garoto gordinho, que abraçava todo mundo e vivia colado em mim feito carrapato e "deixaram" um "Vara Pau", com acne no rosto, com quase 1,70m (que anda pela casa de cueca boxer) e, que tudo que digo, me dá como resposta, um certo olhar de desdém e um: Ahh paiiii! (bom, pelo menos ele continua me abraçando e dizendo que me ama... alento nos dias de hoje). Que saudade do meu garotinho! Espero que ele esteja bem, aÃ, pelas estrelas.
É sempre prazeiroso começar o dia lendo Antonio Prata. Vida longa ao colunista que com sua sensibilidade nos delÃcia com suas crônicas.
Lindo !
Antonio anda sensÃvel nos últimos tempos, falando de filhos, de c/o tempo voa, deixando pra trás tanta coisa e uma sensação diária de perda de algo q não sabemos bem definir o q. Nostalgia, saudades, lembranças q inundam nosso coração e muitas vezes nos deixam tristes e melancólicos. Aguarde prezado colunista q c/tempo, as coisas vão.....piorar, qdo os filhos nao terão +tempo pra nos ouvir, responder nossas mensagens e por ai vai. Palavras de quem sabe o q fala,por experiência própria.
Marcos: eu tenho filha, mui amada e sou pouco melancólico-nostálgico. Ela diz que é porque estudo muito desgraça em história.
Ôôô Carlos, meu caro, será que é porque não tenho filho que também não tenho reminiscências melancólico-nostálgicas? Tô chegando perto dos meados de cinquenta. Devo né preocupar com isso, dotô? É doença? Hahahahah!
Enquanto lia essa crônica, eu me via escapando de 'minha bolha', sendo 'atravessado pelos potentes afetos' do cronista e buscando a 'ressignificação' desse 'novo normal' para 'desconstruir narrativas de empoderamento'.
Jesus da Goiabeira! Cuidado, caro Filipe, amanhã chega proposta de emprego corporativo. Hahaah!
Eita, que lindo. Tocou fundo aqui, tô no mesmo barco. E pra piorar, o mesmo vale para nossos velhos pais.
Que alegria poder curtir esse ilustre "Antonio", pena que passa rápido.
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