Não entendi muito bem essa parte: "O STF enfrentou uma escolha entre controlar abusos de um líder iliberal e apoiar a Lava Jato, como vinha fazendo (como mostrei aqui). Optou pela primeira. A escolha implica a impunidade de malfeitos." Acho que o autor deste artigo poderia ser mais claro, talvez num próximo artigo. Será que ele estaria a advogar que o STF continuasse a ignorar os abusos dos senhores Dallagnol e Moro?

Vejam o tamanho de Cingapura , grafia adotada pelo idioma português e o do Brasil, onde nossa área territorial e população é muitas vezes maior , onde lá não é um regime democrárico pleno e a população predominante é malaia e depois a chinesa e onde não se pode nem mascar chicletes e jogar na rua . Países escandinavos também a corrupção é míinima , população homogênea e educação de qualidade , portanto, este título da matéria é apenas para chamar a atenção,.

Curioso o caso de Cingapura. É uma ilha com um governo autoritário e apenas nesse ponto há um paralelo com Cuba. Mas se volta para o comércio exterior e assegura o respeito à propriedade e contratos. Enquanto Cuba se inspirou na URSS, a China pós Mao se inspirou em Cingapura.

Para que fosse transparente precisaria que a TI informasse dois pontos básicos: quais as questões formuladas e a identificação de quem respondeu, até no julgamento dos desfiles das escolas de samba isso é rigorosamente explicitado. A TI nada tem de transparente, quantos dos nacionais que responderam o questionário são bolsonaristas?

Excelente coluna. Líderes autoritários são pouco afeitos aos controles democráticos e essa ideia se aplica ao PT que reclama incessantemente por ter que prestar contas dos atos do governo. A liquidação dos ganhos da Lava jato pelo STF beneficiou a classe política predatória e é praticamente certo que a corrupção estatal vá recrudescer no país. Curioso Gilmar Mendes reclamar do relatório da TI - o que ele queria?

O Governo medíocre atual tem que explicar a essa Transparência Internacional que a "Corrupção é a Paz do Brasil" é o nosso Sistema democrático. Ora bolas.

Interessante observar que em nenhum momento o articulista cita que Singapura não é uma democracia. O partido que a governa desde sua criação é o mesmo e tem sua base no socialismo, aliás é por isso que lá todos tem casa, educação e saúde garantidos.

O colunista misturou alhos com bugalhos. “Defender a Lava Jato e proteger um lider antiliberal” não eram inseparáveis. Numa coisa porém, acertou: só destruindo a maior ação anticorrupção que a historia brasileira já viu para ressuscitar Lula politicamente. No Brasil, andamos sempre de volta ao passado.

Meu caro, uma observação: não é tão contra-intuitivo, não. Eles não tem pena de morte lá, para uma variedade de crimes, incluindo corrupção? A severidade à qual a autocracia se permite acaba por inibir esse comportamento. Nós, tendo que lidar dentro das regras da República democrática, inda por cima com um certo esculhambamento histórico, não temos instrumento "tão bom". Graças a Zeus.

O artigo apresenta um problema, mas é frágil e nebuloso em seus argumentos. Não toca nas feridas, insinua respostas se aprofundamentos. Volta,nesse sentido, a lógica argumentativa que repete chavões sem apresentar nada de novo.

O articulista quis dar uma tapa no Lula mas não teve coragem. Falou muito disfarçadamente. Porém, insinuar que a tirania do Bolsonaro era um contraponto à corrupção, demonstra certo ativismo. Bolsonaro ficou sabendo de um roubo bilionário na compra de vacinas, falou o nome de quem estava comandando e não teve coragem de enfrentar. Se um adversário do ladrão - talvez por ter sido posto de lado - não tivesse levado à CPMI, pagaríamos bilhões por vacinas ineficazes. Isso sem falar em tantas outras.

Concordo.

A corrupção existe e ninguém nega. Está no setor público, privado, enfim, no mundo todo. Difere em percepção quanto ao regime de governo, mais nas democracias e menos nas ditaduras. Tirano proíbe falar em corrupção e se investiga o faz contra seus desafetos. Nas democracias, aqui como exemplo, a corrupção é enfatizada por parte da mídia a tal ponto de revoltar a população contra toda classe política. Vimos esse filme. Transparência parece querer LJ de volta com praticas ilegais.

Tô por fora do relatório e suas metodologias, mas colocar numa régua a transparência, o nível de corrupção, a percepção de corrupção entre outras coisas tão particulares e criar um ranking eh um desafio e tanto. Será que se consegue montar um ranking desse somente com dados e critérios objetivos?

