A situação colocada evidencia uma realidade que muitas querem evitar, como se agredir aquele que " levantou a lebre", fosse o culpado, mas só evidencia a realidade da sociedade, e aqui não quer dizer que a mulher ou o homem sejam os culpados, mas que a sociedade mudou e o custo da prole encarreceu, e mesmo a geração atual seja por excesso de tela ou desinteresse, não quer filhos, quer pet. Os que sobrarem, idosos ou novos, pagarão o preço de uma sociedade velha, doente e sem rumo.

Desculpe Ponde, as mulheres continuam querendo ter filhos. Falta paternidade compartilhada, falta rede de apoio e inteligência dentro das empresas que continuam machistas. Isso pode mudar se Olharmos para sociedades modernas onde filhos revitalizam, nos melhoram e nos trazem Sim muita alegria. Não é tão difícil ….

Dificilmente perco o meu tempo pra ler esse tal de Pondé. Hj fiz isso. Não acrescenta nada, apenas um amontado de frases afim de tumultuar e chamar a atenção para si mesmo.

Como judeu, ou judaízante, e pela família e relações, o livro de cabeceira de Ponde deve ser o Eclesiastes. Por sinal, o livro dele “OS DEZ MANDAMENTOS (+ um)”, é uma maravilha. Livro muito subestimado.

Como sempre, Pondé abre a ferida, remexe e não a fecha. Do jeito dele. Podemos gostar ou não. Como demonstram os comentários. Muitos sentiram. Visivelmente.

Ter filhos para ele és ficarem imersos em vídeo games, redes sociais falando com pessoas tão obtusas quanto eles, e dementes profissionais explodindo panelas de pressão no Tik Tok? Melhor não .

Será que essa de ter filho com alguém importa estar ligado a essa pessoa pela vida toda? Que dirão as mais de dez milhões de mulheres que ficam a criar os filhos sozinhas? Mas gostei da ilustração: quantas vezes já pensei ver um bebê em carrinho empurrado nas calçadas com "os pais" ao celular... A estupidez humana é ilimitada!

O que tornou os filhos gestão estratégica foi a ganância do capitalismo aplicada sobre cidades super populosas. Meu avô, com primário incompleto e sempre trabalhando em subempregos, com trinta anos possuía uma casa grande numa região boa de São Paulo. Hoje, pessoas formadas nas melhores faculdades e ganhando dez salários mínimos mal conseguem um cubículo de trinta metros com quarenta. Se a população diminuir, essa lógica financeira não se sustenta, e passa a ser viável ter três, quatro filhos.

O mundo, há não muito tempo, tinha um bilhão de humanos. Hoje tem mais de oito. Não me consta que exista um problema de natalidade. Os dois problemas são óbvios: o Pondé não se conforma com mulheres que não sejam mais "somente um útero para os homens gozarem" e tem ojeriza de pensar que imigrantes não brancos vão repor a população dos países ricos e " macular o quarto reich de Santa Catarina".

Dor solitária não tem preço. O articulista não deve ter espelhos em casa.

Melhor assim do que uma explosão demográfica de desempregados frustrados

Professor, o futuro é daqueles que sobreviverem. Masha Allah!

Esse cara é o que? Vade...

Esse cara é o que? Vade...

Errado, o futuro não é dos idosos abandonados, porque não os haverá mais. Os jovenzinhos assépticos e inteligentinhos vão durar cem anos? Pode ser. Depois haverá apenas um planeta limpinho, resultado da transição energética visando a um mundo sustentável . Um mundo sem filhos, um mundo sem gente.

Diz o profeta Rolando Lero: “ Essa passagem do espontâneo, impensado, ao calculado é a modernidade entre as pernas das mulheres.” E ainda usa Bauman para sua causa machista. Faça o seguinte Rolando, tome duas garruchas, coloque uma em cada lado da cintura e te embrenhes na selva, volte ao estado de natureza, já que te recusas a ver que a modernidade tem seus inevitáveis paradoxos. E segue a dou tri nação reacionária nesta FSP.

