João Pereira Coutinho > Apesar de lidar com Holocausto, filme é sinistro pela ausência de drama visível Voltar
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Espetacular Coutinho. Sem ser crÃtico de cinema, é o melhor crÃtico de cinema do Brasil.
Assim como só observamos como turistas as pequenas atrocidades que acontecem na vida cotidiana de muitos. Realmente, "A banalidade do mal" é real.
Muito bom o artigo. A banalidade do Mal está sempre presente na vida! É um perigo!
Ainda bem que o JPC avisou sobre os spoilers com antecedência (odeio!). Depois de assistir, voltarei para prestigiar o restante da coluna.
Folha dando espaço e voz para negacionistas do holocausto, que final triste
O principal defensor da sua versão na época dos anos 90 foi Jean Claude Pressac, e após ele se deparar com crÃticas das que eu contraponho a você, admitiu número de 700 mil baixas contra 5.5 milhões. Resultado: deixaram a questão em silêncio.
Ficção na cabeça de negacionistas
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Nos faz entender bem a banalidade do mal. O filme é desconfortável de assistir por todos os aspectos levantados na coluna. nada de fato acontece, mas está tudo ali.
Lembrando bem "o menino de pijama listrado". Deve ser bom. vou aguardar para conferir.
O espaço descrito é análogo ao do filme "O menino de pijama listrado". A casa da famÃlia próxima a um campo de concentração...
2 comentários bloqueados pela moderação da democracia do estado de direito ocidental. Tentei outra vez numa resposta. Esse tema só é permitido para um lado da história.
Aqui a folha apaga meu comentário ao mesmo tempo que deixa só um lado da questão se expressar. Mas é assim que se baseia a narrativa do artigo em questão.
Ele chegou em 700 mil em 1994, e não 900 mil. Citei apenas como exemplo que a investigação quando não coagido depura as distorções. Quanto ao funcionamento da suposta máquina da morte, outro furo foi a reconstrução de estruturas de Auschwitz após a guerra e a omissão que fizeram alterações que foram apresentadas como originais. E assim vai.
Não, essa informação não é verdadeira. Jean-Claude Pressac não diminuiu o número de mortos no Holocausto para apenas 900. Pelo contrário, Pressac investigou documentos, fotografias e outros materiais de arquivo para fornecer uma compreensão mais completa e técnica sobre o genocÃdio perpetrado pelos nazistas durante o Holocausto. Seu trabalho contribuiu para refutar teorias revisionistas que negavam ou minimizavam o uso de câmaras de gás nos campos de concentração.
Negação ao holocausto não tem outro lado meu caro
Excelente crÃtica - a que leva o espectador ao cinema e aguarda 'esse' filme com certa ansiedade. Obrigada!
Excelente resenha. Considero um dos melhores colunistas da Folha, principalmente pelas dicas de filmes. Vou assistir
Como disse o Ross Douthat uma vez, a matança sistemática e organizada que os alemães fizeram é algo fundamentalmente diferente de tudo o que houve antes ou depois.
Nenhuma ordem de matança comprovada, nenhuma logÃstica comprovada, nenhuma camara de gás que não dedetização encontrada, muito menos para corroborar tais números. O que as investigações que foram além da propaganda de guerra chegaram de cara foi uma redução de 5.5 milhões alegados com mortos em 1947 (Julgamento de Cracovia) a 700 mil em J. C. Pressac. Daà a obstrução das investigações.
Excelente resenha. Inclusive conta, em alguns comentários feitos aqui, com demonstração cabal do que fundamenta o texto e o filme, a IGNORÂNCIA.
Schindler e Pianista são ruins? Hahaha ruim é você… pobre colunismo, merecia gente de outra laia
Ele simplesmente é o melhor colunista da Folha. Não tem culpa se vc é chucro
Ele não escreveu que são ruins, apenas que não são filmes que ele aprecia.