É falso que o STF tivesse que optar entre enfrentar uma tentativa de solapar a democracia ou apoiar a lava jato. No primeiro caso é evidente que deveria agir posto que é o guardião da constituição atacada. No segundo tratava-se apenas de corrigir as distorções legais praticadas por alguns agentes do sistema judiciário, corrigindo a sua própria omissão que permitiu os excessos inconstitucionais praticados pela ação mancomunada entre juízes e MP. Para isso não havia necessidade de anular tudo.

O texto omite que, no Brasil e na América Latina, as ditaduras não acabam com a corrupção. Ao contrário. E o último exemplo foi Bolsonaro, ao tentar acabar com a democracia no país, mantendo a corrupção, só para a família e amigos.

A ignorância, ou má fe, limita o conceito de democracia à democracia burguesa. Qualquer brasileiro c/ ganhos de até 2 salários mínimos (90% dos brasileiros) teria melhor acesso à saúde, educação, segurança, alimentação, serviços públicos, até em Cuba, cujo IDH e a longevidade da população cubana é superiores à brasileira, o q dirá na Rússia de Putin... Não confundir democracia com a farsa do opressor.

Democracia sem resultados pouco vale. Protestar é democrático, mas não ouvem. A democracia representativa está falida. A democracia brasileira não se traduz em cidadania. A corrupção no brasil não é so política, está entranhada em todo lugar em todas as situações.

"Com a morte do pudor, ninguém se ruboriza mais". (Nelson Rodrigues)

São lamentáveis as inúmeras decisões do STF (monocráticas e colegiadas) para dar impunidade a criminosos ricos e poderosos, grandes empresários, caciques políticos e empresas patrimonialistas. São péssimos exemplos para a formação cultural e ética da sociedade. O vandalismo causado pela corrupção nos cofres públicos não pode ser tolerado jamais, pois a corrupção distorce principalmente os elementos fundamentais da democracia. Só não vê quem não quer!

Belo time. Hoffmann, Maduro e Putin contrariados. Provavelmente Irã e Coreia do Norte, outros exemplos ilibados ,também devem estar estarrecidos .

Como apoiadora da lava jato mesmo depois de tudo, a transparência mostra que democracia não é uma de suas preocupações.

O problema do Brasil são os tais militares. Não servem pra nada só atrapalham, acaba a monarquia via golpe tome Marechais um tal Deodoro, depois um tal Floriano. Aí os civis assumem não durou nada, tome Getúlio mais 16 anos de martírio de. Lá está o cívil de volta mesma lorota qto tempo durou. E tome militar no poder novamente,lá de foram mais 22 anos de desgraça. Com o cívil no poder com democracia nada abalada fomos caminhando,até chegar um ex militar ao posto mais alto da nação. Viva o gado.

Essa pretensa contradição indica que esse índice de percepção de corrupção está contaminado, baseado em respostas a 13 premisssas questionáveis, que nem sempre reflete a efetiva corrupção, mas se enqudram mais como uma expressão do pensamento de viés liberal capitalista e como um país se enquadra nos seus ditames ou não.

a antipolitica nos levava ao pior dos mundos: menos democracia e mais corrupção, a pior delas, diga-me, a corrosão das instituições (de controle, incluse)

Marcus Melo, viúvo da Lava Jato - Não somente ao Judiciário a Constituição ampliou poderes, também ao Ministério Público. Este último nunca se mostrou à altura dos poderes delegados. Coleciona uma fila de operações frustradas e frustrantes e a Lava Jato, por não ter juiz de verdade, é só mais uma delas. Conseguiu resultados financeiros, é verdade, mas agora andam questionando se eram devolução de desvios ou uma espécie de 'fiança' ao juizo excepcional...

Quando o ídolo político do Marcus Melo e dos editores da FSP é o Arthur Lira, porque ele "impõe derrotas ao governo Lula", fica fácil explicar a posição do Brasil. Não só pelo Lira, mas quem ele representa no congresso: detentores do poder econômico capturando instituições paralelas funcionarem de acordo com seus interesses pessoais.

o corta cabeça do dallagnol e moro mostra que gostamos e convivemos bem com a corrupção, ficam defendendo esta baboseira de democracia, como se existisse algum risco de termos uma ditadura, baseado em um evento perpetrado por um exército de brancaleones, enquanto o pais afunda em um mar de lama de corrupção.

o corta cabeça do dallagnol e moro mostra que gostamos e convivemos bem com a corrupção, ficam defendendo esta baboseira de democracia, como se existisse algum risco de termos uma ditadura, baseado em um evento perpetrado por um exército de brancaleones, enquanto o pais afunda em um mar de lama de corrupção.