Como não ter ojeriza por alguém que fala de crianças, enquanto apoia a eliminação de 8 mil crianças, mil mutiladas em Gaza segundo a Cruz vermelha.

Selecionar os melhores da espécie e clonar. Já fizemos o melhoramento genético da vaca, do porco, da soja, do frango, do milho, da cana e tantos outros que, agora só está faltando o melhoramento genético do tal sapiens. Útero de quem? a ciência vai ter que produzir um artificial, a tempos de evitar o extermínio da espécie.

Fechei minha fábrica aos 32 anos, em 1996. A melhor decisão de minha vida. Feliz demais.

Análise contundente e verdadeira! Acho que essa revolução começou com a queda da necessidade do casamento, da mulher só ser considerada "completa" qdo atrelada a um homem. Agora, consequentemente cai o mito da maternidade! Sou mãe de 2 filhos maravilhosos, mas concordo plenamente!!!!!

A noção da maternidade como finalidade essencial da condição feminina é machista, nem toda mulher deseja ser mãe, felizmente a fila andou.

Pessoal crítica gratuitamente textos realista como esse, mas adora a ambiguidade da Mariliz Vai entender!

Inteligentão!

- Mais real impossível.

A gente lê um intelectual de verdade, como Muniz Sodré, e constrói bases de entendimento para refletir sobre o nosso tempo, porque seu texto oferece instrumentos para a autonomia criticA do leitor. A gente lê o Pondé e o que se tem são falácias rasas que não levam a nada. Um sujeito fraco e baixo querendo causar: o falso intelectual inteligentinho.

Tomara que Ponde não tenha filhos. Seria bem duro para eles assistirem essa declaração do pai. Com sua costumeira ironia sobre tudo e todos,mais uma vez usa amargura pra falar de situação tão delicada,e muitas vezes amorosa e alegre.

2) Constatada a realidade do crescimento da população idosa (+60) e longeva (maior que 80) e, como afirma o articulista, considerando que o Brasil não enriqueceu, algo precisa ser feito para assegurar o mínimo de dignidade existencial às pessoas que permanecem marginalizadas. Um trabalho a que nós, pessoas idosas intelectualizadas, podemos nos dedicar em algum aspecto. Pondé, de certa forma, já começou.

Por falar em "idoso inteligentinho" - ou, no caso, que se acha - esse senhor, que mostra suas limitações até na regência do verbo "implicar", já deu! Entrou na onda de sustentar controvérsias pra gerar ibope! Vá cuidar dos netos - se é que os possui - e pare de escrever as_nei_ras!

1) Ainda lembro do impacto que senti a primeira vez que um colega falou no custo de um filho. Nunca me ocorrera avaliar "ter filhos" sob esse prisma. Dessa ocasião nos anos 90 até hoje, filho passou a ser algo como um projeto, com a ressalva de que estes têm iníco, meio e fim, enquanto a relação pais-filhos perdura por toda a vida. Num mundo que cultiva o individualismo e o desmedido sucesso pessoal, crianças/adolescentes e também pessoas idosas são vistos como problemas à ilusória indepedência.

Ter filhos não é alto risco, muito menos. É uma dádiva de Deus.

Assunto sério, tratado com ineficiência por um autor que tenta emplacar uma falácia indutiva. E pior, sendo ele o próprio, adjetiva como inteligentinho o leitor que percebe que o autor só quer causar. O assunto é sério demais para um ressentido comentar tão sem noção.

Gostei do final, o futuro é de idosos solitários. Algo pouco explorado. O texto em si parece um rascunho.

Entendo a visão de Pondé que ter filhos não é algo na "moda". Não há uma razão tão forte quanto no mundo que dependia muito de braço na agricultura. Agora, mesmo em um mundo quebrado e incerto de tantas formas, imagino que os jovens que surgirem terão uma vantagem: serão poucos.