O epÃlogo do livro "A História da Gestapo" descreve com perfeição o nazismo: todos nós temos nossos demônios interiores, que são contidos pelas regras de nossa sociedade, nossa religião e nossos valores. Quando tudo isso é desconsiderado, quando se levanta a bandeira do "tudo é permitido", esses demônios afloram e passam a nos comandar. O resto é história...
Vou fazer uma sugestão, Raymundo. Será que, quando neutralizamos a maldade projetando-a num outro que jamais seria eu, não estamos ficando um pouco tranquilos, satisfeitos demais conosco? Será que essa tranquilidade, essa satisfação, não traz seus próprios perigos? Nada na história é estranho a nenhum de nós. Há um torturador dentro de cada um de nós. Uma indiferença à dor do outro que é perigosa, sem dúvida, mas que por isso mesmo tem que ser vista. Senão, vou tomar cuidado com quê? Né?
Não é nada disso, Marcos. Estou apenas querendo propor uma reflexão sobre a ideia de "monstro". Sobre a função que ela tem em nossas vidas. Ela nos põe num lugar perigoso: o lugar da virtude. São Bernardo dizia que o pecado é fundamental na salvação. Acho que ele tinha isso em vista. Essa dificuldade que temos, hoje, de olhar para dentro de nós e reconhecer nossas fraqueza. São Bernardo não estava dizendo "peque", mas sim "se reconheça como pecador". Sem isso, não há moralidade possÃvel.
Pol Pot foi pior? Stalin foi pior? Idi Amim foi pior? Putin? Netanyahu? Este tipo de comparação é subjetiva, e, falaciosa. Geralmente é usado por quem deseja jogar fumaça no criminoso de foco, para os incautos cairem neste ardil. Por favor, respeite as vÃtimas e seus familiares que sobreviveram, seja do nazismo, seja vitima de Pol Pot, seja de outro genocida. (Este comentário só vale para pessoas que tem minimo de empatia).
Vergonha! Tá fazendo apologia ao nazismo? Quer filminho de nazismo? Vá assistir às centenas de documentários e filmes de época pra tentar entender. Hollywood não funciona pra você. Vê-se que você não teve nenhum familiar morto e que também não tem um pingo de sensibilidade! Comentário denunciado!
A folha cede espaço publicitário para o infame jogo do tigrinho? Deviam se envergonhar, pois sabem que é uma patifaria...
Não sei o que vc quis dizer com tamanha infâmia. Se o tema não te interessa, basta não comentar. Apenas não destile a sua falta de empatia nos comentários
Sabe João, o mais espantoso é que aqueles nazistas eram da espécie humana. Ou seja, somos capazes de grandes atos de bondade e também dos crimes mais hediondos, contra os outros seres humanos, os animais, o planeta Terra. Pensando bem, é desanimador.
Exato. Humanos, demasiadamente humanos, fez o mal ser banal(Arendt). A partir do estudo desta autora, o mal, as maldades não vem apenas de gente feia, de aparença medonha, monstruosa, psicopatas, mas pode vir de qualquer ser humano. Inclusive pode se desenvolver na prática de ex-vÃtimas, ou filhos e netos de ex-vÃtimas, com outros seresm humanos, vistos com insetos. Atualmente a coisa se repete.
E de lá saÃmos em ambulâncias, de vez em quando, por não suportar a tragédia permanentemente pairando pelo macabro lugar.
Lembra a insensibilidade israelense ao matar onze mil crianças na Faixa de Gaza. Na porta de casa.
Não me lembro de crianças palestinas na década de 20 deste século matando e sequestrando israelenses. O Hamas foi financiado por Israel para tomar o lugar do Farah, admitiu o General Isaac Segev no New York Times. O sofrimento judeu não foi maior do que o russo na 2° Guerra.
Vc acha mesmo que lembra?? Não soube de nenhum judeu na década de 30 matando alemães em atentados terroristas, nem sequestrando alemães… estranho né?? Acho que tá precisando estudar um pouco mais pra não banalizar nem comparar o incomparável.
Bah... Pior...
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