Opinião > O difícil equilíbrio fiscal Voltar
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Não há categoria social no pais que efetivamente defenda o controle de gastos publicos. Os empresários, que a princÃpio são os grandes defensores destas medidas, nunca estao dispostos a abrirem mão da desoneração da folha, ou dos subsidios setoriais, ou do financiamento subsidiado do plano safra. Tudo isto é cortina de fumaça para reclamar dos gastos sociais. Hipocrisia
O essencial é dizer (i) onde é preciso cortar e (ii) se isso "dá bilhão". Optamos por um sistema universal de saúde e pela educação gratuita. O gasto sempre será alto. Um dos ralos é claramente o Judiciário (sempre ele...). Seis mil como salário inicial de um juiz está bom demais. Quinze mil no final da carreira. Como professor universitário. Os meritÃssimos concordam? Deixam? Pois é...
E, claro, o colunista quer corte nas áreas sociais, previdenciária dos trabalhadores, inclusive do serviço público, cujos servidores continuam contribuindo após a aposentadoria. Mesmo sendo desejado, o equilÃbrio fiscal não pode ignorar que cabe ao Estado o bem estar da população e não a reserva garantida para os juros do mercado financeiro. Esses farialimers só pensam no próprio umbigo.
Entregando alguns textos publicados na própria folha ao chatGPT ele produz exatamente esse artigo, pois ele representa um modelo pertinente aos tecnocratas. Embora os estudos avançados em economia cheguem a conclusões opostas às apresentadas, há no Brasil um movimento lobista forte em função da visita fascista recente, com todo o seu arcabouço neoclássico, que sobreviveu mesmo com a derrota nas urnas. Sinais do tempo, reprodução de modelos do século passado desenvolvidos no governo de Mussolini.
É o trololó do nhenhenhém de uma nota só. Nesse samba os SUPER-RICOS são donos da partitura e da orquestra. O colunista cabe muitÃssimo bem na definição de "intelectual" do Guru do Méier: "A empregada doméstica dos poderosos". Holland é um conhecido garoto-propaganda de recados dos "Farinhas Lima". Um dos que defendia a paridade mano a mano do Real. Não ao acaso a dÃvida explode com sua desvalorização de 60%, em 1999. Holland nunca fez a "conta fiscal" da "irresponsabilidade monetária" do BC!
Sim, é necessário o controle de gastos. O grande problema é que o número de funcionários para atender à s demandas da população mais pobre já está aquém do necessário. A infraestrutura de hospitais, escolas, delegacias de polÃcia, postos de saúde e outros setores, está carcomida. Falta materiais de trabalho e muitos estão obsoletos. Praticamente não há treinamentos para os servidores. Nossas rodovias estão um caos e as ferrovias são irrisórias. Vamos cortar o quê? Podemos melhorar os gastos.
A economia é uma ciência social e esses caras só falam de números.
Olha, seu Márcio, deve haver algo de proveito em seu artigo, só não me disponho a lê-lo com o necessário cuidado, muita chatice. Espia lá o seu colega Samuel Pessoa e vê se apresenta uns numerinho melhor - digo, mais bem calculado, obrigação de ofÃcio, certo? Que lástima, Jesus da Goiabeira. Ah, por fim: esses textos fazem com que coisas de real valor do ponto de vista administrativo sejam "recusadas". Depois, não vem recramar.
A democracia não é barata. Tanto os bilhões destinados a emendas parlamentares e fundos eleitorais e partidários, como a competição no final do governo passado por quem dá mais dinheiro aos pobres (que resultou na PEC da gastança) é no fundo uma competição eleitoral. Gasto é vida para a nata do poder polÃtico.
Excelente artigo mas Lula gosta mesmo de gastar; é só o que ele sabe fazer. Não teremos nova reforma da previdência nem reforma administrativa com os rigores necessários. Cada povo tem o governo que merece e o nosso escolheu Lula. Não tem do que reclamar, apenas sofrer as consequências e continuar menos rico do que poderia.
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