Os idosos a que você chama de inteligentinho sabem.muito mais de estatística que você, seu Pondé im be cil querendo causar. Qualquer um medianamente informado sabe da situação que você tentou falaciosamente explicar com a intenção de agredir. Seja digno, homem, do espaço que lhe conferem neste jornal. Tudo bem que os editores precisam de gente baixa como você. Mas já está ficando rid ículo demais.

Como é hábito de Pondé, a análise se baseia na "modernidade" machista, ele não consegue pensar fora dessa caixa. Se o ônus (muito) maior de ter filhos é das mulheres, é pq a nossa sociedade decidiu assim. Paises com GB, França e Suécia tem conseguido manter a natalidade perto da taxa de reposição de dois filhos com legislações q reduzem o ônus de tê-los, principalmente para as mulheres. Pondé denunciaria tais leis como mais uma praga identitária, preconceito contra macho-chos como ele.

Ter ou não filhos é um problema ético que não se discute com moralismo e deboche. Ou seja, trabalho para um filósofo; e não para um sofista desPondérado. Por fim, ter filhos achando que está criando um futuro cuidador é uma aposta arriscada. A solidão que um filho pode proporcionar a seus pais, independente do amor dado, é algo sério que o Pondé tentou esconder em seu "texticulo".

Ledo engano meu caro, os filhos são o bem mais excelente do matrimônio.

É um ótimo texto. Alguns não querem ver a realidade. A questão não é se antes era melhor ou não, e sim que ter filhos está se tornando um problema, principalmente para a mulher. Este modelo social em que vivemos é um verdadeiro beco sem saída. Quem vai pagar o custo dos muito idosos daqui a algumas décadas?

Como de hábito nas colunas de

Pois é Pondé, nem eu que quero ser inteligentinho só para infernizar a sua vida, consigo discordar da sua visão ácida sobre a modernidade e a maternidade. Crianças e velhos são caros e custosos, mas sem nós (60+ ou 6-) o que seria do mundo?

Eu tenho filhos, mas se eu estivesse com 23 anos hoje, jamais começaria minha vida de pai. Preferiria devolver o planeta para os macacos.

Não acho a queda da população uma má notícia. Mas é preciso pensar em remanejar o orçamento público. Menos crianças e mais velhos implica em retirar dinheiro da educação e transferir para a saúde. Escolas sem uso podem ser transformadas em casas de repouso.

Por acaso, antes era melhor?

Senhor Pondé: as pessoas hoje pensa! Minha vó já dizia que quem pensa não casa, e se não casa, a chance ter filhos diminuem! Quem sempre fez filhos, foram os pobres que não tinha tempo de pensar. Era trabalho quase como escravos. Se pensarmos, seremos eternos escravo, fabricando escravos e não filhos! Ah velhos não é caro pro sistema não, velhos é solução para boa parte do sistema. Vida curta e muito remédio, que fará girar a economia, melhor do a drogas que a juventude gosta!

Concordo totalmente com o autor !

Pondé é tão amargo e sarcástico (não sou "inteligentinha", só tenho opiniões diferentes do Pondé) que seus textos ficam ácidos demais. Mas acredito que é a intenção dele, chamar a atenção pela acidez e não por uma argumentação bem construída.

É daí pra pior. Só falou verdades. Foi até bastante otimista. Vejo um futuro com veinhas carregando cãezinhos em carrinhos de bebê shopping adentro. Na verdade ser pai atualmente é uma espécie de sacrilégio punido severamente em caso de divórcio. No entanto, os filhos são minha continuação e absolutamente nada chega aos pés disto. Que os outros sejam árvores secas solitárias. Eu nunca.

Muito pessimista, acredito que a humanidade pode ir além da desesperança do artigo.

O mundo mais materialista e "calculável" nos leva a fazer gestão estratégica até em pensar em ter filhos. Os fatos diários afirmam isso. A questão é que tudo é líquido, flexível demais para ser previsto ou controlável. A vida da voltas, tudo é cíclico, e não segue uma linha reta e tendenciosa de fácil predição. A história mostra, em certos momentos, há um aumento ou diminuição da população dependendo das condições de sobrevivência. Como exemplo cito a China atual em permitir ter mais filhos.