Se cobra o preço internacional da querosene está certa. O grande custo é o preço dos aviões. Uma viagem de ônibus entre Rio e SP tem aproximadamente o mesmo consumo de combustível por passageiro que um voo de ponte aérea. Detalhe: um Boeing 737 é 100 vezes mais caro que um bom ônibus interestadual.

Caiu a cota de bagagem gratuita e os preços das passagens ficaram os mesmos.

O setor elétrico privado é o pior entre os países pobres.

Caro leitor da folha, vc já viu algum economista ultra liberal que prega a privatização no Brasil, abrir a boca contra os monopólios privados, aéreo, telefone, transporte público urbano, totalmente privatizado e o pior do terceiro mundo, não vcs nunca viram, eles defendem apenas a doação do que é público, para os amigos é claro.

Abre o mercado para empresas estrangeiras voarem dentro do Brasil, o preço cai no mesmo dia. Temos que privatizar a telefonia no Brasil também, temos apenas duas empresas, porque a TIM não é empresa.

Ao que tudo está a indicar, as aéreas não estão sendo honestas nas tratativas com o Governo Federal. São empresas que visam o lucro (nada contra, desde que dentro de uma normalidade, não pode ser abusivo). Estão, na realidade, a recuperar os prejuízos que experimentaram durante a pandemia. Ou seja, o consumidor atual paga o prejuízo anterior das empresas aéreas, o que, a meu ver, não parece ser o mais adequado. Se reduzissem os preços das passagens, certamente incrementariam o setor

O preço cobrado pela Petrobras é tão competitivo que, mesmo com imposto de importação zerado para o QAV, as distribuidoras preferem não importar. O que possivelmente eleva o preço de venda, no comparativo internacional, são os impostos estaduais e federais.